segunda-feira, 30 de maio de 2011

PAIS, COMPANHEIROS E AFETUOSOS PAIS, COMPANHEIROS E AFETUOSOS Escrito por Vera Fori - OESP



O modelo de pai autoritário, frio e avesso a demostrações de afeto se destancia cada vez mais da realidade. Pais e filhos mais próximos é o que se espera da paternidade na vida moderna Para entender melhor os conflitos nas relações de pais e filhos, deve-se refletir sobre o que os especialistas chamam de "crise do macho". É da mulher parte da responsabilidade da confusão do homem em lidar com suas emoções. Ela, ao mesmo tempo em que expressa melhor seu afeto e cuida do outro com uma vocação natural, inconscientemente o manipula. Percebendo, ele se afasta. O homem é igualmente sensível, mas se expressa no seu idioma de forma mais assertiva, menos expansiva e verbalizada, o que se reflete nas relações familiares.

A observação é do psiquiatra Luiz Cuschnir, supervisor no Serviço de Psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e coordenador do Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulher (IDEN). À frente do Gender Group, ele é pioneiro no atendimento específico de homens, onde um dos trabalhos em grupo é justamente sobre a paternidade e o legado de valores que o papel acarreta.

O trabalho é tão arraigado na cultura masculina, que o homem se mostra ao mundo como profissional e não como pessoa, e não é por aí. "A vida emocional é um terreno fértil que, estando bem, reflete na vida profissional, sexual, familiar e social como um todo, só tendo a ganhar com isso".


Um dos caminhos para elaborar melhor seus sentimentos é o ambiente de trabalho. Cuschnir atende empresas e instituições atentas às mudanças que a vida moderna acarretou à identidade masculina.

Nas reuniões de grupo busca-se, também, entender esse novo homem, que mudou bastante em relação à paternidade. Hoje, não é mais chamado de maternal se cuida do filho, tampouco imita a mulher porque tem seu próprio referencial de afeto.

- O homem está mais aberto na relação com os filhos. Quem já está envolvido, percebe que cuidar deles é um privilégio, não uma obrigação. Abriu-se um espaço na família para o pai usufruir a troca de afeto. Da estabilidade emocional masculina ao novo olhar dos filhos em relação à figura paterna, todos saem lucrando.


O ÔNUS DA AUSÊNCIA - "A figura paterna é extremamente importante na formação da personalidade da criança até os cinco anos", afirma a psicóloga e professora Vera Resende, responsável pela disciplina de Psicoterapia Infantil, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Bauru.

À frente do programa de Atenção à Infância e Adolescência, do curso de Psicologia, ela observou que a maioria das suas crianças, entre 3 e 12 anos de idade, reclama a atenção do pai. Os problemas, fala ela, vão desde a agressividade, indisciplina, baixo rendimento escolar até a saúde. Os meninos ressentem-se mais e são a maioria entre os menores inscritos.

- Isso ocorre porque a assistência à infância, na saúde e na escola, convencionalmente, associa-se à figura feminina. É fácil a menina imaginar-se na fase adulta. Já os garotos que vivem nesse mundo cor-de-rosa, iniciam a busca por um referencial masculino que os complete.

Claro que meninas também sofrem com a falta de atenção do pai, e isso pode refletir-se, futuramente, no campo afetivo, profissional, no estabelecimento de vínculos, nas trocas afetivas. No triângulo familiar, o pai é figura central na formação da personalidade da criança. "Se a mãe tende a satisfazer os caprichos, o pai ajuda a fazer um contraponto ou vice-versa". O homem sente dificuldades em reconhecer-se no papel de pai.

Geralmente, perpetua a educação recebida, como provedor e espectador de tarefas domésticas. Culturalmente, "cuidar do outro" é inerente ao feminino.

"Para ele é mais difícil lidar com o emocional, expor seus sentimentos".

Quando indicado, o acompanhamento psicoterápico com os casais dura, em média, um ano e o interessante, nos encontros, é a troca de experiências entre os pais na busca de soluções para resolver os conflitos.

DIVIDINDO A ROTINA - O músico Eduardo Contrera Toro Jr., 39 anos, tem três filhos: Félix, de 11 anos, do primeiro casamento, e as gêmeas Helena e Beatriz, de 4 meses. Como sua mulher também é da área, os horários do casal são irregulares.

"Montamos uma rotina de quartel para cuidar das meninas", brinca. Ao contrário do modelo convencional de família, onde o pai fica fora o dia todo, devido à sua profissão, Eduardo está mais próximo da sua, o que propicia à afetividade.

Ele vivenciou a paternidade em momentos diferentes.

- Na primeira vez, bem jovem, embora ajudasse a cuidar do Félix, sentia-me imaturo frente as responsabilidades. Na época, pensava mais na carreira, viajava muito, e não acompanhei seu crescimento como gostaria.

Criado dentro de princípios rígidos, na adolescência opôs-se à autoridade familiar. "Quando nascem os filhos a tendência é ir contra, soltar as rédeas, mas cheguei à conclusão de que impor limites é essencial para ter o respeito dos filhos". O nascimento das meninas aproximou-o ainda mais de Félix, padrinho das irmãs. "Sinto que estou sendo mais requisitado".


PAI DO ANO - Na festa junina das filhas Verena e Vivian, pré-adolescentes, o empresário Christian Buelau foi chamado de lado pela mãe de uma colega, que estava intrigada com sua "popularidade".

Eleito o pai do ano pelos alunos do Colégio Porto Seguro, nos aniversários das meninas, ele aluga um ônibus que leva mais de 20 adolescentes até a casa da família em Itapecirica da Serra.

Até aí tudo bem, não fosse por um detalhe: a meninada brinca o dia todo e depois dorme no jardim, em barracas de camping. "É uma farra tomar o café da manhã juntos, eles vibram com a idéia", diverte-se. O empresário vê a paternidade como um privilégio e não como um peso.

Para ele, hoje, o relacionamento de pais e filhos visa o companheirismo, o preparo para a vida e a formação da criança como um todo, não apenas a educação e disciplina como em gerações anteriores. "A felicidade está em primeiro plano".

Nesse processo, é preciso ter tempo para se dedicar aos filhos, ouvi-los.

