domingo, 31 de julho de 2011

A Razão e os Processos de Mudança

Flávio Gikovate - Dezembro/2000
Insisto muito no fato de que precisamos estar sempre reformulando nossos pensamentos. Precisamos gostar de ouvir e de aprender, mais do que de ensinar. Esta condição é pré-requisito para termos uma vida criativa, para que idéias novas e interessantes possam nos ocorrer e para que elas se transformem em novas situações reais da vida. É evidente que o objetivo maior da nossa razão é o de nos ajudar a viver melhor. E todas as nossas mudanças nascem a partir do surgimento, em nossa mente, de novos pensamentos.
Os novos modos de pensar surgem da interação entre os pontos de vista que temos e as idéias derivadas da nossa capacidade de ver e de ouvir coisas diferentes.
Aprendemos com livros, filmes, versos dos poetas, amigos e vizinhos. Aprendemos com quem sabe mais do que nós e também com quem aparentemente não tem nada a ensinar. É uma questão de disposição, de abertura para compreender os outros, e aí as surpresas serão muitas e favoráveis. O outro sempre saberá algo que nos é de valia. Por isso, temos de evitar o sistema fechado de pensar só usando o que sabemos, condição que chamo de autismo intelectual.
Mas, para que consigamos nos modificar, basta mesmo apenas saber as causas das nossas limitações e compreendê-las? Sim, porque todos queremos atingir estágios de vida interior e prática que ainda nos escapam. Queremos vencer inibições, medos, ultrapassar nossas deficiências. Qual o peso do conhecimento no processo de evolução pessoal? Por que, tantas vezes, parece que conhecemos as causas de nossas posturas e não somos capazes de mudar?
A primeira coisa é sabermos se as hipóteses para explicar uma limitação que temos são mesmo verdadeiras. Uma das condições para acreditarmos em uma explicação sobre um fenômeno é perceber se ela nos ajuda a dar uma solução para o problema. Um exemplo: nos casos de mulheres sexualmente inibidas, incapazes de responder adequadamente às intimidades físicas, levantou-se a hipótese de que suas limitações seriam fruto de educação extremamente repressiva, imposta a estas mulheres. Para elas, sexo seria pecado, coisa feia e inadequada.
É uma hipótese lógica, pois correlacionar este instinto a sentimentos de culpa é, sem dúvida, um fator de inibição de sua expressão. Acontece que são vários os fatos que depõem contra esta hipótese: muitas moças são educadas segundo os mesmos padrões repressivos e não têm nenhum tipo de inibição sexual na vida adulta. Além disso, as moças que mais freqüentemente manifestam dificuldades orgásticas costumam ser criaturas egoístas, bastante agressivas e que não são muito voltadas para os direitos dos outros – atitude que é de se esperar de pessoas regidas pela culpa. E mais: com freqüência, elas são sexualmente livres com parceiros não-oficiais, condição na qual a repressão teria de ser maior ainda.
Logo, estamos diante de uma falsa hipótese para explicar a dificuldade sexual da mulher do nosso exemplo. Assim, este conceito não nos ajuda e ainda pode nos levar a uma linha de raciocínio totalmente errada. Portanto, insisto, devemos saber se as idéias que temos sobre uma situação são mesmo verdadeiras. Se forem, elas poderão – juntamente com outros processos que veremos nos próximos artigos – ajudar as pessoas a superar sua dificuldades.

sábado, 30 de julho de 2011

Açúcar causa dependência como álcool e cigarro

Açúcar causa dependência como álcool e cigarro, diz médico

Açúcar é veneno. Do mais natureba, o mascavo, até o suco de fruta ou o famigerado xarope de milho, o açúcar está por trás de doenças cardíacas, diabetes e câncer. E deveria ser proibido para menores de 21 anos, como o álcool e o cigarro.

É com essas declarações polêmicas que o americano Robert Lustig, endocrinologista pediátrico da Universidade da Califórnia em San Francisco, ganhou fama internacional nos últimos anos.

Sua palestra “Açúcar: a verdade amarga” teve mais de 900 mil acessos no YouTube. Há duas semanas, suas teses foram tema da reportagem de capa da revista do “New York Times”. Abaixo, os principais trechos da entrevista que ele concedeu à Folha, por telefone.

Folha – O senhor defende que as pessoas eliminem totalmente o açúcar da dieta?
Robert Lustig – Não, eu não sou um “food nazi”. Eu como açúcar, mas muito pouco.
Nosso corpo tem uma capacidade muito limitada para metabolizar o açúcar e nós vivemos muito acima dela. Não precisamos de frutose para viver. Nosso corpo ficaria muito bem sem nenhuma frutose [açúcar refinado, a sacarose é composta de 50% de frutose e 50% de glicose].

Qual é o máximo de frutose que deveríamos ingerir?
Não temos certeza. Mas uma estimativa é 50 g por dia. Meus estudos mostram as similaridades entre frutose e álcool. Eles são metabolizados da mesma forma, no fígado. E nós sabemos qual é o limite de toxicidade para o álcool: 50 g. A epidemia de obesidade começou quando o consumo de frutose ultrapassou os 50 g por dia [ou 100 g de açúcar, o mesmo que duas latas e meia de refrigerante].

A Associação Cardiológica Americana publicou uma orientação, em agosto de 2009, da qual eu sou coautor, dizendo que o consumo atual de açúcar nos EUA é de 22 colheres de chá por dia. Deveríamos reduzir isso para nove colheres no caso de homens e seis no caso de mulheres.

Qualquer açúcar é ruim, não importa se é mascavo ou xarope de milho?
Todos são igualmente ruins.
Deveríamos substituí-los por adoçantes artificiais?
Adoçantes artificiais são uma questão complicada. Não fizemos todos os testes para saber o que os adoçantes fazem no organismo.

Segundo uma linha de estudos, uma vez que a língua sente o sabor doce, o cérebro se prepara para a entrada do açúcar no sangue. Se ele não entra, o cérebro fica confuso, o que pode levar a um aumento no consumo de açúcar. Há estudos ligando o consumo de adoçantes a obesidade e doença cardíaca.

Qual a alimentação que os pais devem dar a seus filhos?
Crianças devem comer comida de verdade.

Mas isso inclui suco de fruta natural…
Não, suco de fruta, mesmo natural, não é comida de verdade. Deus fez suco de fruta? Não. Deus fez fruta. Qual é a diferença entre a fruta e o suco? Fibras. A fibra é a parte boa da fruta, e o suco, a má. Sempre que há frutose na natureza, há muita fibra –há uma exceção, o mel, mas este é policiado pelas abelhas.

