quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Otimismo e pessimismo

Quais serão os fatores que impulsionam o ser humano na direção de um comportamento posi tivo ou negativo em relação à vida? Flavio Gikovate Não deixa de ser curioso observar as diferentes reações do ser humano frente a certos obstáculos. Ao adoecer, algumas pessoas só pensam na recuperação; outras sentem que jamais voltarão a ter saúde. Diante de uma situação de risco, os otimistas decidem enfrentá-la, pois acham que as chances de sucesso são boas; os pessimistas recuam, antevendo a catástrofe. Para começar um namoro, o otimista se aproxima de alguém que despertou seu interesse; o pessimista evita o primeiro passo, imaginando uma rejeição inevitável. As diferenças não param aí. Se de um lado, há alegria de viver, generosidade, desprendi mento, do outro há certa tendência ao egoísmo e à tristeza, às vezes disfarçada de falsa euforia. O otimista está sempre cheio de planos e projetos, é inovador, contagiando com sua esperança as pessoas que o cercam. O pessimista é mais comedido nos gastos e nos gestos, costuma ser conservador, só se interessa por coisas que já foram testadas e agradam à maioria. Quais serão os fatores que impulsionam o ser humano na direção de um comportamento posi tivo ou negativo em relação à vida? Vale a pena levantar algumas hipóteses. Antes de mais nada, acredito que não se trate de um mero condi cionamento ou hábito de pensar. Quer dizer, não adianta acordar de manhã com a disposição de mudar e de tomar atitudes positivas. Esse tipo de otimismo será falso, superficial e não levará ao sucesso almejado.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Como garantir a segurança das crianças na piscina? ? Como garantir a segurança das crianças? Como todos os bens de equipamento, a piscina pode dar origem a acidentes, às vezes, infelizmente, dramáticos. As crianças de menos de 5 anos estão particularmente expostas ao risco de afogamento. Com efeito, ela são ao mesmo tempo autonomas, atraídas pela água e também inconscientes dos perigos que as ameaçam. É preciso saber que bastam alguns segundos de desatenção e que uma criança pode se afogar mesmo em alguns poucos centímetros de água. Pior ainda: a criança não tem consciência do perigo e não se debate nem pede socorro. O acidente é portanto silencioso e a experiência mostra que muitos afogamentos ocorrem na presença de adultos Então, o que fazer para evitar afogamentos? • Em primeiro lugar, permanecer vigilante. De fato, a experiência mostra que nada pode substituir a vigilância ativa dos pais ou dos parentes quando há crianças na casa. • Limitar ao máximo os riscos: O ideal é naturalmente ensinar as crianças a nadar desde que tenham adquirido uma coordenação muscular suficiente, geralmente em torno de 5-6 anos. Enquanto isto, algumas regras de bom senso permitem limitar os riscos: • Manter uma vigilância próxima e constante sobre as crianças, em todas as circunstâncias. • Fazer as crianças usarem coletes, trajes de banho ou braçadeiras com dispositivos de flutuação. • Não deixar brinquedos susceptíveis de atrair as crianças abandonados à proximidade da piscina. • Aprender os gestos que salvam para poder intervir rapidamente em caso de acidente. • Ter sempre um telefone à proximidade da piscina.

Como garantir a segurança das crianças?? Como todos os bens de equipamento, a piscina pode dar origem a acidentes, às vezes, infelizmente, dramáticos. As crianças de menos de 5 anos estão particularmente expostas ao risco de afogamento. Com efeito, ela são ao mesmo tempo autonomas, atraídas pela água e também inconscientes dos perigos que as ameaçam. É preciso saber que bastam alguns segundos de desatenção e que uma criança pode se afogar mesmo em alguns poucos centímetros de água. Pior ainda: a criança não tem consciência do perigo e não se debate nem pede socorro. O acidente é portanto silencioso e a experiência mostra que muitos afogamentos ocorrem na presença de adultos Então, o que fazer para evitar afogamentos? • Em primeiro lugar, permanecer vigilante. De fato, a experiência mostra que nada pode substituir a vigilância ativa dos pais ou dos parentes quando há crianças na casa. • Limitar ao máximo os riscos: O ideal é naturalmente ensinar as crianças a nadar desde que tenham adquirido uma coordenação muscular suficiente, geralmente em torno de 5-6 anos. Enquanto isto, algumas regras de bom senso permitem limitar os riscos: • Manter uma vigilância próxima e constante sobre as crianças, em todas as circunstâncias. • Fazer as crianças usarem coletes, trajes de banho ou braçadeiras com dispositivos de flutuação. • Não deixar brinquedos susceptíveis de atrair as crianças abandonados à proximidade da piscina. • Aprender os gestos que salvam para poder intervir rapidamente em caso de acidente. • Ter sempre um telefone à proximidade da piscina.
Maior piscina do mundo!!!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sobre estar sozinho

