segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Aprendizagem lenta

As Escolas nos últimos anos têm apresentado uma percentagem muito alta de crianças com idade acima do normal para a série que frequentam com habilidades limitadas onde constantemente são vencidos pelos colegas “mais bem dotados” nas situações competitivas comuns da vida escolar. Com isso tornam-se agressivos ou em algumas vezes tímidos e acovardados, desencorajados, com falta de iniciativa, ausência de originalidade, sem espírito de colaboração e sem sentimento de grupo. Estas características têm levado muitos professores a ter consciência do problema, mas não sabem como intervir e apenas toleram esse grupo em sala de aula, fazendo a passagem de turma de forma negativa e convencendo-as de seu fracasso e de seu pouco valor. Como Psicopedagoga, considero que os estudantes não podem ser rotulados e divididos em grupos de “lentos”, “médios”, “fortes”. Todos nós temos características próprias que nos difere dos demais, mas beleza e inteligência não são propriedades exclusivas de um grupo, assim como feiúra, estupidez e desonestidade não são de outro. Há um pouco de beleza no pior e de feiúra no melhor de cada um. A Aprendizagem lenta é a capacidade de um indivíduo aprender. Não podemos afirmar que com o tempo o aluno lento alcançará os demais. Se a sua lentidão for devido a impedimento natural na maioria das vezes não alcançará os demais, mas conseguirá superar suas dificuldades e ser brilhantes em certas áreas como adaptação social, o gosto artístico, a habilidade mecânica que também são de responsabilidade da escola assim como a leitura e a Matemática. A imagem adequada de um aluno lento não pode ser determinada pela comparação feita com outras crianças da mesma idade em qualquer estágio do seu desenvolvimento. É preciso conhecer as características físicas. Normalmente comparando-se idade com idade do aluno de aprendizagem lenta com as crianças “ditas normais” elas são menos desenvolvidas, um pouco menores, mais leves, mas não é motivo para causar preocupação ou exigir tratamento “especial” ao lado de crianças com deficiências. Segundo Burt (Teoria da Inteligência 1962) “o aluno lento parece ser uma criança que está sofrendo ou sofreu, durante sua vida pré-escolar, não só de um só mal bem definido, mas de uma pluralidade de pequenos males, que trabalharam em conjunto para manifestarem e manterem um estado geral mais fraco em relação à vitalidade física”. Este estado chamado de “debilidade geral” é parcialmente devido a condições pré-natais e de ambiente – má alimentação nos primeiros anos, infecções, falta de alimentação e sono adequados, preocupações e fadigas excessivas pelos incontáveis males que impedem seu crescimento sabotando sua energia. Isso tudo num ambiente insalubre e anti-higiênico. Elas ainda apresentam dificuldades de audição e visão que deve ser corrigida, pois qualquer dificuldade de ordem física que for superada trará grande contribuição para o conforto e a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Cuidado professor para não rotular os alunos lentos de preguiçosos e desatentos. As crianças lentas têm um limite de alcance da atenção mais curto, mas isso não é sua principal característica. A cura para a desatenção e para a preguiça não se consegue com atividades sem significados e críticas, mas dando-se maior significação e finalidade às disciplinas e atividades, sempre com uso de material concreto e aquela chegada de pelo menos 10 minutos diários em sua carteira.

sábado, 29 de outubro de 2011

Esclarecimento sobre "deficiências":

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. "Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui. "Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. "Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. "Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia (teatro) "Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. "Diabético" é quem não consegue ser doce. "Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois "Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus. Mário Quintana

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Depressão, o carcere da alma

A depressão foi definida por Andrew Solomon como um parasita que suga a seiva da nossa vida. É como engolir seu próprio funeral e vestir-se de uma roupa de madeira. A depressão é o cárcere da alma, a masmorra das emoções, o cativeiro que priva milhões de pessoas de nutrirem na alma, a esperança do amanhã. A depressão é classificada como uma doença e, essa doença, que possui múltiplas causas, atinge ricos e pobres, jovens e velhos, doutores e analfabetos, religiosos e ateus. A depressão é uma doença que provoca muitas outras. Se não tratada convenientemente pode desembocar em tragédias irremediáveis. A depressão é a principal causa do suicídio no mundo. Se há várias causas que provocam a depressão, também há vários sintomas que a revelam. O primeiro sintoma é que a pessoa deprimida é tomada por uma desesperança crônica e passa a enxergar a vida pelas lentes escuras do pessimismo. Não vê uma luz no fim do túnel nem janelas de escape. O segundo sintoma é olhar para a vida pelas lentes do retrovisor. Uma pessoa deprimida sente uma saudade mórbida dos bons tempos que se foram e se desespera diante das incertezas do seu futuro. Sente-se num calabouço existencial e sem ânimo e forças para sair desse cárcere da alma. Nessa saga cheia de pavores, flerta com a própria morte. Não que seu desejo seja de fato morrer, mas é que sente uma dor tão profunda na alma que o único alívio que consegue vislumbrar é o alívio da morte. Não podemos subestimar esses presságios que rondam a alma de uma pessoa depressiva. Isso é uma espécie de alarme, uma trombeta que precisa de encontrar ouvidos sensíveis. É por essa razão, que o terceiro sintoma de uma pessoa deprimida é um completo desânimo quanto ao futuro. É o desejo de fechar as cortinas da vida e colocar um ponto final na existência. Como devemos lidar com a depressão? Como ajudar uma pessoa deprimida? Primeiro, precisamos orar por ela e com ela. Depois, precisamos cientificar-nos se essa pessoa está recebendo o tratamento médico adequado para a sua doença. Ainda, precisamos estar perto dela, oferecendo-lhe um ombro amigo, um ouvido atento e um coração generoso. Em síntese, trata-se da depressão com remédio, terapia e fé.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Amor, Desejo de Completitude