As fibras limitam a velocidade da absorção dos carboidratos e das gorduras do intestino para a corrente sanguínea. Quanto mais rápido a energia sai do intestino e vai para o fígado, maiores as chances de danificar o órgão.

Quando o senhor diz que crianças devem comer comida de verdade, isso inclui um sorvete no fim de semana?
Sim. Quando eu era pequeno, sobremesa era uma vez por semana. Hoje, é uma vez por refeição. Esse é o problema. Eu tenho duas filhas pequenas e é isso que faço. Se é dia de semana e elas querem sobremesa, ganham uma fruta. Uma bola de sorvete, só no fim de semana. Elas seguem as regras e não ficam sonhando com doces.

O senhor propõe que a venda de doces e refrigerantes seja proibida para menores, como cigarros e álcool.
Sim. Refrigerantes não têm valor nutritivo, não fazem nenhum bem às crianças. Se os pais quiserem que seus filhos tomem refrigerante, que comprem para eles.

Não é exagero comparar açúcar a álcool e cigarros?
Não. Cigarros e álcool causam dependência, e açúcar também. Nos refrigerantes, tanto a cafeína como o açúcar causam dependência. Sal e gordura causam hábito, mas não dependência.

Como o senhor explica os efeitos nocivos do açúcar?
Quatro alimentos foram associados à doença metabólica crônica: gorduras trans, aminoácidos de cadeia ramificada [soja], álcool e frutose.

A frutose, quando é metabolizada, libera substâncias tóxicas chamadas espécies reativas de oxigênio [radicais livres], que levam a danos nas células no longo prazo, envelhecimento e, potencialmente, câncer.



Fonte: folha.com.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A identidade e as máscaras

Hoje almocei com um amigo que na verdade acolho como um mentor de ta especial. Falávamos a respeito de mudanças e rupturas na vida. A idéia foi minha, disse que achava isso, que existem dois tipos de mudanças, uma como subir mais um degrau na escada, e no degrau de cima você já não é o mesmo. Outra, como descer uma escada e começar a subir outra. Essa segunda é a que chamo de ruptura.
Meu amigo comentou que essas mudanças geralmente têm a ver com os papéis que desempenhamos na vida, e que em determinado ponto da vida a gente se pergunta se quer continuar desempenhando o mesmo papel. Observei que a troca de papéis era o que eu chamava de mudança tipo ruptura, e que a outra, de subir mais um degrau era aquela em que aos poucos vamos descobrindo nossa identidade, que por sua vez vai dando forma aos papéis que desempenhamos.
Foi nesse momento que ele, com a maior simplicidade do mundo, mandou essa: “A questão é saber se você deriva sua identidade do papel que desempenha ou se imprime sua identidade nele”. E depois arrematou: “Quem deriva a identidade do papel que desempenha acaba como escravo da máscara, e passa servir ao personagem”. Simples assim. Achei sensacional e postei para dividir com vocês,

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ganhe mais espaços


A diferença que existe entre uma pessoa bem- sucedida e as outras pessoas não está na falta de força nem na falta de conhecimento, e sim na falta de determinação. Vince Lombardi

Ganhe um maior espaço na sua vida, a começar no dia de hoje. Abandone seus desapontamentos, preocupações, ira, ciúmes, ressentimentos, lamentações e queixumes. Jogue-os na sua lata de lixo mental, e livre-se desse excesso nocivo, que só lhe traz impurezas e um mau cheiro, extremamente desagradável. Esse lixo tem tomado muito do seu espaço, sem lhe trazer absolutamente nada de positivo e salutar. Tem apenas lhe roubado espaço, que poderia estar sendo ocupado por objetivos nobres, saudáveis e enriquecedores. Portanto, livre-se dele, o mais rapidamente possível. Jogue fora a amargura. Você já não precisa dela. Abandone a preocupação. Ela não lhe traz nenhum propósito positivo; benefício algum – muito pelo contrário! Lance fora o ressentimento, antes que lhe corroa por inteiro a saúde.

Assim como eventualmente você tem que jogar no lixo muita coisa acumulada no decorrer dos dias, coisas que passaram a lhe roubar muito espaço, e sem a menor necessidade, de forma semelhante você tem que lançar no lixo tudo aquilo que lhe está usurpando desnecessariamente um espaço mental e emocional, como seu tempo, sua atenção e energia, essenciais para que finalmente você se transforme numa pessoa positiva, otimista e produtiva.

Experimente um novo e exuberante odor, ao se livrar de todo esse lixo que você vem acumulando ao longo da sua vida. Uma palavra de cautela: esse tipo de lixo jamais poderá ser desfeito única e exclusivamente mediante suas próprias forças. Você precisa da força de Deus! Saiba que ele está pronto a lhe estender a sua mão, e ajudá-lo. Você está pronto a vir a ele?

Nélio DaSilva

terça-feira, 26 de julho de 2011

Todo mundo se machuca

Quando seu dia é longo
E a noite - a noite é solitária,
Quando você tem certeza de que já teve o bastante desta vida,
Continue em frente

Não desista de si mesmo,
Pois todo mundo chora
E todo mundo se machuca, às vezes...

Às vezes tudo está errado,
Agora é hora de cantar sozinho.
Quando seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme)
Se você tiver vontade de desistir (aguente firme)
Se você achar que teve demais desta vida,
Para prosseguir...

Pois todo mundo se machuca,
Consiga conforto em seus amigos.
Todo mundo se machuca...
Não se resigne, oh, não!
Não se resigne
Quando você sentir como se estivesse sozinho.
Não, não, não, você não está sozinho...

Se você está sozinho nessa vida,
Os dias e noites são longos,
Quando você sente que teve demais dessa vida para
seguir em frente

Bem, todo mundo se machuca
Às vezes, todo mundo chora
E todo mundo se machuca, às vezes
Mas todo mundo se machuca, às vezes
Então aguente firme
aguente firme, aguente firme...

Todo mundo se machuca
Você não está sozinho

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Alcoolismo, um desastre nacional

O Brasil tem fama de ser o maior do mundo em muitas coisas. Somos o maior do mundo no futebol, maior do mundo em recursos hídricos e o maior do mundo em produção agrícola. Lamentavelmente o Brasil, é também, o campeão no consumo de cachaça. O álcool é responsável por 50% dos acidentes de trânsito e dos assassinatos em nossa nação. Os cemitérios estão cheios daqueles que foram ceifados pelo álcool e as cadeias se multiplicam para abrigar aqueles que caíram nas suas armadilhas. Lares tem sido destruídos,casamentos arruinados e filhos abandonados por causa do álcool Há muitas pessoas que buscam felicidade no fundo de uma garrafa ou em drogas leves ou pesadas. As drogas e álcool são ladrões do cérebro, depressivos e não estimulantes. Produz dissolução, dependência, vivia, esvazia e mata. Não seja escrevo. Seja senhor de seus desejos e vontades.