Por (Flávio Gikovate)
Recebi esse texto de autoria de Flávio Gikovate, através de um email e vou repassá-lo pelo blog. Leiam que é muito interessante. Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal. A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação,há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

sábado, 26 de novembro de 2011

A dor de cabeça e a escola

A dor de cabeça é uma sensação dolorosa que pode se manifestar de várias formas, na cabeça, no rosto ou no pescoço. Pode ser provocada por diversos fatores como extensão da musculatura dos ombros, pescoço, crânio e face, problemas neurológicos, hipertensão, disfunção tempromandibular, ansiedade, depressão, irritação e outros. Por existirem várias formas de desencadear a dor de cabeça existem aproximadamente 300 tipos de dor de cabeça. Dentre as diversas formas de dor de cabeça, as mais freqüentes são as causadas por: - Contrações musculares: provocam tensões nos músculos da face, pescoço, ombro, crânio e do diafragma num longo período de estresse, cansaço e outros. - Dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais: ao se dilatarem pressionam os nervos e provocam a dor. - Infecção ou aumento da pressão cerebral: também conhecida como dor secundária, é provocada quando há alguma doença como sinusite, tumores cerebrais, meningite, etc. A dor de cabeça não pode ser considerada como doença, pois como pode ser percebido, é sempre um sinal de que algo está funcionando de forma anormal. Dessa forma, o importante é buscar orientação médica para fazer o diagnóstico correto e o tratamento adequado. Como a forma mais comum é a tensional, normalmente o tratamento é feito baseado em métodos que aliviam a tensão muscular e ainda a ingestão de analgésicos, antiinflamatórios, relaxantes musculares, tranqüilizantes e antidepressivos. Obs.: Quando ocorrerem dores de cabeça com freqüência ou três vezes em uma mesma semana, deve-se procurar o mais rápido possível um especialista, pois pode ser um sinal de um grave problema que necessita de tratamentos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Como não amar?

Quando ele chega nos faz perceber que tudo pode ser diferente. Eu poderia falar quando, do que e da forma que eu quisesse sobre o amor, mas prefiro dissecar o tema contando como comecei a exercitar meu passatempo preferido: ser egoísta e egocêntrica. Falar sobre coisas que eu faço, que eu vejo, que eu gosto ou odeio. Eu, eu, eu. E o melhor, se alguém comentar, não sou obrigada a responder. Não sou obrigada a ouvir nada do que aquela pessoa fala também se eu não quiser. E você não se sente constrangido por isso. Porque com ele funciona assim: gostou? Casa. Não gostou? Dá logo no pé. Sem necessidade de retribuir, eu faço o que eu quiser. Posso falar sozinha, ao vento. Posso dar indiretas para pessoas que estão por perto, ou então diretas para pessoas que nunca vi. E posso ficar dias sem falar nada, e nem ligar ou ligar. É assim, liberdade total para cada vez ser mais e mais si mesmo. E guardar tudo de mim num histórico público. Os pensamentos soltos, as dúvidas existenciais, as narrativas de vida. E conhecer mais, e me atualizar, e compartilhar e ainda espiar. Embora tenham outros objetivos e metas na vida, amar é se amar..., se estou de bem com a vida, estrei muito bem com o outro. Eu nunca vou me deixar sozinha.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Convivendo com os animais desde cedo

