terça-feira, 26 de novembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA TRISTEZA PARA VIVÊNCIA DA FELICIDADE

A tristeza, e as condições de vida associadas a ela, sempre foi um foco de interesse para pesquisadores das humanidades, especialmente para psicólogos. Os efeitos negativos das condições de vida marcadas por fatores como adoecimento físico e mental, pobreza, desemprego e divórcio dominaram a pesquisa psicológica durante décadas. Somente nos anos de 1980, com o surgimento da Psicologia Positiva, é que a ênfase na dor e no sofrimento nos estudos psicológicos passou a ser questionada. Por um lado, a crítica à Psicologia feita por essa nova corrente fomentou progressos perceptíveis. O aumento no número de estudos e no desenvolvimento de técnicas terapêuticas voltadas para o entendimento e a promoção de emoções positivas é considerável, e continua a se expandir. Por outro, nutriu-se a falsa ideia, especialmente entre leigos e detratores da Psicologia Positiva, de que essa nova abordagem psicológica advogava ser o objetivo da vida humana ideal a busca incessante da felicidade. Originalmente, ao contrário do que muitos pensam, a Psicologia Positiva não se constituiu como uma apologia da simples busca da felicidade. Sua proposta teórica e metodológica não tratava da eliminação da tristeza ou de qualquer outro sentimento negativo, muito menos de definir tais sentimentos como malignos. O que se propunha era a compreensão das emoções positivas e dos efeitos destas no desenvolvimento e na experiência humana. Com isso, a Psicologia Positiva pretendeu gerar uma teoria e um conjunto de técnicas que viabilizassem estratégias para a promoção das experiências e dos sentimentos ótimos. Acreditava-se que assim seria possível impedir que as vivências e os sentimentos negativos se transformassem em condições cognitivas e emocionais impeditivas do pleno desenvolvimento humano, que é o que ocorre nos quadros de depressão profunda, por exemplo. Progressivamente, a Psicologia Positiva vem sendo bem sucedida no seu propósito inicial, uma vez que o avanço da abordagem tem suscitado o desenvolvimento de mecanismos para o reconhecimento da importância da resiliência e para a sua promoção, assim como de todas as emoções positivas que a viabilizam. Os avanços promovidos pela Psicologia Positiva no reconhecimento da importância das emoções positivas e na validade de promovê-las, contudo, suscitou certa euforia mercadológica em torno do tema felicidade. Profissionais de todo tipo e oportunistas em geral, ávidos por novidades científicas que possam ser anunciadas como panaceia para todos os males, apropriaram-se do discurso da Psicologia Positiva. A ênfase nas emoções positivas como alegria, satisfação e prazer, passou a ser vendida como fórmula de vida para a obtenção da felicidade. Mais do que isso, a felicidade passou a ser tratada como objetivo último da existência humana, cujo alcance dependeria da supressão das emoções negativas. Num primeiro momento isso foi ruim, pois criou uma associação entre a psicologia Positiva e a autoajuda. Posteriormente foi até bom, pois levou os psicólogos defensores dessa nova abordagem a pesquisarem o papel das emoções negativas na vivência da felicidade, delimitando assim as fronteiras entre a vontade sincera de compreender o significado das experiências vividas, boas ou não, para uma vida feliz e o entusiasmo superficial dos que buscam apenas a promessa vendável da satisfação instantânea. Joe Forgas, um psicólogo e professor australiano, é um desses pesquisadores “positivos” que contribui para o entendimento da importância das emoções negativas em nossa vida. Os resultados obtidos por Forgas sugerem que a tristeza pode ser benéfica aos níveis individual e interpessoal, pelo menos, de quatro maneiras: 1 – A tristeza atrai mais atenção: ao combinar o efeito de alterações climáticas (dias nublados e ensolarados) e musicais (canções melancólicas e alegres) sobre o humor de participantes em tarefa que exigia atenção, Forgas demonstrou que nos dias sombrios as pessoas foram mais propensas a relatar um estado de humor mais triste, e que isso coincidiu com a capacidade de reter na memória com maior precisão as observações feitas. Do ponto de vista prático, talvez a evolução tenha nos habilitado a sermos mais atenciosos quando tristes para nos proteger de nos envolvermos em situações de risco que comprometam nossas chances de sobrevivência. 2 – A tristeza contribui para argumentações mais convincentes: ao confrontar estudantes de graduação da área científica com argumentos persuasivos a favor ou contra certas políticas, Forgas observou que os que se declararam mais tristes tenderam a produzir uma argumentação mais convincente baseada em um raciocínio mais concreto e sistemático. É possível que a tristeza, ao nos retirar parte do otimismo, no leve a raciocinar de forma mais pragmática, fazendo com que nossos pensamentos pautem-se mais nos fatos do que na interpretação que fazemos dos mesmos. 