quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Humildade

A vida é uma longa lição de humildade. James Matthew Barrie Em uma genuína humildade, existe uma enorme vitalidade e influência. Liberte-se das demandas do seu ego e você não encontrará limitações em tudo o que você deseja alcançar. Liberte-se do seu desejo de controlar as pessoas porque assim você irá aprimorar e expandir ainda mais a sua habilidade de controlar, focar e dirigir as suas ações. Vá para muito além da necessidade de culpar outras pessoas e você irá ganhar um mais alto nível de responsabilidade. Supere o impulso de julgar os outros e você será capaz de focar mais claramente em matérias de real e duradouro valor. Renuncie ao pensamento de achar que você é melhor que os outros e um novo mundo de oportunidades se abrirá para você. Pare de buscar vantagens injustas e você estará livre para desenvolver uma eficiência que você jamais alcançou. Viva cada momento com humildade, amor, respeito, gratidão pela bela vida que está ao seu redor porque, ao fazer isso, você encontrará um tesouro sem fim. Nélio DaSilva

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Educação e amorosidade

Há duas concepções básicas acerca do fenômeno educativo. E dois tipos de atitudes são gerados a partir destas distintas posições cognitivas. De cada postura cognitiva do que vem a ser o processo de educação, surgem dois modos de convivência distintos, duas práticas educativas: a pautada na amorosidade, que compreende a aceitação do outro e respeito à sua autodeterminação, e a pautada na negação do outro, por achar que tem que se imprimir nele um dever-ser. Uma das concepções sobre a educação consiste na admissão de que educar significa eduzir, desenvolver o que já está dentro, deixar fluir o que existe em potência. Neste sentido, educar é orientar, criar condições para que o ser da criança aflore livremente, e não uma prática de moldagem do outro. A nova epistemologia das ciências afirma não existe instrução, mas uma continua reestruturação interna no indivíduo forjada a partir dos estímulos recebidos. Vigora, também, a concepção de que o processo educativo consiste em um processo de instrução, de infusão de algo de fora para dentro, de que se deve incutir algo para dentro do indivíduo. A partir daí surge a postura de que se pode determinar como a criança deve ser, a partir de algo que lhe é alheio. Neste processo, as práticas educativas compreendem um cinzelamento exterior. Cada posição cognitiva acerca do ato de educar está baseada em uma emoção diferente. Quando a emoção que fundamenta o ato educativo é o amor, pode-se afirmar que o que está em curso é uma educação espiritualizada. Espiritualidade implica, necessariamente, em amorosidade. O amor consiste na aceitação do outro na convivência, sem imposição, sem determinar para o outro como ele deve ser. Trata-se de um modo de atuar no qual a liberdade é uma premissa, pois não estando pautado na exigência, deixa-se o outro expressar sua espontaneidade. Educar no amor é considerar a educação como a criação de um espaço de convivência no qual o outro é legítimo e aceito. Numa história de interações em que há aceitação, há menos conflito pois não haverá o desejo de impor o próprio mundo ao outro. A educação, em sua concepção de modelador externo, não é amorosa: impõe uma forma de ser ao outro, estranho a ele mesmo e em consonância com o mundo privado de quem exige. Se se educa no âmbito da exigência, nega-se o ser da criança, não há aceitação e respeito por ela, e desperta nela o medo de expressar-se em sua inteireza. A criança passa a ter receio de expressar quem ela realmente é. Por não compreender adequadamente o processo educativo, a prática escolar e familiar está pautada na imposição de condutas, e não na configuração de um mundo vivido com o outro no qual ele sinta-se à vontade para criar. Em suma, há duas possibilidades educativas, que partem de emoções e posturas cognitivas diferentes: há o espaço de convivência amoroso, fundado na aceitação do outro em sua legitimidade e há o espaço de convivência não amoroso, fundado na negação do ser do outro. (Autor: Claudiam Pierre) * Artigo originalmente publicado nos Anais do I Encontro Estadual de Educação Popular Paulo Freire na Contemporaneidade. Universidade Federal do Ceará/FACED, 2007.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Saber viver é uma arte!

“Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário: -Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia retornarei e caso não esteja melhor será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: -Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!!! No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: -Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! - Vamos lá, eu te ajudo a levantar…Upa! Um, dois , três. No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse: - Infelizmente, vamos ter que sacrificá-loo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos. Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: - Cara é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai… Fantástico! Corre, corre mais! Você venceu, campeão!!! Então de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: -Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa… “Vamos matar o porco para comemorar !!!” Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. “Saber viver e ser reconhecido é uma arte”.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Somos Gorgonzola

Adorei isso!!! Estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, só ouço isto. No táxi, no trânsito, no banco, só me chamam de senhora. E as amigas falam “estamos envelhecendo”, como quem diz “estamos apodrecendo”. Não estou achando envelhecer esse horror todo. Até agora. Mas a pressão é grande. Então, outro dia, divertidamente, fiz uma analogia. O queijo Gorgonzola é um queijo que a maioria das pessoas que eu conheço gosta. Gosta na salada, no pão, com vinho tinto, vinho branco, é um queijo delicioso, de sabor e aroma peculiares, uma invenção italiana, tem status de iguaria com seu sabor sofisticadíssimo, incomparável, vende aos quilos nos supermercados do Leblon, é caro e é podre. É um queijo contaminado por fungos, só fica bom depois que mofa. É um queijo podre de chique. Para ficar gostoso tem que estar no ponto certo da deterioração da matéria. O que me possibilita afirmar que não é pelo fato de estar envelhecendo ou apodrecendo ou mofando que devo ser desvalorizada. Saibam: vou envelhecer até o ponto certo, como o Gorgonzola. Se Deus quiser, morrerei no ponto G da deterioração da matéria. Estou me tornando uma iguaria. Com vinho tinto sou deliciosa. Aos 50 sou uma mulher para paladares sofisticados. Não sou mais um queijo Minas Frescal, não sou mais uma Ricota, não sou um queijo amarelo qualquer para um lanche sem compromisso. Não sou para qualquer um, nem para qualquer um dou bola, agora tenho status, sou um queijo Gorgonzola. Maitê Proença