Seu filho pede insistentemente um animalzinho de estimação e você tem dúvidas se atente ao pedido. Quer uma dica? Saiba que um animal de estimação ajudará no desenvolvimento emocional e social da criança. Com um animal de estimação, o pequeno da família não mais terá poder total como tinha com seus brinquedos. Para cada atitude dela, o animal de estimação terá uma reação, atuando diretamente no processo de socialização da criança. Um animal necessita de cuidados e a criança precisa ter responsabilidade sobre eles. Essa responsabilidade depende da idade do menino ou menina e deverá ser orientada e estimulada por um adulto. Crianças pequenas ainda não sabem distinguir o seu bichinho de pelúcia do animalzinho de estimação e podem machucá-lo ao apertar demais, jogar para o alto ou mesmo bater para recriminar algo que o animalzinho tenha feito. Essa relação pode causar danos físicos ao animal e à criança (o gato pode arranhar ou o cachorro morder ao reagir a uma “agressão”). Nessa situação, o adulto tem que estar sempre muito atento, procurando conversar com as crianças sobre como lidar com o animalzinho, do que ele gosta e o que pode machucá-lo. A criança pode ficar encarregada, com ajuda do adulto, de limpar o ambiente do seu animalzinho, dar comida e fazer carinho. Com crianças acima de 5 anos, os cuidados com seus animaizinhos podem aumentar. O filho já pode levar o bicho de estimação para passear, dar banho e até aprender alguns comandos de adestramento. Existem cursos de adestramento para o público infantil. Aprendendo com os animais - A responsabilidade que a criança terá ao cuidar do seu animalzinho desenvolve a autonomia, afetividade e os mais diversos sentimentos como alegria, frustração e respeito. Atenção para que os cuidados de relacionamento com o animal de estimação não se tornem uma obrigação para a criança. Ela deve estar consciente de que os animais precisam de respeito e carinho, assim como qualquer relacionamento. O convívio com o animal de estimação influenciará nas relações futuras com os amiguinhos. A criança que convive com animais de estimação é mais afetuosa, sociável, justa e não é individualista. Além do contato com os sentimentos que precisará para lidar com outras pessoas, o animal pode trazer a experiência com a perda. A criança aprenderá sobre o ciclo da vida, desde o nascimento até a morte e o quanto isso é natural. Mamãe - Agora o recado é para as mamães que ficam preocupadas quanto ao risco de alergias. Estudos mostram que crianças que convivem nos primeiros anos de vida com animais de estimação estão menos propensas a desenvolver alergia, pois o seu sistema imunológico já está “acostumado” com os agentes alergênicos encontrados nos animais. Já o sistema imunológico de crianças que cresceram sem contato com animais não reconhece os agentes alergênicos provocando reações. Não esqueça de levar o animalzinho ao veterinário sempre para que receba os cuidados necessários e evitar doenças, sempre acompanhado de seu filho para que também escute as orientações do doutor criando assim mais responsabilidade. Cuidados com os bichinhos - antes de escolher um bichinho, conculte um veterinário para que este auxilie na escolha de acordo com sua possibilidades, como ambiente onde o bichinho irá viver, espaço que necessitará, necessidade de passeios, etc. Além disso, ele lhe orientará quanto às questões de saúde e prevenção de doenças do seu animalzinho, especialmente quanto às zoonoses (doenças que são transmitidas dos animais para o ser humano). No caso, de crianças convivendo com animais isto é muito importante, pois elas estão sempre levando a mão à boca, e o risco de contrair algum tipo de zoonose é maior.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