Qual é o seu sonho?

Não é aquilo que você irá fazer, mas sim aquilo que você está fazendo que realmente poderá fazer uma enorme diferença. Napoleon Hill
Nunca houve uma época mais propícia para correr em busca dos seus sonhos do que a época atual. São incríveis as ferramentas que estão a sua disposição com o objetivo de ajuda-lo a concretizar os seus sonhos e desta forma conecta-lo com outras pessoas que compartilham e apreciam aquilo que você está fazendo.
O mundo está sedento e está à procura de visão e direção. A hora é propícia para sonhadores que sonham grandes sonhos; sonhos cativantes, sonhos atraentes, sonhos desafiadores. Todos nós temos um sonho. O problema é que freqüentemente nós os sepultamos. Nós nos tornamos incrédulos e os nossos sonhos perdem o seu fascínio e encanto porque eles não se concretizam com um toque de mágica.
Compreenda que apenas ter um sonho não é o suficiente. Disciplina e compromisso são elementos absolutamente indispensáveis e insubstituíveis para a concretização de um sonho. É imperativo também se lembrar de que se você não buscar o seu próprio sonho, você fatalmente estará investindo a sua energia, tempo e o melhor dos seus anos nos sonhos de uma outra pessoa. Hoje é o dia propício para voltar a sonhar e a correr em busca da concretização dos seus sonhos.

sábado, 23 de julho de 2011

A liberdade

Segundo a minha maneira de pensar, se o mundo das idéias se desvincular da realidade e passar a existir com autonomia, o indivíduo cuja razão assim proceder perderá definitivamente a rota da liberdade. Tento conceituar a liberdade como um estado de espírito, como uma alegria íntima(como um prazer erótico, talvez a forma mais consistente e genuína de vaidade), que deriva da coerência entre pensamentos e condutas. Belas idéias que não tenham nada a ver com a realidade da nossa condição nos afastam da liberdade; e é nesta categoria que eu classifico quase todos os sistemas filosóficos e religiosos de grande aceitação. Se as idéias ganham autonomia e se desvinculam do real elas podem ser muito lindas, mas serão falsas. Se perde o processo criativo fundamental que é o intercâmbio permanente entre os dois mundos; se perde a coerência e, portanto, não há liberdade.
E a tendência para este fascínio pelas idéias é muito fácil de ser entendida, desde que partamos do princípio de que os indivíduos, ao constatar suas propriedades biológicas(mortal, por exemplo) e psicológicas(cheio de emoções contraditórias, por exemplo), não gostaram do que observaram. Na medida em que possuem a capacidade de imaginar, podem perfeitamente "inventar" uma outra condição humana, percebida como muito mais requintada e interessante do que a real — que, diga-se de passagem, é a única que existe de fato. Não podem deixar de desenvolver uma enorme irritação contra a realidade, o que implica em revolta contra si mesmo(agravando e perpetuando os sentimentos de inferioridade); esta se manifesta, na maior parte das vezes, de forma banal e artificial, a pessoa implicando com alguma de suas características físicas(estatura, forma de rosto, peso etc.), apenas sinais desta hostilidade contra o eu real e suas propriedades mais relevantes.
As idéias podem ser belas; no seu mundo existe a perfeição; o homem pode sentir-se importante, indispensável; o homem pode e deve buscar a transcendência. O homem real é um mamífero e tem várias reações que, "desgraçadamente", indicam seu parentesco com os outros animais; é imperfeito, insignificante e busca apenas os prazeres. E quanto mais estivermos seduzidos pelas belas idéias, mais difícil será aceitar e digerir a realidade; em função desta dicotomia radical entre o imaginário e o que se observa surge um tipo de avaliação na qual as "virtudes" (o bem) corresponde ao que se pode atingir através do pensamento; o que se constata em termos de conduta efetiva do ser humano são suas "fraquezas" (o mal), das quais ele terá que tentar livrar-se se quiser atingir os objetivos maiores propostos pelas idéias. A mim me parece hoje muito claro que não se pode chegar a nada de gratificante para as pessoas através desta postura equivocada, que se baseia essencialmente na não aceitação da condição humana.
As pessoas que se governam pela realidade são mal vistas pelas mais idealistas(além de serem também objeto de admiração e inveja) e se sentem meio banais e simplórias, admirando muito (não sem inveja) os que colecionam "virtudes". Como procedem desta forma por várias razões psicológicas(vaidade, ambição etc.) e não por convicção de que só existe o mundo real, tendem a se conduzir de um modo cínico e oportunista, guiando-se pelas regras do jogo existente. Os idealistas, por outro lado, se recusam a participar do jogo e só sonham com mudanças radicais. Ninguém atua de modo eficiente em sua própria maneira de viver, em busca da coerência que só pode ser atingida se formos capazes de frequentar os dois mundos. As idéias têm que ter paralelo na realidade, ainda que isto, à primeira vista, implique na necessidade de "banalizarmos" um pouco nossas concepções, nos livrando daquilo que pode ser encantador mas que não é verdadeiro.
Conforme penso, nada afasta mais as pessoas da agradável e cobiçada sensação de liberdade do que as belas idéias falsas. A luz renasce para as pessoas que não se obrigam mais a ser o que não são apenas para estarem de acordo com certas convicções e teorias que desprezaram a verdadeira natureza humana.

Flávio Gikovate

Getsêmani

Este dia cinza me trouxe a lembrança de um vídeo que acredito que não mexe só comigo,mas com muitos....
http://www.youtube.com/watch?v=jdyR2SJGtNE&feature=player_detailpage
Bom sábadoem família!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Conselho de Pai

Pessoal,

Já sei o que vão me dizer: o DIA DO AMIGO, já passou...
Mas, é sempre bom lembrar estes conselhos de um pai muito sábio e que entendida do que estava falando...

Aos que lerem e sabem que, verdadeiramente, são amigos... Procure sempre estar por perto e que podem contar contigo...
Já aos que não o são tanto assim que, tal refletirem um pouco???



O MELHOR CONSELHO DE UM PAI


Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai.

Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os
cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para
seu filho, e disse:
Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer.
Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...

Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida!
Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades.

À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêm.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem
quantos quilômetros tenham afastado vocês.

Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!

Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quanto vale um menino?


Quanto vale um menino?
Vale o sonho que ele sonha,
vale o seu olhar no futuro,
vale a inocência que o envolve
com essa dourada capa
que o transforma num ser único!

Vale a luta que se empreende
para traçar o seu mundo
que deve ser diferente
do mundo de toda a gente!

Vale o amplo sacrifício
de modelar continentes
espaçosos de sorrisos
para os seus passos maiores!

Vale esse esforço imediato
de apontar-lhe diretrizes
que o conduzam ao infinito
do amor supremo, que é Deus!

Vale tomá-lo nos braços
para mostrar-lhe a Poesia
que vibra na natureza
da vida que Deus lhe deu!

Nos braços, para explicar-lhe
o segredo de ser bom,
a forma de ser honrado,
de ser autêntico em tudo,
e ser semeador de venturas
para ser também feliz!

Quanto vale um menino?
Vale tudo! Vale o amor,
vale a glória de ensiná-lo,
vale a vida que ele vive,
vale a terra, vale o mundo,
vale a bênção de moldá-lo
para ser homem e ser luz!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Eu não tenho onde deixar meus filhos.....

Maria Irene Maluf
Tanto quanto os adultos, as crianças precisam de alguns períodos de descanso que deixem para trás os horários rígidos da rotina, as obrigações com a escola, as lições de casa, as atividades extraclasse e na medida do possível, todas as atividades sistemáticas do dia a dia.

Muitos pais reclamam do fato das férias de seus filhos serem tão longas, especialmente aqueles que têm crianças cuja idade não permite que fiquem sozinhas em casa ou viagem desacompanhadas. Isso porque a realidade aponta para uma maioria de mães e pais que estão no mercado de trabalho e cujo período de férias (bem mais reduzidas do que as escolares) nem sempre coincide com a dos filhos. Isso acaba por tornar esse tempo mais longo de descanso, em um problema familiar, pois os pais muitas vezes, não têm como viajar e nem como oferecer aos filhos, a sonhada diversão fora de casa.

Alguns pais apelam para familiares de outras cidades, outros inscrevem as crianças em cursinhos de férias, de esportes, de artes, em acampamentos, excursões, enquanto as próprias férias não chegam. Mas isso nem sempre é possível por diferentes razões e as crianças acabam em casa, não aproveitando as férias para correr e brincar ao ar livre, aprender novos jogos, fazer amizades, desenvolver novos interesses, divertirem-se também longe do computador e da televisão.

A experiência tem mostrado que inúmeros adultos citam como suas melhores férias não exatamente aquelas em que viajaram, conheceram lugares distantes, mas apontam aquelas onde houve mais ocasião de fazer o que toda criança adora: conviver com os pais e irmãos de uma forma mais descontraída e cheia de alegria. De recriar e reaquecer a intimidade, as trocas de confidências, conhecerem-se melhor e estabelecer uma reserva emocional, que vai ajudar a todos no corre-corre do restante do ano, nos meses de muitas atividades, por proporcionar um reforço afetivo às relações domésticas.

Férias em casa podem representar a época em que as pessoas da família se visitam mais, há tempo para o diálogo entre pais e filhos, para brincar com os irmãos, participarem da reforma da casa, da reorganização de espaços, de festividades, de preparar para receber os avós em casa, para aprender com eles novos jogos, cantigas, brincadeiras. Para assistirem filmes juntos, verem antigos álbuns de fotos, montarem novos álbuns, trocarem e-mails com amigos, praticarem esportes diversos, conhecerem a sua cidade (“turista por um dia”). Isso sem pensar no planejamento dessa atividade! È hora de expandir o meio social, reatar amizades, fortalecer o vínculo afetivo, a confiança e a auto estima.

Tempo de usar a própria casa de uma forma mais liberada e divertida, com espaços criados pelo afastamento do mobiliário convencionalmente arrumado, pelo brincar de ser dona de casa, de aprender a cuidar dos bichinhos, do jardim, das plantas. De organizar tardes da pipoca ou do sorvete com os irmãos e seus amiguinhos, de fazer um “acampamento” na sala, de hospedar um colega, de visitar os vizinhos novos.

Para isso tudo, basta ter um adulto de plantão, de bom humor e dotado de paciência e vontade de deixar as crianças brincarem muito, enquanto seus pais não chegam do trabalho ou não tem suas próprias férias, quando então a opção por uma viagem pode até ser levada em conta, mas como se vê, não é indispensável. Imprescindível é tirar desses momentos o que pode haver de melhor em termos de troca afetiva, de companheirismo, de compromisso apenas com o respeito com as pessoas e com a realidade de cada qual, compromisso esse que nunca pode entrar em férias.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Grande amor

O grande amor nada tem a ver com grandes momentos ou coisas extraordinárias vividas juntos. Nada tem a ver com loucas paixões que queimam e viram cinza algum tempo depois. O “não sei viver sem você” não conhece nada do grande amor, porque as pessoas sempre sobrevivem às decepções amorosas e serão capazes de se entregar ainda e ainda ao fogo do amor, se ele chega.Quem fica esperando o grande amor e acha que o encontrou cada vez que consegue dizer “te amo” a outra pessoa e que pensa que aquilo vai durar para o resto da vida, acaba se decepcionando. Porque amores vêm e vão. Amores chegam, enfeitam a vida por algum tempo, dão a idéia de infinito, de irreal, de coisa única e depois desaparecem lentamente, como miragem quando se chega muito perto. Percebemos assim que as juras de amor eterno não conhecem nada de eternidade. O grande amor não é aquele por quem se quer morrer por ele. Romeu e Julieta eram jovens demais e eternizaram a idéia de que para se ter um grande amor é necessário saber morrer por ele. O grande amor, só se sabe que era ele depois. Depois de todos os amores que invadiram e fugiram, dos que enlouqueceram e dos que trouxeram a razão. O grande amor, só se reconhece olhando pra trás, nunca pra frente.É aquele quando, se olhando pra trás e se somando todos os amores vividos, sabe-se reconhecer qual deles era a verdadeira essência, o que não ficou destruído mesmo depois que todos os sonhos se foram.O grande amor é aquele que fica quando, anos depois, mesmo se conhecendo o outro de cór, sabendo adivinhar os pensamentos e mínimos gestos, mesmo não havendo mais mistérios, ainda se é capaz de olhar nos olhos do outro e dizer com serenidade: – Eu te amo! Letícia Thompson

domingo, 17 de julho de 2011

Como ajudar nos trabalhos escolares

Regina Célia de Souza

Sou a favor do trabalho prático e, portanto, em sentido amplo, a favor da ousadia e do aprofundamento de nosso ramo da ciência na própria vida.(Vygotsky,1968)

Num primeiro momento, quando realizamos um trabalho énecessário relacionar os conhecimentos específicos com os conhecimentos educativos. Para isso é necessário conhecer os temas.