Nunca me canso de refletir sobre a idéia bíblica de que o início da vida ocorreu no paraíso, onde nada faltava. Logo depois, independentemente das razões, vem a expulsão desse lugar e o início de nossas dores. O que mais me impressiona é que coisas acontecem dessa forma mesmo: estávamos no útero, protegidos, alimentados e livres de todas as dificuldades. Assim se forma o nosso cérebro, cujo primeiro registro é o do delicioso equilíbrio e paz. De repente, vem a ruptura da bolsa e o início das dores do parto. A expulsão se dá e, a partir daí, temos frio, fome, sede, dores e a sensação de abandono e falta de proteção. Ou seja, nascer significa uma transição dolorosa: passamos de uma situação satisfatória para outra pior. Se o primeiro registro cerebral é, como disse, o de paz e harmonia; o segundo corresponde à inesperada ruptura do equilíbrio, que provoca uma experiência traumática. Estou usando o conceito de trauma no seu sentido correto: a experiência marca e deixa cicatrizes que irão influir definitivamente sobre o nosso destino e sobre a evolução da nossa subjetividade. Do nascer sobra a cicatriz física, que é o umbigo. Resta também uma cicatriz psicológica que corresponde, entre outras coisas, a uma nostalgia da condição anterior. Parece que essa sensação nos acompanha ao longo de toda a vida. Sentimos sempre que algo está nos faltando; que estamos, de certo modo, incompletos. Por mais agradável que esteja a vida, há sempre uma lembrança da perfeição perdida, que nos provoca um gosto amargo e uma certa insatisfação. A lembrança do útero, do paraíso, nos persegue e é capaz de tirar parte do prazer que porventura estejamos sentido. Ficamos, pois, definitivamente comprometidos com essa sensação de algo incompleto. Parece que temos um permanente "buraco" na boca do estômago. Essa impressão – universal – é, provavelmente, responsável pelo sentimento de inferioridade presente em todos nós. Nós a percebemos, mas não imaginamos que outros a sintam; assim, julgamo-nos inferiores. Várias são as conseqüências de a vida ter se iniciado dessa forma. A mais marcante talvez seja a que diz a respeito ao fenômeno amor. A dramática sensação de desamparo que vivenciamos ao nascer se atenua quando nos reaproximamos fisicamente de nossas mães, sobretudo na hora da amamentação. Aprendemos que o "buraco" fica menor com a sua presença física, com sua proteção concreta e também com o aconchego abstrato que ela nos faz sentir. É no colo dela que experimentamos a sensação mais parecida com a do paraíso uterino definitivamente perdido. Buscamos ficar próximos de nossa mãe porque ela nos traz de volta a paz e a harmonia que um dia sentimos como permanentes. Só que agora isso se alterna com períodos de dor, desespero e angústia. Não há como estarmos sempre no colo da mãe, aconchegados por sua presença protetora. Se definirmos o amor como o desejo de reencontrar o que foi perdido com o nascimento, por meio da aproximação física (e depois espiritual) com outro ser humano – que nos dá a sensação de completitude que não temos quando estamos sós –, compreenderemos que nosso primeiro objeto de amor é a mãe. Descobriremos também que todos os posteriores são substitutos desse original. Como o desejo de nos completarmos nos persegue ao longo de toda a vida, podemos dizer que o amor é um dos desdobramentos fundamentais do trauma do nascimento. Se nascer não fosse uma transição para o pior, para a dor, com certeza não existiria o amor; ao menos como nós o conhecemos

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Liderança

As pessoas fazem aquilo que as pessoas vêem. John Maxwell Os maiores líderes são aqueles que lideram não pelas suas palavras e idéias; os maiores líderes são aqueles que lideram principalmente pelos seus exemplos. A mais eficiente forma de liderança é nascida de uma sincera e comprovada habilidade de fazer uma positiva contribuição. Aqueles que melhor lideram são os que não tem a liderança como seu foco e alvo principal. Aqueles que melhor lideram são os que inspiram outros a abraçar valores positivos e prioridades pelas quais eles já estão vivendo. Verdadeira liderança não vem de um título ou uma posição, mas de participação e eficiência. Aqueles que estão dispostos e capazes de fazer as coisas acontecerem são os mais capacitados para liderar. Para ser um líder você tem que ser um exemplo reluzente. Liderança – no seu melhor – alarga e duplica os esforços do líder. Faça esses esforços o melhor que possa e eles lhe trarão os retornos numa verdadeira e eficiente liderança. Nélio DaSilva

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ciclos

Ciclos vão e vem... Deixar pelo caminho faz parte... para iniciar novo ciclo!

domingo, 23 de outubro de 2011

Ser feliz e mais nada

Ser feliz e mais nada Sanráh Ser todo dia cada vez mais Esse é o momento de refletir De ter mais fé pra construir O monumento da felicidade Ser condutor da harmonia Nessa canção poder levar A poesia que me faz Ser instrumento de pa - a a az Com amor,ser feliz e mais nada ser feliz e mais nada O que mais posso esperar Graças a Deus posso sonhar O mundo bom você quem faz Quebre a rotina seja bem mais Faça teu lance acontecer Deixa fluir o teu prazer O equilíbrio da razão Sinta pulsar o coração Com amor,ser feliz e mais nada

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Você está preparado para deixar tudo para trás?