Disso ele não abre mão, seja no lazer em família ou nos encontros promovidos pela escola. "Em conversas com amigos é difícil convencê-los de que muitos problemas de relacionamento poderiam ser evitados se estivessem mais presentes", diz

Fascinante

Reduzir a educação paterno-filial a um conjunto de técnicas, de fórmulas e de condutas é ignorar o essencial, o vínculo, o apego, o amor.
A pré- adolescência é uma boa etapa para assegurar a relação de confiança e de diálogo entre pais e filhos. Exigirão a atenção dos seus pais para que joguem com eles ou para que os ouçam quando querem contar-lhes as suas experiencias ou falar-lhes das suas inquietações.
Dever-se-á evitar fazer outra coisa ou qualquer actividade enquanto o seu filho lhe fala ou está com ele/ela. Deve acolher-se a sua iniciativa com interesse. Devem sentir um apoio, saber que estamos incondicionalmente com eles dar-lhes-á segurança emocional.
Uma criança requer uma atenção exclusiva, única. Partilhar tempo e gostos consolidará a relação entre pais e filhos.
Estes momentos servem também para orientar o filho, pois a formação da pessoa não pode ser abandonada a um deixar fazer sem nenhuma regra.
É normal que as crianças queiram agradar aos pais, mas este posicionamento não deverá verificar-se para lá dos 10 anos, pois estaremos a anular o seu sentido crítico. Não se deve confundir com o respeito.
« A infância tem as suas próprias maneiras de ver, pensar e sentir, não há nada mais insensato do que pretender substituí-las pelas nossas.»
Jonh Fitzgerald Kennedy

domingo, 29 de maio de 2011

Relação entre pais e filhos:Até onde vai a amizade ?


Educar uma criança nos dias de hoje não é nada fácil. Alguns pais relatam que na época deles, era só o pai ou a mãe darem àquele "olhar" e ai de quem reclamasse: castigo na certa! Porque será que o tal olhar não funciona mais? O que será que há de diferente entre os pais da geração passada e os de hoje? Muitas coisas se modificaram, dentre elas, a situação econômica e social, que repercutiram na maneira como as famílias passaram a se organizar. Todos, mulher e filhos, tinham como figura central o pai, que deveria ser respeitado como o grande provedor e, sendo assim, ser respeitado como figura onipotente. Pais e filhos não eram amigos. Ser pai era poder exercer o controle sobre a vida de outro, que não tem o direito a ter direito. Amigo era alguém muito íntimo e pai era alguém distante.

A busca de qualquer ser humano é tentar alcançar o equilíbrio; nem tanto ao mar, nem tanto a terra; para tudo é necessário um limite justo e que seja bom para ambas as partes. Não podemos negar que há vantagens e desvantagens na educação anterior às nossas. Havia mais respeito, valorização da moral e dos bons costumes, contudo, o excesso de rigidez levou pais e filhos a tornarem-se quase inimigos. Constantemente as gerações anteriores reclamam da maneira rígida como foram criadas e do desejo de educarem os filhos com maior liberdade e proximidade. Os pais de hoje, em contrapartida, tornaram-se íntimos demais, esquecendo de que uma criança precisa saber qual é o seu lugar no contexto familiar. Esse lugar é construído a partir de limites estabelecidos e também de direitos adquiridos, através do diálogo e de alguns espaços compartilhados. É fundamental que os pais reconheçam que ser pai e mãe é diferente de ser amigo, embora a amizade seja fundamental na relação entre pais e filhos.

Ser pai é educar a criança colocando limites, dialogar, ensinar valores e ensinar o que é certo e o que é errado, é servir de exemplo. A criança precisa aprender que há coisas que são permitidas e outras proibidas. A amizade é algo compartilhado com outros sujeitos, embora também seja fundamental no contexto familiar. Os pais devem ser o melhor amigo de seus filhos, mas sabendo que o papel de pai e mãe devem ser bem demarcados, um dos mais importantes no desenvolvimento de uma criança, mas não o único, e que amizade ocupa um outro lugar a ser compartilhado, sim, mas num diferente contexto. Assim como os pais precisam de um espaço só deles, de momentos de troca a dois, as crianças devem ter um mundo que seja delas, sem a interferência dos adultos

sábado, 28 de maio de 2011

Pais e filhos... Relação de amor!


Falar sobre o amor entre pais e filhos. Antes de apresentar alguns argumentos à você, quero fazer apenas uma pergunta: você acha que o amor que um filho tem pelo pai e pela mãe é algo intrínseco? Ou seja, você acha que esse amor é algo natural, genético? Ou você acha que o amor do filho pelo pai e pela mãe é resultado de uma relação afetuosa, respeitosa e baseada em muito carinho?

Sabe, faço esse questionamento por uma razão muito simples: tenho notado que nós, pais, muitas vezes nos esquecemos de tornar prazeroso o relacionamento com nossos filhos. Somos afetuosos e carinhosos com todo mundo, mas nos esquecemos das pessoas mais importantes de nossa vida, nossos filhos. É verdade que preciso aqui abrir um pequeno parêntese: às vezes somos grosseiros e rudes não apenas com nossos filhos, mas também nossos cônjuges.

Bem, mas voltando ao tema proposto... O que mais quero chamar sua atenção é para a importância do respeito e do carinho no trato dos pais com seus filhos. Parece algo natural, mas observo que isso às vezes escapa de nosso controle. Acontece que o nosso filho só terá verdadeiro amor por nós se o conquistarmos. Nossos filhos não nos amam porque são nossos filhos. Eles nos amam porque se sentem amados por nós. E aqui está o segredo: eles precisam se sentir amados. Não basta sentir amor por nossos filhos. Não basta dizer que amamos nossos filhos. Eles devem perceber que nós os amamos.

Conheço filhos que respeitam seus pais, mas evitam conviver com eles. E sabe por que isso acontece? Porque quando estão próximos de seus pais, sentem-se desrespeitados.

Alguns pais na tentativa de educar bem seus filhos estabelecem um tipo de relacionamento que acaba se tornando pesado, um verdadeiro fardo para o filho. Quando o filho tem a primeira oportunidade de escapar, afasta-se e procura manter uma distância que o permita se sentir livre.

Isto acontece porque alguns pais querem corrigir seus filhos e, para mantê-los sob controle, passam o dia gritando com as crianças, respondendo de forma rude... A intenção é boa, mas o método é desastroso.

Sou defensora dos limites. Como mãe, cometo erros freqüentemente por tentar manter meu filho debaixo de regras muito claras. Regras estas que, no modo de entender de algumas pessoas, podem parecer até um tanto exageradas. Entretanto, estabelecer regras não significa ser ríspido ou estúpido com um filho.

Crianças precisam de limites, mas devem se sentir amadas, respeitadas... Crianças também se sentem oprimidas, quando o tratamento dedicado a elas é, digamos pouco educado. Pense: como você se sentiria se o seu chefe passasse o dia gritando com você? Dizendo faz isso... Faz aquilo?

Alguns filhos não respondem a todas as nossas orientações. Por exemplo, existem mães que são muito organizadas e querem que seus filhos tenham os mesmos hábitos. Acontece que algumas dessas crianças simplesmente não conseguem encontrar onde deixaram a toalha molhada após o banho... O problema começa quando a mãe dessa criança não consegue reprimir sua irritação e passa a brigar o tempo todo com o filho por causa da toalha deixada sobre a cama, do calçado fora do lugar, do material da escola que ficou espalhado...

