quinta-feira, 30 de junho de 2011

Eu, Autista?

Notas sobre sindrome de asperger, psicologia cognitiva comportamental e a vida de pessoas com este tipo de distúrbio de comportamento, como Dra. Amy Yasko, Marc Segar, Temple Grandin que decidiram assumir a responsabilidade por si e pelos estudos sobre autismo
Meu Filho, Meu Mundo (Son-Rise, A miracle of love) - 1979
História autobiográfica da familia que fundou o método Son-rise.

Meu Filho, Meu Mundo (Son-Rise, A miracle of love) - 1979
História autobiográfica da familia que fundou o método Son-rise.

Você pode baixar eassistir este filme que éum exemplo do esforçoem família na busca da cura: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:PmqWOsjXcu8J:euautista.blogspot.com/2009/07/meu-filho-meu-mundo.html+meu+filho+meu+mundo&cd=5&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br

Vanessa disse...
Esse filme é muito bom! Mostra realmente como é uma criança com autismo, apresenta como ele pode melhorar... E muito!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Suprema Felicidade: Arnaldo Jabor além de si mesmo



Quando as luzes se acenderam as pessoas já haviam parado de aplaudir, e os créditos já haviam subido.
Estávamos na exibição de A Suprema Felicidade, de Arnaldo Jabor, que abria o Festival do Rio e marcava a volta do diretor às telas depois de vinte anos.
Infiltrado entre os graões do cinema brasileiro
Jabor estava sentado na terceira fileira. Na hora em que as luzes se acenderam, ele olhou pra trás e viu o mesmo que eu: algumas pessoas chorando – não de tristeza, mas de emoção. Casais se abraçando e centenas de sorrisos sinceros, de alegria. Pela expressão dele, ele estava satisfeito com o resultado.
A clara impressão que tive pela sua reação foi que ele não quis fazer um filme que fizesse as pessoas saírem do cinema comentando o quanto ele é bom e o quanto o filme é genial, como algumas pessoas achavam que faria, mas sim um filme que fizesse as pessoas saírem do cinema pensando nas suas próprias vidas, nas suas escolhas, na felicidade.
E posso garantir sem titubear: ele conseguiu.
Quando um especialista em uma arte realiza uma obra, todos esperamos uma obra prima. Quando ouvi que Arnaldo Jabor ia voltar à direção depois de vinte anos e centenas de colunas sobre cinema, pensei logo que estava por vir mais uma obra que iria pelo menos tentar revolucionar. Tentar mostrar pra todos que ele não sabe só falar como é, mas que ele sabe fazer, que subvertesse como que conhecemos como cinema. Nada mais distante da verdade.
O que vi foi um filme sincero, cuja maior pretensão era nos fazer pensar na felicidade e – ao melhor estilo dos textos que ele não escreveu mas que vivemos recebendo por email – nos fazer acreditar que podemos, sim, ser felizes afinal de contas.
O filme conta a história de uma família que tenta ser feliz. Longa sinopse, né? Simplesmente isso. Numa época de filmes com sonhos, realidades paralelas, vampiros, anjos e guerras, Jabor nos mostra simplesmente uma família que tenta ser feliz.
É impossível não notar, pelas referências tão particulares, que o filme tem algo de autobiográfico. Assuntos pesados como homossexualismo, padres atraídos por meninos e prostituição são mostrados sem afetação e com bom humor, sem a vontade de chocar simplesmente pelo choque, como é tão comum no cinema hoje em dia.
Paulo, filho de um piloto da aeronáutica frustrado por ter sido impedido de ser piloto de caça e uma dona de casa infeliz por ser proibida pelo marido de trabalhar, é o protagonista da trama, que o mostra crescendo e vivendo conflitos e paixões típicas de um menino normal. Nesta família conturbada, o avô de Paulo, Noel, é um boêmio otimista inveterado que aconselha e conversa com o menino sobre as coisas mais difíceis em seu crescimento, como amor, felicidade, sexo e outros assuntos.
Arnaldo Jabor mostra, com este filme, que bom cinema não precisa ser afetado. Não precisa ser inatingível e cheio de masturbações de estilo por parte do diretor. Jabor se diverte na direção e diverte o público. A Suprema Felicidade é um filme que nos faz parar para pensar o tempo todo, incluindo os momentos pós-créditos.
O filme é simples, mas a estréia teve tapete vermelho e tudo.
Enquanto andava na rua em direção ao meu carro, procurando as chaves no bolso e afrouxando a gravata, eu ia assoviando uma música da trilha do filme, pensando sobre a felicidade, pensando em chegar em casa, beijar minha namorada, escrever um bocado e ser feliz. E pela reação das pessoas andando na rua, abraçando suas esposas e filhos, sorrindo e pensando na vida, eu não fui exceção.
Se um dia eu escrever um filme, não quero críticas positivas e elogios bajuladores. Quero exatamente isso: que as pessoas saiam do cinema sorrindo, emocionadas, refletindo, querendo chegar em casa e beijar suas esposas e, o mais importante, um pouco mais felizes do que quando entraram.
Arnaldo Jabor

segunda-feira, 27 de junho de 2011

FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES

Augusto Cury foi muito ilumindo ao redigir este livro, que trago uma síntese para vocês.

Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

domingo, 26 de junho de 2011

Domingo acabando... Segunda batendo na porta.... Vamos ler esta mensagem que nos faz pensar....

> " Já segurei muitas coisas em minhas mãos, e perdi tudo; mas tudo que> coloquei nas mãos de Deus eu ainda as possuo ">> (Martin L. King)>> ESTA SIM, VALE A PENA REPASSAR !!!!!!!!>>>> VISÃO DE ADULTO... VISÃO DE CRIANÇA... (e-mail do ano!)>> Éramos a única família no restaurante com uma criança.>> Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam> tranqüilos, comendo e conversando.>> De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesa> com suas mãozinhas gordas.>> Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de> dentes.>> Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.>> Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento.>> Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, sujo, engordurado e> rasgado.>> Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade e seus dedos> apareciam através do que foram, um dia, OS sapatos.>> Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo.>> Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.>> Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que> cheirava mal.>> Suas mãos começaram a se mexer para saudar...>> 'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.>> Minha esposa e eu nos olhamos:>> 'Que faremos?'.>> Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá, amigo'.>> Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.>> O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.>> Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê.>> Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.>> Obviamente, ele estava bêbado.>> Minha esposa e eu estávamos envergonhados.>> Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo> o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.>> Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.>> Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no> Estacionamento.>> O velho se encontrava muito perto DA porta de saída.>> 'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel',> disse orando, enquanto caminhava perto do homem.>> Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do AR> que ele pudesse estar exalando.>> Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava> o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'..>> Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços> do homem.>> Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.>> Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no> ombro do desconhecido.>> O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.>> Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro,> suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.>> Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo.>> Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um> momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz> forte e segura:>> 'Cuide deste menino'.>> De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o> farei'.>> Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.>> Peguei meu filho e o velho homem me disse:>> 'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.>> Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.>> Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.>> Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão> fortemente, e por que estava dizendo:>> 'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.>> Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno> menino que não viu pecado, que não fez nenhum>> juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa> suja.>> Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.>> Eu senti que Deus estava me perguntando:>> 'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele> Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade..>> O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:>> Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um Menino, não> entrará nele.' (Lucas 18:17).>> Apenas repita esta frase e verá como Deus se move:>> 'Senhor Jesus Cristo, te amo e te necessito, entre em meu coração, por> favor'.>> Passe esta mensagem a algumas PESSOAS ESPECIAIS.>> Não porque você receberá um milagre amanhã..>> Mas porque você recebe o milagre todos os dias...>> O milagre de estar vivo!!!

sábado, 25 de junho de 2011

Frases para domingo....

"A calma absoluta não é a lei do oceano. O mesmo ocorre no oceano da vida."
[ Paulo Coelho ]

"A vida não é feita de desejos e sim dos atos de cada um." [ Paulo Coelho ]

"Morrer amanhã é tão bom como morrer qualquer outro dia." [ Paulo Coelho ]

"As pessoas mudam quando se dão conta do potencial que têm para mudar as
coisas." [ Paulo Coelho ]

"Existe uma linguagem que vai além das palavras." [ Paulo Coelho ]

"Quem está acostumado a viajar, sabe que sempre é necessário partir algum
dia." [ Paulo Coelho ]

"Há no mundo uma linguagem que todos compreendem: é a linguagem do
entusiasmo, das coisas feitas com amor e com vontade, em procurar aquilo
que se deseja ou no que se crê." [ Paulo Coelho ]

"Assim devem fazer vocês: manterem-se loucos, mas comportados como
pessoas normais. Corram o risco de ser diferentes, mas aprendam a fazê-lo
sem chamar a atenção." [ Paulo Coelho ]

"Algumas vezes temos que decidir entre uma coisa à que se está acostumado
e outra que nos agradaria conhecer." [ Paulo Coelho ]

"A magia é uma ponte que te permite ir do mundo visível para o invisível. E
aprender as lições de ambos os mundos." [ Paulo Coelho ]

"Quando todos os dias resultam iguais é porque o homem deixou de perceber
as coisas boas que surgem em sua vida cada vez que o sol cruza o céu." [
Paulo Coelho ]

"Quando queres realmente uma coisa, todo o Universo conspira para ajudar-te
a conseguí-la." [ Paulo Coelho ]

"Quando cresceres, descobrirás que já defendeste mentiras, enganaste-te a ti
mesmo ou sofreste por tolices. Se és um bom guerreiro, não te culparás por
isso, mas também não deixarás que teus erros se repitam." [ Paulo Coelho ]

"Todos os dias Deus nos dá um momento em que é possível mudar tudo o que
nos faz infelizes. O instante mágico é o momento em si que pode ou não mudar
toda nossa existência." [ Paulo Coelho ]

"Todas as batalhas na vida servem para ensinar-nos algo, inclusive aquelas
que perdemos." [ Paulo Coelho ]

"Quando alguém deseja algo deve saber que corre riscos e por isso a vida vale
a pena." [ Paulo Coelho ]

"Não tinha medo das dificuldades: o que assustava era a obrigação de ter que
escolher um caminho. Escolher um caminho significava abandonar outros." [
Paulo Coelho ]

"A possibilidade de realizar um sonho é o que faz com que a vida seja
interessante." [ Paulo Coelho ]

"Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar." [ Paulo
Coelho ]

"Nunca desistas de um sonho. Só trate de ver os sinais que te levam a ele."
Paulo Coelho ]

"Quando não se pode voltar, só devemos ficar preocupados com a melhor
maneira de seguir em frente." [ Paulo Coelho ]

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento. E nenhum coração
jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos." [ Paulo Coelho ]

"O homem nunca pode parar de sonhar. O sonho é o alimento da alma, como a
comida é o alimento do corpo." [ Paulo Coelho ]

"Todos os caminhos são mágicos se nos levam a nossos sonhos." [ Paulo
Coelho ]

"Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio
parado, consegue estar certo duas vezes por dia." [ Paulo Coelho ]

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O inverno

Inverno - 21 de Junho
Nossa que frio! Chegou o inverno, a estação mais fria do ano. Os dias são mais curtos e por isto escurece bem cedo.