Você está disposto a deixar tudo o que acredita para trás? De maneira a poder adquirir a felicidade que realmente está disponível a você. Você está disposto a deixar tudo aquilo que pensa sobre você mesmo, sua auto imagem, sua história, seu passado? Para encontrar a verdadeiro realização pessoal. Você saberia ser alguém diferente? Mesmo tendo o mesmo nome, poder agir sobre o mundo, dizendo SIM e dizendo NÃO quando sua consciência interior assim apontar. Você prefere o que tem, ou tudo que lhe está disponível? Muitos preferem o conforto daquilo que lhes é conhecido à aventura de pisar no novo. Viver é um grande risco para aqueles que estão realmente vivos. Aos outros apenas meia vida, vagam pelos dias, sem saber realmente quem são, ou porque estão. Se limitam aos prazeres do corpo, mas esquecem-se dos prazeres da alma. São esses que mais temem morrer, porque no fundo jamais viveram. No íntimo sentem que perderam seu tempo; nosso bem mais precioso, nossa derradeira riqueza. Apenas o tempo

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

As 5 linguagens do amor

Você já teve discussões com seu namorado (a) ou esposo (a) porque não sabia a linguagem de amor dele (a)? A linguagem de vocês pode ser diferente! Por isso, assim como em um idioma, é preciso dedicação e treino para aprender! Às vezes você “falará com sotaque” e a pessoa vai perceber, mas isso fará com que ela note que você está se esforçando para mostrar seu amor. Com treino, você se tornará fluente! De acordo com a psicologia, as cinco linguagens do amor são: toque físico, palavras de afirmação, tempo de qualidade, atos de serviço e presentes. Veja as características de cada linguagem de amor, descubra a sua e aprenda a conviver melhor com seu companheiro (a). TOQUE FÍSICO O toque físico é uma das formas mais fáceis de perceber o amor. Você abraça quem é importante para você? Gosta de andar de mãos dadas com aqueles que você ama? Fica feliz ao receber um carinho na cabeça, nos cabelos ou nas mãos? Geralmente, esta é uma das primeiras formas de comunicar amor que aprendemos. Você já reparou que as crianças amam dar beijos e abraços? Ao fazer isso elas estão dizendo que amam, mesmo sem falar nenhuma palavra. Se você respondeu sim às perguntas acima, provavelmente esta é a sua primeira linguagem: a forma como você demonstra que ama e como gosta que as pessoas demonstrem que te amam. Pare e pense: você conhece alguém que sempre procura te abraçar, que conversa encostando, tocando em você? Se a resposta é sim, provavelmente esta é a forma que essa pessoa está dizendo que você é importante para ela, mesmo que ela nunca use as palavras para isso. TEMPO DE QUALIDADE O tempo de qualidade significa o tempo que você dedica exclusivamente a alguém, sem ter outras distrações por perto. Por exemplo, o tempo que vocês se dedicam à conversa, a assistir um filme juntos, a ver fotografias, a tomar um lanche, etc. Se você se sente importante, amado (a), quando alguém abre mão de fazer outra coisa simplesmente para passar tempo com você, provavelmente essa é a sua primeira linguagem. Ao mesmo tempo, se alguém exige sempre a sua presença, e de forma até exclusiva, essa é a principal forma que essa pessoa encontrou para dizer que te ama. Na Bíblia podemos achar um exemplo de alguém que tinha essa como primeira linguagem. Maria, irmã de Madalena, amava ficar aos pés de Jesus. O prazer dela estava em simplesmente ficar ali. Era dessa forma que ela dizia ao Mestre que o amava. ATOS DE SERVIÇO Sabe aquela pessoa que se empenham em fazer tudo para agradar? Que chega a sua casa e lava a louça, se alegra em ajudar a arrumar o armário e sempre está pronta a oferecer aquela mãozinha? Essa pessoa têm como primeira linguagem de amor atos de serviço. Ou seja, para ela, o amor está relacionado ao fazer. Há um bom exemplo sobre isso na Bíblia. Você se lembra de Marta, irmã de Maria e Lázaro? Ao saber que Jesus se aproximava, ela sempre se preparava para servi-lo. Fazia comida, organizava a casa e estava sempre envolvida com alguma atividade. Essa é uma linguagem muito bonita, porém é preciso compreender que as pessoas devem amar e ser amadas não pelo que elas fazem, mas sim por quem elas são. PALAVRAS DE AFIRMAÇÃO Muitas pessoas precisam ouvir que são importantes, que são lindas, que são inteligentes, que são competentes e divertidas. Isso significa palavras de afirmação, ou seja, a manifestação verbal de sentimentos. Da mesma forma, existem pessoas que sentem a necessidade de dizer sempre o quanto amam seus amigos, o quanto eles são importantes, o quanto são legais. Ao fazer isso, está se demonstrando que palavras de afirmação é a forma de comunicar seu amor. E existem pessoas que precisam dessas palavras para se sentir importantes. Para elas não basta alguém passar tempo, dar presentes ou abraços, elas precisam ouvir o que os outros pensam. Se este é o seu caso, palavras de afirmação provavelmente é a sua primeira linguagem. PRESENTES Quem gosta de ganhar presentes? Todo mundo. Quem gosta de dar presentes? Nem todos. Presentes é uma linguagem peculiar e não está necessariamente ligada ao valor. Por exemplo, muitas crianças fazem desenhos lindos para os pais, irmãos e tios. Para elas, esses papéis coloridos são preciosos presentes, uma forma de dizer que amam e se importam. Muitas meninas adoram gastar tempo pensando em coisas criativas para presentear: surpresas, cartazes, fotografias, entre outras coisas. Se você é do tipo que sempre que viaja pensa em trazer lembranças para seus amigos, que nunca se esquece de comprar um presente nos aniversários, e que até mesmo se desaponta quando as pessoas se esquecem de te presentear, provavelmente esta é a sua linguagem. Conseguiu identificar a sua principal linguagem? Conseguiu identificar à das pessoas que moram com você? Aprender a se conhecer e conhecer as pessoas é muito importante. É importante também você comunicar às pessoas como você gostaria de ser amado, qual é a sua primeira linguagem, aquilo que o faz se sentir único. Para isso é importante desenvolver também a comunicação com as pessoas com quem você se relaciona. Pense nisso e comece hoje mesmo a amar seus familiares e amigos da forma como eles se sentem amados! Aquí estão três sugestões para você descobrir sua linguagem do amor: 1. O que seu namorado(a) ou esposo (a) faz, ou deixa de realizar, que mais te magoa? O oposto a isso é, provavelmente, sua linguagem do amor. 2. O que você mais solicita dele(a)? Aquilo que mais requisita dele(a), é provavelmente o que faz você se sentir mais amado (a). 3. Qual é a forma mais frequente de você expressar amor a seu parceiro? Essa pode ser uma indicação de que através da mesma, você também se sentiria amado. Faça um “ranking” das linguagens. É possível que você tenha mais de uma. Fonte: Não Morda a Maçã.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Você pode