companheiros

José Francisco gosta de consultar a mãe, Maria Cecília Monteiro: “Ela é uma amiga”, diz Agora as mães têm desculpa com comprovação científica para grudar nos seus meninos. Aquelas que estão por perto sempre que o filho precisa podem não saber, mas estão ajudando a formar um adulto cujas características fogem do estereótipo do machão. E, ainda por cima, contribuindo para o bem-estar de sua cria. Afinal, homens sensíveis, carinhosos e comunicativos têm mais chance de se relacionar melhor com as pessoas à sua volta. É o que revela o estudo “The Missing Story: Resistence to Ideals of Masculinity in the Friendship of Middle School Boys” (A história perdida: resistência aos ideais de masculinidade nas amizades de meninos da Middle School, em tradução literal), do psicólogo Carlos Santos, professor da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos. Apresentada recentemente, durante a 18ª Convenção Anual da Associação Americana de Psicologia, a pesquisa constata que, na adolescência, os meninos se sentem pressionados a mostrar que seu organismo já produz altas doses de testosterona e se tornam durões, arredios e fechados. O adolescente apegado à mãe – carinhosamente chamado de “filhinho da mamãe” – consegue fugir a essa regra e é mais seguro para exercer a sua sensibilidade. “O homem sensível e comunicativo é mais feliz, porque conduz melhor os seus relacionamentos pessoais, e é mentalmente mais saudável, pois corre menos risco de desenvolver depressão”, diz Santos. O estudo se baseou em entrevistas com 426 meninos de 10 a 14 anos de Nova York, Estados Unidos, durante os anos que correspondem ao ensino fundamental II no Brasil. “As mulheres expressam melhor os seus sentimentos e os meninos só ganham ao se espelharem nelas” Carlos Santos, psicólogo A proximidade paterna não imuniza os filhos dos estereótipos do machão. Isso leva o psicólogo Santos a crer que os jovens que fogem ao modelo estão influenciados apenas pelo comportamento tipicamente feminino de suas mães. “Em geral, as mulheres expressam melhor os seus sentimentos e se comunicam com mais facilidade e os meninos só ganham ao se espelharem nelas”, diz o pesquisador. Consciente da influência que tem sobre o filho, a professora Patrícia Luzório, 36 anos, privilegia o diálogo ao embate e faz questão de ser carinhosa no trato com Lucas, 14. “Ele é um menino de personalidade, que se sente seguro para ser o que é, sensível e romântico, mesmo perto dos amigos.” Hoje em dia, com a mulher se dividindo entre as tarefas de casa e do trabalho, estar presente para os filhos exige sacrifícios. Mas a dedicação é recompensada. Para criar os três filhos, dois meninos, de 16 e 15 anos, e uma menina de 11, a educadora Maria Cecília Monteiro, 44, amamentou por dez meses os seus rebentos e ficou cinco anos afastada do trabalho. “Sempre valorizei estar perto dos meus filhos. O José Francisco, por exemplo, é seguro, tem ótima autoestima e é extremamente carinhoso, do tipo que pede beijo para a irmã mais nova”, diz ela. Francisco, por sua vez, não tem dúvida do apoio da mãe. “Ela é uma amiga, gosto de consultá-la para questões mais amplas e me baseio na sua experiência de vida”, diz ele. “Sempre valorizei estar perto dos meus filhos. O José Francisco é seguro, tem ótima autoestima e é extremamente carinhoso” Maria Cecília Monteiro, educadora Apesar da crescente popularização da psicologia evolucionista, que defende que os cérebros de homens e mulheres possuem diferenças, especialistas acreditam que as características associadas aos gêneros feminino e masculino têm mais raízes culturais do que biológicas. Professora de saúde mental da Universidade de Massachussetts, nos Estados Unidos, a psicóloga Sharon Lamb é autora de um estudo que investiga a influência da mídia no comportamento dos meninos e acredita que os super-heróis da atualidade são responsáveis por influenciar as crianças a se tornarem agressivas. “O super-herói de hoje é muito diferente do de antigamente”, disse ela, na mesma convenção de psicologia que Santos participou. “Ele é mais agressivo, sarcástico, prefere as armas ao diálogo e raramente fala sobre o valor de se fazer o bem para a humanidade.” É bom saber que a doçura materna é arma capaz de exterminar os inimigos. Disfarçados de super-heróis ou não.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Invista em conhecimento

Todo mundo sabe que mil reais hoje compram menos do que seria possível um ano atrás. Isso acontece por causa da inflação. Para fazer o dinheiro não perder seu valor é preciso investi-lo. Conhecimento é como dinheiro. Seu valor também diminui com o passar do tempo. E quando se trata de tecnologia, a “inflação” é ainda maior, fazendo com que qualquer conhecimento tecnológico que se possua hoje perca drasticamente o seu valor em alguns anos. Se você não quer se tornar intelectualmente pobre, precisa colocar seu cérebro para trabalhar. Em outras palavras, precisa investir em conhecimento. Adquira o hábito de investir Não ponha todos os ovos no mesmo cesto Não evite o risco, administre-o Compre na baixa, venda na alta Ajuste seus investimentos

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Educação no Brasil

Segunda-feira foi o dia nacional da alfabetização....
Educação no Brasil Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país. No entanto, é preciso primeiro melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no desenvolvimento dos alunos e da escola, o que poderia resultar em dados positivos para a sociedade. Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980. Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais: O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia). Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação. Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais. Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina. O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente. É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem. Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão. Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”. Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022. Eliane da Costa Bruini