3 – A tristeza minimiza a confiança em estereótipos: ao registrar o comportamento de várias pessoas jogando um videogame violento, Forgas observou que os jogadores eram mais propensos a atirar nos alvos de uma etnia diferente da sua. O viés perceptivo, que tende a ver o diferente como inimigo, contudo, foi reduzido entre as pessoas cuja avaliação dos estados afetivos apontava para maiores índices de humores negativos. Como a tristeza tende a nos tornar mais atentos e críticos, isso pode contribuir para que não nos deixemos contaminar pelos valores atribuídos a pessoas e coisas em função de estereótipos simples como cor da pele, tipo de roupa, peso, etc. 4 – A tristeza facilita novas interações sociais: ao sermos expostos a uma nova situação social que exige a interação com pessoas que ainda não conhecemos, num novo emprego ou numa nova sala de aula, é comum nos sentirmos fora do grupo. Esse sentimento tende a acentuar emoções negativas como insegurança, associada ao medo de não sermos bem recebidos ou aceitos, o que, em geral, envolve um período caracterizado por humores mais tristes. O que os estudos de Forgas demonstram é que a tristeza que surge nessas condições nos faz prestar mais atenção às coisas ao nosso redor, a ser mais convincente em nossos argumentos e mais alertas, nos levando a considerar mais cautelosamente as informações que circulam dentro do grupo como opiniões, posicionamentos, valores, etc. Os achados de Forgas parecem nos exigir uma reflexão sobre o valor da tristeza para a vida e, mais do que isso, de como ela pode ser parte essencial de uma existência plena e feliz. O fato é que a tristeza é parte crucial da nossa biologia, e como tal ela deve servir a algum propósito evolutivo uma vez que sua manutenção deve representar alguma vantagem para nossa espécie. Até o momento, tem sido difícil para os estudiosos do comportamento humano definirem claramente o porque da tristeza ser importante, mas estudos como o de Forgas abrem espaço para algumas possibilidades. Gosto de pensar em três delas: uma é a de que a tristeza seria uma estratégia de autoproteção, outra é de que ela nos ajuda a aprender com nossos erros e, finalmente, de que ela é uma forma de comunicação. A tristeza exige que paremos, que desaceleremos o ritmo interno e a tendência à dispersão com os estímulos externos para focarmos em algo que é realmente importante para nós, seja o amor do outro ou a liquidação de uma dívida. Assim, quando sofremos pelo término de um relacionamento, por exemplo, podemos aprender a reconhecer os erros que nós e o outro cometemos e a evitá-los numa relação futura. Esse aprendizado, por sua vez, pode funcionar de forma auto protetiva, minimizando as chances de um novo desapontamento afetivo, ou pelo menos de novo rompimento por ignorar os erros que cometemos anteriormente. Dessa forma, quando estamos tristes somos forçados a parar e a rever nossa maneira de atuar no mundo. Sem a tristeza é provável que nos deixássemos atropelar pelos eventos da vida, fossem eles bons ou ruins, sucumbindo ao estresse gerado pelos segundos. Talvez, por isso, possamos pensar na tristeza como uma estratégia de comunicação, por meio da qual sinalizamos para os outros e para nós mesmos que não estamos bem, que precisamos de ajuda. Quando estamos tristes nos damos conta de que a vida que estamos vivendo pode não ser a que desejamos ou a melhor que poderíamos viver. Essa é a primeira condição para tentarmos mudar. Se fosse possível uma existência sem tristeza, há enorme chance de que seria uma vida estagnada, sem transformação, logo, sem melhorias. Os achados da Psicologia Positiva sobre o papel da tristeza nos leva a acreditar que suprimir a tristeza, com remédios, por exemplo, seria quase como embotar nossa capacidade de automotivação. Usar um antidepressivo quando o problema é outro, tipo um relacionamento ruim ou um trabalho insatisfatório, pode não ser a solução para uma vida mais feliz, mas o aprisionamento a uma existência na qual a pessoa abre mão da possibilidade de realizar suas potencialidades. Se você, então, está triste nesse momento, não pense que isso é um impedimento para a sua felicidade. Ao invés de correr para a farmácia, tente pensar no que está fazendo você infeliz, sua tristeza pode guia-lo para uma vida bem mais satisfatória, levando-o a compreender o que precisa ser mudado em você e a sua volta. A grande lição da Psicologia Positiva sobre a felicidade, portanto, não é a ideia de que uma vida feliz é feita da ausência de tristeza, mas, ao contrário, é que a tristeza, assim como a alegria, é uma parte essencial da vida humana. Ambas nos ensinam como o que vivemos nos afeta, é só aprendermos a prestar atenção a elas. Afinal, emoção é informação. Artigo de autoria da Psicóloga Angelita Scardua http://angelitascardua.wordpress.com/