O nosso inverno começa em 21 de Junho, porém no hemisfério norte o inverno começa em 22 de Dezembro.

Nessa época, em algumas regiões como os Estados Unidos, Europa e Rússia, é comum ver a neve cair, cobrindo o chão, as plantas e as árvores.

Fica lindo de se ver, tudo branquinho. Mas como o frio é intenso nestes locais, tanto os animais como as pessoas passam a maior parte do tempo em suas casas. Para passar o tempo e garantir a diversão no inverno, muita leitura e jogos!

Dicas e Cuidados para curtir o Inverno:

Inverno lembra chocolate quente, chá, cobertor bem quentinho e outras coisas super gostosas, mas para curtir tudo isso bem saudável é preciso tomar alguns cuidados no inverno, como:

• Manter o ambiente limpo e ventilado
• Ter uma alimentação saudável
• Ingerir muito líquido
• Evitar o contato com o cigarro em ambientes fechados
• Substituir os agasalhos de lã por moletom, couro ou nylon
• Para remover o pó dos móveis, as vassouras e espanadores devem ser substituídos por panos úmidos
• Não tomar banhos muito quentes, pois eles tiram a oleosidade natural da pele.

Fazendo o cerebro sorrir!

esquisas descobriram que o sorvete "ilumina" as zonas de prazer do cérebro. De acordo com testes clínicos, uma simples colher de sorvete traz um sorriso às áreas alegres do cérebro.
Os participantes bem dispostos do estudo tiveram que tomar sorvete Carte d'Or de sabor creme antes de serem submetidos a um teste de ressonância magnética para verificar quais partes do cérebro são ativadas quando as pessoas tomam sorvete. Estes testes detectam regiões no cérebro afetadas por mudanças nos níveis de oxigenação do sangue.
Os resultados dos testes, feitos no Centre for Neuroimaging Sciences em Londres, mostraram que sorvete provoca um efeito imediato nestas zonas de prazer. Pesquisas anteriores mostraram que estas áreas são ativadas quando as pessoas estão realmente se divertindo.
Alimentos que fazem com que você se sinta bem
A Unilever encomendou a pesquisa, que foi conduzida pelo Institute of Psychiatry. Os resultados colocam o sorvete num grupo seleto de alimentos que fazem as pessoas se sentirem bem e que antes eram tachados como alimentos a serem evitados ou limitados.
"Nós todos sabemos que o sorvete é um dos prazeres da vida - é gostoso e divertido e evoca memórias positivas da infância, férias, sol e momentos felizes,"diz Don Darling, vice-presidente de desenvolvimento para a área de sorvetes da Unilever na Europa. "Mas esta é a primeira vez que conseguimos mostrar que o sorvete de fato faz as pessoas felizes."
urbrands/cookingandeating/articles/Sorvete

quinta-feira, 23 de junho de 2011

PEDAGOGIA POR PRINCÍPIOS

Fontes epistemológicas
O maior problema de todo pensar humano é compreender o homem
como personalidade livre baseada em si mesma
Rudolf Steiner

Só alcança a liberdade, assim como a vida,
quem diariamente a deve conquistar
Goethe (Fausto)
As citações aqui selecionadas constituem linhas mestras do pensamento do Dr. Rudolf Steiner, fundador do movimento universal das escolas Waldorf.
De sua biografia cabe destacar que o Dr. R. Steiner nasceu em Kraljevic (a atual Croácia), em 1861, e faleceu em 1925. Estudou Ciências Naturais e Matemática na Universidade Tecnológica de Viena. Ao mesmo tempo, dedicou-se a aprofundar temas político-sociais, realizando estudos literários e filosóficos. Foi o autor e editor do prólogo da primeira edição das Obras Científicas Completas de Göethe.

Goethe, como investigador, conseguiu transcender no seu estudo da botânica o meramente físico, para alcançar o conhecimento das forças vitais que configuram o que denominou a "planta arquetípica", por meio do desenvolvimento da idéia da metamorfose. Entende por ela as leis básicas que impulsionam o processo de crescimento mediante uma constante modificação morfológica.
Goethe comprovou que na diversidade dos organismos impera o princípio de que em cada fase de desenvolvimento estão contidas outras. Esse princípio transcende a mera observação da essência do mundo e dos fenômenos universais. Só a partir da dualidade eu-mundo, é que se pode alcançar uma compreensão tal que funde o investigador numa unidade vivencial harmônica com os processos que ele estuda.
Rudolf Steiner retomou esse trabalho, aprofundou-o e ampliou-o a todos os reinos da natureza, incluindo o ser humano.
Nesse estudo aprofundado, Rudolf Steiner mostra como o Homem contém em si cada reino da natureza. Assim, o reino mineral está presente no Homem, os ossos e em toda a estruturação do corpo físico. O reino vegetal se manifesta no homem através dos processos vitais presentes nos líquidos humorais e sangue, similares à seiva na planta. Por sua vez, o reino animal está no Homem em seus instintos e sensações. Porém, o princípio de liberdade individual, de autoconsciência, só existe no reino humano e isto torna o homem um ser pertencente, simultaneamente, ao reino natural-físico e ao espiritual, portanto, sujeito às leis de ambos.
Rudolf Steiner publicou também uma série de trabalhos que tencionavam responder a questões nos âmbitos científicos e filosóficos daquela época, entre elas: É o homem um ser espiritual livre em seu pensar e atuar ou está predeterminado pelas leis da natureza? Ele aprofundou suas investigações sobre Kant e os idealistas alemães, em especial Fichte, procurando explicar essa dicotomia, a partir da concepção goetheanística do homem como unidade psico-físico-espiritual.
Em sua obra, A Filosofia da Liberdade, Rudolf Steiner buscou estabelecer uma analogia entre as experiências sensoriais e as experiências espirituais, propondo uma metodologia científica.
Sua contribuição inédita consistiu em ter desenvolvido um método de investigação rigoroso que permite incursionar tanto no campo do físico-sensível como no plano espiritual. Esse método permitiu-lhe enfocar e estudar, a partir de ambos os pontos de vista, o ser humano, o universo e todas as relações e inter-relações existentes com uma visão holística, global, a respeito da origem, do desenvolvimento, das metas dos seres e do mundo.
Steiner desenvolve a Antroposofia, definindo-a como um caminho de conhecimento capaz de dar respostas rigorosas e comprováveis a todos os campos relacionados ao homem e a seu mundo.
A Antroposofia entende o ser humano como um microcosmo no qual vibram e pulsam os processos do universo. Centrando seu estudo no homem, tenta responder às suas necessidades, abarcando o científico, o cultural e o artístico-religioso, trazendo para a sociedade impulsos de aplicação prática concreta.
2. Fontes sócio-antropológicas
Sobre a base de sua investigação científica e fiel à idéia do homem como unidade, Rudolf Steiner elaborou uma concepção do ser humano e da vida que deu origem a novos impulsos em todos os setores do conhecimento humano: a Pedagogia, a Medicina, a Arquitetura, a Agricultura, a Organização Social, a Arte, etc.
Suas iniciativas pretendem responder às necessidades essenciais do homem e aos problemas do indivíduo e da sociedade moderna e, por conseqüência, pós-moderna. Em relação a isto, desenvolveu nos últimos anos de sua vida uma intensa atividade, tratando de trazer soluções à crise política, social e pedagógica, estabelecida na Europa, depois da primeira guerra mundial.
Rudolf Steiner antecipou a crescente dimensão da problemática social e ecológica com que se haveriam de enfrentar as jovens gerações do século XX em todo o mundo, e assinalou que, para a abordagem dessa difícil tarefa, não é suficiente a aquisição de conhecimentos científicos e técnicos: o fundamental reside em conseguir um pensamento vivo e global, que permita atuar com independência e capacidade de iniciativa, com competência para uma tomada adequada de decisões e um atuar autônomo sustentado na responsabilidade social. Para isso, deve-se enfatizar o aspecto meio-ambiental e multicultural da educação. As ferramentas que irão prover tal educação deverão procurar uma flexibilidade, uma qualificação básica multidisciplinar, um interesse ativo por todos os aspectos da vida e uma vontade comprometida com o social.
A partir da análise das dimensões específicas do ser humano: o pensar, o sentir e a vontade, Rudolf Steiner firmou as bases de uma educação que tende a responder às necessidades atuais e futuras da humanidade. Segundo ele, uma sociedade só pode configurar-se e desenvolver-se de forma sadia e adequada às solicitações da época se levar em conta as dimensões essenciais do ser humano.
É sobre a base desse mesmo princípio que concebeu a Trimembração do Organismo Social. Para isso, revalorizou os impulsos da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, como diretrizes máximas das diferentes funções sociais. Concebeu a Liberdade como o princípio básico que deve reger a vida cultural-espiritual; a Igualdade como alicerce fundamental da questão jurídico-legal e a Fraternidade como sustento imprescindível para a atividade econômica. Na educação, isso significa desenvolver na criança as bases para um pensamento claro e preciso, isento de preconceitos e dogmas, o que leva à liberdade; sentimentos autênticos não massificados e que respeitem os demais, num marco de igualdade de direitos e obrigações, e uma capacidade vigorosa de sustentar responsavelmente a fraternidade na vida econômica do futuro.
Essa visão do homem e da sociedade alimenta e sustenta tudo o que é feito nas escolas Waldorf do mundo inteiro, tanto na ação pedagógica como no que se refere à sua organização institucional de autogestão colegiada e interação sócio-comunitária. Com relação a isto, os princípios de Liberdade no pensar, Igualdade no jurídico-legal e Fraternidade no econômico regem a organização institucional das escolas Waldorf, que funcionam operativamente segundo a forma democrática e republicana. Para isto, tem-se substituído a ordem hierárquica por uma condução colegiada de que participam todos os docentes, com iguais direitos e obrigações.
Os mesmos princípios básicos regem a organização administrativa, para a qual os pais se organizam junto à Conferência Interna (composta pelos professores mais experientes da escola) e nos diferentes grupos de trabalho que incluem a esfera sócio-comunitária.
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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Registro escolar