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

15 de novembro

Você sabe o que aconteceu na manhã de 15 de novembro de 1889? A proclamação da República! Antes de conhecer a história da proclamação da República, vamos entender primeiro o que é República e Império. A República é um governo que procura atender aos interesses gerais de todo o cidadão. É o povo que elege o seu Chefe de Estado, que exercerá um mandato temporário. No Brasil, o atual Chefe de Estado é o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil, antes de ser uma República, era um Império. O Brasil era governado por um imperador chamado Dom Pedro II. Ele teve o poder absoluto do governo durante 49 anos. Muitas pessoas apoiaram o fim do Império e o início da República. São elas: as pessoas que participaram das campanhas abolicionistas, fazendeiros e o exército. Quem começou de fato a conspirar para a derrubada da monarquia foi Benjamim Constant. Porém, quem proclamou a República e pôs fim ao império foi o Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio no exército. Convencido por Benjamim Constant, o Marechal Deodoro concordou com tal ato no dia 11 de novembro. Foi difícil convencê-lo, pois o Marechal era amigo de Dom Pedro II. Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, e declarou o fim do período imperial, e o início do período republicano. Dom Pedro II, o imperador da época, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio. Ele pensava que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Ministério. No dia seguinte, foi-lhe entregue um comunicado confirmando a proclamação e solicitando sua partida para o exterior. Entre 1889 e 1930 o governo foi uma democracia constitucional e a presidência alternava entre os estados dominantes da época: São Paulo e Minas Gerais. Então 15 de novembro...Um feriado nacional é um feriado regulamentado, decretado por um país para comemorar o próprio país. Geralmente, é o dia da independência, da assinatura da constituição ou outro evento significativo, embora nem sempre seja essa a regra. Em muitos casos, é o dia do santo padroeiro do país. Muitos países (como o Brasil, por exemplo), usam o termo "feriado nacional" para se referir a qualquer feriado decretado pelo governo federal, com vigência em todo o território nacional.

sábado, 12 de novembro de 2011

As crianças e o calor...

