quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cortar o tempo

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,aque se deu o nome de de ano,foi um indivíduduo genial. Industrializou a esperança,fazendo-afuncionar no limete da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente...(Carlos Drumond de Andrade) FELIZ 2012

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Amor

Estamos todos, por natureza, claramente orientada para os valores humanos básicos de amor e compaixão. Todos nós preferem o amor dos outros ao seu ódio. Nós todos preferem generosidade dos outros mesquinhez. E que há entre nós que não preferem tolerância, respeito e perdão de nossos fracassos dogmatismo, desrespeito e ressentimento?

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Natal do amor

Lêda Mello Estive meditando sobre o Natal. Interessante... Não consegui me fixar na imagem de uma doce criança adormecida, repousando sobre um leito de palha. Meditar sobre o Natal levou-me a Jesus trazendo-nos a Boa Nova. "Eu lhes dou um novo mandamento: Amem uns aos outros, assim como eu os amei." (Jo,13,34) Passaram-se dois milênios... A ciência e a tecnologia descortinaram horizontes ilimitados. A humanidade deveria estar em paz! Mas não está. Confusas, as pessoas não encontram uma forma de como ser gente no mundo das máquinas. Apesar do conforto e das comodidades, vivemos uma grande solidão. Esquecemos o Mandamento do Amor! E, assim, vivemos a solidão do desamor. O Amor é gratuito. Não se compra e nem se troca. O Amor requer profundidade. Não sobrevive na superfície. O Amor repousa na alma de onde transborda para o corpo e para o universo. O Amor tece laços com linhas de infinito. O Amor é nosso traço de união com Deus, através dos nossos companheiros de caminhada. Natal. O Amor pede permissão para nos entregar a Paz e a Felicidade que nos foram destinadas. Um Feliz Natal de Amor para todos nós!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O menino pobre, o Natal e o virtual

Autoria desconhecida ntrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos minutos de que dispunha naquele dia atribulado para comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planejar minha viagem de férias, que há tempos não sei o que são Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga, uma salada e um suco de laranja, pois afinal de contas fome é fome, mas regime é regime, né? Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim: -Tio, dá um trocado? - Não tenho, menino. - Só uma moedinha para comprar um pão. - Está bem, compro um para você. Para variar, minha caixa de entrada estava lotada de e-mails. Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos. - Tio, pede para colocar margarina e queijo também? Percebo que o menino tinha ficado ali. - OK, mas depois me deixe trabalhar, pois estou muito ocupado, tá? Chega a minha refeição e junto com ela o meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir. Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem. - Deixe-o ficar. Traga o pão e mais uma refeição decente para ele. Então o menino se sentou à minha frente e perguntou: - Tio, o que está fazendo? - Estou lendo uns e-mails. - O que são e-mails? - São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet. Sabia que ele não iria entender nada, mas a título de livrar-me de maiores questionários disse: - É como se fosse uma carta, só que via Internet. - Tio, você tem Internet? - Tenho sim, é essencial no mundo de hoje. - O que é Internet, tio? - É um local no computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem tudo no mundo virtual. - E o que é virtual, tio? Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas. - Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse. - Legal isso. Gostei! - Mocinho, você entendeu o que é virtual? - Sim, tio, eu também vivo neste mundo virtual. - Você tem computador? - Não, mas meu mundo também é desse jeito.. Virtual. Minha mãe fica todo dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome, e eu dou água para ele pensar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas eu não entendo, pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo. Mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida muitos brinquedos de Natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isto não é virtual, tio? Fechei meu notebook, não antes que as lágrimas caíssem sobre o teclado. Esperei que o menino terminasse de literalmente 'devorar' o prato dele, paguei a conta e dei o troco para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que eu já recebi na vida, e com um 'Brigado tio, você é legal!'. Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel rodeia de verdade, e fazemos de conta que não percebemos!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Por que ser igual se você pode ser especial?

Por José Luiz Tejon Especial nos negócios, especial na família, no amor, na amizade... na vida!! Começamos imitando. Isso não é errado. A Imitação é um grande elogio. O problema está em imitar o que e a quem... e por quanto tempo ? Nos programas de MBA, onde dou aulas ao longo dos últimos 20 anos, observo que os alunos ficam encantados com os "casos de sucesso". Admiram os nomes famosos, fazem reverencias a Bill Gates da Microsoft, Jeff Bezos da Amazon Books. As "mega corporações" são idolatradas como novos oráculos. E, geralmente o que está longe e inacessível é tido ainda, como exemplo maior de perfeição e idolatria. As capas de revistas exercem enorme fascínio sobre todos e - de repente, ficamos infelizes por não estarmos com a nossa cara, no meio das badalações! Quanto maior a distancia, maior a paixão!? Observo que essa forma de pensar, válida como fonte de estudos, mas preocupante como modelo de valores de vida, coloca um foco enorme na ilusão dos efeitos e muito pouco na concretitude das causas. E, o que é pior, joga para bem longe de cada um de nós a consciência do enorme poder que carregamos, por trazermos dentro de nós esse mesmo vigor de excepcionalidade. Especial não é ser o dono de uma rede de televisão. Especial é ter sido camelô, ter acreditado que poderia vender eletrodomésticos via um carnê, e com a animação de um programa de auditório ter conquistado esse império. Especial não é o ouro, eleito pela humanidade como símbolo da riqueza. Especial é o bicho da seda, que opera a transformação de um verme num patrimônio. Especial não é o filhote de um dálmata de pedigree ser vendido por R$ 500,00. Especial é a ninhada da vira-lata Catita, que salvou uma criança do ataque de um "pit-bull", ter sido comprada por esse mesmo valor. Especial não é se apaixonar pela Gisele Bündchen. Especial é se re-apaixonar pela sua esposa, 20 anos após. Especial não é ter sido o homem mais rico do mundo, no seu tempo. Especial é ter ficado órfão aos sete anos de idade, ter crescido a 1 500km da sua casa, ter sido criado como ajudante numa mercearia , enfrentado a todo um sistema de poder e de preconceitos, ser brasileiro e ter se transformado no Barão de Mauá. Importante nessa luta pela vida, é a luta interior, que travamos conosco mesmo. Não podemos ser tomados por uma síndrome de que o sucesso só acontece fora da gente. E, não podemos ser dominados por uma sensação de incapacidade, de lugar comum. Cada um de nós escolhe a quem imitar. Isso começa logo cedo, Nossos pais, parentes, amigos da vizinhança. Uma professora. Um artista, um profissional, um empresário. E, passando o tempo, vamos abandonando essa imitação e caminhamos para sermos nós mesmos. A chave de tudo isso é um dom antigo da sabedoria humana. Olhar, prestar atenção, ter respeito e admiração por alguém que representa algo que gostaríamos de ser um dia...e, necessariamente superar. Esse estado nos coloca em regime de atenção para as coisas boas, nobres, talentosas dessa outra pessoa. Um inimigo pode fazer muito por nós, se nos revela ângulos inteligentes para competirmos. O inverso dessa atitude inteligente é o de menosprezar o crescimento dos outros. É o de sempre procurar os defeitos e nunca as virtudes. Um conselho para você leitor, esteja onde estiver nesse nosso imenso Brasil. Olhe ao seu redor. Procure na sua cidade, no seu bairro, no seu estado. Preste atenção nas pessoas que estão sendo especiais. Fazendo a diferença acontecer. Concorrente nos negócios, estudante, profissional, na família, na vida. Eduque a sua energia para aprender com as vigorosas fontes do próximo. Começar copiando não é desonra é elogio. Criar o seu próprio modelo será a evolução natural disso tudo, pois temos dentro de nós a obrigação de perseguirmos a nossa essência. Faça isso tudo com velocidade. O tempo não para. Liberte-se daqueles "enroscos de rio" e use a força da corrente a seu favor. Realidade é o que você pensa! Comece agora a sua lista de especialidades e, inclua-se nela! José Luiz Tejon Megido é autor do livro "O Vôo do Cisne", professor de MBA de marketing e vendas da ESPM e mestre em educação, artes e história da cultura