A aprendizagem escolar é considerada um processo natural, que resulta de uma complexa atividade mental, na qual o pensamento, a percepção, as emoções, a memória, a motricidade e os conhecimentos prévios estão envolvidos e onde a criança deva sentir o prazer em aprender.
Ao receber XXXX como aluna percebi uma defazagem de conteúdo comparando com o nível trabalhado no colégio *** . Levando em consideração as realidades interna e externa, fiz uma pequena aaliação e entrei em contato com a família para que estivessem cientes e que fossem parceiros neste processo de aprendizagem, possibilitando situações em que houvesse resgate da aprendizagem em sua totalidade de maneira prazerosa.
Com o transcorrer das aulas percebi que XXXX estava retraída, tímida e por muitas vezes travada no seu potencial cognitivo.Causando desinteresse, desatenção e visivelmente sofrimento da menor e da família.
Foi onde houve a oportunidade de estar encaminhando-a para o trabalho com as psicopedagogas.
E após algumas intervenções foi possive observar dentro do contexto de sala de aula um grande crescimento de XXXX.
Assim listando:
1. Estabeleceu uma relação de confiança e colaboração com a escola; professores e colegas de classe;
2. Escutando com mais atenção e com menos atenção;
3. Desinibição na fala e desembaraço em expor sua idéias mesmo que divergentes d grupo ;
4. Qualidade nas tarefas de casa;
5. Interesse e entusiasmo pelos conteúdos estudados;
6. Participação na leitura em voz alta diante da turma;
7. Participação em dramatizações em sala e para o público escolar;
8. Exposição de trabalho em projetos escolares;
9. Compreensão e ordenação de informações lançadas informalmente;
10. Transmitindo recados tanto na escola como na família;
11. Adequação a leitura e a escrita de forma segura e precisa.

Sei que o processo está apenas começando mas já percebemos uma aluna capaz de enfrentar seus próprios obstáculos com segurança e principalmente com alegria.
Professora Tacía Pítsica
Julho de 2007

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Primeiro dia do resto da sua vida

Será que eles vão gostar de mim? E se me odiarem? O que fazer se o tempo não for suficiente para passar todo o conteúdo, ou se sobrar muito tempo? O que eu digo se um aluno me fizer uma pergunta e eu não souber responder? E se eu tropeçar no meu próprio sapato e cair de cara no chão? Ou tiver um acesso de dor de barriga, ai meu Deus, por que fui pensar nisso? Alguém me diz onde fica o banheiro por favor...?!

— Bom dia crianças! Esta é a nova professora de vocês. Sejam gentis, é o primeiro dia de aula dela!

Se não foi exatamente assim, é bem provável que tenha sido semelhante a sua, e a da maioria dos professores, primeira experiência em sala de aula. Mãos trêmulas, pernas bambas, coração a mil. A única saída é encarar a situação e torcer para não ter um dia daqueles. Já percebeu que sempre que fazemos uma coisa pela primeira vez, parece que existe uma rede de conspiração fazendo com que dê tudo errado? Papéis e livros esquecidos, soluço, molho no jaleco branco, tombos típicos de videocassetada, etc.

Algumas recomendações

Se não é possível prever, pode-se ao menos caprichar na preparação e tomar alguns cuidados para evitar situações constrangedoras logo no primeiro dia de aula, e por que não, em cada nova aula, a cada turma ou ano diferente. A experiência pode até diminuir a insegurança, mas os medos continuam os mesmos e aquele friozinho na barriga, para muitos profissionais, é eterno.

"Tem de imaginar que cada aula é um novo espetáculo e é bom sentir esse ´friozinho na barriga`, ele faz com que o professor busque a melhor preparação sempre", explica a professora Lucia Maria Silva Kremer, professora desde 1986 e formadora de professores de português-inglês há quatro anos. De acordo com ela, alguns dos medos dos professores são em relação ao tempo da aula, o domínio do conteúdo e da turma. "O primeiro dia de aula é um grande desafio. A insegurança o faz ficar nervoso porque não conhece os alunos e sabe que precisa conquistá-los, por isso surgem os medos", diz.

Para a professora Ivone Baldan, que leciona há 45 anos, a preparação é fundamental, mas há situações em que só o bom senso pode ajudar. "Às vezes, toda a metodologia, didática ou técnica não nos socorre. Temos de agir conforme o momento exige", comenta. As duas professoras concordam que não existe uma receita, mas algumas recomendações podem ajudar nas novas experiências do professor:
• Planejamento – Prepare seu conteúdo da melhor maneira possível, ninguém é obrigado a saber tudo, mas o professor é obrigado a pesquisar e a se comprometer a trazer a resposta na próxima oportunidade, quando não souber alguma coisa.
• Gerenciamento do tempo –Não fale muito rápido ou devagar demais e tenha sempre uma atividade extra, caso sobre tempo.
• Não demonstre insegurança – Não fale alto ou muito baixo e evite dar as costas para turma ou focalizar seu olhar em apenas um aluno, isso pode coagi-lo.
• Cuidado com os "micos" – Não se encoste em mesas ou cadeiras e procure caminhar normalmente para evitar tombos e escorregões.
• Humildade – Essa característica ajuda o professor a não subestimar seus alunos e a buscar sempre a melhor preparação.
• Formação contínua – A vida do professor deve ser um processo contínuo de aprendizado.
• Naturalidade e felicidade – Ter bom senso e bom humor para se adaptar às situações inesperadas. "Se cair, levante-se e não faça disso uma tragédia, o tombo faz parte da condição de ser humano", diz a professora Lucia. Coloque-se no lugar de seu aluno para saber o que eles desejam e reproduza felicidade. "Prepare sua aula como se fosse a aula que você mais desejasse assistir e garanto que vai se sair muito bem", afirma a professora Ivone.

E não esqueça que grande parte dos medos e inseguranças são criados por nossa mente. “Se você vê a situação como um monstro de ´sete cabeças´, algo inatingível, ou mesmo se não é isso exatamente o que quer, começa a criar mais obstáculos dos que os naturais”, explica a professora Lucia.

Sem medo de inovar

O livro Uma Professora Fora de Série conta a experiência positiva de Esmé Raji Codel comandando uma turma de quarta série em seu primeiro ano em sala de aula. Esmé, autora do diário que constitui a obra, é uma professora de Chicago e que, aos 24 anos, assumiu 31 alunos de uma escola pública. A narrativa mostra como é possível uma professora motivada e com boa vontade superar as dificuldades da carreira e do próprio ensino, falta de recursos, práticas burocráticas e alunos vivendo uma realidade de pobreza e violência. A jovem professora não teve medo de ousar, quebrar padrões e ser diferente.

Logo no primeiro dia de aula, recebeu os alunos com uma sala diferente. Um quadro na parede dizia “Solucionando Conflitos”, ensinava as crianças a resolverem seus problemas. Um varal esticado para guardar jogos, quebra-cabeças, trabalhos de arte, era o que ela chamava de “Se... você... terminar... antes”. Tinha também uma mesa chamada “Centro de Ortografia”, com jogos de soletrar e outros acessórios para os alunos treinarem a grafia das palavras. Também tinha o “Centro de Artes”, com tintas guache, canetas e lápis de todas as cores. Esmé trocou os nomes das disciplinas por expressões que despertassem o interesse das crianças. Ciências virou “Hora do Cientista Louco”, Estudos Sociais passou a se chamar “V.T.E.M – Viagem no Tempo e Exploração do Mundo”, Matemática se tornou “Quebra-Cabeças”. Ela também foi criativa ao organizar atividades e eventos que incentivassem seus alunos a aprenderem, se desenvolverem e tornarem-se melhores.

Ela sofreu com a insegurança e o medo do primeiro dia de aula, tirou muitas vezes dinheiro do próprio bolso para pôr em prática suas idéias, passou por poucas e boas, mas aprendeu muito sobre como ensinar. No primeiro ano de aula, aprendeu que quando se tem 31 alunos, cada dia tem trinta e uma realidades diferentes. Ficou encantada com as recompensas e gratificações do ensino, mas também descobriu o que ninguém havia contado para ela. “Não dizem o que se sente quando se fica tonto na frente de uma sala cheia de crianças, o que se sente quando se segura os corpos de crianças se debatendo, odiando, brigando, cuspindo, arranhando. Não dizem o que se sente quando se ouve ´Eu te odeio!`, ou o que se sente quando se diz ´Tudo bem, eu ainda amo você’.”

Esmé também descobriu que não se aprende tudo na preparação dos professores. “Hoje em dia, nas aulas de Pedagogia, as pessoas dizem: ´Você tem de ser tudo para eles: orientadora, mãe, amiga...` E por aí afora. Eu ouço pessoas que lecionam há muitos anos desfiar essa lista com um certo orgulho”. Esmé pensa diferente. “Eu não acho que seja uma coisa para se orgulhar. Não quero bancar a mãe, não posso bancar a mãe. Elas precisam de uma mãe de verdade. E precisam de uma professora de verdade”.