A exposição a períodos de calor intenso, durante vários dias consecutivos - ondas de calor - constitui uma agressão para o organismo, podendo conduzir ao agravamento de doenças crónicas e originar cãibras, desidratação, esgotamento, ou golpe de calor. O golpe de calor é uma situação muito grave que pode provocar danos irreversíveis, ou até a morte. As crianças nos primeiros anos de vida, os idosos e as pessoas com doenças crónicas são especialmente vulneráveis aos efeitos nocivos das ondas de calor. No quadro seguinte indica-se os grupos de pessoas mais vulneráveis ao calor. Crianças nos primeiros anos de vida Pessoas idosas Pessoas com doenças crónicas − cardiovasculares, respiratórias, renais, diabetes, alcoolismo, etc. Pessoas acamadas Pessoas que tomam medicamentos anti-hipertensores, anti-arrítmicos, diuréticos, anti-depressivos, neurolépticos, etc. Pessoas com problemas de saúde mental Pessoas obesas Trabalhadores manuais muito expostos ao calor Pessoas que vivem em casas com más condições Efeitos Graves do Calor Sobre a Saúde Quando a temperatura ambiente sobe, o organismo transpira para manter a sua temperatura dentro de parâmetros normais. Porém, se essa transpiração for excessiva o corpo pode desidratar; também pode acontecer que o mecanismo da sudação não provoque o desejável abaixamento da temperatura corporal. Neste caso, uma alta temperatura corporal e um grau excessivo de desidratação podem provocar danos irreversíveis no cérebro ou noutros órgãos, ou até conduzir à morte. Em situações de exposição intensa e continuada ao calor, podem ocorrer perturbações no organismo, nomeadamente cãibras, esgotamento pelo calor, e golpes de calor, situações que, pela sua gravidade, podem implicar o recurso a cuidados médicos de emergência. CÃIBRAS Embora de menor gravidade que as situações seguintes, podem necessitar de tratamento médico. As cãibras originadas pelo calor manifestam-se por espasmos musculares, em especial nas pernas e no abdómen, e são acompanhadas de forte transpiração. Geralmente aparecem em pessoas que transpiram muito com o exercício físico intenso, mas também podem surgir com o calor. As cãibras são mais perigosas nas pessoas com problemas cardíacos ou com dietas com pouco sal. o que fazer quando ocorrerem cãibras Parar o exercício Procurar um local fresco e calmo Beber sumos de fruta natural sem açúcar ou bebidas com minerais (bebidas dos desportistas) Procurar o médico se as cãibras não passarem ao fim de uma hora ESGOTAMENTO DEVIDO AO CALOR Esta situação é devida à perda excessiva de líquidos e sal através da transpiração. É uma situação grave em pessoas idosas e pessoas com hipertensão arterial. Os sinais e sintomas mais frequentes no esgotamento pelo calor são: forte transpiração, palidez, cãibras musculares, cansaço e fraqueza, dor de cabeça, náuseas (enjoos), vómitos, desmaio, pele fria e húmida, pulso fraco e rápido, e respiração rápida e superficial. o que fazer em caso de esgotamento pelo calor Se os sintomas forem graves, ou se a pessoa for hipertensa (com tensão arterial alta) ou tiver problemas de coração, deve procurar ajuda médica imediata Se os sintomas não forem graves, ou enquanto se aguarda a observação médica, deve-se colocar o doente num compartimento fresco, fazer hidratação (por exemplo, ingerindo água ou bebidas com minerais e sem açúcar) e promover o descanso Para evitar esta situação, as pessoas − sobretudo de forem crianças pequenas, doentes ou idosos − devem proteger-se da exposição solar e procurar locais frescos (por exemplo, com ar condicionado) durante o período de maior calor. GOLPE DE CALOR Os golpes de calor ocorrem quando o corpo não consegue controlar a sua própria temperatura. Os mecanismos da transpiração falham e a temperatura corporal sobe rapidamente, podendo atingir os 39ºC em 10-15 minutos. Esta situação pode causar a morte ou uma deficiência crónica de alguns aparelhos e sistemas se não for prestado tratamento atempado. Os sinais e sintomas mais frequentes são: pele vermelha, quente e seca, sem transpiração/suor, febre alta, pulso rápido e forte, dor de cabeça, tonturas, náuseas (enjoos), confusão mental e perda de consciência. o que fazer perante um golpe de calor Procurar um lugar fresco e baixar a temperatura corporal, por exemplo com banho de água fria ou tépida. Se houver contracções corporais involuntárias, não dar líquidos e procurar ajuda médica urgente (ligar 112). Recomendações para Prevenir os Efeitos do Calor Aumentar a ingestão de água, ou sumos de fruta natural sem açúcar, mesmo sem ter sede. As pessoas que sofrem de doença crónica, ou que façam dieta com pouco sal, ou com restrição de líquidos, devem aconselhar-se com o médico. Evitar bebidas alcoólicas, gaseificadas, com cafeína, ou ricas em açúcar, porque podem provocar desidratação. Ter atenção especial a recém-nascidos e crianças, idosos e doentes, porque são mais vulneráveis ao calor e podem não sentir ou não manifestar sede. Neste grupos deve-se promover/incentivar a ingestão de água, mesmo sem sede. Fazer refeições leves e mais frequentes, evitando refeições pesadas e muito condimentadas. Permanecer em ambiente fresco, ou com ar condicionado, para evitar as consequências nefastas do calor, particularmente no caso de crianças, idosos ou pessoas com doenças crónicas. Se não dispuserem de ambientes frescos ou climatizados, as pessoas mais vulneráveis devem visitar centros comerciais, cinemas, museus ou outros locais que disponham de ar condicionado. Deve evitar-se as mudanças bruscas de temperatura. Tomar duche de água fria ou tépida no período de maior calor, evitando contudo as mudanças bruscas de temperatura − um duche muito frio após exposição prolongada a calor intenso pode causar hipotermia, sobretudo em idosos e crianças. Evitar a exposição directa ao sol, principalmente entre as 11 e as 16 horas. Sempre que houver exposição solar deve-se usar um protector solar, com um índice de protecção igual ou superior a 15 nos adultos, ou igual ou superior a 20 em crianças e pessoas de pele clara e sensível. Usar óculos e chapéu, de preferência de abas largas, sempre que se passear ao ar livre, principalmente crianças e pessoas de pele clara. Evitar a permanência em viaturas expostas ao sol, principalmente nos períodos de maior calor. Se a viatura não tiver ar condicionado, não se deve fechar completamente as janelas. Nas viagens deve-se prever o suprimento adequado de água ou bebidas sem açúcar. Preferir as viagens após o ocaso. Nunca deixar crianças, doentes ou idosos dentro de veículos expostos ao sol. Diminuir, sempre que possível, os esforços físicos durante os períodos de calor, e repousar em locais protegidos do sol, frescos, arejados. Usar roupa larga e solta, de preferência em algodão e com cores claras. Usar menos roupa na cama, sobretudo no caso de bebés e doentes acamados. Evitar a entrada de calor no interior das habitações, fechando persianas e portadas, mas mantendo a circulação de ar. A abertura de janelas e portas durante a noite pode facilitar a diminuição da temperatura no interior das casas. Pedir ajuda, sem hesitar, a familiares ou vizinhos, no caso de má disposição ou mal estar com o calor. Ajudar, em caso de necessidade, pessoas isoladas, idosas, frágeis ou com dependência. Idosos e bebés não devem ir à praia nos dias de grande calor. As radiações solares podem provocar queimaduras da pele, mesmo sob a protecção de um chapéu de sol. A água do mar reflecte os raios solares e não evita as queimaduras solares das zonas expostas. As queimaduras solares diminuem a capacidade da pele para arrefecer. Evitar actividades que exijam esforço físico.