Cabe ressaltar que o trabalho prático, a que se refere Vygotsky, não é um trabalho afastado da teoria, nem uma superprodução, e sim um trabalho de reflexão da prática a partir da teoria. E especialmente adequado à idade doaluno.


Hoje não temos dúvidas de que o trabalho mais importante que um educando possa desenvolver nas escolas é exatamenteaquiloque entendeue sua pesquisa e não uma mera cópia.

Neste sentido, a contribuição dos pais ou supervisores será de apontar algumas direções:

Ajudar o educado a refletir sobre o tema;
Contribuir para que o educado possa rever sua posicã diate do tema;
Auxiliar o educado no convívio das relações grupais, ou seja trocar idéias com os colégas;
Ajudar o educado a refletir e conhecer sobre o tema e relacionar com os processos ensino/aprendizagem tendo como base o que está aprendendo na escola e procurar conhecer na prática, possibilitando que ele possa compreender e encaminhar, com clareza;
Além disso, não se deve perder de vista algumas questões éticas e políticas:

É preciso que o ajudador ( pai,mãe, professor,tutor) compreenda que no cenário escolar, da mesma forma que outros técnicos presentes na escola, ele não é o protagonista da cena. O trabalho é do aluno e nonívelque ele é capaz de desenvover!
Fazer um trabalho é promover ao educado preenchimento em suas necessidades de reflexão e de construção de conhecimento.
Mas, além disso o que pode:
auxiliar no desenvolvimento dos trabalhos com os alunos;
desenvolver ações que promovam o aprendizado;
Esclarecer junto do aluno sua dúvidas;
* artigo adaptado do texto: “O psicólogo e a educação – uma relação possível” publicado no livro “A práxis na formação de educadores infantis” da mesma autora. Ed. DP&A. 2002. RJ.

Domingo

Não há nada que possa nos separar de nós mesmos, só nós podemos perder nossos referenciais. Precisamos lembrar que quem ama não abandona, quem ama não trai, quem ama não esquece, quem ama não nos deixa de lado. Por isso eu gostaria de lhe dizer hoje que, ainda que o seu coração não perceba e não sinta, cuide-se você.
Que estas simples palavras toquem seu coração de uma forma o intensa.



Vá tentando achar o rumo por aqui
Vá reaprendendo ser sem ter você
Descobrindo quem você é

Grito se for preciso
Deseje resposta
Existe uma força que sustenta
E que lhe faz permanecer... de pé

Não perca a fé, nem desista
Viva!
Conheça o seu o coração!
Seja amoroso com quem ama!
Um domingo Maravilhoso em família!

sábado, 16 de julho de 2011

Abrindo espaços



Sempre me encantava, quando criança, ver embarcações desaparecerem na linha do horizonte, até onde meus olhos podiam enxergar ...

Acreditava que elas sumiam para sempre, via como criança, com beleza e imaginação e pensava que ali era o fim ...

E ficava lá, à deriva do mundo, olhando o diminuir dos barcos.

O tempo passou, eu cresci e entendi que o diminuir não era de verdade,

que no ponto onde eles sumiam, não sumiam de fato e tudo que eu via era pelo olhar bonito e puro de quem ainda não aprendera sobre certos limites.

O tempo passou, eu cresci e descobri que eles, os barcos, diminuem para nossos olhos à medida em que crescem para outros olhos; que somem para nós, para surgir para alguém que, em algum lugar, divide conosco o ato mágico de velar o mar.

Tudo isso veio à memória, porque estava lendo Clarice Pínkola, e ela fala no ciclo da vida-morte-vida, que morremos e nascemos muitas vezes, às vezes num mesmo dia, numa mesma semana, num mesmo mês, na mesma vida

Fala que morte não é prenúncio do fim, mas de um início, e mais, diz que é nossa a tarefa de matar, matar algo para permitir que uma nova vida venha.

Matar dentro de nós.

Questão de espaço.

Faz sentido.

É que não comportamos tudo.

Não há espaço para tanto sentir.

E quando insistimos em manter vivos

certos sentimentos através de respiração artificial, não há espaço para nascer nada de novo.

Então temos que abrir o baú e matar dentro de nós mágoas, dores – velhas ou novas, noções empoeiradas, vícios humanos, escolhas erradas, ferimentos mantidos sangrando, decepções, conceitos obliterados, amores infelizes, imagens amareladas, relacionamentos passados, tristezas, amarguras, pessoas ...

E por aí vai ...

A lista é individual, cada um tem a sua.

O que é comum a todos é a responsabilidade de, interiormente, exterminar, dar fim ao que é ruim para que algo novo e bom nasça.

É fácil? Não mesmo.

A aparência de qualquer morte é sempre feia e matar internamente não é simples impulso, é decisão pensada, medida e avaliada.

É fato que temos sempre a opção de continuar achando que os barcos do sentir

seguem seu curso e, chegada a hora, ultrapassando a linha do horizonte do coração, morrerão por si só.

Mas, na verdade isso significa manter no nosso âmago tudo até o lixo - que amealhamos, em arquivos abarrotados que crescem e crescem embotando a vida, e nos enganarmos dizendo: são arquivos mortos.

É isso ou então encaramos a megera e aprendemos a matar.

O que deverá morrer em mim hoje?

Essa é a pergunta que ela sugere para começar.

E eu , com a experiência de observadora criança, humildemente acrescento:

não basta escolher dentro de nós o que vai morrer, e em seguida matar.

É preciso enterrar.

Porque às vezes o que nos fez mal já está pra lá de morto, mas mantemos mumificado dentro de nós, para usarmos como referencial, para não esquecermos do que sofremos e não cairmos de novo nas mesmas armadilhas.

Outro engano.

Nada é igual nunca e dores embalsamadas não servem como exemplo, nem protegem, só paralisam.

Não há fórmula.

Não há bulas.

A única maneira de viver é permitir que a vida nasça e morra e de novo nasça,

tantas vezes quanto forem necessárias ...