Acredito que toda boa idéia precisa ser leada em frente e divulgada....
NOVO SEGURO ITAÚ VIDA TERÁ CAMPANHA DA DM9 ________________________________________ Você não pode impedir que ela tenha medo do escuro. Você não pode impedir que ela caia da bicicleta. Você não pode impedir que ela tenha espinhas. Você não pode impedir que ela vá mal na escola. Você não pode impedir que ela não saiba que faculdade escolher. Você não pode impedir que ela chore por amor. Você não pode impedir que ela fique sem seu colo um dia. Mas você pode garantir que ela passe por tudo com mais segurança. Esse é o texto do anúncio Colo, da campanha para divulgar o novo Seguro Itaú Vida, criada pela DM9DDB. A peça faz parte de uma estratégia de comunicação que ainda contempla mais dois anúncios impressos, Dupla Dinâmica e Casamento, que começaram a ser veiculados no dia 3 de outubro. Usando um tom acolhedor e emocional, a campanha tem o objetivo de fazer com que o cliente perceba que há muitas coisas que não é possível evitar, mas que quando se tem um seguro de vida, é possível passar por tudo com muito mais tranqüilidade. Simplesmente PARABÉNS

sábado, 15 de outubro de 2011

"Quem tem tesouros, não os exibe" - Reflexões sobre a inveja

Primeiramente, quero dizer que a inveja é um sentimento humano. Um sentimento negativo, nada nobre, mas, humano. Chega de querermos achar que só as pessoas más tem inveja. Uma vez que aceitemos a inveja como um sentimento, digamos, "natural", qualquer um de nós, bom ou mal, em algum grau é passível de sentir ou ser objeto de inveja. É preciso aceitar e desmistificar esse fenômeno interpessoal. Precisamos reconhecer a inveja como uma ocorrência própria das relações humanas - quaisquer que sejam elas - aprendendo a lidar com a mesma. Quanto mais negada, mais a ela atua destrutivamente. Na dinâmica da inveja, observamos que as pessoas ditas "invejosas" querem algo que até poderiam ter, se se empenhassem nisto. Porém, o elemento complicador está no fato de que elas querem obter determinados resultados sem fazer o esforço devido. Sem entenderem, por exemplo, que em inúmeros desafios "para ter sucesso tem que ser metódico/a", renuciando a outras escolhas e mantendo o foco. Muitas pessoas desejam colher grandes frutos, sem antes: fortalecerem sua fé, buscarem uma luz para guiar o seu caminho, acordarem cedo, limparem o terreno do plantio, ararem a terra, selecionarem as sementes, renunciarem a aquilo que desvia o foco e o propósito de seus objetivos, serem metódicos/as ao cuidar da plantação, colocarem os adubos necessários, aguarem regularmente a terra, se submeterem às podas necessárias e terem a paciência de não arrancar os brotos novos, aguardando que eles cresçam no seu devido tempo até que chegue o momento da colheita. Acreditando que a natureza sempre faz a parte dela, desde que não a atrapalhemos com nosso ego cheio de vontades e impulsos contrários. Mas, muita gente insiste em querer colher o que não plantou e ainda se dá o direito de invejar o alheio. Por vezes, essas pessoas querem pular etapas do caminho do sucesso "facilitando-o". Não percebem que pular etapas - seja na área que for - poderá ter um efeito adverso sobre a vitória que buscam, deixando ainda para trás, resíduos de sofrimento e contas atrasadas com a vida. Alice Miller diz que: "...no fundo, o saudável é invejado...".* Creio que o saudável seja invejado porque cumpriu o processo que leva ao amadurecimento natural dos frutos. E, então, sabe-se que são frutos saudáveis e que fazem bem a quem deles usufrui. Mas...a inveja não se dá sobre o processo, ela se dá tão somente sobre o que dele floresce e frutifica. Ninguém sente inveja das dificuldades que a pessoa passou, dos tombos que levou e nem, principalmente, de como se levantou perseverante na direção do seus propósitos, muitas vezes, com o joelho ralado e a alma ferida. Disso ninguém tem inveja. A inveja incide somente sobre o momento da colheita. Desta forma, vê-se que a inveja está por aí e não manda aviso quando quer se manifestar. Portanto, quanto mais conscientes estivermos de que a qualquer momento podemos sentir ou sermos objeto de inveja, melhor preparados estaremos para lidar com este fenômeno interpessoal e menores tendem a ser os seus efeitos nocivos: para nós e/ou para os outros. Trabalhar com a inveja implica numa consciência clara a respeito das mazelas humanas: das maldades, das rivalidades, da preguiça, do conformismo, da falta de iniciativa, da cobiça, das tentações. É preciso perceber o mal para combatê-lo. Uma boa maneira de trabalharmos com a nossa própria inveja é aceitá-la e transformá-la em admiração pela caminhada do outro. É algo como transformar energia destrutiva em energia construtiva, evolutiva. Entretanto, trabalharmos com a inveja do outro/a requer mais...muito mais. Primeiramente, precisamos fortalecer a nossa Fé. Depois, sermos insistentes no Bem, e então, construirmos boas "defesas sociais", edificando aquilo que chamo de "boa imunidade espiritual, psicológica, física e social". Desse modo, se pudermos entender que a inveja é parte das relações humanas e que pode estar em qualquer um e em qualquer lugar, então, precisaremos estar atentos para não nos oferecermos como alvo fácil para a sua maléfica descarga. Não temos como controlar a inveja dos outros - até porque, nem sempre ela é voluntária ou consciente - mas, podemos nos proteger adequadamente contra ela. Uma dica prática para esta proteção em nosso dia-a-dia é sermos discretos e reservados/as para com aquilo que é importante para nós, no estilo: "Quem tem tesouros, não os exibe!". Autoria/Fonte: Ferreira, Valéria Giglio - Blog AMAR- EDUCAÇÃO CONJUGAL E FAMILIAR