Depoimentos “Entrei na sala, pedi para cada um se apresentar e comecei a matéria. A hora não passava, imaginava que não poderia dar abertura, poderiam me fazer alguma pergunta que não saberia responder. No intervalo, de tão nervosa que estava, me deu uma crise de dor de barriga. Tomei água, molhei a nuca e voltei para a sala. Ainda faltavam alguns minutos e os alunos vieram conversar comigo. Percebi que eles não estavam contra mim e que eram meus parceiros”.
Professora Terezinha Soares

“Abri a porta, e eles já estavam lá, meus primeiros alunos. Perguntava o nome, escrevia numa folha grande de papel manilha e prometia que muito em breve iriam decifrar não só aquelas letras, mas muitas outras. Quando terminamos as apresentações, olhei-os em silêncio. Depois não sei o que lhes disse, mas estabelecemos naquele momento um pacto de amizade, entendimento, solidariedade e, sobretudo, muito respeito. Aprendi que esses sentimentos são construídos e conquistados por nós em interação com os outros.”
Professora Ivone Baldan

“Fui entregar uns documentos, certa de que começaria a dar aulas em outro dia, mas quando cheguei a diretora disse-me: ´Pode subir. As duas primeiras são no 1º A`. Não tinha preparado nada. Subi para a classe, olhei para os alunos e me apresentei. Falaram que na classe estudava o filho da diretora e que ela vigiava os professores pelo caderno dele. Aí brinquei: ´Então anota tudo que eu vou falar`. Falar o quê? Pensei. Disse que tudo que reagia era Química, perguntava aos alunos o que estavam vendo e eu dizia: É Química. Nunca mais levei documentos sem ao menos um livro debaixo do braço, ou com alguma coisa preparada”.
Professora Márci

domingo, 19 de junho de 2011

A Qímica da DEPRESÃO



Não são conhecidas ainda todas as causas da Depressão e talvez ainda demore muito tempo para essa tarefa ser concluída. Entretanto, pesquisas nessa área sugerem fortemente influências bioquímicas importantes para a regulação de nosso estado afetivo. Pesquisas recentes sugerem também a importância de fatores genéticos na Depressão.
Medicamentos antidepressivos, muito em moda ultimamente e um dos mais expressivos avanços da ciência na área cerebral nesse século, promovem uma significativa correção no nível dos neurotransmissores e, concomitantemente, também um ajuste na quantidade e qualidade dos neuro receptores. Dessa feita procura-se através de medicamentos, promover uma normalidade na bioquímica cerebral compatível com uma tonalidade afetiva mais harmônica.
Para explicar melhor sobre o assunto, de cunho essencialmente científico, entrevistamos uma das maiores autoridades locais em Depressão. O psiquiatra Emílio Vásquez atua em Palmas desde 1997, e recebeu a nossa equipe de reportagem em seu consultório, para falar um pouco sobre as causas, sintomas e tratamento da doença.
O que é a Depressão?
Dr. Emílio: A depressão é uma doença do humor. A pessoa doente apresenta todas as suas funções normais, mas o lado afetivo é que está comprometido, e então vem a ansiedade, a auto-estima em baixa, uma profunda vontade de chorar, muitas vezes acompanhada de idéias suicidas. Quando se associam todos esses fatores, então podemos diagnosticar a doença.
Como a família pode ajudar nesse caso?
Primeiramente, a reação da família em relação ao paciente depressivo é pensar que ele não tem nada, que isso é apenas uma fase e que vai passar. Mas é muito importante que os familiares acompanhem de perto a pessoa depressiva, até mesmo incentivando a procurar ajuda.

O que difere o tratamento do psiquiatra e do psicólogo?
O psiquiatra é um médico, e só ele pode receitar medicamentos para combater as mudanças químicas que acontecem no cérebro. O psiquiatra é o médico do comportamento. O psicólogo apenas orienta, e faz a psicoterapia ou o acompanhamento do quadro depressivo.
Um tratamento de depressão apenas com terapia não surte efeito. O tratamento farmacológico, acompanhado da terapia, isso sim, sem dúvida, se completa e poderemos obter bons resultados.

Quais os principais medicamentos utilizados no tratamento da depressão?
Utilizamos os antidepressivos, que atuam na composição química do cérebro. Em alguns casos, notamos um alto índice de ansiedade, então associamos a esse tratamento, remédios ansiolíticos, que tratam basicamente dos quadros de ansiedade, observando que todo tratamento deverá ser administrado por pelo menos 8 meses.

Como se chega à conclusão de que uma pessoa está totalmente curada da depressão?
Esse termo é muito discutido, porque em muitos casos os processos depressivos são crônicos. Eles são recorrentes, então diríamos que, para uma parte das pessoas, mesmo vivendo bem, aprendeu a pedir socorro dessa maneira. Eventualmente, numa nova crise traumática, ela pode ter uma nova crise depressiva. As pessoas que tem uma depressão de característica endógena, ou seja, de uma predisposição genética, têm uma tendência maior a usar o medicamento por um longo tempo, ou Até mesmo pela vida inteira.
E o que desencadeia essa doença?
Não existe uma única causa. Podem ser um fator genético, alguns traumas, a formação da personalidade, até que chega uma hora que vem a gota d´água, que são as perdas, como uma pessoa da família, um emprego, uma mudança de situação, enfim, um trauma que pode ser o estopim. E aí a pessoa, como um apelo, responde a esses problemas de uma forma diferente.
. Comparamos a depressão como o diabetes, em que a pessoa precisa monitorar o seu quadro permanentemente.
Seria como um pedido de socorro?
Isso. Na depressão seria como um retorno ao tempo de criança, e também chamamos a doença como o "choro dos adultos". É importante que se ressalte que a depressão é também chamada como a "doença da alma", pois a gente não vê os sintomas.

O Universo das Relações Humanas



Professor Luiz Evangelista Peixoto

01. FALE COM AS PESSOAS
INTRODUÇÃO
É muito bom voltar a falar com vocês através da palavra escrita meus queridos irmãos. Gostaria muito de poder está face-a-face com cada um de vocês para estabelecermos um relacionamento pessoal e assim nos conhecermos melhor. Mas de qualquer forma, estamos estabelecendo uma comunicação à distância. Não sei de onde você esta acessando este poderoso instrumento de comunicação que é o site da RENASCER FLORIPA, o qual é gerado pelos nossos queridos bispos Bita e Cláudia e sua competente equipe.
Contudo, creio piamente que este site tem levado não só a boa informação, mas também muitas bênçãos para todos os navegadores que estão sempre ligados na Net. Agora que temos a oportunidade de interagir virtualmente vamos juntos pensar na importância das Relações Humanas.
Antes de mais nada é sempre bom lembrarmos, que a base concreta para um bom relacionamento em qualquer área da nossa atuação, é termos a percepção dos nossos deveres e obrigações, e dos limites e regras que fazem a relação social ser harmônica e eficiente.
PARA REFLETIR
“O homem que caminha para o futuro não pode se deixar influenciar por limites de conhecimentos. Todos os dias estamos sentados em uma sala de aula, a sala que ministra a aula da vida”.
“Toda pessoa que queira se sobressair, social ou profissionalmente, precisa ter consciência que o homem é evolução contínua, intelectual e espiritual”. (Olinda Silva)
Leia com muita atenção o conteúdo do primeiro passo das relações humanas e depois teste as sugestões apresentadas no seu relacionamento social diário.
1º PASSO - FALAR É IMPORTANTE
"Onde houver duas pessoas, com certeza teremos um relacionamento".
O relacionamento entre duas ou mais pessoas é um dos maiores fenômenos que existe neste mundo. Desde os tempos mais remotos, o convívio entre os seres humanos tem sido um dos assuntos mais estudados pelos especialista de todas as partes do mundo. Embora vivamos em pleno século 21, com toda sorte recursos humanos e com toda tecnologia, o homem ainda está tropeçando no seu relacionamento interpessoal.
Regras e técnicas têm sido escritas numa escala condizente com as necessidades para ajudar as pessoas a viverem melhor uma com as outras no seu hábitat social. Uma das regras mais eficaz que se tem chegado através dos estudos científicos e da observação acurada dos psicólogos é: “FALE COM AS PESSOAS”.
Não existe nada mais agradável neste mundo que nos causa prazer e alegria do que uma palavra de boas vindas. Esse tipo de atitude deixa uma marca no mais profundo do nosso ser e nos prova que somos aceitos naquele recinto com reconhecimento público. O efeito contrário também é verdadeiro, isto é, quando não somos bem recebidos.
Nos tempos antigos, o maior sábio daquela época, já dizia com certa precisão: “O homem se alegra em dar resposta adequada; e a palavra a seu tempo quão boa é!” (Pv 15:23).
Quando alguém fala conosco em qualquer lugar, podemos distinguir com certa facilidade se a sua fala contém uma palavra é boa, ou se ela está carregada de veneno que mata qualquer tipo de relacionamento. Lembre-se! A primeira impressão é a última que sai!
Segundo alguns especialistas na área das relações humanas, as seis frases mais importantes que as pessoas deveriam usar nos seus relacionamentos interpessoais são:
“As seis palavras mais importantes: ADMITO QUE O ERRO É MEU
As cinco palavras mais importantes: VOCÊ FEZ UM BOM TRABALHO
As quatro palavras mais importantes: QUAL A SUA OPINIÃO?
As três palavras mais importantes: FAÇA O FAVOR.
As duas palavras mais importantes: MUITO OBRIGADO.
A palavra mais importante: NÓS”.