Não estou sugerindo que as mães, que os pais deixem de orientar seus filhos sobre a importância da organização. Mas posso assegurar que se o foco da educação for apenas esse e as orientações foram feitas mediante ordens a cada cinco minutos, gritos, atitudes ríspidas e, lamentavelmente, até palavrões, certamente essa criança não vai ter os melhores sentimentos por essa mãe e por este pai.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Relação pais e filhos: presença e ausência

A mídia traz notícias o tempo todo, num frenesi que inunda nossas mentes com todo tipo de coisas, tragédias, acidentes, conflitos, de situações corriqueiras e banais até outras de maior grandeza. Ontem, vi que uma menina de 13 anos estava desaparecida há uma semana, depois de ter saído de casa sem falar com a avó. Assisti à reportagem em que a mãe e a avó da garota estavam sentadas no sofá falando sobre a situação. A mãe mostrava um panfleto com a foto da filha e o título Desaparecida. Relataram que há tempos vinham com problemas com ela por causa do computador. Ela passava muito tempo em contato com a internet e a mãe chegou a proibir o uso. Mas a menina passou a usar o computador de amigos, vizinhos e parentes. E foi no aparelho de um tio que foi descoberta uma conversa dela com um rapaz, de onde combinaram um encontro num ponto de ônibus da cidade onde mora, no Estado do Paraná. Desde então não se tinha mais notícias da garota. Agora se soube que ela foi para a casa de um rapaz de 19 anos, um suposto namorado que ela conheceu através da internet. Ela foi denunciada pela mãe do rapaz que disse que a menina mentiu a idade, dizendo ter 17 anos.
A imagem da mãe e da avó, aflitas, num misto de medo e esperança diante de uma situação obscura provoca em mim alguns sentimentos. Como psicóloga e como mãe sinto a urgência de buscar mais consciência e luz sobre o problema. Mas qual é o problema, afinal? O que deveria ser o objeto de minha reflexão aqui? A adolescência? A relação pais e filhos? A internet e suas influências? Os sites de relacionamento? A violência sexual? Sei que qualquer que seja o caminho que tomar poderia encontrar confluências com os outros. Decidi, então, deter-me na relação pais e filhos. Nesse caminho estou envolvida diretamente, como mãe. Nos outros também estamos, embora indiretamente.
Sabemos que vem mudando o nível de presença dos pais na vida de seus filhos. O trabalho de acompanhamento do crescimento da criança, com os detalhes e as variações que existem, tem sido, em muitos casos, de responsabilidade de babás, avós ou escolas maternais, desde que a mulher conquistou seu espaço no mercado de trabalho. E a ausência física comprometeu a presença psíquica e afetiva, pois não é possível argumentar que interessa a qualidade da relação, como se tal não dependesse de certa quantidade. Partindo da compreensão de que a criança necessita de alguma presença física e algum nível afetivo associado, a medida desse investimento fica a cargo da consciência dos pais sobre a responsabilidade que adquirem quando colocam um filho no mundo.
Como a sociedade contemporânea prega a felicidade a todo custo, ter um filho, hoje, tem sido, muitas vezes, parte desse projeto, mas apenas como mais um elemento junto às outras aquisições. O filho nasce “para” os pais, então. Ele não pode, assim, atrapalhar esse projeto, com a ameaça de falência desse objetivo tão faturado pela mídia: ser feliz acima de qualquer coisa. Aliado a isso, estamos aprendendo que um filho necessita de muitas coisas para ser feliz e com isso também acabar por realizar o projeto de felicidade de seus pais. E essas coisas têm se resumido à aquisição de bens materiais, e de um modo de vida que se molda não pela vivência e aprendizagem com a experiência, mas por um estilo consumista. Sendo assim, viver passa a ser consumir bens, modas, ideias e atitudes e até sentimentos.
Nessa obsessão de realizar o projeto “quero ser feliz e nada irá me deter” os pais tornam-se cansados, exaustos por tantas providências que esse viver exige, e com isso não lhes resta a energia suficiente para o acompanhamento do filho. E é aí que entram a televisão e o computador como assistentes auxiliares para manterem a criança e o adolescente distraídos, sem problemas com tédio e pouco exigentes em relação à presença dos pais. Se tempos atrás a criança vinha perguntar: “Mãe, do que eu posso brincar?”, isso está resolvido, agora, com esses maravilhosos inventos tecnológicos.
Se a TV proporciona uma relação em que a pessoa fica basicamente passiva adquirindo informações, muitas vezes de maneira indiscriminada, a internet, essa rede mundial de computadores já traz uma sofisticação quando possibilita transpor limites e realizar contatos nunca d’antes imaginados quanto mais realizados. Trata-se de algo muito atrativo e com isso jovens têm ocupado grande parte de seu tempo livre com esses contatos.
Pais descansados, filhos livres. Como se trata de uma liberdade precoce, esta ainda não conta com a responsabilidade suficiente para acompanhá-la; uma responsabilidade que primeiro tem de ser pautada na autoridade assumida pelos pais e gradativamente transferida para os filhos. Mas é como se uma pessoa tentasse obter a oportunidade de fazer uma experiência, mas sem estar presente nela. Isso me fez lembrar justamente esse pensamento quando fiquei grávida de minha primeira filha. Quando fui chamada para o momento do parto, eu pensei: “É, não tem jeito, sou eu que tenho de ir mesmo, ninguém poderá ir por mim”. Há coisas das quais conseguimos escapar, damos um jeitinho, botamos outro em nosso lugar e pronto, passamos pela situação com a sensação de que escapamos do envolvimento mais difícil.
Ninguém poderá nascer por mim e tampouco morrer. São duas experiências muito claras, não haverá quem duvide.
De que experiências teríamos a ilusão de que não precisaríamos estar presentes e podemos, então, escapar? Vou arriscar uma: a de ser pais? Que outras?