domingo, 6 de novembro de 2011

A agressividade no jogo da conqusta

Se observarmos a correlação entreinstinto sexual e agressividade, veremos que, muito freqüentemente, os dois andam juntos. Em geral, homossexuais masculinos se relacionam bem com mulheres – a quem não desejam – e manifestam hostilidade em relação a outros homens, por quem foram eventualmente humilhados. No sadomasoquismo, é a dor que determina a excitação. Em doses pequenas, todos nós nos excitamos com um ingrediente mais agressivo na intimidade sexual com quem amamos. Ao refletir sobre as dificuldades de algumas pessoas para o jogo da conquista, percebi que, nele, a agressividade também aparece com força. Na hora de conquistar alguém, os menos agressivos tendem a ser mais tímidos e pouco espontâneos. O mesmo raciocínio vale para o inverso: os homens e as mulheres mais hábeis na paquera não apresentam tanto medo de magoar nem de ser magoados. Convivem de maneira mais natural com a violência própria de quem se sente eroticamente atraído – ao menos na fase inicial. Não temos consciência dessa relação entre sexo e agressividade. Afinal, nos ensinam que o fenômeno amoroso se exerce por meio de sexo. Se isso fosse verdade, não existiriam as tradicionais cantadas em que os homens se dizem apaixonados apenas por ser esse o caminho mais curto para levar as mulheres para a cama. Depois, numa demonstração de agressividade, as desprezam e rejeitam. Os sedutores mais competentes são os que mais sentem raiva do sexo feminino. Há vinte anos aponto a inveja que os homens têm das mulheres. Sentem por elas um forte desejo sexual desencadeado pelo estímulo visual. Interpretam a falta de reciprocidade como rejeição e, inconscientemente, odeiam as mulheres por isso. Como vingança, procuram depreciá-las. Frases do tipo “mulher é burra mesmo” e inúmeras outras ofensas, usadas no trânsito ou como ingredientes de piadas, foram criadas por homens e expressam todo o seu recalque. Esse sentimento de hostilidade, embora não seja o único, é o grande responsável pelo comportamento machista. Mas as mulheres não devem ser vistas como vítimas. Na infância, muitas meninas se frustram diante dos privilégios que a sociedade reserva aos meninos. Revoltadas com sua condição, usam o poder sensual com intuito agressivo ao se tornarem adolescentes. Adoram perceber o efeito que causam nos rapazes ao desfilar com roupas provocantes. Sentem um gosto de vitória, de retaliação, por despertar neles um desejo tão forte. Provocam nem sempre porque estão interessadas na abordagem, mas porque desejam humilhar, vingar-se da condição de inferioridade vivida na infância. Atingem o alvo com grande facilidade, pois os homens se sentem deprimidos quando são rejeitados por tais beldades. E ficam mais agressivos ainda. É por esse caminho que se estabelece um dramático círculo vicioso – a guerra entre os sexos, onde todos saem perdendo. Nada é mais urgente do que encontrar o caminho que poderá ajudar a desconectar a antiga e maléfica aliança entre o sexo e a agressividade humana.

sábado, 5 de novembro de 2011

O que gosto

Eu sou uma contadora de histórias... Gosto de me aventurar no universo das palavras, gosto de vê-las clamando por minhas mãos, desejosas de sairem da condição de silêncio. Escrever é uma forma de desvendar o mundo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Para Tacía de Roberto Schinyashiki