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Para ser professor

Para ser professor Para ser professor, não basta ingressar num Curso de Formação e receber um diploma... Para ser professor, não basta adquirir conhecimentos, observar, participar e dar aulas práticas... Para ser professor, é preciso muito mais que isso... ...É preciso trazer dentro de si o ideal de educador... ...É preciso ter consciência da responsabilidade que lhe cabe em orientar as crianças... ...É preciso demonstrar equilíbrio em palavras e ações principalmente no trato com os alunos... ...E preciso compreender a si mesmo para poder compreender as crianças... ...É preciso atualizar-se sempre, e sempre... ...É preciso parar e refletir se de fato escolheu a profissão que desejava... ...É preciso esforçar-se por tornar a escola em algo de valor e de grande significado para o aluno... ...É preciso estar sempre fazendo uma autocrítica, uma auto-avaliação do seu despenho com educador... ...É preciso ser capaz de dar algo de si em troca da grande satisfação de contribuir para o progresso de outrem... ...É preciso crer naquilo que faz... ...É preciso saber enfrentar com coragem e otimismo os reveses que sua profissão poderá lhe trazer... ...É preciso ser como a rosa, que apesar dos espinhos no caule que lhe sustenta, não deixa de espalhar perfumes e transmitir alegrias ao seu redor...

As Várias Faces da Mentira

Flávio Gikovate - Julho/2000 Há um momento na vida em que, graças ao domínio de mecanismos sofisticados da inteligência, aprendemos a mentir. Mentimos jogando com as palavras, contendo gestos, assumindo posturas convenientes – e das quais discordamos – para aliviar tensões. Tentamos esconder aquele traço da nossa personalidade que não nos agrada assumindo uma maneira de ser mais apropriada. São tantas as possibilidades de escamotear a verdade que o mais prudente seria olhar o ser humano com total desconfiança – pelo menos até prova em contrário. Ainda que sentir medo e insegurança faça parte da natureza humana, fingimos que tudo está sob controle e que nada nos abala para ocultar nossa fragilidade. Acreditando no que vêem, os outros passam a se comportar como se também não sentissem medo. Mentem para não parecer frágeis e inferiores diante daqueles que julgam fortes. Nesse teatro diário, alimentamos o círculo vicioso da dissimulação. Minto para impressionar você, que me impressionou muito com aquele jeito fingido de ser – mas que me pareceu genuíno. Não seria mais fácil se todos admitíssemos que não somos super-heróis e que não há nada que nos proteja das incertezas do futuro? Em geral, quem não aceita o próprio corpo evita praias e piscinas. Diz que não gosta de sol, quando, na verdade, não tem estrutura para mostrar publicamente aquilo (a gordura, a magreza ou qualquer outra imperfeição) que abomina. É o mesmo mecanismo usado pelos tímidos, que não se entusiasmam muito por festas e locais públicos. Em casa, não precisam expor sua dificuldade de se relacionar com desconhecidos. Temos muito medo de nos sentir envergonhados, de ser alvo de ironias que ferem nossa vaidade. É para não correr esse risco que muita gente muda de cidade depois de um abalo financeiro. Melhor ser pobre e falido (e encontrar a paz necessária para reconstruir a vida) onde ninguém nos conheceu ricos e bem-sucedidos! Até aqui me referi às posturas de natureza defensiva, que servem de armadura contra o deboche, as críticas e o julgamento alheio. Há, no entanto, um tipo perverso de falsidade: a premeditada. Pessoas dispostas a se dar bem costumam vender uma imagem construída sob medida para tirar vantagem. Um homem extrovertido e aparentemente seguro, independente e forte pode ter criado esse estereótipo apenas para cativar uma parceira romântica. Depois de conquistá-la, revela-se inseguro, dependente e egoísta. Mulheres sensuais podem se comportar de maneira provocante para despertar o desejo masculino – e sentir-se superiores aos homens. Vendem uma promessa de intimidade física alucinante que raramente cumprem, pois são, em geral, as mais reprimidas sexualmente. O apelo erótico funciona como atalho para os objetivos de ordem material que pretendem alcançar. Não há como deixar de apontar a superioridade moral daqueles que mentem por fraquezas quando comparados aos que obtêm vantagens com sua falsidade. O primeiro grupo poderia se distanciar ainda mais do segundo se acordasse para uma verdade óbvia e fácil de enfrentar. Aquele que me intimida é tão falível e frágil quanto eu. E – nunca é demais lembrar –, para ele, eu sou o outro que tanto lhe mete medo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Estacas mentais