Colo em extinção

Desconfio de que o colo esteja em extinção. Tenho ouvido muitos relatos sobre bebês, avós que contam sobre seus netinhos, mães que descrevem seus filhos. São discursos acompanhados de exclamações, surpresas, tamanha tem sido a esperteza dessas crianças.
Cada época, na civilização, constrói seus homens, suas mulheres, suas crianças, as relações entre eles. Cada época tem a sua natureza específica. Cada época, enfim, tem a civilização que merece. Também poderia dizer que esses homens, mulheres e crianças é que constroem uma época. Criador e criatura, sejam quem forem, evoluem, regridem, alternadamente, e vão buscando novas e velhas maneiras de sobreviver neste enigmático planeta.
A sociedade contemporânea vem emitindo as mensagens que representam seus desejos, sejam relativos ao tipo de ser humano que bem a refletirá, ao seu modo de vida, aos valores em vigor, aos modelos corporais aplaudidos, aos filhos que pretende conceber e até as doenças e os sintomas que precisará enfrentar.
A perfeição, a busca da perpetuação da juventude, o consumismo desenfreado, a felicidade como meta primordial, a facilitação dos processos, a morte dos ciclos e o apressamento dos andamentos, a medicalização de todos os males, a redução dos sentimentos abrindo lugar para as fortes emoções e muita diversão, os empregos entregues a leilão e as profissões se intercruzando indefinidamente, tudo isso e muito mais, vão determinando desde cedo o que esperamos do ser humano. Com tanta ansiedade, pressa e competição, que mãe quererá colocar seu bebê deitado, na posição horizontal, com iluminação baixa e ambiente tranquilo?
Relaxar? Nunca! Essa criança não pode perder tempo, senão corre o risco de ser um fracasso. Numa sociedade de tanta visibilidade e anseio por sucesso, o bebê tem de corresponder. Então ele precisa ser lindo, inteligente, precoce e rebelde. A única posição permitida é a vertical, imediatamente. A coluna vertebral, cervical, as musculaturas, o corpo se incumbirá, tão logo esse bebê nasça, de botá-lo de pé, bípede. Se ele tiver problemas de coluna, mais à frente, isso não será problema, pois próteses e chips não faltarão. Se ele tiver pânicos pela falta de uma estrutura psíquica suficiente para sustentá-lo, isso também não será problema, pois os remédios estão aí para alegrá-lo rapidamente, e os livros de autoajuda para fazê-lo sentir-se poderoso.
Pai e mãe, bem-intencionados, querem que seu filho seja parte da sociedade em que vive, claro. Se ele for a parte melhor, então, o campeão, a felicidade estará garantida. Os pais também não podem perder tempo, tempo é dinheiro, tempo é um sistema sabidamente planejado, e por isso precioso.
De forma subliminar ou até mesmo manifesta, essas mensagens vão sendo comunicadas e os bebês de hoje são por demais inteligentes para perceber o que se espera deles. “Filhinho, fique de pé, logo, que papai e mamãe ficarão muito felizes, realizados... e aliviados”.
E o colo? Essa concha aconchegante, esse gesto afetivo que acolhe fragilidades, que reconhece nossa humanidade e aquece nossa alma. Esse colo em que o bebê, pelo menos no primeiro mês após seu nascimento, aceita – com a anuência de sua mãe – descansar, na posição horizontal, nos braços de alguém. A entrega a um estado de ilusão é, bem dizia o psicanalista Winnicott, necessária para a formação gradual da autoconfiança. Trata-se da ilusão de que há, naquele momento, alguém que está cuidando para que as satisfações mais básicas desse bebê, físicas e afetivas, sejam garantidas.
Haverá lugar para ele, ainda?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Acredito que a forma de educar meus filhos é assunto de minha família. Porque uma questão privada deve ser discutida na “sociedade”?

O castigo físico é uma forma de violência social e legalmente aceita e viola o direito da proteção integral da criança e do adolescente. A Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada por 130 países, dentre eles o Brasil, recomenda expressamente que as punições corporais na família, na escola e nas instituições penais, sejam proibidas por todos os signatários. O que para muitos parece uma simples questão privada, acaba tendo reflexos negativos para toda uma sociedade. Um exemplo é a questão da violência contra a mulher.
Até algumas décadas atrás, a violência contra mulher também era considerada um ”problema privado”, e muitos países ainda consideram que a mulher é “propriedade”do homem. No entanto essa situação vem mudando, sendo que muitos países já possuem legislações exclusivas para o tema, e a mulher é progressivamente vista como sujeito de direitos nas mesmas condições que qualquer outro cidadão. Sendo as crianças indivíduos vulneráveis, garantir a sua integridade física e moral é dever de todos: da família, da comunidade e da sociedade.

Resposta aos pais....Meu filho está agressivo e não obedece. Já tentei fazer várias coisas e não quero bater. Como dar limites sem bater? O que faço?


Sabemos que os pais e cuidadores querem educar as crianças da melhor forma possível e muitas vezes não sabem quais as alternativas para colocar limites ou lidar com comportamentos que consideram inadequados. Partimos do princípio que todas as crianças devem crescer em um ambiente livre de violência e que o diálogo – mesmo com os muito pequenos – deve sempre prevalecer. Uma criança que apanha ou é humilhada vai aprender que os conflitos se resolvem desta maneira.

Tente com calma conversar com seu filho. Muitas vezes as crianças testam os limites dos pais e cuidadores e é preciso colocar esses limites. Se quando a criança grita ou tem um comportamento agressivo os pais cedem ao que ele queria, ele vai aprender que gritando e caindo no chão ele irá conseguir o que quer. Uma dica é sempre que for falar com eles sobre a atitude que está tendo, abaixe-se para ficar da altura dele e olhe nos olhos. Se considerar necessário deixá-lo de castigo, uma possibilidade é escolher uma cadeira, e explicar que vai ser o lugar do castigo e o porquê do castigo para que ele peça desculpas. É importante que o local do “castigo” seja seguro e à sua vista. É importante ressaltar que o tempo do castigo depende da idade da criança. Em geral crianças muito pequenas não entendem de forma clara a relação causa e efeito – não adiantando deixá-las de castigo.

As crianças precisam de limites para crescer de forma saudável. Alguns desses limites são definidos pelas regras de convivência. Assim como não podemos bater em um colega de trabalho, elas também não podem bater nos colegas ou em qualquer pessoa em casa ou na rua. Esse tipo de limite é diferente daqueles que usamos para proteger as crianças, como por exemplo, quando impedimos que atravessem a rua sozinhas. Nesse último caso, a criança desafia os pais para ter certeza de que são cuidadas e amadas. Estes últimos limites ainda são diferentes daqueles limites em que simplesmente servem para não satisfazer as vontades das crianças, como por exemplo: a criança pode comer doce antes das refeições? Isto pode ser completamente negociável. Há famílias que podem, outras não, outras ainda às vezes, ou seja, nesses casos você pode negociar com seu filho, para que ele não esteja completamente submetido a limites que são aleatórios. Assim, ele poderá escolher e se responsabilizar pelas suas escolhas. Além disso, poder negociar com seu filho é uma grande chance de vocês manterem um diálogo!

As crianças geralmente percebem quando estamos nervosos, com raiva ou felizes. Converse com seus filhos. Explique, por exemplo, quando você está nervoso/a ou sem paciência por determinada coisa e que ele não tem culpa disso.

É importante ressaltar que não existe apenas um jeito certo para educar. As dinâmicas familiares e relações estabelecidas entre cuidadores e crianças são diversas e é no dia-a-dia que você encontrará as melhores formas de educar seus filhos, de acordo com as características de cada um deles. Educar é um processo diário e as mudanças muitas vezes levam tempo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Não tenho auutoridade com meus filhos, o que faço?


É possível impor limites sem recorrer à violência. Existem alternativas para educar, ensinar, corrigir e disciplinar sem necessidade de recorrer aos castigos físicos os psicológicos. Ser autoritário e ter autoridade sobre os filhos são coisas diferentes. Os pais autoritários geram filhos com medo e ressentidos. Ao contrário, pais com autoridade a conquistaram com respeito e diálogo. As crianças aprendem a se relacionar com os adultos a partir da maneira como eles se relacionam com elas. Sabemos que a criança precisa de limites. A idéia não é remover os limites e a disciplina da educação e da criação dos filhos. Mas utilizar formas de disciplina sem uso da violência.

domingo, 22 de maio de 2011

No Regrets

Não importa o quanto você tem de esperar!
Sempre vale a pena e nuuuunca é tarde demais para fazer o que amamos!!!