Portanto, use com mais freqüência essas frases na sua fala, com toda amabilidade possível para comunicar-se com as pessoas ao seu derredor, e você verá como elas abrem as portas de um excelente relacionamento, profissional, sentimental, familiar e fraternal.
EXPECTATIVA
Dentro de cada ser humano existe uma expectativa enorme de ser entendido e entender aos demais que vivem ao seu redor. E a fala é o principal meio através do qual se atinge o máximo dessa expectativa. Pense como seria difícil a existência humana na face da terra sem este instrumento tão importante que é a fala. Por isso, falar com as pessoas tem se tornado um mandamento para quem quer se relacionar melhor em todos os sentidos
Há uma alegria muito grande no coração de quem recebe considerações especiais por parte de alguém, especialmente quando essa pessoa é alguém com quem gostaríamos de manter um relacionamento duradouro. E como é bom saber que a pessoa a quem estamos honrando com sinceridade nos corresponde com reciprocidade.
ANSIEDADE
Quando falamos com alguém dando-lhe atenção especial, estamos demonstrando o nosso amor e apreço por ele. Quando procedemos assim, vivemos de conformidade com o que a Bíblia diz: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22:39b), e provamos na íntegra que o amor de Deus inunda os nossos corações.
É somente desta maneira, que a palavra certa dita no momento certo, é como medicina para que ouve. Pois, “A ansiedade no coração do homem o abate; mas a boa palavra o alegra” (Pv 12:25). Que grande verdade temos neste extraordinário provérbio milenar. Creio que cada um de nós temos tido experiências próprias combatendo a ansiedade em nossos relacionamentos mais estreitos.
Não há ansiedade que resista a um bom dialogo, num ambiente onde as pessoas se valorizam e se entendem. A palavra falada tem o poder de libertar as pessoas que vivem trancadas dentro de si mesmas com medo da rejeição, da discriminação e do julgamento. Quando falamos coisas boas com sinceridade para pessoas estamos profetizando cura para muitas das suas enfermidades emocionais e transmitindo alegria e esperança para os seus corações partidos pelas frustrações.
Falar com as pessoas é mais importante do que muitas vezes imaginamos, pois através de uma boa conversa podemos mudar a nossa vida e a vida da pessoa com quem falamos, principalmente quando falamos com gentileza, usando frases que não são mágicas, mas que possuem um poder imenso na comunicação entre os seres humanos.
A Escritura sagrada revela-nos que, “Cada um se farta de bem pelo fruto da sua boca, e o que as mãos do homem fizerem ser-lhe-á retribuído” (Pv 12:14). Estas palavras demonstram claramente que a lei da semeadura funciona também nas relações humanas. Independente da nossa vontade, colheremos o fruto da nossa fala, pois se comunicarmos bem, ela nos beneficia, caso contrário, se tivermos uma péssima comunicação, sofreremos os seus reveses. Por isso, fale com as pessoas sempre que tiver oportunidade, mas fale com sabedoria, como alguém que sabe das coisas, e que quer o bem daqueles com quem fala. Isto é tremendo! Isto é relações humanas de primeira categoria.
Temos a seguir uma definição ampla do verbo falar:
Falar vem do latim “fabulare” e significa:
1. Dizer palavras; expressar-se ou exprimir-se por meio de palavras;
2. Orar, discursar;
3. Exercer influência;
4. Ser muito expressivo;
5. Revelar ou descobrir o que não era permitido;
6. Exprimir por meio de palavras; proferir;
7. Dizer, contar, referir;
8. Conversar acerca de; discorrer sobre;
9. Combinar, ajustar;
10. Fazer compreender; explicar, demonstrar;
11. Pregar, anunciar, ensinar;
12. Saber exprimir-se em algum idioma, especialmente estrangeiro;
13. Expor ou exprimir por palavras; dizer;
14. Dirigir a palavra;
15. Falar ou dizer mal; maldizer;
16. Falar mutuamente; dialogar;
17. Estar em boas ou sofríveis relações de amizade.
Pelo que vimos na definição acima, concluímos que podemos falar de diversas maneiras, sabendo que, através do nível da nossa conversa, das palavras que usamos, e do tom da nossa fala edificamos ou destruímos, amamos ou odiamos, abençoamos ou amaldiçoamos aqueles que nos rodeiam. E dependendo o que falamos, podemos nos aproximar ou nos distanciar das pessoas. De qualquer modo comunicamos com os nossos semelhantes, mas, pelo modo de conduzirmos a nossa comunicação, poderemos ter um resultado positivo ou negativo.
A sabedoria dos nossos antepassados nos revelam que: “No muito falar não falta transgressão; mas o que modera os seus lábios é prudente” (Pv 10:19).
O que falamos certamente é importante, porém, a maneira como expressamos o que queremos dizer aos outros, é muito mais importante do que o conteúdo da nossa fala. Agindo assim, podemos dar um belo exemplo da nossa fé, mostrando para as pessoas com quem convivemos em nosso íntimo, e que, os filhos de Deus são sábios, amorosos e respeitadores.
COMUNICAÇÃO
É muito confortante quando recebermos uma palavra animada, cheia de calor humano acompanhada de um sorriso amável e sincero. A comunicação acompanhada de amor fraternal torna-se o melhor tipo de relacionamento. A boa comunicação é reciproca e reveladora.
Na comunicação com outra pessoas fazemos ela saber quem somos e ficamos sabendo que ela é. Desse modo, tornamos comum algumas particularidades da nossa vida, compartilhando com alguém as nossas alegrias e tristezas, bem como iniciamos um processo de ajuda mutua com quem nos relacionamos, pois lá no fundo, no profundo, precisamos uns dos outros nas mais diversas situações da vida.
Portanto, comunicar com alguém é: entrar em contato com esse alguém através da fala; é ter uma relação através de algum meio de comunicação; é estabelecer uma rede de comunicação que a princípio, começa com uma pessoa e se estende de forma amistosa à outras pessoas que fazem parte do circulo de amizade desse alguém; é ligar alguma coisa para um fim comum; é unir ideais num clima de cooperação.
Um lindo provérbio que ilustra esse tipo de procedimento é este, que ao longo do tempo tem se transformado num maravilhoso instrumento nas relações humanas: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” (Pv 25:11). Podemos dizer sem medo de errar que, a palavra dita no tempo certo é a essência de um relacionamento forte e duradouro entre duas ou mais pessoas.
Como homens cristãos necessitamos aprender a conhecer a nós mesmo, para termos domínio próprio e uma nítida percepção nas nossas atitudes, especialmente no nosso modo de falarmos. Para que isso aconteça façamos o que diz a Palavra de Deus. “Aplica o teu coração ao ensino, e os teus ouvidos às palavras do conhecimento” (Pv 23:12). Conhecer as nossas limitações e as nossas possibilidades é o modo mais curto para estabelecermos bons relacionamentos com as pessoas.
“ A COMUNICAÇÃO é em outras palavras, a utilização de qualquer meio pelo qual um pensamento é ‘transmitido de pessoa a pessoa sem perder, tanto quanto possível a sua intenção original.
O objetivo da comunicação é de influenciar para afetar com intenção, visando uma reação especifica de uma pessoa ou grupo (mudança no comportamento).
Num passado não muito distante, acreditavam que para manter uma comunicação era necessário apenas um diálogo, ou uma escrita, mas estudos recentes da psicologia moderna constataram que alguns itens a mais constituem uma comunicação real. Nesta constatação de processo, deve-se observar que a fonte e o receptor são sistemas similares. Se assim não fosse, não haveria comunicação”.