Uma caravana de camelos atravessava o deserto. Chegou à hora do descanso e o cameleiro preparava-se como habitualmente para prender os camelos às estacas quando verificou que faltava uma estaca . Não sabendo como resolver o problema, perguntou ao mestre da caravana: - Mestre, falta-me uma estaca para um camelo. Como fazer? - Não tenhas problema. Eles estão tão habituados a ficar preso que se tu fingires que o atas com a corda, ele pensará que está preso e nem sequer tentará sair do sitio. O cameleiro assim fez e o camelo ali ficou toda à noite. No dia seguinte quando se preparavam para partir esse camelo simplesmente recusou-se a sair do sítio, mesmo quando o cameleiro o puxava com toda a força. Sem saber que atitude tomar, dirigiu-se de novo ao mestre contando-lhe o sucedido. - Homem, respondeu-lhe o mestre. Que fizeste ontem? Não fingiste que o ataste à estaca? Então faz o mesmo hoje. Finge que o desamarras. O camelo, mal o cameleiro fingiu que o desatava da estaca imaginária, recomeçou a caminhada. Muitas vezes não avançamos devido às nossas "estacas mentais". É o desconforto da acomodação

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Por que as mães choram?

"Por que você esta chorando?" - ele pergunto á sua mãe "Porque sou mãe!" - ela respondeu "Eu não entendi" - ele respondeu Ela apenas o abraçou e sussurrou: "Você nunca entenderá" Mais tarde o menino perguntou ao pai porque as mamães parecem chorar sem nenhuma razão aparente. "Todas as mães choram sem motivo" - é o que o pai conseguiu responder O menino cresceu tornou-se homem e por toda vida sempre se perguntara o porque as mães volta e meia estão chorando. Após muitos anos sem respostas ele deixou o mundo, quando sua lama vira diante de Deus, logo pergunta: "Senhor, nunca entendi o porque de choros tão sofridos e freqüentes das mães" Disse Deus: "Quando criei as mães,procurava algo especial, porque tinha que ser especial. Eu fiz os ombros fortes o suficiente para carregarem o peso da injustiça humana e, ainda, suficientemente confortáveis para dar apoio. Eu dei a elas a força suficiente para a continuação da luta, quando todos vocês filhos já desistiram. Dei-lhes fibra para proteger a família por entre doenças e tristezas, sem jamais deixa-los de amar. Dei-lhes sensibilidade para amar seus filhos diante de qualquer circunstancia, mesmo que a tenham magoado profundamente. é essa mesma sensibilidade que as ajuda a silenciar o choro daquele que se encontram fracos, transmitindo-lhes esperança, aberta sempre para ouvir ansiedades e medos. E finalmente, dei-lhes lágrimas para que derramassem sem nenhuma razão aparente. - " por que fiz isso?" Para não diferenciá-las por completo da espécie humana.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Pode ser você

Aquela grande idéia que você teve, alguém irá colocá-la em prática. Aquela oportunidade que você contemplou alguém irá explorá-la no máximo do seu potencial. Alguém irá fazer uma fortuna com o conhecimento que você tem em sua mente. Alguém irá se destacar usando as habilidades que você já possui. Alguém irá, e esse alguém pode ser você. Debaixo dos seus pés, ou acima do seu pescoço e um pouco abaixo dos seus cabelos, pode estar um grande tesouro. Tome posse dele antes que outros o façam. Hoje, agora, você já possui aquilo que é necessário para dar início a uma jornada de sucesso e realizações. Tudo o que você precisa é de ação e compromisso com aquilo que pode levá-lo a um novo patamar de influência. Alguém irá retirar o máximo dos recursos que você tem em suas mãos, e esse alguém pode ser você. Alguém fará uma enorme diferença com os recursos que você já tem à sua disposição. Alguém irá fazer isto ao tomar uma ativa atitude de colocar em prática aquilo que você já tem em mente. Se você puder fizer isto, esse alguém pode ser você. Para Meditação: Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade.