Assistam!!!
A última frase é SEN-SA-CIO-NAL!!!!!!

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=JAwOZvvGsRs
Uma excelente semana para todos!!!

sábado, 21 de maio de 2011

Crianças e seus amigos imaínários

A maioria das crianças entre três e cinco anos cria um amigo imaginário ou invisível que acaba funcionando como uma espécie de recurso para eles compreenderem todos os sentimentos de alegria e tristeza que despertam nessa idade.

Os adultos TAMBÉM fazem, se pegam falando sozinhos, discutindo determinados assuntos consigo mesmo ou agindo como se houvesse uma outra pessoa presente ao seu lado.

Se isso muitas vezes acontece na fase adulta,imaginem na infância. Nesse caso, há uma explicação psicológica eemocional.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Assistam ....

http://www.youtube.com/watch?v=7iJ0NQziMrc&feature=player_embedded

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Momento de Inspiração

Não se permita dar desculpas
Você já se ouviu dizer: "Eu não posso fazer isso, eu não sou tão talentosa, eu não tenho as finanças", ou "eu não tenho feito isso há tanto tempo, eu sou muito velho, eu estou muito fora de forma? É fácil pensar, eu nunca vou casar. Eu estive solteira por muito tempo. Ou você pensa, eu nunca vou sair da dívida. Eu devo muito e parece que não consigo progredir. Não se permita dar desculpas, porque se você as der por muito tempo, você mesmo poderá começar a acreditar nelas.
Moisés tinha um jeito de arranjar desculpas. Quando Deus o chamou para liderar o povo Hebreu para fora do cativeiro, a primeira declaração da boca de Moisés foi: "Eu não posso Deus, eu gaguejo". Moisés queria ajudar os Israelitas, mas ele tinha dado tantas desculpas que ele não acreditava em si mesmo. Mas Deus quis ajudar Moisés. Ele queria capacitá-lo, então ele disse a Moisés: "Vou enviar o seu irmão, Arão, para ajudá-lo."
Assim como Deus ajudou Moisés, Ele também quer ajudá-lo a realizar grandes coisas em sua vida. Ele fará as pessoas certas cruzarem seu caminho e abrirá novas novas portas à sua frente. Às vezes, Deus apresenta oportunidades que parecem pequenas ou insignificantes, talvez até comuns. Talvez você não veja como elas se encaixam no quadro geral de sua vida. No entanto, se Deus está lhe presenteando com algo, ele tem um propósito para isso e ele pode elevá-lo e promovê-lo a responsabilidades maiores. Mas, para isso, você deve parar de inventar desculpas e começar a acreditar em si mesmo.
Não se esqueça de encaminhar este momento aos seus amigos!

Deus abençõe,
Henry Fisher

terça-feira, 17 de maio de 2011

Recomendo

http://www.mundodositio.com.br/painel/responsavel/paiseresponsaveis.xhtml

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A mulher invisível

Assistam por todas as mulheres incríveis e invisíveis...
http://www.youtube.com/watch?v=WBSAVK2xLgU&feature=player_detailpage

Criança diz cada uma

"Adultos são o que as crianças se tornam depois que começam a produzir hormônios e a largar sonhos pelo caminho. E é assim que nos tornamos maduros, responsáveis e burrocráticos..."

AVESTRUZ - é a girafa dos passarinhos.
ADULTO - É uma pessoa que sabe tudo, mas quando não sabe diz logo: "veja na enciclopédia".
ALEGRIA - É um palhacinho no coração da gente.
AMAR - É pensar no outro, mesmo quando a gente nem tá pensando.
ARCO-ÍRIS - é uma ponte de vento.
BOCA - é a garagem da língua.
BONITA - "Se eu sou bonita ou inteligente? Se eu sou bonita, você vê na cara. E se eu sou inteligente, nem respondo a uma pergunta boba dessas".
CABELO - É uma coisa que serve pra gente não ficar careca.
CALCANHAR - É o queixo do pé.
CHOCOLATE - É uma coisa que a gente nunca oferece aos amigos porque eles aceitam.
CHOPE - é o refrigerante de adulto.
COBRA - É um bicho que só tem rabo.
CRIANÇA - Ser criança é não estragar a vida.
DEUS - Um dia eu disse que Deus era muito distraído e todo mundo riu. Só não sei a graça que isso tem.
DESERTO - Deserto é uma floresta sem árvores.
ELÉTRONS - São os micróbios da eletricidade.
ESPERANÇA - É um pedaço da gente que sabe que vai dar certo.
FÉ - É uma menininha, na praia, esvaziando o mar com um baldezinho de plástico furado.
FELICIDADE - é uma palavra que tem música.
FUTEBOL - É um jogo em que, às vezes, a trave joga melhor que o goleiro. Pega tudo.
FUTURO - É tudo que vem depois e, quando chega, já era.
HELICÓPTERO - é um carro com ventilador em cima.
INFERNO - É um lugar onde a gente morre muito mais.
MENTIRA - (ouve-se o estraçalhar de um vidro no banheiro e o menino grita) - "É mentira do barulho!"
MISTÉRIO - É uma coisa que a gente não sabe explicar direito e, quando explica, já não é.
NAMORADO - É uma pessoa que tem medo do claro.
NEVOEIRO - É poeira do frio.
PACIÊNCIA - É uma coisa que mamãe perde sempre.
PALHAÇO - é um homem todo pintado de piadas.
PIADA - É uma coisa engraçada que perde a graça quando a pessoa avisa que vai ser.
POLUIÇÃO - É sujeira do progresso.
REDE - É uma porção de buracos amarrados com barbante.
REFLEXO - É quando a água do lago se veste de árvores.
RELÂMPAGO - É um barulho rabiscando o céu.
SAUDADE - É quando uma pessoa que devia estar perto está longe.
SONO - É saudade de dormir.
SORTE - É a gente acordar, se preparar pra ir pra escola e descobrir que é feriado nacional.
STRIP-TEASE - É mulher tirando a roupa toda, na frente de todo mundo, sem ser pra tomar banho.
TRISTEZA - É uma criança com gesso no pé, sem assinatura.
VEIAS - São raízes que aparecem no pescoço das meninas que gritam.
VENTO - é ar com muita pressa.
VIDA - A vida de muita gente é só gol contra.
VIDA - A vida a gente não explica. Vive.
XINGAR - Quando eu xingo a minha avó, só xingo a metade que é do meu irmão.