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Seu filho precisa mesmo ser tão feliz?

No meu tempo de criança, os pais eram pessoas esforçadas pelo sustento da família. Com ostentação ou sem, as pessoas eram mais preocupadas com o trabalho do que com ser feliz. Talvez por isso, já que filhos querem sempre fazer tudo diferente dos pais, agora todo mundo quer fazer o filho feliz, acima de tudo. Isso explica os valores escandalosos que se paga hoje em dia por uma festa de aniversário, a quantidade de brinquedos que as crianças têm e o número enorme de brasileiros indo para a Disney, às vezes para passar o final de semana. Claro que existe a culpa de muitos pais que trabalham demais e tentam compensar os filhos de alguma forma. Mas reflexo da culpa ou não, as crianças de agora nasceram para ser felizes. Será que está certo isso? Vamos lembrar da nossa infância. Eu pelo menos, era muito feliz. Brincando com minha amiga que morava na casa ao lado, passávamos horas penteando o cabelo uma da outra, ou fazendo comidinha com as plantas do jardim. A maior aventura de que me recordo era brincar de pega-pega com o meu cachorro. Muito básico para você? Acontece que meu cachorro se transformava em uma onça que na verdade era uma Medusa, então em um simples olhar, ele poderia nos transformar em pedras. Por isso estávamos sempre equipadas com frascos vazios de shampoo cheios de água que explodiam como granadas quando caiam no chão. Pois é, criança vem com imaginação de berço. Por isso não precisa ir até Orlando ver os espetáculos de fogos de artifício para ficar maravilhada. Aliás, cá entre nós, já estive na Disney 3 vezes (2 em Orlando e 1 em Paris) e nunca vi tanta criança triste em um parque. Chorando, cansadas, angustiadas, com as mães e os familiares estressados. Claro, já viu o tamanho do lugar? E a quantidade de informação? E de sorrisos maquiados, brilhos, alegria explosiva? Gente, somos humanos. Isso não é um filme. É vida real. Não somos super heróis, nem princesas. Seu filho vai comer aquela salsicha processada junto com aquele pão velho de uma lanchonete linda com várias coisas girando, e pode ser que passe mal. E ai? Não! Não pode passar mal na Disney. Tem que curtir. Tem que ser feliz. Eu trabalhei para a Disney traduzindo todos os materiais para português durante 4 anos. Sou encantada com a empresa e com o negócio em si, gosto de ir porque moro a 300 kilômetros de distância, temos o passe anual então é um programa barato em um lugar super organizado e bonito na maioria das vezes. Só estou usando de exemplo porque sei que é uma viagem muito cara para se fazer do Brasil mas isso não está impedindo cada vez mais brasileiros de fazerem. Minha pergunta usando este exemplo é: será que precisamos fazer tanto pelos nossos filhos? (Viagem de 8 horas de avião, filas intermináveis, kilômetros e mais kilômetros de parque de diversão) Eu suponho que não. E que está errado os pais sentirem que são responsáveis por fazer dos filhos, pessoas felizes. De onde tiramos essa ideia maluca? O que eles precisam na verdade é de adultos para educá-los. E como adultos é claro que estamos ocupados. Com a família, com o trabalho, com as funções da casa. Se nessa lista se somar “a felicidade do(s) meu(s) filho(s)” alguém vai ficar muito sobrecarregado e frustado. Talvez seu filho, talvez você, talvez todo mundo. É chato tentar e não conseguir. Já pensou como sente os pais que pagaram a viagem em 6 vezes, passaram 8 horas na lata