sábado, 17 de dezembro de 2011

Só é feliz quem tem boa auto estima Entrevista com Dr. Flávio Gikovate

Disciplina, ética e a certeza de que se está agindo de acordo com valores pessoais são atitudes essenciais para desenvolver o amor-próprio, diz o psicanalista Flávio Gikovate Adepto da terapia breve, o psicoterapeuta Flávio Gikovate atendeu pelo menos 7 mil pacientes em 37 anos de carreira. Além do trabalho em consultório, sempre difundiu a Psicologia participando de programas de televisão e escrevendo artigos e livros, 16 ao todo, entre os quais A Arte de Viver Bem e O Instinto do Amor. Casado, pai de três filhos já adultos, ele fala sobre a importância da auto-estima, que na sua opinião depende principalmente de se ter princípios e viver de acordo com esses valores éticos. O que é auto-estima? Gikovate É um juízo, um julgamento que eu faço a meu respeito. É quando acho que sou uma pessoal legal, quando estou satisfeito com a minha conduta. A auto-estima ficará em baixa se eu agir em desacordo com os meus próprios valores. O senhor pode dar um exemplo? Gikovate Se eu me propuser, por exemplo, a parar de fumar e não parar, isso baixa minha auto-estima. Se decidir fazer ginástica todos os dias e honrar o que combinei comigo mesmo, isso me deixa com boa auto-estima. Quando minha razão se opõe às vontades e a disciplina ganha, minha auto-estima cresce. A auto-estima não tem nada a ver com beleza, vaidade, espelho... Gikovate Nem com se embelezar nem com cirurgia plástica. Uma mulher pode ficar envaidecida por estar mais bonita, mas efeito de cirurgia plástica não melhora a auto-estima, porque a pessoa não se empenhou, não se sacrificou para ter aquilo, não é mérito dela. A auto-estima tem a ver com mérito próprio. A opinião de outra pessoa sobre mim não influencia minha auto-estima? Gikovate Se a opinião das pessoas a meu favor no trabalho, por exemplo, vierem de realizações que atribui a mim, embora tenham sido obtidas por assessores meus, vou me sentir envaidecido. Mas, como sei que a conquista não é minha, a auto-estima não será reforçada. Não existe mutreta nesse jogo interno. Como os pais podem fazer com que os filhos tenham boa auto-estima? Gikovate Não adianta aplaudir tudo o que o filho faz; isso é subestimar a inteligência dele. Elogiar sem que haja merecimento leva a criança a achar que tem algum problema e que precisa ser aplaudido mesmo quando não merece. Mas os pais sempre influenciam. Gikovate A família deve transmitir valores. Se a pessoa não tem nenhum sistema de valores, não tem auto-estima. É comum não seguir os valores, mas todo mundo sabe muito bem que ser honesto é um valor mais digno do que ser ladrão. Quais são os valores fundamentais? Gikovate Você executar as tarefas às quais se dispôs, ter disciplina, capacidade de se colocar no lugar do outro, ser justo nas trocas com as pessoas, não ser egoísta nem querer mais do que dá. Ser esforçado, comedido nas pretensões individuais, não ser exageradamente ambicioso nem preguiçoso. E aí depende da cultura – a nossa é ambígua, estimula mais a competitividade que a lealdade. O senhor tem algum exemplo? Gikovate Certa vez, Diego Maradona fez um gol com a mão em uma final de Copa e todo mundo achou o máximo. É um exemplo negativo. Ser rico, por exemplo, é valor na nossa cultura. Às vezes, nem importam os meios que a pessoa usou para chegar a essa condição. Os valores deveriam ser tratados de uma maneira mais clara pelas famílias que querem ter suas crianças felizes, porque quem tem boa auto-estima é feliz. Como melhorar a auto-estima? Gikovate Primeiro, construindo um sistema de valores, depois, agindo de acordo com esses valores e desenvolvendo a disciplina. É preciso que a razão vença as vontades, a preguiça, a gula, o vício, a agressividade. É o controle racional acionado sobre si mesmo que equilibra a auto-estima e está ligado à disciplina. Como desenvolver a disciplina? Gikovate A disciplina é o fruto de toda uma evolução. A pessoa deve fazer acordos possíveis consigo mesma e ter humildade de reconhecer que não está pronta para mudar. Nesse caso, é melhor se propor metas que possam ser atingidas. Valores são importantes na educação... Gikovate Os pais não educam com palavras, e sim com exemplos. A questão da disciplina é assim também. A criança vê que os pais são trabalhadores, levam a sério o respeito com o outro e com os compromissos assumidos, são pontuais. Tudo isso define um estilo de pensar. E quem não aprendeu muitos valores? Gikovate Quem cresce sem essa disciplina tem de tornar consciência e colocá-la como meta. Devagar, num longo e humilde processo de crescimento, sem se propor coisas demais, subindo degrau por degrau até chegar lá. Nada que é radical dá certo. O equilíbrio está no caminho do meio. E é preciso também dar tempo para que as coisas aconteçam. “A baixa auto-estima torna as pessoas ciumentas e dominadoras, atitudes que associamos a quem nos parece mais egoísta. Elas gostam de botar banca, mostrar que estão ótimas, que se adoram e são superfelizes. Essas pessoas toleram mal as frustrações e as inevitáveis dores da vida.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Esvazie a mala

*Por Roberto Shinyashiki* Pessoas que não conseguem desapegar-se das coisas que acumulam na vida deixam de aproveita-la porque não conseguem livrar-se de suas pesadas bagagens. Em minhas viagens, costumo encontrar muitas pessoas que não curtem a jornada porque estão preocupadas demais com sua imensa bagagem. O mesmo acontece com as pessoas que não conseguem desapegar-se das coisas que acumulam na vida: bens, cargos, posições e até mesmo relacionamentos. Elas, com freqüência, deixam de aproveitar a vida porque não conseguem livrar-se de suas pesadas bagagens. A ruptura de um relacionamento, por exemplo, não é nada fácil, embora em geral, no começo da relação, tudo seja muito simples e gostoso. Estamos, normalmente, tomados pelo delicioso anestésico da paixão. Lidar com o fim de uma relação, porém, é coisa que poucos sabem – embora todos nós possamos aprender. A melhor história de desapego que conheço aconteceu com um casal de amigos meus. Certo dia, eles me convidaram para uma festa. Ao chegar, vi que se tratava de uma ocasião especial: decoração caprichada, banda de música, todos os amigos e familiares presentes. Lá pelas tantas, para surpresa geral, o casal anunciou que a festa era em comemoração de sua despedida. Estavam celebrando o fim de um ciclo de sua vida após dezessete anos de união. Em um discurso, explicaram: – Para que a planta nasça, é preciso matar a semente. Para que o fruto exista, é preciso morrer a florada. A borboleta só surge com o desaparecimento da lagarta. O ser humano não existe sem o embrião e só vinga com a transformação do óvulo. Estamos morrendo para esse relacionamento, porém sinceramente preocupados e comprometidos em nascer para outros muito melhores, em que possamos doar o máximo de cada um de nós! Por favor, não fiquem tristes com nossa separação porque os amigos do coração nunca se separam. Eles decidiram separar-se quando perceberam que estavam mais preocupados em anular a alegria um do outro do que em ser felizes. Se, para serem felizes, era importante transformar essa relação, eles dariam esse passo. Até mesmo para manter a amizade. Que coragem, não? É muito raro que alguém admita diante do parceiro que está casado por causa do conforto e não tem mais coragem de enfrentar a própria vida. Se meu casal de amigos insistisse em seu relacionamento, provavelmente acumularia infelicidades e não poderia aproveitar os diversos passarinhos do amor que ainda surgiriam. Por isso, não tema deixar para trás as coisas que já morreram. Elas são como uma bagagem que não é mais necessária. Somente nossa experiência de vida e nosso desejo de criar uma existência cheia de significado são tesouros leves para carregar.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Então é Natal

Então é Natal... E o que você fez? Pois é, todo ano nos damos conta de termos vivido 365 dias e que mais 365 chegarão, para refletir sobre sonhos, desejos e realizações. Não vamos pensar somente sobre o que se passou no ano que se finda, mas vamos nos renovar, desejar ainda mais, que nossos sonhos se realizem ... Vamos inovar, termos mais atitude, criatividade e mudança de comportamento.Vamos desejar tudo de positivo!Vamos desejar que 2012 seja um ano de atitude e vontade de inovar....