Um abraço

sábado, 14 de maio de 2011

Criança esperta

Brincava de pique, esconde-esconde, soltava pipa, jogava bola, andava de bicicleta. Para a escola ia e voltava a pé brincando de correr e morava em casa. Não parava nunca. Essa era a vida das crianças de antigamente que eram magras simplesmente porque gastavam segundo alguns estudos, umas 600 calorias a mais se comparadas com as de hoje. Violência crescente, medo e carros. Muitos carros nas ruas congestionadas. As vilas onde a gente brincava não existem mais e as que existem se criança brincar na rua vem logo um vizinho chato reclamando do barulho. Outras vilas foram engolidas pela especulação imobiliária dando lugar a prédios, condomínios cercado de vigilância 24 horas mais parecendo prisões de segurança máxima. As crianças? Desapareceram das ruas e se divertem entre quatro paredes na frente de um computador. Quando não, estão de olhos fixos na televisão. Entre computador e TV passam mais de 27 horas sentadas, inércia que só perde para as horas de sono. Ficaram gordinhas, sem massa muscular e doenças que antes eram típicas de adultos como a hipertensão arterial e o diabetes passaram acometer também as crianças. Leva no médico pra quê se já sabe o porquê? Ao ouvir o médico dizer que precisa fazer exercício, controlar a alimentação os pais pensam estar transferindo a responsabilidade para ele. Foi o médico que falou!

Ora! Não precisamos ser muito inteligentes para saber que a obesidade na infância é a certeza de vida adulta problemática com pelo menos 30% mais chance de doenças cardiovasculares, articulares, ósseas, ansiedade, depressão e na terceira idade... Bom na terceira idade pode ser que nem chegue até lá porque já perdeu os 30% de vida. Pelo menos eu não conheço muitas pessoas com mais de 80 anos que seja obesa e tenha tido uma vida sem atividade física e preocupada com alimentação saudável.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Seu filho faz birra?

A criança que faz birra, de uma certa maneira, está testando esse controle, está checando quem pode com ela. E quando os pais cedem já entregaram o controle a ela.
Você está passeando com a família no shopping e, de repente, seu filho cisma de querer mais um brinquedo para a sua coleção, além das dezenas que ele já possui. Você endurece e diz não. Ele, inconformado, se atira ao chão e tem uma crise de birra em pleno shopping. Ele grita, chora, sapateia e chuta para todos os lados. Que situação! Ninguém merece viver uma situação dessas. Ou merece?
A crise de birra infantil é uma demonstração clara de raiva, de irritação, de insatisfação com uma situação com a qual ela já não consegue mais lidar. Quase sempre se manifesta de maneira corporal, por meio de gestos, de gritos, de expressões faciais e de choro. É a forma que a criança encontra para nos mandar uma mensagem, para nos dizer com o corpo aquilo que não consegue transmitir por meio de palavras, pois nem ela mesma sabe que sentimentos são aqueles que a estão perturbando.
A verbalização é muito difícil nessas ocasiões. Então, ela explode numa crise de raiva que, na maioria das vezes, nada tem a ver com seu desejo real. Essa explosão pode ter dois significados: ou se trata de uma expressão típica da criança mimada, que não tem seus limites claramente definidos e, portanto, que tem o controle da situação e sabe manipulá-la a seu favor; ou se trata de uma necessidade urgente de se fazer ouvir, de fazer notar suas necessidades, não por ser mimada, mas por alguma carência que desconhecemos. Em qualquer dos casos, uma vez instalada a crise, é preciso agir.
Diante de uma crise de birra, quase sempre os pais perdem o controle da situação, e acabam agindo de forma igualmente infantil, entrando numa quebra-de-braço ou, pior ainda, cedendo de imediato aos caprichos do pimpolho.
Na hora em que a criança está tendo sua crise, a melhor atitude é não entrar no foco do problema, ou seja, não entrar numa discussão sobre seu comportamento inadequado, não questionar sua real necessidade daquilo que desencadeou a crise e menos ainda, tentar convencê-la por meio da argumentação. Em estado de crise a criança mal consegue ouvir o que lhe dizemos e muito menos, compreender. A melhor atitude é tentar resolver o problema rapidamente, de maneira eficaz e sem grandes discursos. E em hipótese alguma ceder. Procurar retirá-la do local com calma e firmeza é o mais sábio a se fazer no momento.
No passado não havia shoppings, não havia toda essa propaganda comercial dirigida ao público infantil, transformando nossas pequenas crianças em grandes consumidores. O número de mães que trabalhava fora era menor e a dinâmica familiar era outra. Com o divórcio e as conquistas da mulher no mundo do trabalho vieram os filhos de pais separados e de mães que trabalham fora o dia todo. Esses filhos conhecem bem de perto o significado da ausência e da distância, ora do pai, ora da mãe. Mas junto com as conquistas do casal, veio uma culpa imensa por parte dos pais.
Hoje ninguém pensaria em encher uma criança de palmadas, mas sabemos também que a culpa é a pior conselheira educacional. Movidos pela culpa, pais com total capacidade de educar de maneira sincera e transparente acabam perdendo o controle da situação e muitas vezes, trocando de papel com os filhos, permitindo que estes passem ao controle. A culpa é um sentimento paralisante e destrutivo, porque nos impede de enxergar com clareza, nos impede de agir com lucidez e de tomar as melhores decisões.
Movidos pela culpa, cedemos às exigências mais absurdas, concordamos com idéias que contrariam nossos princípios, e nos perdemos num mar de contradições, pois nosso discurso está sempre caminhando no sentido contrário ao de nossas ações. Pregamos uma coisa e fazemos outra.
A criança que faz birra, de uma certa maneira, está testando esse controle, está checando quem pode com ela. E quando os pais cedem já entregaram o controle a ela.
Todos concordamos que os pais devem ser amigos de seus filhos, mas o excesso de flexibilidade leva a uma carência de limites por parte da criança, que quer e precisa de limites para crescer de maneira sadia. O limite é o corrimão na vida da criança, é onde se apóia nas horas mais difíceis e inseguras. Sem corrimão ela escorrega no primeiro degrau e vai rolando pela vida afora.
Além disso, os pais são os primeiros referenciais do mundo adulto para a criança. Por isto, é extremamente importante para o desenvolvimento da criança que este modelo esteja fortemente impregnado de imagens de firmeza, de segurança, de determinação, de coerência, de ternura e de autoridade - não confundindo nunca autoridade com autoritarismo.
No momento em que os pais demonstram falta de autoridade, ou de segurança, estão trocando de papéis com a criança, permitindo que ela assuma o controle da situação. Mas a criança não está preparada para ter controle de nada, ela espera que este tipo de postura venha do adulto, seu modelo e parâmetro de conduta.
É essencial que haja uma definição clara de papéis, que a criança se submeta a uma autoridade que lhe dê regras, mostre caminhos, defina limites e cobre resultados. Liberdade, sucesso, fracasso, frustração, responsabilidade e limites são condições essenciais para o crescimento saudável.
Por não ter condições de estabelecer relações entre o que sabe e como usar o que sabe, ela precisa da figura do adulto, que lhe ajude na construção e na confirmação de seus saberes. Ela precisa confrontar suas fantasias com a realidade, e quem referenda e confirma a realidade é o adulto. É dessa forma que saímos da infância e entramos para o mundo adulto. Mas se a criança permanece realizando suas fantasias e desejos indiscriminadamente, não lhe estão permitindo o direito de crescer de modo sadio.
A crise de birra é uma manifestação típica da criança que não aceita a realidade, que não aceita o não, que não sabe lidar com a frustração. Primeiro ela testa a possibilidade, dizendo eu quero. Ao ouvir o não, ela não suporta a realidade e entra em crise.
Mas crianças que têm crises de birra também estão nos enviando uma mensagem muito clara. Elas estão nitidamente dizendo: olhe para mim, me pegue no colo, me abrace, fique comigo. Eu quero colo.
Mas não damos o colo. Compramos roupas, brinquedos, guloseimas, e uma infinidade de inutilidades, que apenas aliviam a nossa culpa, mas não a carência da criança, porque sua carência geralmente é de ordem afetiva e não material. Não sabendo expressar seu real desejo, ela se desespera e entra em crise.
A criança tem necessidade do aconchego do corpo, do carinho, do cheiro da mãe, do toque, da voz, do colo que teve ainda bebê, e que muito provavelmente foi perdido quando a mãe teve que retornar às suas atividades profissionais. Então, ela se viu privada de sua necessidade maior: o colo materno.
E por que não damos colo? Por que não contamos histórias? Por que não temos uma cadeira de balanço no quarto onde ela possa dormir embalada ouvindo uma canção? Por que não rolamos no tapete ? Por que não fazemos guerra de almofadas? Porque nos disseram que isto poderia deixá-la muito mimada.
Mimos são brinquedos. Brincadeiras são afeto. Coisas totalmente distintas. Brincadeira é atenção, é carinho, é amor, é troca de energia, é contato físico, é cheiro, é toque, exige parceria e cumplicidade, é puro prazer. E não custa nada. Faz um bem danado para a criança e é um santo remédio para os pais, que podem aliviar a tensão com a alegria e o contato físico com a criança. Crianças emocionalmente bem supridas raramente têm crises de birra. E pais emocionalmente presentes raramente têm crises de culpa.
Então está combinado, na próxima ida ao shopping, em vez de mais um brinquedo para a coleção, que tal você escolher um livro de histórias, para ser lido no escurinho do quarto, debaixo das cobertas, só você e seu filho.