domingo, 9 de outubro de 2011

Educar com princípios sólidos

Por Roberto Shinyashiki Tenha consciência de que suas palavras e orientações são decisivas na vida de seus filhos. Eles jamais esquecerão o que você lhes disser. Num mundo de tantas mudanças, pressões, cobranças de resultados, precisamos respeitar nossos princípios. Nossos valores devem ser sólidos e não podem ficar abalados por nenhum dinheiro deste mundo. E os princípios exigem clareza e coerência. As pessoas que têm princípios ambíguos e flexíveis acabam fragilizando sua dignidade. É muito importante que mãe e pai mostrem seus princípios ao filho. Os pais que constantemente, e na prática, valorizam a honestidade, a lealdade, o respeito ao próximo, o sucesso através do trabalho dão aos filhos a certeza de que vale a pena cultivar essas qualidades. No que diz respeito a esses valores, os pais devem ser firmes e coerentes. Mostre que a verdade sempre deve prevalecer sobre a mentira, que a justiça deve contrapor-se à mentalidade que prega a vantagem a qualquer preço. Todas as vezes em que os filhos (de qualquer idade) se mostrarem flexíveis quanto aos princípios, os pais devem conversar sobre o tema para demonstrar a necessidade da adesão total a esses princípios. Por que dizer a verdade e rejeitar a mentira? Porque a pessoa que mente se enfraquece, cria laços com a angústia, com a ansiedade, com a insegurança e se torna vacilante no seu caminho de desenvolvimento humano. Educar com princípios é argumentar para que o filho entenda a razão pela qual precisa abraçar os valores. Toda conversa entre pais e filhos deve se basear na busca de um sentido para a vida. Você já pensou na força das palavras dos seus pais? Você já percebeu que tem 30, 40 ou 50 anos de idade e até hoje escuta na consciência a voz dos seus pais? Por isso, tenha também consciência de que suas palavras e orientações são decisivas na vida de seus filhos. Eles jamais esquecerão o que você lhes disser. Às vezes os pais mentem por coisas muito pequenas que, aparentemente, não fazem grande diferença. E essas pequenas mentiras acabam fazendo um grande estrago na vida de uma pessoa. É fundamental percebermos como esses detalhes influenciam a educação dos filhos, mesmo que naquele minuto a mentira parecesse ser a saída mais fácil. Os pais devem ter bem claro que tudo o que dizem e fazem repercutirá para sempre na vida dos filhos. As pessoas estão buscando a vitória a qualquer custo, e isso inclui passar por cima dos outros. Não podemos abrir mão dos princípios da honestidade e confundir a vitória com o sucesso nem a derrota com o fracasso. Na vida de uma pessoa de sucesso também acontecem derrotas. Na vida de uma pessoa que fracassa há também muitas vitórias. E precisamos entender que uma derrota pode nos ajudar a aprender mais sobre nós mesmos, sobre a vida, e com isso crescer para, no futuro, conquistar uma grande vitória. Querer uma vitória agora e, para atingi-la, agir de maneira antiética e desonesta é, além disso, totalmente inútil. Chegará o dia em que a verdade prevalecerá e aquela falsa vitória se tornará uma grande derrota. Quando converso com os atletas que oriento, digo-lhes sempre: “Vamos procurar vencer sempre, mas não de qualquer jeito”. Vencer de qualquer jeito causa nas pessoas a percepção de que a vitória não foi delas, mas fruto da trapaça, da enganação. Não foi o atleta que venceu, mas sua falta de honestidade. Conseqüência: será um eterno frustrado. Uma vitória real e permanente só é possível quando construímos uma vida sobre bases sólidas. Nossos filhos precisam desse exemplo.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Silênciossssss

"Hoje eu não sei dizer. Só sei sentir. Há dias em que as palavras não são capazes de traduzir o sentimento. Bom mesmo é ser compreendido, mesmo quando não sabemos dizer... Amar é uma forma de crer em silêncio!"