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O sorriso de uma criança e o Natal

Natal está a chegar, caminha suavemente com pezinhos de lã como os de uma criança. Vem o frio para gelar as mãos, enquanto o amor e a paz renascem para aquecerem o coração. Como tal, decidi brindar esta quadra natalícia com sorrisos de crianças, que são os presentes mais doces e mais belos que todos podemos receber. Não há nada mais bonito que fazer e ver uma criança sorrir e rir de alegria. O meu sobrinho foi a melhor prenda de sempre que nós cá em casa recebemos há quatro anos atrás e o seu sorriso é o melhor presente que constantemente recebemos, no Natal e sem ser no Natal. Porque uma criança deve ser feliz e ter motivos para sorrir todo o ano. A solidariedade não deve ser praticada apenas no Natal, mas todo o ano. Porque os pobres não comem só no Natal, nem as crianças brincam apenas no Natal. Assim como deixam presentes e comida nos caixotes para depois serem distribuídos, façam-no igualmente noutras alturas. Temos tantos livros infantis que já não lemos, brinquedos arrumados em caixotes no sótão que se cobrem de pó de esquecimento. Juntem pequenas lembranças que, por muito insignificantes que sejam para nós, poderão ser a alegria de muitas crianças. Eu juntei brinquedos que o meu sobrinho já não usa e levei a crianças de centros de acolhimento daqui da minha zona, em que já trabalhei. Os sorrisos dos pequenotes foi a melhor prenda que pude receber, alem dos milhentos beijinhos reconfortantes que recebi como agradecimento. Vale a pena fazermos pequenos gestos como estes. Vale a pena partilharmos o que temos a mais com quem tem de menos. Feliz Natal a todos!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

NÃO É FÁCIL SER PAI... TAMPOUCO ADOLESCENTE!

Bárbara Jurgensen “Às vezes teus pais não te compreendem ou não querem colocar-se em seu lugar. Você tentou colocar-se no lugar deles?” PAIS! UFA!! Os pais se comportam, às vezes, de formas muito estranhas. Quando você é pequeno, sempre andavam atrás de você dizendo para lavar as mãos e se pentear. Agora, se vêem você diante do espelho, riem e falam que é um convencido. Não há quem os entenda! Em determinado momento estão furiosos porque dizem que é demasiado independente; no minuto seguinte se queixam alegando que sempre está “grudado” a eles e que não é suficientemente independente. Te ridicularizam diante de teus amigos, não respeitam sua vida privada; enfim, somente parecem desfrutar amargurando a sua existência e fazendo-lhe a vida muito mais difícil do que já é. E, é a isto que se chama de “ser pais”? Não se dão conta de que os adolescentes também tem seus próprios sentimentos? Sim, é claro que se dão conta. Mas estão rodeados de tantos problemas, e preocupados por tantas dificuldades, que a grande realidade de que você é um ser humano, com direito a pensar, a sentir e a viver por você mesmo, às vezes parece ficar relegado a um segundo plano. O certo é que quando os filhos se convertem em adolescentes, os pais enfrentam uma situação completamente nova, que a maioria das vezes é surpreendente e inesperada: seus filhos queridos, bons e obedientes, se convertem em um momento para outro em adolescentes voluntariosos e difíceis de governar. Da noite para o dia se vêem com toda sorte de novas situações: seus filhos saem com garotas (ou vice-versa), assistem a excursões de vários dias, praticam esportes perigosos, começam a trabalhar... É verdade que também eles passaram por tudo isto, mas com uma diferença: não como pais, senão como adolescentes. Naquela ocasião os pais eram outros, que lutavam e reprimiam, e era eles quem tocava exigir. Mas agora, tem passado a ocupar o lugar de pais, e se sentem responsáveis por você, e na obrigação de ajudá-lo em toda classe de dificuldades e problemas, a maioria dos quais são totalmente novos para você. Deve compreender que para eles, somente o fato de viver com você, com seus costumes, sua música e sua forma de se vestir, já lhes é difícil, quando não frustrante. Não tem que ficar espantado, pois se algumas vezes se mostrarem inquietos e preocupados. Possivelmente passaram a ocupar sua posição de pais sem estarem tão bem preparados como deveriam. Muitos pais arrastam consigo um lastro de problemas de sua própria infância e juventude; problemas que às vezes se remontam a várias gerações atrás, dentro da tradição da família. Têm todo tipo de temores. Estão inseguros de suas próprias idéias e valores, e possivelmente ainda não tem realizado um projeto de vida que os satisfaça totalmente. Por outra parte, seu crescimento e desenvolvimento tem criado neles um sentimento mais vivo de dor que produz na vida a perda dessas coisas que se querem. Para alguns pais, ao dar-se conta de que seus filhos estão crescendo também os faz perceberem de que estão envelhecendo, de que a vida passa com rapidez; tem que enfrentar a triste realidade de que os anos passam velozmente e ainda não tem alcançado os objetivos que se haviam proposto na vida, e que possivelmente já não poderão alcançar. Esse sentimento de frustração pode conduzir os pais a uma ambição muito comum: tratar de conseguir por seu intermédio tudo o que para eles foram sonhos impossíveis. E isto pode chegar a ser uma verdadeira fonte de problemas. Outra das razões que motiva muitas vezes a intranqüilidade e o desassossego de seus pais são os comentários da imprensa sensacionalista. Em revistas e periódicos lêem continuamente artigos nos quais se afirma que os pais são responsáveis de todos os problemas da juventude; que os pais são os culpados da degeneração social; que para ser bons pais tem a obrigação de lutar até o fim. E isto os assusta. Nos dias de seus avós, se João era um mal filho, e se comportava como tal, a culpa era do próprio João, de ninguém mais. Em nossos dias, os seus pais são acusados por não haverem sabido tratá-lo, educá-lo e encaminhá-lo corretamente. Assim pois, deve enfrentar a realidade: ainda que seja um filho modelo, um adolescente perfeito, seus pais continuarão vendo problemas em você, enfrentando-o quase todo o tempo. Não importa o que terá de fazer para agradá-los, não importa o muito que se esforce em tratar de ser um paradigma de adolescente, seus pais seguirão pensando que seus anos de adolescência são os mais difíceis que eles tem tido que enfrentar.

domingo, 11 de dezembro de 2011

MÃE

‎...Mãe é o amigo mais verdadeiro que temos quando a dificuldade dura e repentinamente cai sobre nós; quando a adversidade toma o lugar da prosperidade; quando os amigos que se alegram conosco nos bons momentos nos abandonam; quando os problemas complicam-se ao nosso redor, ela ainda estará junto de nós, e se esforçará através de seus doces preceitos e conselhos para dissipar as nuvens de escuridão, e fazer com que a paz volte aos nossos corações. Teus braços sempre se abrem quando preciso um abraço. Teu coração sabe compreender quando preciso uma amiga. Teus olhos sensíveis se endurecem quando preciso uma lição. Tua força e teu amor me dirigiram pela vida e me deram as asas que precisava para voar.... Obrigada mãe!!!!!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Faça um plano para o futuro....

Há pelo menos quatro variáveis que precisam ser consideradas no seu plano para chegar no futuro desejado: seus talentos, suas funções, suas qualificações, e os recursos, como tempo e dinheiro. Para esboçar este plano, você deve, portanto, responder pelo menos as seguintes perguntas: 1 – quero continuar neste emprego? 2 – quais são as funções que pretendo desempenhar? 3 – como posso me qualificar melhor para as funções pretendidas? 4 – quais são meus próximos passos? • para chegar nas funções pretendidas • para me qualificar para as funções pretendidas 5 – quanto tempo e quanto dinheiro devo despender neste processo? 6 – tenho os recursos, ou preciso alavancar? se preciso, onde vou alavancar? 7 – quando darei o primeiro passo? quando pretendo cruzar a linha de chegada? E depois? Depois, é outra conversa!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Uma história comovente

Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Eu pensei: 'Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-Feira? Ele deve ser mesmo um C.D.F!’ O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho.. Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle. Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão. Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos. Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos. Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: 'Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria'. Kyle olhou-me nos olhos e disse: 'Hei, obrigado'! Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto antes, porque ele frequentava uma escola particular. Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal. Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. Meus amigos pensavam da mesma forma. Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse: 'Que diabos, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!'. Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F. Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava supercontente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar. No dia da Formatura Kyle estava ótimo. Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: 'Ei, garotão, você vai se sair bem!' Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse: -'Valeu'! Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso: 'A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar.Vou contar-lhes uma história:'Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa. Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso. 'Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!' Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia. Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior. Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma. PROCURE O BEM NOS OUTROS! AGORA VOCÊ TEM 2 OPÇÕES: 1) Passar esta história aos seus amigos ou; 2) Apagar este texto e agir como se ele não tivesse tocado o seu coração. Como você pode ver, eu escolhi a primeira opção. Esta mensagem mostra o quanto os meus amigos são importantes pra mim!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Não gosto do Natal