Ensine as crianças....



Introdução
Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.
Processo de abolição da escravatura no Brasil
Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.
Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.
A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.
Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos.Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Epitáfio Titãns

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dormir é bom,dormir faz bem!

Dormir é bom, dormir faz bem” é a nova obra assinada por Teresa Paiva e Helena Rebelo Pinto, lançada pela Bertrand Editora. O sono é indispensável ao bom funcionamento do organismo humano e é um factor determinante no desenvolvimento das crianças. Por isso, é tão importante gostar de dormir e aprender a dormir bem.
As lengalengas são uma forma simples e divertida de estimular o raciocínio das crianças que ainda não sabem ler nem escrever, ajudando-as a memorizar conceitos. Os autores apresentam os elementos mais importantes do sono através de lengalengas e de imagens, com simplicidade, rigor e talento.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quem quer uma vida de “E SE” ?



A felicidade não é eterna, mas a desistência pode ser para sempre

Quase todos nós temos algo que gostaríamos de ter feito. E não fizemos. Um plano mirabolante que tinha tudo para dar certo, mas que nunca tentamos. Aquelas ideias que parecem ótimas na mesa de bar e, como os vampiros clássicos, escondem-se nos nossos porões na primeira luz do sol. Tenho amigos que querem ter um café, outros uma livraria, há os que querem ter uma livraria com café ou um café com livraria. Antes havia os que queriam ser repórteres da National Geographic, os que queriam filmar com Fellini e até os que queriam ter uma família de dez filhos. Conheço um monte de gente que desejava ter feito mais do que ousou fazer. Mas, em algum momento, deixou passar a chance de recosturar seus sonhos com o fio do possível. Preferiu se deixar convencer que ser adulto era assumir uma ideia de responsabilidade que excluía a possibilidade de se reinventar a qualquer momento. E isso é certo: pode não existir amor para sempre, nem vida para sempre, mas descobri que existe desistência para sempre.

domingo, 8 de maio de 2011

Dia das mães


O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.

Índice [esconder]
1 Dados históricos
2 Datas fixas
3 Dias variáveis no mês
4 Dias variáveis no ano


Dados históricosA mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Reia, a Mãe dos deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Julia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República.

No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Em Portugal, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio.

Em Israel o Dia da Mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o Dia da Família em Fevereiro.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Que mãe você é para sí mesma?


Podemos dizer que as meninas já nascem mães. Ainda pequenas,gostamos de ter os nossos bebês e bonequinhas que fazemos de filhos, ninamos, vestimos, alimentamos e até damos broncas. As mais molecas cuidam dos bichos ou das plantas. O certo é que a mulher gosta de cuidar. Crescemos observando como nossas mães e avós cuidam da família, dos amigos, da casa e de seus trabalhos.


O que é muito incomum neste cenário é que talvez poucas mulheres se lembrem de observar sua mãe cuidando de si mesma, e muito menos, de nossas mães nos ensinando a cuidar de nós mesmas. Alguém se lembra? Provavelmente um número muito reduzido. Simplesmente porque não é um hábito da nossa cultura. Ainda hoje, emancipadas e livres que somos, carregamos conosco um sem fim de tabus, medos, culpas e carências quando o assunto é autocuidado."Ainda hoje, emancipadas e livres que somos, carregamos conosco um sem fim de tabus, medos, culpas e carências quando o assunto é autocuidado." Talvez seja esta a queixa feminina número um: eu cuido de tanta gente, e quem cuida de mim?


Neste especial de Dia das Mães, gostaríamos de focar nas nossas mães internas. Pois uma das vantagens de crescer e amadurecer emocionalmente é ter a autonomia de cuidar de nós mesmas, fazer nossas escolhas e nos responsabilizar por elas. Ou seja, nos tornamos nossas próprias mães.


Então, reflita: que tipo de mãe você é para si mesma?


Uma mãe exigente e sempre insatisfeita com sua filha(no caso você mesma)?
Uma mãe excessivamente crítica, que deixa sua filha com a autoestima lá embaixo?
Uma mãe que não olha para você e não reconhece sua autenticidade?
Ou você é uma mãe boa e companheira, que se apoia, se aceita e acredita em si mesma?

Este exercício de reconstruir a mãe interna é muito libertador, pois podemos nos basear ou não nas qualidades das nossas mães reais. Podemos nos dar o que nossas mães não puderam, ou não conseguiram, provavelmente porque também não receberam. E assim, tomando o autocuidado nas nossas mãos, somos capazes de reconhecer nossos limites, aprender a dizer não, preencher nossos vazios e sermos mais plenas. E criar filhos e filhas que também saibam se respeitar e cuidar bem de si mesmos!


Feliz Dia das Mães!

Mulheres


Mulheres

"Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.

