quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Para Maria da Graça

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥!!! por PAULO MENDES CAMPOS DO LIVRO O AMOR ACABA
Quando ela chegou à idade avançada de 15 anos eu lhe dei de presente o livro Alice no País das Maravilhas. Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti. Escuta: se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucuras. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade. A realidade, Maria, é louca. Nem o papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego"? Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira. A sozinhez (esquece esta palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. "A porta do poço!". Só as criaturas humanas, nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados, conseguem abrir uma porta bem fechada e vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta. Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e tens a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece geralmente às pessoas que comem bolo. Maria, há uma sabedoria social ou de bolos; nem toda sabedoria tem de ser séria ou profunda. A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: "Oh, I beg your pardon!" Pois viver é falar de acordo em casa de enforcado. Por isso te digo para a tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostaria de gatos se fosse eu?" Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os corredores chegam exausto a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não conseguirá saber quem venceu. Para o bolso: se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupes com a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. Disse o ratinho: "Minha história é longa e triste!" Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: "Minha vida daria um romance." Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam romances, pois um romance é só o jeito de contar uma vida, foge, polida mas energicamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: "Minha vida daria um romance!" Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria. Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: "Devo estar diminuindo de novo". Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crecer novamente. E escuta está parábola perfeita: Alice tinha diminuíndo tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida toda uma quantidade imensa de camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem-disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nosso domínio disfarçado de camundongo. Mas como tomar o pequeno por grande e o grande por queno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom humor. Toda pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa médica para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixa preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de sofrimento ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões. Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um um lago, pensava: "Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas". Conclusão: a própria dor tem a sua medida. É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Compreensão

Cada pessoa com a qual você interage, traz consigo sonhos, esperanças, alegrias, dores, problemas, habilidades, interesses e opiniões. Apesar de você não concordar – ou sequer gostar daquela pessoa, – o fato é que respeito e a compreensão sempre tem o seu lugar. Dick Goodman Sempre se lembre quando interagir com alguém que esse alguém é uma pessoa. O recipiente do seu e-mail, a voz ao telefone, o indivíduo esperando atrás daquela linha, ou atrás do balcão é uma pessoa. As pessoas no seu mundo acrescentam riquezas e valores à sua vida. Separe um tempo e cuidado para tratá-las não como números, não como transações, não como objetos dimensionais, mas como alguém vivo e carregado de sentimentos. Valorize as suas interações com muito carinho e dê à elas a sua total atenção. Alimente, nutra os seus relacionamentos e edifique-os constantemente com amor. Observe, tome nota, aprecie e interaja com consideração, não apenas as pessoas que você conhece, mas também as que você não conhece. Com sinceridade, valorize as pessoas ao seu redor e você estará acrescentando inestimáveis valores à sua própria vida. NDS

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Pequenas decisões de uma só pessoa acabam por modificar a vida de outros!

Não nos é possível escapar das conseqüências de nossas ações e reações… Pois em princípio o que damos queremos também receber… E quando isso não acontece surge a decepção, a frustração e a sensação de desamor… Sim, vive o ser humano a angústia de que ao dar felicidade deve receber felicidade… Mas que se der tristeza, não deve receber tristeza e sim alegria e felicidade… E como em geral tudo em nossa vida, não é tão certo nem previsível, nem sempre a cada as qualidades e virtudes, de um, são devidamente valorizadas pelo outro… Sim, a vida não premia alguém por ser ou não ser o melhor, o mais inteligente, o mais dedicado, o mais correto, honesto ou justo… A vida abre portas e janelas cabendo, a cada um, a escolha de por onde vai entrar… Ou sair… E se alguns não alcançam o sonhado e desejado não se deve a destino ou a má sorte. Se deve a opções mal feitas ou erradas… A desvios que foram tomados e que os afastaram da estrada principal! Pois nem sempre a melhor trilha é aquela mais curta ou aquela que está revestida por um maravilhoso asfalto! E uma estrada de barro ou de areia pode, muitas vezes, ser o melhor caminho… Sim, ser ou não feliz não depende da sorte! Depende apenas de nós, de nossas ações, reações, opções e decisões… De como valorizamos ou não pequenas coisas… De como atuamos em relação a nós mesmos e aos outros… De como entendemos o que eles desejam e querem e de como nós agimos em relação ao que nós, também, desejamos e queremos… E mais nada!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

mulé é um bicho burro mesmo

Livro - Mulé é um Bicho Burro Mermo! - Varios Autores As autoras mostram, com linguagem simples e escrachada, mas cheia de humor inteligente, sua aventuras e desventuras amorosas: as dores de cotovelo, os foras e as situações inusitadas que comprovam a capacidade infinita, incoerente e inimaginável que as mulheres têm de emburrecer quando estão amando. Título Mulé é um Bicho Burro Mermo! ISBN 9788577881239 Páginas 152 Edição 1 Tipo de capa BROCHURA Editora Matrix Editora Ano 2009 Assunto Auto-Ajuda Idioma Português Código de Barras 9788577881239