Tista Bonnassis NÃO GOSTO DO NATAL. E AGORA? COMO FAZER PARA NÃO PARTICIPAR DESSAS COMEMORAÇÕES SEM CULPA? A culpa existe porque podemos desapontar a família, a mesma que faz com que ano após ano o Natal se torne quase insuportável... e, ainda assim, "inevitável". Em certos casos não adianta querer tapar o sol com a peneira: você pode ser aquele peixe fora d´água que não compactua com coisas que não brotam do coração mas deixa que aconteçam apenas para não fugir à regra, não é? Em primeiro lugar, pense que você tem o direito de não gostar do Natal. E tem o direito de viver esse dia da forma como lhe for mais confortável. Você pode fazer isso de forma branda e aqui vão algumas sugestões: • Fale com a pessoa mais importante para você sobre seus sentimentos com relação a essa data. Pode ser sua esposa, filhos, mãe, pai, um irmão, avó ou um tio. • Diga calmamente o quanto seria libertador para você poder se desvincular dessa "obrigação" cultural e familiar. • Declare o quanto foi difícil tocar nesse assunto por receio de ser mal interpretado, afirme que é uma questão pessoal. • Peça o apoio e compreensão dessa pessoa especial. • E, finalmente, comunique ao resto da família que você precisa experimentar passar o Natal de um jeito diferente. Espero que me entendam! TISTA BONNASSIS

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Crianças dependentes

Pais tolerantes demais e muito apegados aos filhos são incapazes de prepará-los para o futuro. Não creio seja verdadeira a afirmação de que estamos em permanente evolução. Isso nos passa uma idéia positiva e fatalista, como se o futuro sempre fosse melhor. Do ponto de vista de nossa caminhada em direção à independência, penso que os últimos passos foram para trás, isto é, estamos formando uma geração de pessoas mais inseguras e dependentes do que nós fomos. As crianças são superprotegidas e dispõem, devido aos avanços tecnológicos, de uma série de facilidades inimagináveis na nossa infância. No entanto, as condições de meninos e meninas melhoraram também em virtude da criação da psicologia moderna. Aprendemos com a psicanálise a considerar os primeiros anos de vida como um período especialmente importante para a formação da personalidade. Aprendemos a entender - pelo menos a tentar entender - o funcionamento da razão e de como as emoções se manifestam nas crianças e nos adolescentes. Aprendemos a valorizar suas dores e a dar mais ouvido às suas necessidades. Essa preocupação foi, sem dúvida, positiva. Infelizmente, há o outro lado da moeda. Os adultos passaram a ter muito medo de agir com energia e disciplina em relação aos filhos. Ficaram com receio de traumatizá-los, de impor a eles "marcas irreversíveis" que lhes causariam limitações posteriores. A noção de trauma, que só deveria ser aplicada a acontecimentos muito dramáticos, se estendeu para todo tipo de procedimentos repressivos necessários ao aprendizado do ser humano. A psicologia - que tanto nos ensinou sobre a vida interior das crianças - deixou nossas mãos amarradas, impedindo uma educação baseada na firmeza. Hoje ser "pequeno" é um privilégio para os que nasceram nas classes mais abastadas. Por outro lado, as condições da vida adulta só têm piorado. A população do planeta vem aumentando para além de suas possibilidades. Existe um número cada vez maior de pessoas disputando o mesmo espaço. Nas grandes cidades, há excesso de habitantes, o que determina o crescimento inevitável da violência. Paralelamente, o mercado de trabalho não apresenta condições de absorver todos os jovens que se formam. Isso fará com que as próximas gerações venham a ter ganhos materiais bastante inferiores aos nossos (que já nem sempre são muito satisfatórios). A competição profissional se acirra e, o que é pior, em torno de ganhos menores. É inevitável que a idéia de prolongar o período infantil se torne extremamente atraente. A acentuada dependência das crianças é uma rua de mão dupla. Os pais também desenvolvem forte dependência em relação aos filhos. Isso é particularmente verdadeiro quando os adultos têm seus problemas emocionais mal resolvidos e canalizaram boa parte de suas necessidades afetivas para o vínculo com as crianças, que deveria ser temporário. Hoje os adultos se sentem desamparados. Não faltam razões para justificar tal insegurança. Antigamente as pessoas mantinham fortes vínculos com pais, tios e irmãos. Dessa forma, os parceiros e os filhos só vinham complementar os laços já existentes. Mas o clã familiar cedeu lugar a núcleos menores. O fenômeno foi gerador de liberdade, desaparecendo o dever de obedecer às gerações mais velhas. Aumentou, porém, a dependência entre marido e mulher, e entre o casal e seus filhos. O afeto, outrora diluído, está concentrado em poucos objetos de amor. Há mais um fator para complicar as coisas: o divórcio, pelo qual o vínculo conjugal pode ser rompido a qualquer momento. Com esse futuro incerto, pais e mães tendem a se apegar ainda mais às crianças. Se a separação ocorrer, poderão ao menos contar com o amor delas. Fecha-se o círculo: filhos superprotegidos, fracos e dependentes certamente se prestarão melhor a esse papel do que aqueles educados para criar asas e voar em busca de seu destino.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Otimismo e pessimismo

Quais serão os fatores que impulsionam o ser humano na direção de um comportamento posi tivo ou negativo em relação à vida? Flavio Gikovate Não deixa de ser curioso observar as diferentes reações do ser humano frente a certos obstáculos. Ao adoecer, algumas pessoas só pensam na recuperação; outras sentem que jamais voltarão a ter saúde. Diante de uma situação de risco, os otimistas decidem enfrentá-la, pois acham que as chances de sucesso são boas; os pessimistas recuam, antevendo a catástrofe. Para começar um namoro, o otimista se aproxima de alguém que despertou seu interesse; o pessimista evita o primeiro passo, imaginando uma rejeição inevitável. As diferenças não param aí. Se de um lado, há alegria de viver, generosidade, desprendi mento, do outro há certa tendência ao egoísmo e à tristeza, às vezes disfarçada de falsa euforia. O otimista está sempre cheio de planos e projetos, é inovador, contagiando com sua esperança as pessoas que o cercam. O pessimista é mais comedido nos gastos e nos gestos, costuma ser conservador, só se interessa por coisas que já foram testadas e agradam à maioria. Quais serão os fatores que impulsionam o ser humano na direção de um comportamento posi tivo ou negativo em relação à vida? Vale a pena levantar algumas hipóteses. Antes de mais nada, acredito que não se trate de um mero condi cionamento ou hábito de pensar. Quer dizer, não adianta acordar de manhã com a disposição de mudar e de tomar atitudes positivas. Esse tipo de otimismo será falso, superficial e não levará ao sucesso almejado.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Como garantir a segurança das crianças na piscina? ? Como garantir a segurança das crianças? Como todos os bens de equipamento, a piscina pode dar origem a acidentes, às vezes, infelizmente, dramáticos. As crianças de menos de 5 anos estão particularmente expostas ao risco de afogamento. Com efeito, ela são ao mesmo tempo autonomas, atraídas pela água e também inconscientes dos perigos que as ameaçam. É preciso saber que bastam alguns segundos de desatenção e que uma criança pode se afogar mesmo em alguns poucos centímetros de água. Pior ainda: a criança não tem consciência do perigo e não se debate nem pede socorro. O acidente é portanto silencioso e a experiência mostra que muitos afogamentos ocorrem na presença de adultos Então, o que fazer para evitar afogamentos? • Em primeiro lugar, permanecer vigilante. De fato, a experiência mostra que nada pode substituir a vigilância ativa dos pais ou dos parentes quando há crianças na casa. • Limitar ao máximo os riscos: O ideal é naturalmente ensinar as crianças a nadar desde que tenham adquirido uma coordenação muscular suficiente, geralmente em torno de 5-6 anos. Enquanto isto, algumas regras de bom senso permitem limitar os riscos: • Manter uma vigilância próxima e constante sobre as crianças, em todas as circunstâncias. • Fazer as crianças usarem coletes, trajes de banho ou braçadeiras com dispositivos de flutuação. • Não deixar brinquedos susceptíveis de atrair as crianças abandonados à proximidade da piscina. • Aprender os gestos que salvam para poder intervir rapidamente em caso de acidente. • Ter sempre um telefone à proximidade da piscina.