ELEMENTOS BÁSICOS DO PROCESSO DA COMUNICAÇÃO:
“Vejamos como isso funciona na prática: Sabemos agora que existem vários tipos de comunicação, e que é preciso conhecê-los para termos êxito ao estabelecermos um novo relacionamento”.
- a fonte da comunicação;
- o codificador;
- a mensagem;
- o canal
- o decodificador;
- o receptor da comunicação.
Ao tratarmos especificamente de comunicação pessoa a pessoa, que é o modelo mais simples e o que mais nos interessa, podemos agrupar a fonte e codificador num único elemento, fazendo–se o mesmo com o decodificador e o receptor, resultando em quatro elementos apenas:
- emissor;
- receptor;
- canal;
mensagem.
Observação importante: devemos ficar atentos, para as falhas, às distorções, as deformações nas mensagens, os devaneios e as falsas verdades, as quais fazem com que raramente um fato seja relatado da maneira como realmente ele ocorreu.
Embora cada situação comunicativa seja única, ainda assim é possível isolar certos elementos do processo que são comuns a toda e qualquer comunicação.
TIPOS ESPECIAIS DE COMUNICAÇÃO:
- Comunicação oral: são as ordens, pedidos, colóquios, “bate-papos”, comunicações telefônicas, pelo rádio, debates, discussões, etc.;
- Comunicação escrita: são as cartas, jornais impressos, revistas, cartazes, etc.;
- Comunicações não verbais - são as comunicações estabelecidas:
- Por Mímicas: gestos das mãos, do corpo, da face (caretas);
- Pelo olhar: podemos saber o que uma pessoa quer de nós muitas vezes pelo olhar;
- Pela postura do corpo: o nosso corpo fala muitas vezes o que realmente gostaríamos de dizer verbalmente.
Consciente ou inconscientemente: falar é uma atitude consciente enquanto a postura é inconsciente”.
AS REGRAS ESSENCIAIS
Respeito, espaço, direitos, deveres, obrigações, valores, são regras que todos nós precisamos conhecer a fundo e colocá-los em prática no nosso dia-a-dia.
Assim estaremos entrando na linha do contínuo crescimento, e então entenderemos que somos os únicos responsáveis pelo que falamos e por tudo o que nos acontecer na vida como conseqüência da nossa fala.
Por outro lado, sabemos por experiência própria que não basta apenas conhecermos as regras, os valores e as dificuldades de um relacionamento, se não tivermos a determinação de mudarmos o que precisa ser mudado no nosso comportamento e praticarmos o que for necessário para o bem comum de todos os componentes do nosso grupo – pois “Águas profundas são as palavras da boca do homem; e a fonte da sabedoria ribeiros transbordantes” (Pv 18:4). Se obedecermos o que Deus nos diz através da sua palavra, teremos não somente o sucesso nos nossos relacionamentos, como também inspiraremos outras pessoas a fazer o mesmo.
O TEXTO ÁUREO DAS RELAÇÕES HUMANAS NAS ESCRITURAS
“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7:12).
Memorize e pratique essa verdade fundamental. O valor desse princípio é inestimável.
Sua prática nos levará a pensarmos melhor no que vamos falar com os irmãos de fé, com os nossos amigos e colegas de trabalho, e com os nossos familiares.
Jesus resumiu numa só frase aquilo que Deus espera que cada ser humano faça em relação ao demais.
A sabedoria e o poder desse verso pode mudar o rumo de qualquer pessoa que queira se relacionar bem com todos.
A vida de qualquer pessoa será influenciada de maneira direta, quando ela aprender que o próprio Deus está interessado na maneira como ela se relaciona com o seu próximo.
Querido (a) leitor (a) seja sábio (a) na sua maneira de se expressar, busque com todas as suas forças a direção de Deus para estabelecer os seus melhores relacionamentos. Não se apresse, pois tudo feito com calma tem mais probabilidade de se concretizar ao longo do tempo. Ore mais, jejue mais, e em alguns casos, busque os conselhos de pessoas mais experientes para você estabelecer novos relacionamentos. Reflita nessas palavras eternas: “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o insensato do que para ele” (Pv 29:20). Não existe nada mais incômodo do que sermos mal interpretados nas nossas palavras, e como conseqüências da nossa insensatez, sermos também rejeitados no meio em que vivemos.
Lembre-se que, “As palavras dos sábios são como aguilhões; e como pregos bem fixados as sentenças coligidas, dadas pelo único pastor” (Ec 12: 11). Palavras são apenas palavras, mas, elas podem transformar a nossa vida num pedacinho do céu ou no começo do inferno aqui na terra. Tudo depende de como queremos levar a vida.
Aprecie esta interessante história que aconteceu com essas pessoas, mas que pode acontecer com qualquer um de nós em qualquer tempo e em qualquer lugar.
UMA BOA SENTENÇA
Um senhor, ha muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão, que finalmente o rapaz acabou sendo preso!
Dias depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto, e processou o homem que falava pelos cotovelos.
No tribunal, diante de todos, o velho diz ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal assim.
E o juiz responde:
- Escreva os comentários num papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de sua casa. Amanhã volte aqui, para ouvir a sua sentença.
O senhor obedeceu na íntegra e voltou no dia seguinte.
Antes da sentença, o juiz diz:
Terá de voltar no caminho de sua casa e catar os pedaços de papel que espalhou ontem.
Respondeu o velho:
- Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão.
O juiz diz:
- Assim, desta maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos mais consertar o mal.
Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada.
Sejamos donos de nossa boca, para não sermos escravos de nossas palavra.
(Autor desconhecido)
Que Deus lhe abençoe ricamente e até o próximo passo.

Professor Luiz E. Peixoto

sábado, 18 de junho de 2011

A vida!

Palestra de Brian Dyson

"Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas que são lançadas no ar..." Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.
O trabalho é a única bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima.
Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.
Entendam isso e assim conseguirão o equilíbrio na vida".

Como?

- Não diminua seu próprio valor comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.
- Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só você tem condições de escolher o que é melhor para si próprio.
- Dê valor e respeite as coisas mais queridas de seu coração. Apegue-se a ela como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.
- Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro. Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de suas vidas.
- Não desista enquanto ainda é capaz de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.
- Não tema admitir que não é perfeito.
- Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.
- Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Corra atrás de seu amor, ainda dá tempo!
- Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai.
- Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.
- Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se pode recuperar uma palavra dita.



A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.

Lembre-se: Ontem é história.
Amanhã é mistério e
HOJE é uma dádiva. Por isso
chama-se "presente".

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cartão de visitas


Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem
universitário, que lia o seu livro de ciências.

O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem
percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos. Sem
muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:

- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?

- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?

- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História
Universal.

Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a
miopia da religião.

Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em
seis dias.

O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas
pensam e dizem sobre tudo isso.

- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?

- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação,
falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material
pelo correio com a máxima urgência.

O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu
cartão ao universitário.

Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior
que uma ameba.

No cartão estava escrito:

Professor Doutor Louis Pasteur,
Diretor Geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade
Nacional da França.




"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima". Louis
Pasteur.



(Cartão de visitas - Fato verdadeiro, integrante da biografia, ocorrido
em 1892)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Como estimular a imaginação da criança

Escrito para o BabyCenter Brasil
O desenvolvimento do cérebro do seu filho
Uma criança nasce com cerca de 100 bilhões de células no cérebro. Isso já é incrível, mas o que acontece depois, quando ela fica maiorzinha, é mais fantástico ainda. Cada uma dessas células envia e recebe sinais elétricos, criando conexões que se transformam em redes. Essas redes permitem que seu filho pense e aprenda. Lá pelo terceiro aniversário, o cérebro de seu filho já terá formado cerca de 1 quatrilhão de conexões.

Neste momento, o cérebro dele está criando os caminhos que serão usados pelo resto da vida. Uma conexão que é usada sempre se torna permanente, enquanto uma que não é mais usada pode desaparecer. É por isso que especialistas colocam tanta ênfase nos três primeiros anos: tudo que você faz com seu filho, de brincar a comer, de andar a ler e a cantar, estimula o cérebro.

Como a imaginação ajuda o seu filho
É difícil saber o que seu bebê pensa até que ele comece a se comunicar melhor. Mas você pode ter uma idéia observando como ele imita as coisas em volta: o cachorro, o que você está fazendo, ou mesmo o cotidiano dele -- por exemplo, tentando dar comida ao bichinho de pelúcia ou colocando a boneca para dormir. Isso começa a acontecer por volta de 1 ano e meio.

Uma mente imaginativa e ativa ajuda a criança de muitas maneiras:

Melhora do vocabulário. Crianças que brincam de jogos imaginários ou escutam muitos contos de fadas e histórias tendem a ter mais vocabulário. Mesmo que você não veja o resultado concreto disso imediatamente, estará criando as bases para o futuro.

Controle da situação. Fingir e fazer de conta permite ao seu filho ser quem ele quiser, explorar emoções negativas, praticar coisas que aprendeu e fazer a situação mudar para o que ele quiser. Histórias onde os três porquinhos enfrentam o lobo mau ou brincadeiras em que o ursinho de pelúcia tem que tomar um banho dão à criança a sensação de que ela é poderosa e tem tudo sob controle, mesmo em situações pouco familiares ou assustadoras.

Solução de problemas. Situações imaginárias ensinam a criança a pensar de maneira criativa, o que pode ajudar na hora de resolver problemas. Um estudo conduzido pela Universidade Case Western Reserve, nos EUA, constatou que crianças que eram imaginativas quando pequenas tendem a manter essa qualidade e têm mais capacidade de solucionar problemas. Testadas quando mais velhas, essas crianças tinham mais referências e fontes de onde tirar soluções na hora de enfrentar

alfabetização

Algumas observações sobre os trabalhos encaminhados na área de Alfabetização para o Prêmio Educador Nota 10 – 2006


As características mais recorrentes dos trabalhos são:

- presença da interdisciplinaridade
- excesso de conteúdos e objetivos propostos em uma seqüência ou projeto didático para o tempo a ele destinado
- problemas conceituais entre as concepções de ensino e aprendizagem e esforço em incorporar a teoria da Psicogênese da língua escrita na prática de sala de aula
- valorização excessiva do propósito social do projeto em detrimento dos propósitos didáticos
- valorização da brincadeira como agente principal de aprendizagens
- premissa de que alunos provenientes de famílias carentes têm dificuldades de aprendizagem
- relação entre a qualidade do trabalho apresentado e a participação em programas de formação continuada específicos para alfabetização


Presença da interdisciplinaridade


A grande maioria dos trabalhos traz a interdisciplinaridade como um requisito metodológico. Os professores definem o conteúdo em alfabetização e em seguida anunciam a articulação com as outras áreas de conhecimento. O problema é que, muitas vezes, não existe uma real integração do conteúdo com as outras áreas e nem a clareza de como trabalhar com cada uma delas respeitando sua especificidade e a transposição didática. O resultado é que muitos trabalhos não conseguem aprofundar o ensino dos conteúdos eleitos, pois acabam abordando superficialmente as diferentes áreas, sem garantir aprendizagens efetivas, transformadoras. A necessidade de assegurar a presença de várias áreas de conhecimento em um trabalho gera um tratamento superficial e artificial dos conteúdos e uma abrangência que não incide na aprendizagem dos alunos.


Excesso de conteúdos e objetivos propostos em uma seqüência ou projeto didático


Em muitos trabalhos, observa-se a falta de clareza da interdependência entre os conteúdos e objetivos. Não há coerência entre os conteúdos propostos e o que se espera de aprendizagem dos alunos. Há trabalhos em que há muitos conteúdos e poucos objetivos e vice-versa (destaco dois para exemplificar – um deles tinham 82 conteúdos para 4 objetivos e outro com 3 conteúdos para 54 objetivos). Esta questão revela certa dificuldade em definir os conteúdos de ensino para atender determinados objetivos de aprendizagem – algumas vezes propõe-se trabalhos sem intencionalidade educativa, desconhecendo o que, realmente, se pode alcançar com ele.


Problemas conceituais entre as concepções de ensino e aprendizagem e o esforço em incorporar a teoria da Psicogênese da língua escrita na prática de sala de aula


Em muitos trabalhos observa-se uma proposta de alfabetização híbrida, marcada por idéias teóricas de diferentes concepções de alfabetização. A impressão é que isso acontece pelo desejo dos professores em acertarem articulado ao desconhecimento das teorias subjacentes às práticas de alfabetização mais recorrentes. Em muitos trabalhos observa-se um esforço importante de incluir o uso dos textos na sala de aula, mesmo sem saber muito bem como fazê-lo. É o desejo de ampliar a concepção de alfabetização para além do conhecimento do código escrito, mas sem a compreensão que assegura a intencionalidade de ir além.
A maioria dos trabalhos apresenta os níveis de conceitualização da escrita da Psicogênese para avaliar seus alunos, mas não sabe o que fazer adiante para ajudá-los a avançar em seu processo de aprendizagem.