Portanto, para abrir os espaços é necessário nos fazermos perguntas.

E uma vez identificado o que não é bom e não nos serve mais, devemos dar-lhe a morte.

Em seguida enterremos nosso morto, choremos um pouco, e, cumprido ritual,

vistamo-nos com esmero para esperar ...

Algo bom estará nascendo.

E agora?

Agora o mundo real chama, a vida grita, o tempo urge e eu, buscando palavras para encerrar a crônica, relembro que o fim é uma questão relativa,

mas necessária.

E olhando da janela para o horizonte que parece ser o fim,

mas é também o princípio, finalizo para poder recomeçar.

Autor Desconhecido

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A capacidade de ser anticonvencional



Flávio Gikovate

Entendida a liberdade como agradável estado de espírito derivado de uma coerência a maior possível entre idéias e atitudes, deveríamos tentar entender agora por que tal postura diante da vida é tão rara. E a primeira coisa que gostaria de assinalar é a seguinte: num período como o que estamos vivendo, o primeiro obstáculo à liberdade é a existência de uma enorme confusão no mundo das idéias; parece ser muito incomum que alguém tenha idéias definidas e claras, de modo que nessas condições sua conduta deveria refletir suas contradições internas; ou então o indivíduo se mantém em uma dada direção – apesar da contradição interna – até que clareiem melhor suas idéias.
Este aspecto é, a meu ver, secundário para a questão da liberdade; o básico é o temor do desafeto e das represálias em geral, ao qual está sujeito o indivíduo que não se comporta conforme os padrões usuais e tidos como aceitáveis. Estruturas sociais repressivas – e creio que são tanto mais repressivas quanto mais sofisticados os agrupamentos sociais – agem sobre cada indivíduo tal que o não comportar-se conforme as expectativas aparece sob a forma de não dispor dos meios materiais de sobrevivência em virtude de não encontrar trabalho. Comportamentos não convencionais determinam também a possibilidade de o indivíduo não ser amado, sendo esta uma das sanções quase que insuportáveis para os homens.
Assim, para sermos amados por nossos pais, colegas e parentes, teremos de agir de modo que não ofenda suas maneiras de ser e de pensar – sim, porque cada um toma a si como um modelo de perfeição a ser proposto especialmente para os filhos, apesar de que a própria pessoa pode se sentir brutalmente infeliz e insatisfeita. As represálias sociais são de tipo análogo: o indivíduo que não se comporta conforme o usual é rejeitado e desprezado; não poderá continuar a se sentir parte integrante daquela coletividade, além de ser punido em suas pretensões de ordem material.
De outra forma, pode se dizer que a liberdade se confunde com a capacidade de uma pessoa de prescindir do amor das outras. O medo da liberdade, presente em todos nós, não é infundado, pois em sociedades como a nossa cada um funciona como repressor dos outros, de tal forma que a liberdade confunde-se com desafetos e solidão.
Uma pessoa será, portanto, tanto mais livre quanto menos interessada e preocupada estiver com a opinião e, portanto, o afeto – das outras. Terá que estar suficientemente forte para suportar as represálias de todo tipo, mas principalmente a sensação de desamparo na medida em que uma pessoa se perde de suas convicções – o que significa afastar-se da agradável sensação de liberdade – por temor das represálias, tenta recuperar algum tipo de prazer exibicionista através da busca de destaque social dentro das regras do jogo existente. E, ao perseguir tal objetivo – do qual já não está plenamente convencida –, tenderá a se afastar cada vez mais de suas idéias e pensamentos iniciais, de tal maneira que a sensação íntima é cada vez mais desagradável e insatisfatória; e isto será verdadeiro mesmo para aquelas criaturas que sucederem plenamente nesta busca de destaque social. Serão admiradas e invejadas pela grande maioria dos seus contemporâneos, porém se sentirão profundamente infelizes e frustradas; e mais profundamente solitárias, apesar de terem feito tais concessões para evitar essa dolorosa sensação.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O valor das crianças

“AS CRIANÇAS SÃO O FUTURO DO NOSSO PAÍS”. Vocês já ouviram
alguém citar esta frase? É muito bem articulada e otimista aos olhos de quem
não enxerga as profundezas de cada palavra. Dizer e afirmar que futuramente
o Brasil será presidido e governado por meninos e meninas que hoje nos
chamam de mãe, pai, tio ou tia é tirar a culpa e as vendas que nos cegam
perante uma sociedade egoísta e sem amor.
Elas são o nosso presente, o ali, o agora. E sabemos muito bem disso.
Mas, por falta de tempo ou de entusiasmo esquecemos de envolve-los na política ou problemas que estamos vivendo
destes pequeninos enquanto ainda não estão influenciados e a criança não seus modelos mentais formados, visto que ainda passa pelo processo de socialização e com certeza teria mais subsídios para formação dos mesmos.
Agradecemos a todos os pais que nos auxiliam e colaboram para que nossos
pequenos possam crescer a cada dia mais expressivo e firmado em propósitos e valores. Só assim,
faremos um feliz e agradável futuro para nossas crianças. Obrigada.


Um grande abraço!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ciclos Fernando Pessoa

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrar ciclos, fechar portas, terminar capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outra cidade? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer a si mesmo que não dará nem mais um passo, enquanto não entender as razões que levaram certas coisas que eram tão importantes e sólidas em sua vida, a serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, seus irmãos. Todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem connosco. O que passou não voltará. Não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!), destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração, e o desfazer-se de certas lembranças, significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto, às vezes ganhamos, e às vezes perdemos... Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu génio, que entendam o seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso estará apenas o envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não tem data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante encerrar ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e transforme-se em quem é. Torne-se uma pessoa melhor e assegure-se em quem é. Torne-se uma pessoa melhor e assegure-se de que sabe bem quem é antes de conhecer alguém e de esperar que ela veja quem você é. E lembre-se: tudo o que chega, chega sempre por alguma razão."

sábado, 9 de julho de 2011

A criança e o computador, nova forma depensar

1. INTRODUÇÃO
Em todos os países, independentemente do seu grau de desenvolvimento, a Informática tem sido um dos campos que mais tem crescido atualmente. Este processo tem atingido sobretudo as áreas de Educação e Lazer. Em decorrência, constata-se que, no mundo todo, o computador tem entrado cada vez mais cedo na vida das crianças. Tornando-se, então, estratégico saber de que maneira ele pode determinar os novos rumos da construção do pensamento das crianças.