Como garantir a segurança das crianças?? Como todos os bens de equipamento, a piscina pode dar origem a acidentes, às vezes, infelizmente, dramáticos. As crianças de menos de 5 anos estão particularmente expostas ao risco de afogamento. Com efeito, ela são ao mesmo tempo autonomas, atraídas pela água e também inconscientes dos perigos que as ameaçam. É preciso saber que bastam alguns segundos de desatenção e que uma criança pode se afogar mesmo em alguns poucos centímetros de água. Pior ainda: a criança não tem consciência do perigo e não se debate nem pede socorro. O acidente é portanto silencioso e a experiência mostra que muitos afogamentos ocorrem na presença de adultos Então, o que fazer para evitar afogamentos? • Em primeiro lugar, permanecer vigilante. De fato, a experiência mostra que nada pode substituir a vigilância ativa dos pais ou dos parentes quando há crianças na casa. • Limitar ao máximo os riscos: O ideal é naturalmente ensinar as crianças a nadar desde que tenham adquirido uma coordenação muscular suficiente, geralmente em torno de 5-6 anos. Enquanto isto, algumas regras de bom senso permitem limitar os riscos: • Manter uma vigilância próxima e constante sobre as crianças, em todas as circunstâncias. • Fazer as crianças usarem coletes, trajes de banho ou braçadeiras com dispositivos de flutuação. • Não deixar brinquedos susceptíveis de atrair as crianças abandonados à proximidade da piscina. • Aprender os gestos que salvam para poder intervir rapidamente em caso de acidente. • Ter sempre um telefone à proximidade da piscina.
Maior piscina do mundo!!!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sobre estar sozinho

Por (Flávio Gikovate)
Recebi esse texto de autoria de Flávio Gikovate, através de um email e vou repassá-lo pelo blog. Leiam que é muito interessante. Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal. A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação,há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

sábado, 26 de novembro de 2011

A dor de cabeça e a escola

A dor de cabeça é uma sensação dolorosa que pode se manifestar de várias formas, na cabeça, no rosto ou no pescoço. Pode ser provocada por diversos fatores como extensão da musculatura dos ombros, pescoço, crânio e face, problemas neurológicos, hipertensão, disfunção tempromandibular, ansiedade, depressão, irritação e outros. Por existirem várias formas de desencadear a dor de cabeça existem aproximadamente 300 tipos de dor de cabeça. Dentre as diversas formas de dor de cabeça, as mais freqüentes são as causadas por: - Contrações musculares: provocam tensões nos músculos da face, pescoço, ombro, crânio e do diafragma num longo período de estresse, cansaço e outros. - Dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais: ao se dilatarem pressionam os nervos e provocam a dor. - Infecção ou aumento da pressão cerebral: também conhecida como dor secundária, é provocada quando há alguma doença como sinusite, tumores cerebrais, meningite, etc. A dor de cabeça não pode ser considerada como doença, pois como pode ser percebido, é sempre um sinal de que algo está funcionando de forma anormal. Dessa forma, o importante é buscar orientação médica para fazer o diagnóstico correto e o tratamento adequado. Como a forma mais comum é a tensional, normalmente o tratamento é feito baseado em métodos que aliviam a tensão muscular e ainda a ingestão de analgésicos, antiinflamatórios, relaxantes musculares, tranqüilizantes e antidepressivos. Obs.: Quando ocorrerem dores de cabeça com freqüência ou três vezes em uma mesma semana, deve-se procurar o mais rápido possível um especialista, pois pode ser um sinal de um grave problema que necessita de tratamentos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Como não amar?

Quando ele chega nos faz perceber que tudo pode ser diferente. Eu poderia falar quando, do que e da forma que eu quisesse sobre o amor, mas prefiro dissecar o tema contando como comecei a exercitar meu passatempo preferido: ser egoísta e egocêntrica. Falar sobre coisas que eu faço, que eu vejo, que eu gosto ou odeio. Eu, eu, eu. E o melhor, se alguém comentar, não sou obrigada a responder. Não sou obrigada a ouvir nada do que aquela pessoa fala também se eu não quiser. E você não se sente constrangido por isso. Porque com ele funciona assim: gostou? Casa. Não gostou? Dá logo no pé. Sem necessidade de retribuir, eu faço o que eu quiser. Posso falar sozinha, ao vento. Posso dar indiretas para pessoas que estão por perto, ou então diretas para pessoas que nunca vi. E posso ficar dias sem falar nada, e nem ligar ou ligar. É assim, liberdade total para cada vez ser mais e mais si mesmo. E guardar tudo de mim num histórico público. Os pensamentos soltos, as dúvidas existenciais, as narrativas de vida. E conhecer mais, e me atualizar, e compartilhar e ainda espiar. Embora tenham outros objetivos e metas na vida, amar é se amar..., se estou de bem com a vida, estrei muito bem com o outro. Eu nunca vou me deixar sozinha.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Convivendo com os animais desde cedo

Seu filho pede insistentemente um animalzinho de estimação e você tem dúvidas se atente ao pedido. Quer uma dica? Saiba que um animal de estimação ajudará no desenvolvimento emocional e social da criança. Com um animal de estimação, o pequeno da família não mais terá poder total como tinha com seus brinquedos. Para cada atitude dela, o animal de estimação terá uma reação, atuando diretamente no processo de socialização da criança. Um animal necessita de cuidados e a criança precisa ter responsabilidade sobre eles. Essa responsabilidade depende da idade do menino ou menina e deverá ser orientada e estimulada por um adulto. Crianças pequenas ainda não sabem distinguir o seu bichinho de pelúcia do animalzinho de estimação e podem machucá-lo ao apertar demais, jogar para o alto ou mesmo bater para recriminar algo que o animalzinho tenha feito. Essa relação pode causar danos físicos ao animal e à criança (o gato pode arranhar ou o cachorro morder ao reagir a uma “agressão”). Nessa situação, o adulto tem que estar sempre muito atento, procurando conversar com as crianças sobre como lidar com o animalzinho, do que ele gosta e o que pode machucá-lo. A criança pode ficar encarregada, com ajuda do adulto, de limpar o ambiente do seu animalzinho, dar comida e fazer carinho. Com crianças acima de 5 anos, os cuidados com seus animaizinhos podem aumentar. O filho já pode levar o bicho de estimação para passear, dar banho e até aprender alguns comandos de adestramento. Existem cursos de adestramento para o público infantil. Aprendendo com os animais - A responsabilidade que a criança terá ao cuidar do seu animalzinho desenvolve a autonomia, afetividade e os mais diversos sentimentos como alegria, frustração e respeito. Atenção para que os cuidados de relacionamento com o animal de estimação não se tornem uma obrigação para a criança. Ela deve estar consciente de que os animais precisam de respeito e carinho, assim como qualquer relacionamento. O convívio com o animal de estimação influenciará nas relações futuras com os amiguinhos. A criança que convive com animais de estimação é mais afetuosa, sociável, justa e não é individualista. Além do contato com os sentimentos que precisará para lidar com outras pessoas, o animal pode trazer a experiência com a perda. A criança aprenderá sobre o ciclo da vida, desde o nascimento até a morte e o quanto isso é natural. Mamãe - Agora o recado é para as mamães que ficam preocupadas quanto ao risco de alergias. Estudos mostram que crianças que convivem nos primeiros anos de vida com animais de estimação estão menos propensas a desenvolver alergia, pois o seu sistema imunológico já está “acostumado” com os agentes alergênicos encontrados nos animais. Já o sistema imunológico de crianças que cresceram sem contato com animais não reconhece os agentes alergênicos provocando reações. Não esqueça de levar o animalzinho ao veterinário sempre para que receba os cuidados necessários e evitar doenças, sempre acompanhado de seu filho para que também escute as orientações do doutor criando assim mais responsabilidade. Cuidados com os bichinhos - antes de escolher um bichinho, conculte um veterinário para que este auxilie na escolha de acordo com sua possibilidades, como ambiente onde o bichinho irá viver, espaço que necessitará, necessidade de passeios, etc. Além disso, ele lhe orientará quanto às questões de saúde e prevenção de doenças do seu animalzinho, especialmente quanto às zoonoses (doenças que são transmitidas dos animais para o ser humano). No caso, de crianças convivendo com animais isto é muito importante, pois elas estão sempre levando a mão à boca, e o risco de contrair algum tipo de zoonose é maior.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