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Corra atrás dos seus sonhos

Nunca diga que algo é impossível… As coisas são no máximo improváveis Mas nunca impossíveis! Não desperdice nenhuma chance de sua vida; Afinal, a sorte não bate todo dia á nossa porta. Tenha discernimento para saber o que é certo e o que é errado. Seja humilde E fiel sempre…. Seja com um amigo, alguém especial ou com um objetivo não importa! Devemos “correr” atrás de nossos sonhos; Porque sem eles não chegamos a lugar nenhum. A vida é bela e as esperanças nunca devem acabar; Assim como não deve acabar o amor que existe dentro de nós. Saiba sobreviver às tristezas. Saiba se erguer após cada queda; E saiba amar sem medo… Ame de corpo e alma… Mesmo que depois esse amor acabe. Aproveite cada momento; Cada segundo do seu viver! Não tenha ódio por ninguém, Toda vez que você passar por algum momento difícil, Erga sua cabeça, Olhe para o céu e diga: Tenho fé na vida e tudo vai dar certo!

domingo, 4 de novembro de 2012

Acabe com os lobos antes que eles acabem com você

Da série GESTÃO CORPORATIVA DOS LOBOS, de Sergio Muller Você, por acaso, é um destes sujeitos que, de tanta pressão, sai do trabalho carregando um elefante nas costas? Sente-se arrasado e com dores diversas no corpo no fim do dia? Imagina-se estrangulando o dono da empresa? Caso afirmativo, bem vindo ao clube dos frágeis executivos e considere-se feliz por não estar ainda em terapia. Digo isto porque um dos primeiros sintomas de não estar preparado para o mundo corporativo é justamente recorrer a um analista. O outro sintoma, costumeiro problema, é sentir dor de cabeça e rezar para que o conjuge, à noite, não exija demais de você nas obrigações conjugais. Mas, antes disso, a coisa toda começa quando você faz do ombro da família o seu palco de encenações. Assim, a pobre família terá que aguentar um teatro de lamúrias e a sua revolta contra os caras de cima. Uma coisa será certa, eles te apoiarão mesmo não entendendo bulhufas do que você diz, mas no fundo, lá no fundo, os mais velhos vão desconfiar que você é o pequeno cordeiro no meio dos lobos. Realmente é um grande problema explicar as dores psicológicas do pressionado, mas provavelmente seja algo assim como se sente a carne de segunda sendo cozida à pressão na panela. Muito fogo por baixo, bastante fumaça por dentro e uma tremenda pressão por cima e sem onde sair de imediato. Meu caro amigo, não que eu seja pós-graduado em pressão, mas tive a ímpar oportunidade de estar nestes dois campos de guerra e de lá sair vivo. Assim, ser pressionado, sem dó ou piedade durante alguns anos, me fizeram ver todas as fórmulas possíveis de pressionar. Assim que tive a hora de desempenhar o tão maquiavélico prazer de exercer a pressão, fiz o que se faz coercitivamente nas grandes empresas. E posso afirmar convictamente que, nesta segunda etapa, nem sempre a ética assina o livro dos bons costumes, pois quando se busca resultados de forma frenética num mercado acirrado, não há lugar para os sujeitos bonzinhos. Quando o executivo está na parte do meio do organograma será evidente que ele será a parte mais atritada em todo o processo. Existe, é claro, a pressão que vem de baixo, mas esta é, na maioria, contornável com tapinhas nas costas num simples jantar do departamento. Mas, de qualquer maneira, sempre serão pressões que devem ser controladas e não devem aumentar em hipótese alguma, pois mesmo que as flechas lançadas de baixo por sua tribo não tenham lá grande força, é preciso cuidado para não se ferir. A concentração plena e total do sujeito deve estar focada naquilo que vem de cima e de todas as direções que lá estão, e é bom lembrar que as lanças que vem do alto estarão sempre envenenadas e com a seta virada pra baixo. Observemos o seguinte raciocínio. Cientificamente toda a pressão tem vazão em algum ponto final. Imaginemos que o caminho da pressão nos bastidores seja feito pelas linhas que ligam os retângulos dos cargos no organograma da empresa. Metaforicamente, a vazão se dará na cabeça do ocupante de um destes cargos, neste caso você. Então, se você é a vitima da hora, vou lhe resumir gratuitamente o arsenal de defesa, em dez estratégias, para que a pressão não acabe com a sua vida na empresa. 