É interessante perceber que tem havido poucas pesquisas no estudo da interação entre as estruturas sócioeconômicas, as estruturas de pensamento da criança e o uso do computador. Na grande maioria das vezes elas se apresentam direcionadas apenas para um dos lados ou, no máximo, visando a interação entre dois aspectos. O que tem faltado é exatamente uma concepção dinâmica que estabeleça uma leitura múltipla direcionada para uma interação entre aqueles referenciais básicos. É o que este artigo se propõe a fazer identificando as relações dinâmicas entre as estruturas sociais, as estruturas do pensamento da criança e o uso dos computadores.

2. OS COMPUTADORES: UM NOVO PRODUTO E UMA NOVA FACE DA CULTURA
Tradicionalmente os computadores têm sido pensados apenas como meros instrumentos de transmissão rápida de informações. No entanto, sua capacidade efetiva ultrapassa bastante este plano redutor.

Os computadores são um novo tipo de produto social. Eles são chamados "produtos inteligentes" ; isto é, produtos com possibilidade de desencadear alterações nas relações entre as pessoas. Portanto, o que os caracteriza basicamente é que eles não são meros produtos para um consumo imediato, trazem acoplado novos rumos para aqueles que os utilizam.

" Estas máquinas inteligentes já estão começando a ser usadas para tudo, desde calcular os impostos da família e monitorar o uso de energia em casa, jogando jogos, conservando um arquivo de petiscos, lembrando seus donos de próximos compromissos e servindo como “datilógrafas espertas”. Isto, entretanto, oferece apenas um minúsculo vislumbre de seu potencial completo. (...) Viver num ambiente assim levanta questões filosóficas de arrepiar. As máquinas assumirão o controle? Poderão máquinas inteligentes, especialmente se entrelaçadas em redes de intercomunicação, ultrapassar a nossa habilidade de compreendê-las e controlá-las? (...) Até que ponto nos tornaremos dependentes do computador e do cartão? Na medida em que bombearmos mais e mais inteligência no ambiente material, atrofiar-se-ão as nossas próprias mentes?”

Há, geralmente, uma postura inicial que acompanha a todos aqueles que se iniciam na utilização de computadores : uma maneira preconceituosa de concebê-los. Primeiramente, os usuários partem da crença de que eles são máquinas que não pensam. Na verdade, eles são produtos de ponta de uma tecnologia inteligente, isto é, uma tecnologia que se desenvolve e se estrutura a partir de componentes oriundos da decodificação de processos cerebrais. São máquinas semânticas, utilizando formas de linguagem bastante sofisticadas, tais como : imagens, códigos de linguagem, processadores de texto e cálculo, etc.

Em segundo lugar, os computadores costumam ser vistos como máquinas frias que não possibilitam o contato humano. Contudo, este processo tem mudado rapidamente através das redes de computação. O que possibilitou a emergência de novas maneiras de conceber as relações sociais. Surgiram as chamadas relações virtuais. Elas são estabelecidas através dos microcomputadores conectados em rede. Em decorrência, seja através dos grandes bancos de dados, das trocas de mensagens por correio eletrônico ou dos chats (conversas online em pares ou grupos); o que acaba por se estruturar são novas formas de interação, onde as distâncias e o tempo se encurtam nos processos de comunicação entre as pessoas.

" (Invadir) o cotidiano com a tecnologia eletrônica de massa e individual, visando à sua saturação com informações, diversões e serviços. Na Era da Informática, que é o tratamento computadorizado do conhecimento e da informação, lidamos mais com signos do que com coisas. Preferimos a imagem ao objeto, a cópia ao original, o simulacro (a reprodução técnica) ao real. PORQUE DESDE A PERSPECTIVA RENASCENTISTA ATÉ A TELEVISÃO, QUE PEGA O FATO AO VIVO, A CULTURA OCIDENTAL FOI UMA CORRIDA EM BUSCA DO SIMULACRO. SIMULAR POR IMAGENS COMO NA TV, QUE DÁ O MUNDO ACONTECENDO, SIGNIFICA APAGAR A DIFERENÇA ENTRE REAL E IMAGINÁRIO, SER E APARÊNCIA. Mas o simulacro, tal qual a fotografia a cores, embeleza, intensifica o real. Ele fabrica um hiper-real, espetacular, um real mais real e mais interessante que a própria realidade. O hiper-real simulado nos fascina porque é o real intensificado na cor, na forma, no tamanho, nas suas propriedades. (...) ELES NÃO NOS INFORMAM SOBRE O MUNDO; ELES O REFAZEM À SUA MANEIRA, HIPER-REALIZAM O MUNDO , TRANSFORMANDO-O NUM ESPETÁCULO."
(GRIFO NOSSO)

Quando o aluno se volta para a sociedade atual, através da Informática, não está apenas frente a um novo instrumento de consumo ou brinquedo. O computador estrutura um novo recorte da realidade. Um recorte que possibilita ao usuário recriar uma parte da realidade. Este fato nunca antes tinha acontecido nas dimensõe atuais. O real ficava sempre como o último recurso da certeza do sujeito. Era no real que estava a concretude do pensamento. Era nele que o professor teria que se basear para estruturar o seu processo de ensino-aprendizagem. No momento atual, assinala Jair Ferreira dos Santos " (que) os filósofos estão chamando de desreferencialização do real e dessubstancialização do sujeito, ou seja, o referente (a realidade) se degrada em fantasmagoria e o sujeito (o indivíduo) perde a substância interior, sente-se vazio."

Com o processo de desreferencialização do real e dessubstancialização do sujeito como é que fica o processo de formação dos alunos? De que maneira o professor deverá agir para lidar com os alunos a partir desta nova realidade?

" Não é o saber ou o saber fazer o fulcro da ação educativa: é a criança, o adolescente, que devem ser preparados para viverem com os seus semelhantes, para dialogarem com eles, para participarem em sociedades gradualmente mais tirânicas, sem por isso deixarem de ser eles mesmos, sem serem dominados, avassalados por máquinas e burocracia de qualquer tipo".

Pode-se dizer que os computadores não são apenas os produtos mais comuns da nossa época. Eles são a metáfora do nosso tempo. Eles trazem em seu bojo as possíveis transformações que a sociedade do futuro terá. Uma sociedade que exige que os sujeitos sejam preparados para viver em realidades cada vez mais redefinidas e recortadas, onde o conceito de real e de realidade antigos não dão conta das indicações dos caminhos por onde ir. Os alunos precisam ser preparados para uma sociedade pós-moderna onde os parâmetros cognitivos serão continuamente redefinidos.