companheiros

José Francisco gosta de consultar a mãe, Maria Cecília Monteiro: “Ela é uma amiga”, diz Agora as mães têm desculpa com comprovação científica para grudar nos seus meninos. Aquelas que estão por perto sempre que o filho precisa podem não saber, mas estão ajudando a formar um adulto cujas características fogem do estereótipo do machão. E, ainda por cima, contribuindo para o bem-estar de sua cria. Afinal, homens sensíveis, carinhosos e comunicativos têm mais chance de se relacionar melhor com as pessoas à sua volta. É o que revela o estudo “The Missing Story: Resistence to Ideals of Masculinity in the Friendship of Middle School Boys” (A história perdida: resistência aos ideais de masculinidade nas amizades de meninos da Middle School, em tradução literal), do psicólogo Carlos Santos, professor da Universidade do Estado do Arizona, nos Estados Unidos. Apresentada recentemente, durante a 18ª Convenção Anual da Associação Americana de Psicologia, a pesquisa constata que, na adolescência, os meninos se sentem pressionados a mostrar que seu organismo já produz altas doses de testosterona e se tornam durões, arredios e fechados. O adolescente apegado à mãe – carinhosamente chamado de “filhinho da mamãe” – consegue fugir a essa regra e é mais seguro para exercer a sua sensibilidade. “O homem sensível e comunicativo é mais feliz, porque conduz melhor os seus relacionamentos pessoais, e é mentalmente mais saudável, pois corre menos risco de desenvolver depressão”, diz Santos. O estudo se baseou em entrevistas com 426 meninos de 10 a 14 anos de Nova York, Estados Unidos, durante os anos que correspondem ao ensino fundamental II no Brasil. “As mulheres expressam melhor os seus sentimentos e os meninos só ganham ao se espelharem nelas” Carlos Santos, psicólogo A proximidade paterna não imuniza os filhos dos estereótipos do machão. Isso leva o psicólogo Santos a crer que os jovens que fogem ao modelo estão influenciados apenas pelo comportamento tipicamente feminino de suas mães. “Em geral, as mulheres expressam melhor os seus sentimentos e se comunicam com mais facilidade e os meninos só ganham ao se espelharem nelas”, diz o pesquisador. Consciente da influência que tem sobre o filho, a professora Patrícia Luzório, 36 anos, privilegia o diálogo ao embate e faz questão de ser carinhosa no trato com Lucas, 14. “Ele é um menino de personalidade, que se sente seguro para ser o que é, sensível e romântico, mesmo perto dos amigos.” Hoje em dia, com a mulher se dividindo entre as tarefas de casa e do trabalho, estar presente para os filhos exige sacrifícios. Mas a dedicação é recompensada. Para criar os três filhos, dois meninos, de 16 e 15 anos, e uma menina de 11, a educadora Maria Cecília Monteiro, 44, amamentou por dez meses os seus rebentos e ficou cinco anos afastada do trabalho. “Sempre valorizei estar perto dos meus filhos. O José Francisco, por exemplo, é seguro, tem ótima autoestima e é extremamente carinhoso, do tipo que pede beijo para a irmã mais nova”, diz ela. Francisco, por sua vez, não tem dúvida do apoio da mãe. “Ela é uma amiga, gosto de consultá-la para questões mais amplas e me baseio na sua experiência de vida”, diz ele. “Sempre valorizei estar perto dos meus filhos. O José Francisco é seguro, tem ótima autoestima e é extremamente carinhoso” Maria Cecília Monteiro, educadora Apesar da crescente popularização da psicologia evolucionista, que defende que os cérebros de homens e mulheres possuem diferenças, especialistas acreditam que as características associadas aos gêneros feminino e masculino têm mais raízes culturais do que biológicas. Professora de saúde mental da Universidade de Massachussetts, nos Estados Unidos, a psicóloga Sharon Lamb é autora de um estudo que investiga a influência da mídia no comportamento dos meninos e acredita que os super-heróis da atualidade são responsáveis por influenciar as crianças a se tornarem agressivas. “O super-herói de hoje é muito diferente do de antigamente”, disse ela, na mesma convenção de psicologia que Santos participou. “Ele é mais agressivo, sarcástico, prefere as armas ao diálogo e raramente fala sobre o valor de se fazer o bem para a humanidade.” É bom saber que a doçura materna é arma capaz de exterminar os inimigos. Disfarçados de super-heróis ou não.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Invista em conhecimento

Todo mundo sabe que mil reais hoje compram menos do que seria possível um ano atrás. Isso acontece por causa da inflação. Para fazer o dinheiro não perder seu valor é preciso investi-lo. Conhecimento é como dinheiro. Seu valor também diminui com o passar do tempo. E quando se trata de tecnologia, a “inflação” é ainda maior, fazendo com que qualquer conhecimento tecnológico que se possua hoje perca drasticamente o seu valor em alguns anos. Se você não quer se tornar intelectualmente pobre, precisa colocar seu cérebro para trabalhar. Em outras palavras, precisa investir em conhecimento. Adquira o hábito de investir Não ponha todos os ovos no mesmo cesto Não evite o risco, administre-o Compre na baixa, venda na alta Ajuste seus investimentos

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Educação no Brasil

Segunda-feira foi o dia nacional da alfabetização....
Educação no Brasil Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país. No entanto, é preciso primeiro melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no desenvolvimento dos alunos e da escola, o que poderia resultar em dados positivos para a sociedade. Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980. Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais: O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia). Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação. Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais. Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina. O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente. É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem. Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão. Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”. Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022. Eliane da Costa Bruini

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

15 de novembro

Você sabe o que aconteceu na manhã de 15 de novembro de 1889? A proclamação da República! Antes de conhecer a história da proclamação da República, vamos entender primeiro o que é República e Império. A República é um governo que procura atender aos interesses gerais de todo o cidadão. É o povo que elege o seu Chefe de Estado, que exercerá um mandato temporário. No Brasil, o atual Chefe de Estado é o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil, antes de ser uma República, era um Império. O Brasil era governado por um imperador chamado Dom Pedro II. Ele teve o poder absoluto do governo durante 49 anos. Muitas pessoas apoiaram o fim do Império e o início da República. São elas: as pessoas que participaram das campanhas abolicionistas, fazendeiros e o exército. Quem começou de fato a conspirar para a derrubada da monarquia foi Benjamim Constant. Porém, quem proclamou a República e pôs fim ao império foi o Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio no exército. Convencido por Benjamim Constant, o Marechal Deodoro concordou com tal ato no dia 11 de novembro. Foi difícil convencê-lo, pois o Marechal era amigo de Dom Pedro II. Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, e declarou o fim do período imperial, e o início do período republicano. Dom Pedro II, o imperador da época, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio. Ele pensava que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Ministério. No dia seguinte, foi-lhe entregue um comunicado confirmando a proclamação e solicitando sua partida para o exterior. Entre 1889 e 1930 o governo foi uma democracia constitucional e a presidência alternava entre os estados dominantes da época: São Paulo e Minas Gerais. Então 15 de novembro...Um feriado nacional é um feriado regulamentado, decretado por um país para comemorar o próprio país. Geralmente, é o dia da independência, da assinatura da constituição ou outro evento significativo, embora nem sempre seja essa a regra. Em muitos casos, é o dia do santo padroeiro do país. Muitos países (como o Brasil, por exemplo), usam o termo "feriado nacional" para se referir a qualquer feriado decretado pelo governo federal, com vigência em todo o território nacional.

sábado, 12 de novembro de 2011

As crianças e o calor...