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Permita-Se amar

Com o passar dos anos o amor tem sido muito mais estratégico do que espontâneo. Temos que redescobrir a naturalidade do relacionamento amoroso. As pessoas precisam ter interesse genuíno no outro. As pessoas vivem fazendo comparações entre elas mesmas e os outros. Comparam também as pessoas entre si. O tempo todo ficam imaginado que, se algo fosse diferente no parceiro, ele seria melhor. Quando você entra no jogo da comparação, sempre, há alguém que sai perdendo. E, geralmente, quem sai perdendo é você mesmo. Ao se comparar, você fica impedido de ver quanto você é o único e especial. Muitas vezes, as pessoas se sentem agredidas pelos atos negativos do seu companheiro. As características básicas das pessoas que procuramos coincidem, ou se opõem, na maioria das vezes, às de alguma pessoa especial e importante da nossa infância. Quando iniciamos uma relação, geralmente, vemos o outro como uma pessoa diferente dos parceiros anteriores e muito especial. Porém, à medida que os problemas vão surgindo, começam as comparações com o último relacionamento e, depois de algum tempo, reafirma-se a crença negativa de que amar não dá certo. Dessa maneira, é muito fácil, por exemplo, o casamento entornar em pouco mais de dois anos. O grande desafio é, justamente, nos desvencilhar da imagem projetada que fazemos de nós mesmos e de quem está ao nosso lado, nos permitindo aceitar as maravilhosas qualidades do ser humano e os defeitos também. Quando, num relacionamento, não estamos amando o outro, mas, a imagem que construímos e buscamos encontrar, e essa imagem cai, permitindo-nos vê-lo exatamente como é, há um desinteresse, um desencanto. Enquanto vivermos sob o domínio da neurose, com sistemas de comparações, jamais amaremos alguém com a intensidade de que idealizamos. Amamos nos sonhos e ficamos sozinhos quando acordados. Há uma frase de que gosto muito diz: “o casamento dá certo para quem não precisa de casamento”. Normalmente, a compulsão de casar e de viver junto nascem de uma dependência. As pessoas esperam um complemento. Essa não é a função de um relacionamento, o outro não vai preencher uma lacuna, mas sim, ajudar a desenvolver o que elas não têm. Infelizmente, a maior parte das pessoas odeia sua própria companhia e vê no outro uma forma de “salvação”. O único jeito de amar é buscando a sinceridade. Infelizmente, com o passar dos anos o amor tem sido muito mais estratégico do que espontâneo. Nas revistas femininas via-se muito esse tipo de atitude: “se ele fizer isso, faça aquilo”, o que foi minando a espontaneidade do amor. Nós temos que redescobrir a forma de amar, a naturalidade do relacionamento amoroso. As pessoas precisam ter interesse genuíno no outro.Todas as maneiras de amar devem ser naturais. Quem fica estudando demais o outro, “mata” a possibilidade de amar alguém. O mundo é feito de absurdos e encontros, os absurdos fazem parte, porém, devemos entender que é possível ser feliz, acreditando dia-a-dia na naturalidade dos sentimentos. Devemos perceber que a única maneira de amar o outro é nos amando. A medida em que você vai desenvolvendo a paz, mais você vai gostando de ficar com você e seleciona melhor seu possível companheiro. Se a pessoa tem baixa auto-estima, usará o outro para “tapar o buraco” de suas carências, no entanto, ninguém resolve a carência de ninguém. Conviver e saber aceitar a idéia de que qualquer relacionamento pode acabar é a chave para o amor saudável e construtivo. Tentar dominar o parceiro com medo da perda, só faz com que ele se afaste ainda mais. Esse é outro grande desafio da arte de amar: lidar com a possibilidade da perda, sem dominar o outro. Roberto Shinyashiki é escritor e conferencista

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Poder da gentileza

Quem não gosta de ser bem tratado? De na hora de um aperto, ter alguém por perto para dar a mão? Quem não se sente bem diante de um sorriso verdadeiro? Ou não gosta de ver seu nome pronunciado por alguém? Atitudes de carinho, respeito e atenção fazem toda a diferença. E as pessoas que agem com gentileza, com respeito e consideração são sempre muito admiradas por quem recebe um comportamento tão agradável. Uma teoria publicada pelo professor Sam Bowles, do Instituto Santa Fé, nos Estados Unidos, chamada de “sobrevivência do mais gentil”, diz que um dos motivos que fez a espécie humana sobreviver foi a gentileza. “Acredito que a gentileza tem o poder de mudar o mundo interno e externo dos seres humanos. Ser gentil pode ser uma filosofia de vida que considera o outro como um ser merecedor de sua atenção, pois é composto de sentimentos semelhantes ao seu. Mas, no entanto, para ser gentil, eu preciso estar bem comigo mesmo. Do contrário, não conseguirei externar as atitudes benéficas que compõem a gentileza. Ser gentil é não se deixar ser levado pelo impulso, pelo mau humor alheio, e não ser reativo. Ser gentil é ser educado, é ter respeito por aqueles que cruzam o nosso caminho. Gentileza nunca é demais!”, defende Messias de Oliveira, psicólogo da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). Algumas atitudes que podem lhe ajudar a ser mais gentil: 1. Tente se colocar no lugar do outro. Isso o ajuda a entender melhor as pessoas, seu modo de pensar e agir. 2. Aprenda a escutar. Ouvir é muito importante para solucionar qualquer desavença ou problema 3. Pratique a arte da paciência. Evite julgamentos e ações precipitadas. 4. Peça desculpas. Isso pode prevenir a violência e salvar relacionamentos. 5. Pense positivo. Procure valorizar o que a situação e o outro têm de bom e perceba que este hábito pode promover verdadeiros milagres. 6. Respeite as pessoas quando elas pensarem e agirem de modo diferente de você. As diferenças são uma verdadeira riqueza para todos. 7. Seja solidário e companheiro. Demonstre interesse pelo outro, por seus sentimentos e por sua realidade de vida 8. Analise a situação. Alcançar soluções pacíficas depende de se descobrir a raiz do problema. 9. Faça justiça. Esforce-se para compreender as diferenças e não para ganhar, como se as eventuais desavenças fossem jogos ou guerras. 10. Mude a sua maneira de ver os conflitos. A gentileza nos mostra que o conflito pode ter resultados positivos e ainda tornar a convivência mais íntima e confiável. Fonte: Revista Ponto de Encontro, Segredos do dia.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Lei do caminhão do lixo

Um dia peguei um táxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente. O taxista pisou no freio, deslizou e escapou por um triz do outro carro! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amável e amigável. Indignado lhe perguntei: ‘Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!’ Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo de “A Lei do Caminhão de Lixo.” Ele explicou que: Muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu! Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA, ou nas ruas. Fique tranqüilo… respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR. O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragar o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações. Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem. “A vida é dez por cento do que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe”! Tenha um boa semana, Livre de lixo!