segunda-feira, 6 de junho de 2011

Porque as mães gritam?


Uma pergunta que uma criança uma vez me fez e que soube deixar-me sem resposta, fazendo-me pensar.
De fato porque é que as mães gritam tanto?
Nesse amor incondicional que têm pelos seus filhos o grito também faz parte. Será que é legitimo pedir-lhes que gritem menos ou isto será pedir-lhes que também amem menos?
Será esta uma forma de fazer prevalecer as suas regras, para os alertarem dos perigos ou será esta a intensidade necessária para afirmarem e gritarem o seu amor pelos seus filhos?
E quando é que normalmente as mães gritam? Será que é quando ralham com os seus pequenos petizes puxando por todo o ar que os seus pulmões e o seu coração lhes permite? E sendo o coração de mãe um coração tão grande cabe todo o ar de um grito?
O que sabemos é que esse amor não tem fim e fecha em si todas as diabruras que se podem fazer enquanto crianças, no entanto o grito aparece quando já existe um descontrolo emocional e muitas vezes substitui a palmada, vindo atrás disso a culpabilização que acaba por apertar esse coração durante alguns momentos.

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