Olá, Tacía "Você já reparou que tem gente que quer ter nota 10 em todas as áreas da vida? Sabe qual o resultado disso? Uma estafa ou, pior ainda, o psiquiatra! Procure sempre aprimorar suas ações, mas não gaste sua energia querendo mostrar que é maravilhoso e sensacional todo o tempo. Certamente você é muito mais sensacional quando se permite ser simplesmente você. Sem querer impressionar ninguém, muito menos querendo mostrar o que não é... Com todo o carinho do meu coração, digo a você: da mesma maneira que é importante tirar de suas costas o peso de ser algo que você não é, também é fundamental tirar esse peso dos ombros de quem está a seu lado. Sua mulher não precisa possuir todas as virtudes, e sim gostar de dividir a vida com você. Seu filho não precisa ser um gênio, e sim ser curioso por aprender. Seus amigos não precisam parecer disponíveis o tempo todo, e sim ser solidários quando você realmente precisa do apoio deles. É muito fácil entrar nesse mundo de fantasia e se auto-enganar. O fato é que mesmo a pessoa mais bem-sucedida que você encontrar na vida ainda estará em processo de crescimento. Ainda está aqui com a gente, neste planeta, para aprender a ser uma pessoa melhor. Não uma pessoa perfeita, mas uma pessoa mais humana. Mais compreensiva consigo mesma e com os outros. Ou seja, uma pessoa mais simples e em paz...”

7 dicas para ter esperança

1. Se as coisas não vão bem, agrade a você mesmo. Ligue para um amigo, ouça uma boa música, leia um bom livro. Coisas ruins acontecem com todos. Veja o lado bom das coisas, e aprenda com elas. 2. Não fique se fazendo de vítima. Para alguns, quebrar uma unha é uma catástrofe. Outros, quando quebram uma perna, já pedem muletas para sair andando. 3. Aprenda a rir. A risada é um tônico poderoso que faz o hoje melhor, e aumenta a esperança. Aprenda a rir de suas gafes. A vida vai ficar mais divertida e leve. 4. Empreste esperança dos outros. Se você está mal, converse com um amigo que já passou por uma situação como a sua. Com certeza ele vai entender e mostrar que existem outras soluções. 5. Responsabilize-se por sua vida. A felicidade depende do que você faz com você mesmo. Não dependa dos outros para ser feliz. 6. Não entre em pânico quando a situação parecer sem esperança. Não é fácil relaxar durante as crises, mas se você conseguir manter a calma poderá ver outros ângulos do problema, e até aceitar ajuda. 7. Aprenda a sonhar. É uma ferramenta importante que nos permite antecipar situações e pensar em como lidar com elas. No entanto, nunca esqueça que existe uma saída certa para todas as crises: Jesus Cristo.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Aprendizagem significativa

Aprendizagem significativa é o conceito central da teoria da aprendizagem de David Ausubel. Segundo Marco Antônio Moreira "a aprendizagem significativa é um processo por meio do qual uma nova informação relaciona-se, de maneira substantiva (não-literal) e não-arbitrária, a um aspecto relevante da estrutura de conhecimento do indivíduo". Em outras palavras, os novos conhecimentos que se adquirem relacionam-se com o conhecimento prévio que o aluno possui. Ausubel define este conhecimento prévio como "conceito subsunçor" ou simplesmente "subsunçor". Os subsunçores são estruturas de conhecimento específicos que podem ser mais ou menos abrangentes de acordo com a freqüência com que ocorre aprendizagem significativa em conjunto com um dado subsunçor. Subsunçores A aprendizagem significativa ocorre quando a nova informação ancora-se em conceitos relevantes (subsunçores) preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz. Ausubel define estruturas cognitivas como estruturas hierarquicas de conceitos que são representações de experiências sensoriais do indivíduo. A ocorrência da aprendizagem significativa implica o crescimento e modificação do conceito subsunçor. A partir de um conceito geral (já incorporado pelo aluno) o conhecimento pode ser construído de modo a liga-lo com novos conceitos facilitando a compreensão das novas informações o que dá significado real ao conhecimento adquirido. As idéias novas só podem ser aprendidas e retidas de maneira útil caso se refiram a conceitos e proposições já disponíveis, que proporcionam as âncoras conceituais.