Valorização excessiva do propósito social do projeto em detrimento dos propósitos didáticos


A quase totalidade dos trabalhos lidos elege o projeto como modalidade organizativa. No entanto, nos projetos descritos não aparece a interdependência entre propósitos sociais e didáticos – há uma valorização excessiva e uma sobreposição do propósito social em relação aos didáticos. Sabemos que o propósito social traz mais sentido para os alunos na medida em que definem uma intenção comunicativa para os textos que serão escritos, mas são os propósitos didáticos que desvelam a intenção de ensino e de aprendizagem. Há trabalhos em que praticamente 80% é dedicado à descrição dos procedimentos para produzir o produto final que, em sua maioria, é uma festa, uma exposição, um sarau – descreve-se a montagem do palco, do convite, da música, mas não há referência da aprendizagem dos alunos, da transformação do conhecimento em relação à leitura e à escrita.



Valorização da brincadeira como agente principal de aprendizagens

São muitos os trabalhos em que a preocupação central é encontrar uma forma de aprender brincando. A idéia é que o sentido da aprendizagem está no lúdico. Seria importante desmistificar esta teoria que professa duas premissas equivocadas: a de que as crianças só aprendem se estiverem inseridas em um contexto lúdico e de que, realmente, é muito fácil aprender, de que tudo se aprende brincando (sem perturbações, angústias ou dificuldades). É uma fronteira muito delicada entre a criação de uma situação contextualizada de ensino e aprendizagem para as crianças (e que pode ter ludicidade) e ter a brincadeira como condição didática da aprendizagem de qualquer conteúdo.


Premissa de que alunos provenientes de famílias carentes têm dificuldades de aprendizagem

Para minha surpresa a idéia de que os alunos provenientes de famílias carentes têm dificuldades de aprendizagem é uma premissa ainda presente em muitos trabalhos. Na apresentação dos trabalhos e nas justificativas, é comum encontrar a idéia de que os alunos têm dificuldade de aprendizagem porque moram na favela. Dos 352 trabalhos lidos, apenas 4 comentaram o fracasso da escola em não conseguir ensinar os alunos nas séries adequadas. As famílias e a condição sócio-econômica dos alunos continuam sendo responsabilizadas pelo histórico de fracasso.
Este é um assunto que merece atenção, pois os professores precisam reconhecer a responsabilidade da escola para alfabetizar os alunos – se as condições sócio-econômicas são excludentes, cabe a escola se esforçar para inclui-los socialmente como leitores e escritores.


Relação entre a qualidade do trabalho apresentado e a participação em programas de formação continuada específicos para alfabetização

Os trabalhos que mais se destacaram foram aqueles em que os professores participam de programas de formação continuada específicos para alfabetização.



terça-feira, 14 de junho de 2011

Para relaxar

Recebi e achei lindo! assista.... e relaxem!
http://www.youtube.com/watch?v=thuViaxRd_w&feature=related

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Gripe ou resfriado?

Qual é a diferença entre gripe e resfriado?
Apesar de serem considerados como sinônimos, pelas pessoas em geral, existe uma grande diferença.

A gripe é provocada por um vírus específico (Influenzae) e é uma infecção que apresenta uma sintomatologia bem mais importante: febre elevada, dores pelo corpo, cefaléia (dor de cabeça), astenia e prostação. No resfriado, os sintomas são bem mais leves. A febre é baixa ou pode estar ausente e muitas crianças apresentam apenas um pouco de coriza ou de obstrução nasal, sem outros sintomas.

E qual é o vírus que provoca o resfriado?
Ah, existem mais de 200 vírus que podem provocar o resfriado. É por isso que não existe uma vacina para o resfriado.

Como se pega um resfriado?
Através de outra pessoa. O resfriado é uma infecção provocada por alguns tipos de vírus. Esses vírus se propagam através das secreções respiratórias (tosse, coriza, espirros) ou pelas mãos das pessoas infectadas.

Quantos resfriados por ano é esperado que uma criança normal apresente por ano?
Uma média de 6 a 8 vezes por ano. Mas depende de uma série de fatores, tanto individuais da criança como do ambiente que ela freqüenta.

Quais são os esses fatores?
Da criança, poderíamos citar: a idade (maior risco para os menores de 4 anos), a situação nutricional (os desnutridos são mais vulneráveis), presença de outras doenças que possam contribuir para debilitar o organismo, como anemias, cardiopatias, pneumopatias, etc., tornado-os mais susceptíveis.

Em relação ao ambiente, por exemplo, uma criança que freqüenta uma escolinha ou uma creche, tem uma chance 3 a 4 vezes maior de apanhar um resfriado do que aquela que passa o dia em casa; essa chance ainda é maior se a criança ficar os dois expedientes na escolinha ou na creche.

São também fatores ligados ao ambiente e que propiciam uma maior chance de doença: pais fumantes, maior número de irmãos ou de pessoas no domicílio e um número menor de cômodos na casa.

Agora eu estou me lembrando do meu filho. Ele nunca tinha adoecido, mas depois que completou 1 ano e eu inventei de colocá-lo na escolinha.

Isso é esperado. Na escolinha existe quase que um contato diário do seu filho com crianças resfriadas, o que faz com que ele adquira com facilidade esses vírus.

Por outro lado, a sua imunidade, ou seja, seus mecanismos de defesa que fazem com que ele se defenda das infecções, só estará amadurecida lá pelos 4 anos de idade. Essa, teoricamente, seria a idade ideal para a criança começar a ir para a escola.

E o frio, toda vez que a temperatura baixa, meu filho fica com o nariz escorrendo?
O mais provável é que isso não seja um resfriado e sim uma rinite, conhecida no meio médico como "rinite vasomotora" . Trata-se de uma reação do organismo à queda da temperatura.

Quantos dias dura um resfriado?
A febre, quando presente, não deve durar mais do que 3 dias (72 horas).

Os sintomas nasais e da faringe (coriza, congestão nasal, irritação na garganta), até uma semana. E a tosse, quando presente, é a que demora mais a passar, 2 a 3 semanas.

Quando o resfriado de seu filho não apresenta essa evolução, você deve procurar assistência médica de imediato.

Então, quando uma criança passa o tempo todo com o nariz escorrendo não é resfriado?
Pode até ser, no caso em que a criança esteja adquirindo um resfriado em cima do outro. Entretanto, para se ter certeza, essas crianças necessitam de uma avaliação médica. Pode ser, por exemplo, uma complicação de um resfriado como uma sinusite ou tratar-se de uma rinite alérgica.

E em que outras situações, quando meu filho estiver com resfriado, eu devo procurar o médico?
Se sua criança tem menos de 1 ano, sempre é recomendável uma avaliação médica.

Nos outros casos, fique atenta para a presença dos seguintes sinais: recusa alimentar, abatimento do estado geral, dificuldade para respirar, secreção nasal com mau cheiro, dor de ouvido, inchaço ou dor no rosto, secreção amarelada nos olhos.


Meu primeiro filho até completar 1 ano de idade nunca teve nada. Agora o segundo, antes de completar 6 meses já começou a ter resfriados.

Será que ele nasceu com algum déficit de imunidade?
É pouco provável. O que acontece é que o segundo filho e os sub-seqüentes, têm maiores chances de adoecer mais cedo e com maior freqüência. O seu primeiro filho era ele sozinho, praticamente no seu primeiro ano só tinha contato com você e seu esposo. Agora, a situação é diferente! O seu primeiro filho está maior, já vai brincar com seus coleguinhas, freqüenta a escola e, dessa forma, trás alguns vírus para dentro de casa que provocam infecção no seu irmãozinho mais novo.

A vitamina C evita que as pessoas adquiram resfriado?
Infelizmente não.

E serve para o tratamento do resfriado?Também não. Doses elevadas de vitamina C ( > 2 g) podem provocar diarréia.

É importante usar soro fisiológico no nariz quando a criança está com resfriado?
Sim. Pois a limpeza dessa secreção é importante para se prevenir algumas complicações do resfriado, como a otite e a sinusite.

E fora o soro, outros remédios podem ser instilados no nariz?
Esses "outros" medicamentos apresentam na sua composição, substâncias que contraem os vasos sanguíneos. Essas drogas podem provocar intoxicação ou efeitos colaterais como, lesões da mucosa nasal ou aumento da pressão arterial.

Dessa forma, o seu uso deve ser restrito, 2 a 3 vezes por dia, no máximo durante uns 3 dias. Em menores de 1 ano de idade, nunca devem ser usados.

E os remédios chamados descongestionantes que são administrados pela boca, podem ser utilizados?
Esses medicamentos não oferecem grandes vantagens ao paciente, não devendo ser utilizados de forma generalizada. Os estudos científicos comprovam que esses remédios não encurtam a duração do resfriado e nem contribuem para a prevenção da complicações.

Uma outra desvantagem do seu uso, além do custo, é a possibilidade de efeitos colaterais (sonolência, adinamia, irritabilidade ...) e intoxicação medicamentosa.

A sua vantagem, por apresentar na sua composição substâncias com efeitos anti-alérgico, é que provocam alguma melhora em crianças portadoras de alergia das vias respiratórias.

Assim como os remédios de nariz (descongestionantes tópicos), nunca devem ser utilizados em menores de 1 ano de idade.

E a vacina que existe para gripe. Meu filho deve tomá-la?
Não. Essa vacina está indicada apenas para as pessoas idosas, ou seja, com mais de 60 anos de idade.

Como fazer para prevenir um resfriado?
É extremamente difícil na prática. Mas o ideal é procurar não entrar em contato com pessoas resfriadas; evitar freqüentar escolinhas, creches, shoopings, etc.