Pare para refletir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista?

E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?

E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?

E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio". Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!
"Leve um sapato extra na mala, querido.
Vai que você pisa numa poça..."
Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...

O sexto-sentido não faz sentido!

É a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil...
As mulheres são mães!

E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?

E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...

Tudo isso é meio mágico...
Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos "anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).

As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?

Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...

É choro feminino. É choro de mulher...

Já viram como as mulheres conversam com os olhos?

Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.
Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.
E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem?

Elas conhecem todos...

Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens!
E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.

EN-FEI-TI-ÇAM !

E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro!
Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...

Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa?
Qualquer um que ama se aproxima de Deus.
E com as mulheres também é assim.

O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.
É sabido que as mulheres confundem sexo e amor.
E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos.
E levitam.
Algumas até voam.
Mas os homens não sabem disso.
E nem poderiam.
Porque são tomados por um encantamento
que os faz dormir nessa hora."

Luis Fernando veríssimo

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Você é!

Pirei com estevídeo... Parabéns para quem teve esta idéia.
http://www.youtube.com/watch?v=bVWphLBK1Qs&feature=player_detailpage

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Perguntas de crianças


Quantas vezes você se surpreendeu com as perguntas de seu filho e ficou quase gaguejando, sem saber o que dizer? Realmente, há momentos em que fica difícil explicar a uma criança as complexidades da vida e do comportamento humano, mas sempre dá para encontrar uma resposta que satisfaça a curiosidade infantil sem causar traumas ao pequeno ou deixar o adulto incomodado. A primeira regra é sempre falar a verdade. Pode parecer complicado num primeiro momento. Afinal, como explicar ao filho de 5 anos, sem mentir, como ele entrou e saiu da sua barriga?
Para a psicóloga Anette Lewin, é fundamental, antes de desatar a falar, procurar saber o que a criança sabe sobre o tema. “Muitas vezes, basta uma resposta curta, sem detalhes, e ela se satisfaz. Se isso não acontecer, deve haver espaço para questionar mais”, diz. Também é importante usar uma linguagem acessível e responder a tudo. “A pergunta denuncia uma inquietação da criança e precisa ser esclarecida. Mesmo que seja um assunto difícil, como a morte, os pais têm de encontrar uma maneira de responder sem enganá-la, contornando o que acreditam que não pode ser dito. A verdade apazigua o espírito do pequeno”, explica a psicanalista infantil Anne Lise Scappaticci.

Para a psicóloga infantil Suzy Camacho, autora do livro Guia Prático dos Pais (ed. Paulinas), a naturalidade dos adultos no momento da conversa deixa a criança à vontade para fazer outras perguntas e matar a curiosidade. “Se os pais perceberem que não vão conseguir dar uma resposta na hora, recomendo que diga ao filho que precisam pensar e que voltarão a falar com ele mais tarde.”

A seguir reunimos as perguntas mais comuns – e também as mais inquietantes – feitas pelos pequenos e as repostas sugeridas pelos especialistas


1. Como eu nasci?
Toda criança pergunta isso e a melhor resposta continua sendo a clássica: o papai colocou uma sementinha na mamãe, que se encontrou com outra sementinha, e daí você cresceu dentro da minha barriga. Se ela quiser saber mais detalhes, você pode dizer que a semente do papai se chama espermatozoide e a da mamãe óvulo. “Se a curiosidade se estender, pode-se dizer que o pênis do papai entra na vagina da mamãe para depositar a sementinha. Mas sem fazer caras e bocas. Fale naturalmente”, diz Suzy.

próxima pergunta »

1. Como eu nasci?

2. Como eu saí da sua barriga?

3. O que é camisinha?

4. O que é transar?

5. O que é bicha, veado, sapatão?

6. O que é pedófilo?

7. Por que sou branca e meu irmão é moreno/negro, ou vice-versa?

8. Por que meu amigo é negro?

9. Por que aquela pessoa é gorda?

10. Por que estas crianças estão na rua?

11. Por que meu amigo tem motorista e eu não?

12. Por que tenho que colocar essa roupa para ir ao casamento se eu não gosto dela?

13. Quando a gente vai morrer?

14. A vovó está velhinha. Ela vai morrer logo?

15. Onde está o papai, agora que morreu? Ou o avô, o tio, a mãe…

16. O que é Deus?

17. O que fizeram com Jesus?

18. Por que quando seu(sua) namorado(a) está aqui eu não posso dormir com você?

19. Cadê seu (sua) namorado(a), vocês brigaram?

20. Por que você está triste/chorando?

21. Por que você passou no farol vermelho se é proibido? (Altas horas da noite, você, com medo, fura o sinal.)

22. Por que você mandou dizer que não está, se está?

23. Por que você não gosta de tal pessoa? (Você, sem querer, critica uma pessoa que a criança também conhece.)

24. Por que aquela menina foi jogada pela janela?

25. Como explicar um palavrão?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Música


A música entretem e alegra ascrianças, confiram....
http://letras.terra.com.br/temas-infantis/


niciação musical infantil de bebês e crianças. A música está sendo introduzida na educação das crianças em idades pré-escolares, devido a importância que representa no seu desenvolvimento intelectual, auditivo, sensorial, da fala e motor.



A música é um elemento fundamental nesta primeira etapa do sistema educativo. A criança começa a se expressar de outra maneira e é capaz de integrar-se ativamente na sociedade, porque a música ajuda a ganhar independência nas suas atividades habituais, assumir o cuidado de si mesma e do meio, e ampliar seu mundo de relações. A música tem o dom de aproximar as pessoas. A criança que vive em contato com a música aprende a conviver melhor com outras crianças, estabelecendo uma comunicação mais harmoniosa. Nesta idade a música as encanta, dá-lhes segurança emocional, confiança, porque sentem-se compreendidas ao compartilhar canções, e inseridas num clima de ajuda, colaboração e respeito mútuo.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

As crianças e os animais


A relação entre o homem e os animais domésticos data de milhares de anos e tem sido objeto de estudo de várias áreas do conhecimento como a Antropologia, a Paleontologia, a Sociologia, a História das Mentalidades e a Psicologia. O estudo dos papéis desempenhados pelo animal de estimação na relação com os homens, bem como os desejos projetados por estes sobre os animais podem trazer importantes conhecimentos sobre o psiquismo humano.
Neste artigo vamos falar um pouco da relação entre a criança e estes animais e como podemos ajudar o desenvolvimento emocional de nossos filhos. Além do afeto, os animais também podem produzir outros benefícios para a saúde. É nisso que se baseia a “Terapia Assistida por Animais”. Segundo a Delta Society (http://www.deltasociety.org) , organização internacional com sede nos Estados Unidos que se dedica a reunir pacientes a animais treinados. As terapias assistidas por animais são capazes de promover melhoras físicas, sociais, emocionais e cognitivas humanas.

domingo, 1 de maio de 2011

site que indico

Deixem seus filhos em site seguro. Tenho este como sugestãohttp://www.atividadeseducativas.com.br/