A exposição a períodos de calor intenso, durante vários dias consecutivos - ondas de calor - constitui uma agressão para o organismo, podendo conduzir ao agravamento de doenças crónicas e originar cãibras, desidratação, esgotamento, ou golpe de calor. O golpe de calor é uma situação muito grave que pode provocar danos irreversíveis, ou até a morte. As crianças nos primeiros anos de vida, os idosos e as pessoas com doenças crónicas são especialmente vulneráveis aos efeitos nocivos das ondas de calor. No quadro seguinte indica-se os grupos de pessoas mais vulneráveis ao calor. Crianças nos primeiros anos de vida Pessoas idosas Pessoas com doenças crónicas − cardiovasculares, respiratórias, renais, diabetes, alcoolismo, etc. Pessoas acamadas Pessoas que tomam medicamentos anti-hipertensores, anti-arrítmicos, diuréticos, anti-depressivos, neurolépticos, etc. Pessoas com problemas de saúde mental Pessoas obesas Trabalhadores manuais muito expostos ao calor Pessoas que vivem em casas com más condições Efeitos Graves do Calor Sobre a Saúde Quando a temperatura ambiente sobe, o organismo transpira para manter a sua temperatura dentro de parâmetros normais. Porém, se essa transpiração for excessiva o corpo pode desidratar; também pode acontecer que o mecanismo da sudação não provoque o desejável abaixamento da temperatura corporal. Neste caso, uma alta temperatura corporal e um grau excessivo de desidratação podem provocar danos irreversíveis no cérebro ou noutros órgãos, ou até conduzir à morte. Em situações de exposição intensa e continuada ao calor, podem ocorrer perturbações no organismo, nomeadamente cãibras, esgotamento pelo calor, e golpes de calor, situações que, pela sua gravidade, podem implicar o recurso a cuidados médicos de emergência. CÃIBRAS Embora de menor gravidade que as situações seguintes, podem necessitar de tratamento médico. As cãibras originadas pelo calor manifestam-se por espasmos musculares, em especial nas pernas e no abdómen, e são acompanhadas de forte transpiração. Geralmente aparecem em pessoas que transpiram muito com o exercício físico intenso, mas também podem surgir com o calor. As cãibras são mais perigosas nas pessoas com problemas cardíacos ou com dietas com pouco sal. o que fazer quando ocorrerem cãibras Parar o exercício Procurar um local fresco e calmo Beber sumos de fruta natural sem açúcar ou bebidas com minerais (bebidas dos desportistas) Procurar o médico se as cãibras não passarem ao fim de uma hora ESGOTAMENTO DEVIDO AO CALOR Esta situação é devida à perda excessiva de líquidos e sal através da transpiração. É uma situação grave em pessoas idosas e pessoas com hipertensão arterial. Os sinais e sintomas mais frequentes no esgotamento pelo calor são: forte transpiração, palidez, cãibras musculares, cansaço e fraqueza, dor de cabeça, náuseas (enjoos), vómitos, desmaio, pele fria e húmida, pulso fraco e rápido, e respiração rápida e superficial. o que fazer em caso de esgotamento pelo calor Se os sintomas forem graves, ou se a pessoa for hipertensa (com tensão arterial alta) ou tiver problemas de coração, deve procurar ajuda médica imediata Se os sintomas não forem graves, ou enquanto se aguarda a observação médica, deve-se colocar o doente num compartimento fresco, fazer hidratação (por exemplo, ingerindo água ou bebidas com minerais e sem açúcar) e promover o descanso Para evitar esta situação, as pessoas − sobretudo de forem crianças pequenas, doentes ou idosos − devem proteger-se da exposição solar e procurar locais frescos (por exemplo, com ar condicionado) durante o período de maior calor. GOLPE DE CALOR Os golpes de calor ocorrem quando o corpo não consegue controlar a sua própria temperatura. Os mecanismos da transpiração falham e a temperatura corporal sobe rapidamente, podendo atingir os 39ºC em 10-15 minutos. Esta situação pode causar a morte ou uma deficiência crónica de alguns aparelhos e sistemas se não for prestado tratamento atempado. Os sinais e sintomas mais frequentes são: pele vermelha, quente e seca, sem transpiração/suor, febre alta, pulso rápido e forte, dor de cabeça, tonturas, náuseas (enjoos), confusão mental e perda de consciência. o que fazer perante um golpe de calor Procurar um lugar fresco e baixar a temperatura corporal, por exemplo com banho de água fria ou tépida. Se houver contracções corporais involuntárias, não dar líquidos e procurar ajuda médica urgente (ligar 112). Recomendações para Prevenir os Efeitos do Calor Aumentar a ingestão de água, ou sumos de fruta natural sem açúcar, mesmo sem ter sede. As pessoas que sofrem de doença crónica, ou que façam dieta com pouco sal, ou com restrição de líquidos, devem aconselhar-se com o médico. Evitar bebidas alcoólicas, gaseificadas, com cafeína, ou ricas em açúcar, porque podem provocar desidratação. Ter atenção especial a recém-nascidos e crianças, idosos e doentes, porque são mais vulneráveis ao calor e podem não sentir ou não manifestar sede. Neste grupos deve-se promover/incentivar a ingestão de água, mesmo sem sede. Fazer refeições leves e mais frequentes, evitando refeições pesadas e muito condimentadas. Permanecer em ambiente fresco, ou com ar condicionado, para evitar as consequências nefastas do calor, particularmente no caso de crianças, idosos ou pessoas com doenças crónicas. Se não dispuserem de ambientes frescos ou climatizados, as pessoas mais vulneráveis devem visitar centros comerciais, cinemas, museus ou outros locais que disponham de ar condicionado. Deve evitar-se as mudanças bruscas de temperatura. Tomar duche de água fria ou tépida no período de maior calor, evitando contudo as mudanças bruscas de temperatura − um duche muito frio após exposição prolongada a calor intenso pode causar hipotermia, sobretudo em idosos e crianças. Evitar a exposição directa ao sol, principalmente entre as 11 e as 16 horas. Sempre que houver exposição solar deve-se usar um protector solar, com um índice de protecção igual ou superior a 15 nos adultos, ou igual ou superior a 20 em crianças e pessoas de pele clara e sensível. Usar óculos e chapéu, de preferência de abas largas, sempre que se passear ao ar livre, principalmente crianças e pessoas de pele clara. Evitar a permanência em viaturas expostas ao sol, principalmente nos períodos de maior calor. Se a viatura não tiver ar condicionado, não se deve fechar completamente as janelas. Nas viagens deve-se prever o suprimento adequado de água ou bebidas sem açúcar. Preferir as viagens após o ocaso. Nunca deixar crianças, doentes ou idosos dentro de veículos expostos ao sol. Diminuir, sempre que possível, os esforços físicos durante os períodos de calor, e repousar em locais protegidos do sol, frescos, arejados. Usar roupa larga e solta, de preferência em algodão e com cores claras. Usar menos roupa na cama, sobretudo no caso de bebés e doentes acamados. Evitar a entrada de calor no interior das habitações, fechando persianas e portadas, mas mantendo a circulação de ar. A abertura de janelas e portas durante a noite pode facilitar a diminuição da temperatura no interior das casas. Pedir ajuda, sem hesitar, a familiares ou vizinhos, no caso de má disposição ou mal estar com o calor. Ajudar, em caso de necessidade, pessoas isoladas, idosas, frágeis ou com dependência. Idosos e bebés não devem ir à praia nos dias de grande calor. As radiações solares podem provocar queimaduras da pele, mesmo sob a protecção de um chapéu de sol. A água do mar reflecte os raios solares e não evita as queimaduras solares das zonas expostas. As queimaduras solares diminuem a capacidade da pele para arrefecer. Evitar actividades que exijam esforço físico.

domingo, 6 de novembro de 2011

A agressividade no jogo da conqusta

Se observarmos a correlação entreinstinto sexual e agressividade, veremos que, muito freqüentemente, os dois andam juntos. Em geral, homossexuais masculinos se relacionam bem com mulheres – a quem não desejam – e manifestam hostilidade em relação a outros homens, por quem foram eventualmente humilhados. No sadomasoquismo, é a dor que determina a excitação. Em doses pequenas, todos nós nos excitamos com um ingrediente mais agressivo na intimidade sexual com quem amamos. Ao refletir sobre as dificuldades de algumas pessoas para o jogo da conquista, percebi que, nele, a agressividade também aparece com força. Na hora de conquistar alguém, os menos agressivos tendem a ser mais tímidos e pouco espontâneos. O mesmo raciocínio vale para o inverso: os homens e as mulheres mais hábeis na paquera não apresentam tanto medo de magoar nem de ser magoados. Convivem de maneira mais natural com a violência própria de quem se sente eroticamente atraído – ao menos na fase inicial. Não temos consciência dessa relação entre sexo e agressividade. Afinal, nos ensinam que o fenômeno amoroso se exerce por meio de sexo. Se isso fosse verdade, não existiriam as tradicionais cantadas em que os homens se dizem apaixonados apenas por ser esse o caminho mais curto para levar as mulheres para a cama. Depois, numa demonstração de agressividade, as desprezam e rejeitam. Os sedutores mais competentes são os que mais sentem raiva do sexo feminino. Há vinte anos aponto a inveja que os homens têm das mulheres. Sentem por elas um forte desejo sexual desencadeado pelo estímulo visual. Interpretam a falta de reciprocidade como rejeição e, inconscientemente, odeiam as mulheres por isso. Como vingança, procuram depreciá-las. Frases do tipo “mulher é burra mesmo” e inúmeras outras ofensas, usadas no trânsito ou como ingredientes de piadas, foram criadas por homens e expressam todo o seu recalque. Esse sentimento de hostilidade, embora não seja o único, é o grande responsável pelo comportamento machista. Mas as mulheres não devem ser vistas como vítimas. Na infância, muitas meninas se frustram diante dos privilégios que a sociedade reserva aos meninos. Revoltadas com sua condição, usam o poder sensual com intuito agressivo ao se tornarem adolescentes. Adoram perceber o efeito que causam nos rapazes ao desfilar com roupas provocantes. Sentem um gosto de vitória, de retaliação, por despertar neles um desejo tão forte. Provocam nem sempre porque estão interessadas na abordagem, mas porque desejam humilhar, vingar-se da condição de inferioridade vivida na infância. Atingem o alvo com grande facilidade, pois os homens se sentem deprimidos quando são rejeitados por tais beldades. E ficam mais agressivos ainda. É por esse caminho que se estabelece um dramático círculo vicioso – a guerra entre os sexos, onde todos saem perdendo. Nada é mais urgente do que encontrar o caminho que poderá ajudar a desconectar a antiga e maléfica aliança entre o sexo e a agressividade humana.