de sardinha, mais 1 hora em um brinquedo se o filho sair do brinquedo chorando? Uma vez eu li o livro Encantador de Cães e fiquei fascinada com o raciocínio simples que o genial Cesar Millan escreve ali. Ele diz que cães só vão obedecer quem eles respeitam. E para ganhar respeito, é preciso ser a autoridade, é preciso colocar ordem antes do amor. Agora tente trocar a palavra “cães” por “filhos”, dá no mesmo. Autoridade é o contrário de democracia. Os pais não podem estar sempre abertos “o que querem comer, o que vamos fazer hoje, onde vamos passar as férias”. Entende como é complicado para a criança ouvir isso? Sentir que não existe uma ordem. Ela no auge dos seus 4 anos (ou por volta disso) é que precisa saber, querer e lidar com seus desejos. Meu Deus, está tudo errado ai. No meu tempo de criança, minha mãe interrompia a brincadeira trazendo uma bandeja com uma limonada fresca e biscoitos Maria. Sempre que lembro dessa cena (que aconteceu várias vezes) ela aparece iluminada como uma fada. O que eu sentia era: Nossa, ela é mágica! Como ela sabe que estamos com fome e com sede? Teria sido bem diferente se ela tivesse aparecido e perguntado: querem lanchar? vão querer sorvete ou pode ser biscoito mesmo? Estava pensando em fazer uma limonada, vocês vão beber? Ou é melhor eu trazer um suco de uva? Infelizmente não estou escrevendo isso porque já aprendi a lição depois de ler o livro. Estou tentando aprender. E só estou escrevendo sobre isso porque descobri que tenho errado bastante. Desde que nos mudamos para Miami, fico com pena e compaixão por qualquer expressão de sofrimento que meus filhos tenham. Porque sei que é difícil para eles. E até esqueço que é difícil também para mim. Minha vida mudou completamente. Mas nem lembro disso. Só penso neles. A consequência? Minha filha de 4 anos cada dia faz uma coisa para me irritar. E então percebi que ela está fazendo isso porque eu estou irritando ela. E porque? Porque estou aberta todos os dias para ouvir, para entender o lado dela. Não parece errado à princípio, certo? Mas está errado. Criança precisa de adulto, alguém que tenha um norte, e ela acompanha o caminho, se frustando, entendendo seus limites e entendendo, porque não, que a vida não é um parque de diversões cheio de pessoas fantasiadas sorrindo para você o dia todo. A vida é para evoluir. Vamos tentar evoluir como pais antes que eles cresçam. Já pensou como deve ser frustante a adolescência de uma criança que sempre teve uma, duas, ou mais pessoas prontas a atender seus pedidos? Como deve ser difícil perder para um adulto que passou a infância sempre ganhando? Nem que a custa de 12 sofridas prestações para os pais? Educar dá mais trabalho do que servir o sorvete antes do jantar, já que seu filho está querendo tanto. Educar envolve mais compromisso do que pagar as 6 parcelas da viagem mágica. Educar é coisa de gente grande. Deve ser por isso que crianças não podem ter filhos. Porque filhos precisam de adultos. Parece que esse é o grande problema da minha geração, não queremos ser adultos. Outro dia vi um post sobre a crise dos 25 anos. Levei o maior susto! A maioria das pessoas que conheço estão nessa crise aos 35 (ou mais). Está na hora de dar esse passo. Parar de focar só na diversão e na felicidade e evoluir, amadurecer. Todo grande passo na vida acontece quando a gente faz aquilo que é desconfortável. Já aprendemos muito sobre diversão e entretenimento, que tal agora aprender a viver? Por Cris Leão