Fonte: www.imip.org.br

Resfriado
"Resfriado comum" é uma infecção aguda das vias aéreas superiores que se manifesta principalmente com coriza, mal-estar, geralmente sem febre ou febre pouco intensa.

Sua principal diferença, em relação a outras infecções virais ou bacterianas do aparelho respiratório, é a ausência de repercussão importante no resto do organismo.

Numerosos vírus podem produzir o resfriado comum, sendo os principais os rinovírus (70% dos casos). Também produzem resfriados comuns os Coronavírus, vírus Parainfluenza e vírus Sincicial Respiratório.

Contágio
O resfriado é transmitido pelo contato direto pessoa-a-pessoa, por meio das gotículas eliminadas quando o paciente fala, tosse ou espirra.

Mudanças bruscas de temperatura ambiental, umidade ou poluição do ar facilitam a disseminação desta doença.

Sintomas
Espirros, dor de cabeça e mal-estar são os sintomas iniciais, seguidos de calafrios, dor de garganta e congestão nasal. Geralmente não há febre alta e os sintomas gerais são transitórios, durante apenas um a três dias.

A coriza é o sintoma característico do resfriado. A secreção é inicialmente aquosa e abundante, tornando-se progressivamente viscosa, espessa e de cor amarelo-esverdeada. Aparecem também obstrução nasal e tosse, que podem durar de uma a duas semanas.

Tratamento
Não existe antibiótico efetivo contra os vírus do resfriado. Deve ser evitado o uso de antibióticos porque, quando empregados com a intenção de prevenir complicações bacterianas, são selecionadas bactérias resistentes aos antibióticos, complicando o quadro clínico do paciente.

O tratamento dos sintomas é desejável e benéfico. Repouso no leito e agasalhos melhoram o bem-estar do paciente. Analgésicos e antitérmicos devem ser usados quando necessários para melhorar o mal-estar, a dor de cabeça e a febre. O uso de vitamina C é controverso, uma vez que recomendado por alguns médicos, e por não por outros.

Prevenção
Não existe método de prevenção eficiente. O isolamento do paciente tem pouco valor preventivo já que a eliminação do vírus acontece antes da manifestação dos sintomas do resfriado comum, e também porque existem portadores sãos.

Porém, a disseminação de gotículas no ar do ambiente durante a tosse ou o espirro pode ser reduzida pelo uso de lenços.

Não há vacina para o resfriado devido ao grande número de vírus causadores desta doença

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Conversar melhor forma de educar!


Deixe a cinta para prender sua calça. É o que a maior parte dos pais ao redor do mundo pensa sobre educação dos filhos, de acordo com uma pesquisa feita pela CNN.
Foram analisados 16 países de culturas diferentes e os resultados globais mostraram que a conversa é a arma mais poderosa para disciplinar as crianças. Tirar um privilégio (como videogame) é a segunda tática mais popular. As menos consideradas foram mandar as crianças para o quarto e bater nelas.
Esses são os resultados mundiais, mas e no Brasil?
De acordo com a pesquisa, 79% das mulheres e 77% dos homens brasileiros preferem conversar com as crianças. Tirar um privilégio vem, também, em segundo lugar com 17% de popularidade entre mães e 12% entre os pais.
Punições físicas são não são aprovadas por nenhuma das mães – 0% das entrevistadas disseram que aprovam esse tipo de castigo – e apenas 4% dos homens usam essa técnica.
Voltando aos resultados mundiais, as mães só aprovaram punições físicas mais do que os pais em três países: França, Índia e Canadá.
Nos Estados Unidos, Itália e no México, assim como no Brasil, nenhuma das mães disse aprovar a cinta. Na China nem as mães e nem os pais aprovaram a técnica, que teve 0% de popularidade para ambos os sexos dos entrevistados.
Uma pesquisa anterior mostrada pelo HypeScience aqui dizia que crianças que apanhavam tornavam-se adultos mais bem sucedidos. Para os pais (e para a felicidade das crianças) os resultados não estão sendo levados em consideração pela grande parte da população mundial. Mas vale a pena dar uma olhada e entender as razões dos cientistas.
Fonte: CNN

Filhos criados, trabalho dobrado!


Filho criado, trabalho dobrado
Filho criado, trabalho dobrado. Já dizia o ditado popular. Em um mundo cada vez mais violento é preciso redobrar a atenção. Por isso, o alerta para os perigos do mundo deve estar sempre ligado. É preciso gastar tempo com os filhos, ouvir o que eles dizem e ter sabedoria para orientá-los. Mas, sem dúvida, nenhuma é preciso impor limites. O verdadeiro ensinamento inclui disciplina.
Sei também que não é fácil, pois hoje as mulheres também trabalham fora e precisam se desdobrar em cuidados com o lar e com os filhos. Mas é necessário fazer com que todo o tempo com seus filhos sejam únicos e produtivos. Quando falharem, trate-os com muita compreensão.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Noites sem choro!

Olá não quero nem de longe resolver todos os problemas de sono doa nossos pequeninos.
Eu só queria entender porque é tão mais fácil fazê-las dormir de dia, e à noite é sempre um show com quase uma hora de choro.
Quando olham praticamente implorando alguma coisa que não sabemos o que é. Daí o pai pega ela no colo e leva para fazer outra coisa , banho, brinquedinho, conversas, e ela sorri. Depois já com os olhos vermelhos de sono, ela volta e continua a choradeira, até que exausta ela dorme!
É MUUUUUITO importante você criar uma rotina que seja igual todo dia. Outra coisa será que não está meio tarde demais para pôr seu fiho(a) na cama? É uma coisa que a Elizabeth Pantley comenta também, que se o bebê está muito cansado fica mais difícil ainda de dormir.
É importantíssimo saber quanto tempo o bebê “agüenta” ficar acordado, e reconhecer os sinais de cansaço dele: bocejar, esfregar olhinhos, olhar hipnotizado, decréscimo de atividades, etc.
Para começar a rotina da cama já às 6 da tarde: massagem é ideal, banho, depois é vestida já com luz fraquinha, mamar, musiquinha de ninar, cama. Sentar-se do lado dela na cama. No começo é choro mesmo assim, mas aos poucos os períodos de choro vão ficando mais curtos, assim como os períodos até ela cair no sono, até não ter mais choro! Parece milagre. Escolha um CD com músicas de ninar de que você goste também. Percebi que gostamos das músicas do tal CD, fica muito mais calmo o ambiente e temos mais paciência para ficar do lado dela esperando o sono chegar.
Se a criança percebe que você está estressada e que ela *tem* que dormir, aí que ela fica mais nervosa
Rotinas e espaçamento de sonecas
.Sabe uma coisa que pode te ajudar e muito, aliás, para “calcular’ o horário das sonecas, entre no site do Multiply e leia a tabela do sono,pois muitas sonecas durante o dia podem acarretar muito choro a noite.
Não esqueça , não Há manual, nem médias,mas uma coisa é certa uma boa soneca de mais ou menos uma hora pela tarde, ela pelas 7 ou 8 um preparo par dormir com um ritual de quinze minutos antes é o tempo que vai ajudar que ela entre no sono da noite,com paz. Procure estabelecer a rotina, sempre com um idéia para começar. Para muitos bebês não é tão simples dormir. Doce ilusão! Além de não dormir ficam choronas e inquietas.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Estreitamento dos laços

O laço e o abraço
“Como é engraçado!... Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas? Se enrosca...Mas não se embola , vira, revira, circula e pronto:
está dado o abraço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
em qualquer coisa onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E na fita que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga, então se diz - romperam-se os laços.-
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então a amizade é isso... Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço”.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Solidão infantil

Meu filho de 8 anos tranca-se no quarto com frequência e por vezes prefere dormir a ter que ir à escola. Pode ser um indício de depressão?

Normalmente as crianças possuem muita energia e por isso mesmo gostam muito de sair, encontrar os colegas, brincar, entre outras coisas.

É muito difícil ver uma criança que prefere ficar sozinha no seu quarto. Claro que isso pode acontecer, há momentos que até as crianças precisam ficar sozinhas, refletir um pouco sobre a sua vida, mas é preciso ficar atento para que isso seja esporádico e não algo frequente.

A depressão infantil existe e deve ser levada em consideração, porém muitas coisas momentâneas podem estar acontecendo para levar a acriança a querer ficar sozinha que não sejam depressão.

A criança de 8 anos está passando por uma fase bastante complicada, está deixando de se sentir tão criança, mas ainda não é adolescente, ainda falta um tempo para chegar nesta fase, entretanto, ela sente as modificações ocorrendo em seu corpo e em sua forma de pensar o mundo.

Assim, pode ter acontecido uma briga com um amigo muito próximo, ou um desentendimento com os colegas da sala e por isso o sono é uma forma de fuga, de desligamento do que realmente está acontecendo.

Os pais devem ficar atentos e se os sintomas de tristeza e a vontade de querer ficar sozinho continuarem, é interessante procurar um profissional para entender o que está acontecendo e saber como agir para ajudar a criança a superar o problema.



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Porque as mães gritam?


Uma pergunta que uma criança uma vez me fez e que soube deixar-me sem resposta, fazendo-me pensar.
De fato porque é que as mães gritam tanto?
Nesse amor incondicional que têm pelos seus filhos o grito também faz parte. Será que é legitimo pedir-lhes que gritem menos ou isto será pedir-lhes que também amem menos?
Será esta uma forma de fazer prevalecer as suas regras, para os alertarem dos perigos ou será esta a intensidade necessária para afirmarem e gritarem o seu amor pelos seus filhos?
E quando é que normalmente as mães gritam? Será que é quando ralham com os seus pequenos petizes puxando por todo o ar que os seus pulmões e o seu coração lhes permite? E sendo o coração de mãe um coração tão grande cabe todo o ar de um grito?
O que sabemos é que esse amor não tem fim e fecha em si todas as diabruras que se podem fazer enquanto crianças, no entanto o grito aparece quando já existe um descontrolo emocional e muitas vezes substitui a palmada, vindo atrás disso a culpabilização que acaba por apertar esse coração durante alguns momentos.