sábado, 5 de novembro de 2011

O que gosto

Eu sou uma contadora de histórias... Gosto de me aventurar no universo das palavras, gosto de vê-las clamando por minhas mãos, desejosas de sairem da condição de silêncio. Escrever é uma forma de desvendar o mundo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Para Tacía de Roberto Schinyashiki

Olá, Tacía "Você já reparou que tem gente que quer ter nota 10 em todas as áreas da vida? Sabe qual o resultado disso? Uma estafa ou, pior ainda, o psiquiatra! Procure sempre aprimorar suas ações, mas não gaste sua energia querendo mostrar que é maravilhoso e sensacional todo o tempo. Certamente você é muito mais sensacional quando se permite ser simplesmente você. Sem querer impressionar ninguém, muito menos querendo mostrar o que não é... Com todo o carinho do meu coração, digo a você: da mesma maneira que é importante tirar de suas costas o peso de ser algo que você não é, também é fundamental tirar esse peso dos ombros de quem está a seu lado. Sua mulher não precisa possuir todas as virtudes, e sim gostar de dividir a vida com você. Seu filho não precisa ser um gênio, e sim ser curioso por aprender. Seus amigos não precisam parecer disponíveis o tempo todo, e sim ser solidários quando você realmente precisa do apoio deles. É muito fácil entrar nesse mundo de fantasia e se auto-enganar. O fato é que mesmo a pessoa mais bem-sucedida que você encontrar na vida ainda estará em processo de crescimento. Ainda está aqui com a gente, neste planeta, para aprender a ser uma pessoa melhor. Não uma pessoa perfeita, mas uma pessoa mais humana. Mais compreensiva consigo mesma e com os outros. Ou seja, uma pessoa mais simples e em paz...”

7 dicas para ter esperança

1. Se as coisas não vão bem, agrade a você mesmo. Ligue para um amigo, ouça uma boa música, leia um bom livro. Coisas ruins acontecem com todos. Veja o lado bom das coisas, e aprenda com elas. 2. Não fique se fazendo de vítima. Para alguns, quebrar uma unha é uma catástrofe. Outros, quando quebram uma perna, já pedem muletas para sair andando. 3. Aprenda a rir. A risada é um tônico poderoso que faz o hoje melhor, e aumenta a esperança. Aprenda a rir de suas gafes. A vida vai ficar mais divertida e leve. 4. Empreste esperança dos outros. Se você está mal, converse com um amigo que já passou por uma situação como a sua. Com certeza ele vai entender e mostrar que existem outras soluções. 5. Responsabilize-se por sua vida. A felicidade depende do que você faz com você mesmo. Não dependa dos outros para ser feliz. 6. Não entre em pânico quando a situação parecer sem esperança. Não é fácil relaxar durante as crises, mas se você conseguir manter a calma poderá ver outros ângulos do problema, e até aceitar ajuda. 7. Aprenda a sonhar. É uma ferramenta importante que nos permite antecipar situações e pensar em como lidar com elas. No entanto, nunca esqueça que existe uma saída certa para todas as crises: Jesus Cristo.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Aprendizagem significativa

Aprendizagem significativa é o conceito central da teoria da aprendizagem de David Ausubel. Segundo Marco Antônio Moreira "a aprendizagem significativa é um processo por meio do qual uma nova informação relaciona-se, de maneira substantiva (não-literal) e não-arbitrária, a um aspecto relevante da estrutura de conhecimento do indivíduo". Em outras palavras, os novos conhecimentos que se adquirem relacionam-se com o conhecimento prévio que o aluno possui. Ausubel define este conhecimento prévio como "conceito subsunçor" ou simplesmente "subsunçor". Os subsunçores são estruturas de conhecimento específicos que podem ser mais ou menos abrangentes de acordo com a freqüência com que ocorre aprendizagem significativa em conjunto com um dado subsunçor. Subsunçores A aprendizagem significativa ocorre quando a nova informação ancora-se em conceitos relevantes (subsunçores) preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz. Ausubel define estruturas cognitivas como estruturas hierarquicas de conceitos que são representações de experiências sensoriais do indivíduo. A ocorrência da aprendizagem significativa implica o crescimento e modificação do conceito subsunçor. A partir de um conceito geral (já incorporado pelo aluno) o conhecimento pode ser construído de modo a liga-lo com novos conceitos facilitando a compreensão das novas informações o que dá significado real ao conhecimento adquirido. As idéias novas só podem ser aprendidas e retidas de maneira útil caso se refiram a conceitos e proposições já disponíveis, que proporcionam as âncoras conceituais.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Aprendizagem lenta

As Escolas nos últimos anos têm apresentado uma percentagem muito alta de crianças com idade acima do normal para a série que frequentam com habilidades limitadas onde constantemente são vencidos pelos colegas “mais bem dotados” nas situações competitivas comuns da vida escolar. Com isso tornam-se agressivos ou em algumas vezes tímidos e acovardados, desencorajados, com falta de iniciativa, ausência de originalidade, sem espírito de colaboração e sem sentimento de grupo. Estas características têm levado muitos professores a ter consciência do problema, mas não sabem como intervir e apenas toleram esse grupo em sala de aula, fazendo a passagem de turma de forma negativa e convencendo-as de seu fracasso e de seu pouco valor. Como Psicopedagoga, considero que os estudantes não podem ser rotulados e divididos em grupos de “lentos”, “médios”, “fortes”. Todos nós temos características próprias que nos difere dos demais, mas beleza e inteligência não são propriedades exclusivas de um grupo, assim como feiúra, estupidez e desonestidade não são de outro. Há um pouco de beleza no pior e de feiúra no melhor de cada um. A Aprendizagem lenta é a capacidade de um indivíduo aprender. Não podemos afirmar que com o tempo o aluno lento alcançará os demais. Se a sua lentidão for devido a impedimento natural na maioria das vezes não alcançará os demais, mas conseguirá superar suas dificuldades e ser brilhantes em certas áreas como adaptação social, o gosto artístico, a habilidade mecânica que também são de responsabilidade da escola assim como a leitura e a Matemática. A imagem adequada de um aluno lento não pode ser determinada pela comparação feita com outras crianças da mesma idade em qualquer estágio do seu desenvolvimento. É preciso conhecer as características físicas. Normalmente comparando-se idade com idade do aluno de aprendizagem lenta com as crianças “ditas normais” elas são menos desenvolvidas, um pouco menores, mais leves, mas não é motivo para causar preocupação ou exigir tratamento “especial” ao lado de crianças com deficiências. Segundo Burt (Teoria da Inteligência 1962) “o aluno lento parece ser uma criança que está sofrendo ou sofreu, durante sua vida pré-escolar, não só de um só mal bem definido, mas de uma pluralidade de pequenos males, que trabalharam em conjunto para manifestarem e manterem um estado geral mais fraco em relação à vitalidade física”. Este estado chamado de “debilidade geral” é parcialmente devido a condições pré-natais e de ambiente – má alimentação nos primeiros anos, infecções, falta de alimentação e sono adequados, preocupações e fadigas excessivas pelos incontáveis males que impedem seu crescimento sabotando sua energia. Isso tudo num ambiente insalubre e anti-higiênico. Elas ainda apresentam dificuldades de audição e visão que deve ser corrigida, pois qualquer dificuldade de ordem física que for superada trará grande contribuição para o conforto e a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Cuidado professor para não rotular os alunos lentos de preguiçosos e desatentos. As crianças lentas têm um limite de alcance da atenção mais curto, mas isso não é sua principal característica. A cura para a desatenção e para a preguiça não se consegue com atividades sem significados e críticas, mas dando-se maior significação e finalidade às disciplinas e atividades, sempre com uso de material concreto e aquela chegada de pelo menos 10 minutos diários em sua carteira.

sábado, 29 de outubro de 2011

Esclarecimento sobre "deficiências":

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. "Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui. "Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. "Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. "Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia (teatro) "Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. "Diabético" é quem não consegue ser doce. "Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois "Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus. Mário Quintana