Você tem um 'SAPO' (s) na sua vida? qual a intenção positiva dele? kkkk

O SAPO E A ROSA ... Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida ao saber que era a mais linda do jardim. Mas começou a perceber que as pessoas somente a observavam de longe. Acabou se dando conta de que, ao seu lado, sempre havia um sapo grande, e esta era a razão pela qual ninguém aproximava-se dela. Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que se afastasse dela imediatamente. O sapo, muito humildemente, disse: - Está bem, se é assim que você quer... Algum tempo depois o sapo passou por onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la murcha, sem folhas nem pétalas. Penalizado, disse a ela: - Que coisa horrível, o que aconteceu com você? A rosa respondeu: - É que, desde que você foi embora, as formigas me comeram dia a dia, e agora nunca voltarei a ser o que era. O sapo respondeu: - Quando eu estava por aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de ti. Por isso é que era a mais bonita do jardim...

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Viver

Texto de Regina Brett, 90 anos de idade A vida não é justa, mas ainda é boa. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno . Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato. Pague o total de seus cartões de crédito, nunca o mínimo. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho. É bom ficar bravo com Deus, Ele pode suportar isso. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário. Quanto a chocolate, é inútil resistir. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles. Respire fundo. Isso acalma a mente. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta. Use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial. O órgão sexual mais importante é o cérebro. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras ‘Em cinco anos, isto importará?’ Sempre escolha a vida. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso. Acredite em milagres. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora. Envelhecer ganha da alternativa — morrer jovem. Suas crianças têm apenas uma infância. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os dos outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa. Acredite, o melhor ainda está por vir. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça. Produza! A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

As três peneiras

AS TRÊS PENEIRAS DE SÓCRATES Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse: - Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu! - Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras. - Três peneiras? Que queres dizer? - Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade? - Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade. - A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não? Envergonhado, o homem respondeu: - Devo confessar que não. - A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que ouviste falar a respeito do meu amigo? - Útil? Na verdade, não. - Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti. E Sócrates, sorrindo, concluiu: “- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre estudantes, familiares, colegas de trabalho. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!”. Costuma-se dizer: da próxima vez que ouvires algo, antes de cederes ao impulso de passá-lo adiante, submete-o ao crivo das três peneiras porque: “Pessoas medíocres falam sobre pessoas; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas sábias falam sobre idéias”. (Fonte: Escola de Filosofia Nova Acrópole).

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Humilhação não educa....Trás danos psicológicos!