1. Continue, se quiser, enchendo a paciência da sua família com o seu sofrimento, mas jamais dê o passo, que se poderia chamar de passo em falso, de se lamentar nos corredores da empresa aos parceiros da tribo. Saiba que seus parceiros serão hipócritas nestes momentos e estarão mais é querendo chorar no seu velório. Além do mais, cuidado com os comentários, pois chefes durões vêem e escutam até pelas maçanetas das portas. 2. Considere o fato de que todas as fases do seu cozimento à pressão serão formidáveis períodos de amadurecimento profissional. Lembre-se que os profissionais melhor preparados são aqueles que atuaram em empresas onde existe pressão. Casinhas felizes jamais formaram executivos brilhantes. 3. Fixe em sua mente que na fábula empresarial, o "boss" é o lobo e você é a gazela. Então cumpra o seu papel na história e atue dignamente nos labirintos da empresa. Lembre-se que, tal qual na vida real, muitas vezes, o lobo perde o interesse pela caça e se concentra noutros objetivos. Será a sua vez de ter fôlego e repensar os motivos pelos quais você está na mira do animal. 4. Quando a pressão estiver no limite, redefina os seus planos e aproveite para demitir alguém do seu grupo como se este estivesse atrasando o processo. Isto servirá como uma válvula de escape e reduzirá, por um tempo, a pressão. Saiba que poderosos chefes adoram - como nas civilizações antigas – receber sacrifícios. 5. Grandes executivos são, por vaidade, temperamentais e narcisistas. Nas reuniões, saiba interpretar o temperamento do presidente naquele dia. Desvie-se da linha de tiro e procure, subliminarmente, colocar outro cara no alvo. Descubra seus hobbies, particularidades e frequente discretamente, de preferência no último banco, seu culto religioso. Neste ultimo, não se mostre e deixe que ele o veja meditando. 6. Nunca crie uma blindagem na sua equipe com o intuito de defendê-la da pressão recebida. Não banque o herói contra o sistema e não interrompa o fluxo da pressão, pois se ela for represada o prejuízo ao conjunto será bem maior que o normal. 7. Não espere que o seu superior divida o fracasso com você, mesmo que as idéias principais do projeto tenham dele partido. Pro outro lado, não tenha pena de dividir o fracasso com sua equipe e não seja generoso com o insucesso. 8. Se você for voto vencido em algum plano nas altas reuniões da direção, assuma o que foi decidido e não diga depois aos demais que "infelizmente foi voto vencido", pois isto será uma clara mensagem de que você discorda da decisão. 9. Procure ter jogo de cintura no tratamento com a turma de cima, sabendo analisar a tendência de certos assuntos e se prevenindo para desviar-se de colisões. Procure elogiar, mesmo que no íntimo não ache, de forma discreta, como se não houvesse intenções, algumas atitudes polêmicas dos superiores aos assessores dos próprios. Sua falsa opinião chegará ao destino na velocidade da luz e lhe renderá dividendos. 10. Procure cultivar a mais singela admiração, sem exageros ou intimidades, pela secretária do chefe e tenha sempre por ela o mais delicado dos tratamentos. Lembre-se que na prática, mesmo que ela não esteja no organograma, o chefão tem mais confiança. As opiniões veiculadas nos artigos de colunistas e membros não refletem necessariamente a opinião do Administradores.com.br. Autor Sergio Muller dos Santos Consultor de Negócios para o Varejo. Planejamento Estratégico de Compras, Vendas e Marketing. Experiência de 30 anos no gerenciamento, supervisão e direção de lojas de departamentos. Ex -Diretor Comercial de grande grupo varejista do sul do país. Especialista na reorganização de empresas varejistas de pequeno e médio porte, com ênfase em suas expansões através da gestão de estoques Diretor da MODDA CLUB, CONSULTORIA & SERVIÇOS, empresa especializada na gestão do varejo. Autor do blog SERGIO MULLER VAREJO (sem www: 1948.blog.terra.com.br) voltado exclusivamente para o apoio e consultas de varejistas, com mais de 100 mil acessos de CDLs e lojistas de todo o Brasil