9 maneiras de castigar seus filhos sem encostar um dedo neles http://www.xonei.com/9-maneiras-de-castigar-seus-filhos-sem-encostar-um-dedo-neles/ 1. Matar o notebook Depois de sua filha reclamar sobre suas tarefas diárias no Facebook, Tommy Jordan gravou um vídeo respondendo as afirmações da adolescente, e o mais espetacular foi o assassinato do notebook ao final. 2. Leiloar ingressos da banda favorita dos seus filhos Uma mãe na Austrália colocou quatro bilhetes para o show da banda teen One Direction à venda. Segundo a descrição do anúncio, a mãe deixa bem claro que os ingressos eram para sua filha e como ela se comportou mal resolveu puni-la no eBay. 3. Planilha da mesada A imagem rodou o Facebook nos últimos dias e mostra uma maneira criativa de atingir o “bolso” dos seus filhos. 4. Se seu filho já estiver aprendendo o dom da mentira 5. Vestir a mesma roupa dos seus filhos Scott Mackintosh decidiu surpreender sua filha adolescente, depois de ter seu pedido negado para que ela colocasse um short mais apropriado para um jantar. O pai vestiu um short curto e ainda colocou uma camisa escrita melhor pai de todos os tempos e foi jantar assim mesmo com sua filha. 6. Punindo um filho maconheiro de 13 anos “Fumei maconha e fui pego! Não pareço legal? Não! “Aprenda comigo, não use drogas” 7. O castigo da cafonice Quando soube que sua filha estava tirando sarro das roupas de outros alunos na escola, Ally foi ao brechó e comprou 50 dólares em roupas antigas e cafonas e forçou sua filha a ir à escola dois dias com elas. A menina jurou que aprendeu a lição e nunca mais falou da roupa de ninguém. castigo da era digital Uma de mãe Ohio trocou a foto do Facebook da filha colocando um X sobre a boca da menina na imagem e com a seguinte frase: “Eu não sei como manter a minha boca fechada, e não estou mais permitida a usar o Facebook ou meu telefone. Por favor, pergunte o porquê, minha mãe diz que eu tenho que responder a todos que me pedirem.” E foi assim que Ava Abbott teve que responder a milhares de e-mails o motivo do seu castigo. 9. Vender o carro do filho “Mãe muito louca, vende carro do filho de 16 anos, Ford Ranger 1993. O filho esqueceu de usar o cérebro e foi pego dirigindo bêbado. Ligue para a pior mãe em Wyoming (cidade dos EUA)”

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Desapego

Uma certa sensação de desamparo e de que falta algo em nós corresponde a um desconforto que nos acompanha desde o dia do nosso nascimento. O elo amoroso atenua nosso vazio; quando ele se rompe, o desamparo retorna: a separação não é a causa do desamparo; ele apenas reaparece! Quem aprende a lidar com o desamparo vive sozinho muito bem: ele se atenua quando estamos entretidos com o trabalho, com atividades de lazer... O convívio social com amigos (e eventuais paqueras) atenua o desamparo dos mais extrovertidos. Os introvertidos preferem os livros, filmes... O fato é que a condição dos solteiros só tem melhorado: além das facilidades tecnológicas, não há mais preconceito ou discriminação social. Os casamentos estão em crise; a vida dos solteiros só tem melhorado; conclusão: o número dos que optam por viver sozinhos tem crescido muito. O casamento só voltará a ser prioridade quando as escolhas forem baseadas em afinidades: sem conflitos, cobranças e com gostos parecidos...Uma certa sensação de desamparo e de que falta algo em nós corresponde a um desconforto que nos acompanha desde o dia do nosso nascimento. O elo amoroso atenua nosso vazio; quando ele se rompe, o desamparo retorna: a separação não é a causa do desamparo; ele apenas reaparece! Quem aprende a lidar com o desamparo vive sozinho muito bem: ele se atenua quando estamos entretidos com o trabalho, com atividades de lazer... O convívio social com amigos (e eventuais paqueras) atenua o desamparo dos mais extrovertidos. Os introvertidos preferem os livros, filmes... O fato é que a condição dos solteiros só tem melhorado: além das facilidades tecnológicas, não há mais preconceito ou discriminação social. Os casamentos estão em crise; a vida dos solteiros só tem melhorado; conclusão: o número dos que optam por viver sozinhos tem crescido muito. O casamento só voltará a ser prioridade quando as escolhas forem baseadas em afinidades: sem conflitos, cobranças e com gostos parecidos... (Flavio Gikovate)