A questão básica passa a ser, em decorrência, o que a Educação pode fazer para auxiliar os alunos e professores neste processo. No passado partia-se do privilegiamento do plano da razão ou consciência.

3. O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO COM BASE NO EIXO DA RAZÃO
Durante muitos séculos o grande marco norteador da história do pensamento humano foi o chamado modelo consciencialista, baseado no modelo filosófico. Foi através dele que o ser humano se pensou e tem se pensado para encontrar o rumo da sua sociedade e de si próprio.

Neste nível, pode-se dizer que a história do pensamento filosófico durante muitos séculos foi também a história do processo educacional. Ou seja, os grandes filósofos foram, ao mesmo tempo, os grandes pensadores e educadores da humanidade. Foram eles que ajudaram a construir o conhecimento e a inteligência universais. Eles que determinaram o que deveria ser visto e pensado.

A partir daí, a consciência passou a ser vista como sinônimo do próprio processo de conhecimento e de desenvolvimento da inteligência. Uma pessoa inteligente era acima de tudo uma pessoa consciente, e uma pessoa consciente era uma pessoa sábia.

A razão tornou-se o instrumento indispensável de autodeterminação do ser humano. A crença era que, através da razão, o homem encontraria a medida e os elos de ligação entre o social e o individual, entre o estático e o dinâmico, entre o particular e o universal. Isto acabou por levar à uma concepção onde a consciência e a inteligência eram vistas como faces da mesma moeda.

Entretanto, com o desenvolvimento das sociedades e das transformações tecnológicas tudo isto se altera. As produções gradativamente se tornaram mais sofisticadas intelectualmente.

Atualmente é possível comprar produtos mais elaborados do ponto de vista cultural: um texto denso de um escritor de vanguarda, um computador de última geração, uma música inovadora, um livro que aborde a última teoria de ciências, etc. O capitalismo criou um novo modelo de saber, onde a tecnologia assume uma dinâmica cada vez maior. As Artes e a Literatura também se densificaram e se estruturaram de outra forma. Os produtos atuais não usam apenas uma mídia como no passado, mas várias. Por exemplo, o músico Jean-Michel Jarre em seus trabalhos usa dos recursos multi-midia que incluem dança, parte cênica ( iluminação e o cenário), cinema e tv ( exibição de vídeos e filmes), ao mesmo tempo em que ele e o seus músicos tocam a sua última produção artística ( a música contemporânea - o jazz- fusion).

Em suma, o modelo capitalista de produção, distribuição e consumo instituiu novas formas de se pensar a cultura, a própria sociedade e o indivíduo. Em síntese, do ponto de vista da história do conhecimento humano, a ciência contemporânea trouxe uma mudança bastante radical em relação aos paradigmas de saber anteriores. A própria concepção de pensamento e inteligência humana foi alterada.

" As grandes teorias sociais construíram o seu paradigma sob a influência da crença no triunfo inexorável da razão e do progresso, numa história civilizatória da humanidade. As Ciências Sociais (às quais à Filosofia e à Educação estão estreitamente ligadas) tiveram, até agora como premissa que a vida social está condicionada por uma lógica, que vai da tradição à modernidade, da fé à razão, da reprodução à produção, da comunidade à sociedade (SADER,1988). Forjou-se, assim, um modelo geral de análise de caráter macroscópico, que privilegia a apreensão das regularidades sociais, a partir dos movimentos que gravitam no plano institucional e nas estruturas sociais. Contudo, todas essas teorias e suas premissas, que orientavam a pesquisa social, foram-se mostrando progressivamente insuficientes e incapazes de explicar os fenômenos sociais nas sociedades contemporâneas. Emergiram, com força crescente, novas dimensões da realidade que, até então, eram insuficientes, surpreendendo os cientistas sociais."

Quando se pensa nas estruturas de pensamento das crianças, as pesquisas se voltam para o desenvolvimento da inteligência. Isto quer dizer que aquilo que interessa aos psicólogos, professores, psicopedagogos e psicanalistas são as formas de pensar mais eficazes, aquelas que possibilitam o crescimento maior dos sujeitos. Porém, esta não é uma tarefa fácil de ser executada, porque a Psicologia e a Psicanálise constataram que os sujeitos não se direcionam apenas para o seu bem, mas também para a sua destruição. Isto quer dizer que, através da utilização da razão, os seres humanos ainda não conseguiram deter as fontes de sua própria destruição. Eles apenas conseguiram mapeá-las ligeiramente. É o que Freud designa como pulsão de morte, isto é, o que leva o sujeito a sempre escolher o pior, aquilo que leva à sua destruição.

Este aspecto torna-se um elemento fundamental nas discussões porque tem sido feita uma ligação muito grande entre as possilidades de mau uso dos computadores e a destruição dos sujeitos ou da humanidade.

Como se, através do mau uso dos computadores, emergisse uma dinâmica destrutiva não constatada anteriormente. No entanto, a questão não é bem esta. Na história da humanidade sempre houve guerras e os seres humanos continuamente se destruiram. Nos dois últimos séculos chegamos a duas guerras mundiais. Mas por que isto acontece? As razões para os processos destrutivos nos seres humanos não se encontram nos computadores, mas nos próprios sujeitos e nos seus processos culturais. Além disso, do ponto de vista dos computadores, acredito que haja aqui um enorme descompasso. Normalmente os sujeitos lidam com eles como se fossem objetos produzidos da mesma forma que os demais produtos da cultura. Mas será que isto é verdadeiro?

Em primeiro lugar, os computadores fazem parte de uma linhagem nova de produtos: aqueles que são a concretização de formas de pensamento concebidas através da linguagem. Este processo começou a ser identificado com mais clareza a partir do século passado com a emergência da Linguística e da Antropologia. A linguagem remete-nos à uma instância que é fundamentalmente de orientação social. Ela seria o elemento maior de ligação entre o social e o individual.

Um dos autores que mais estudou este processo foi Lev Vygotsky. Ele partia da perspectiva de que a linguagem é socialmente formada e que, aos poucos, a criança a incorpora atraves daquilo que vivencia na família.

Dessa forma, o processo de construção da realidade social é um dos principais fatores do processo de construção da inteligência humana. Há um vínculo estreito entre a estruturação das chamadas funções psíquicas superiores dos sujeitos e o processo de construção da linguagem e da fala.

" Essa nova abordagem para a psicologia fica explícita em três idéias centrais que podemos considerar como sendo os "pilares" básicos do pensamento de Vygotsky: *as funções psicológicas têm um suporte biológico pois são produtos da atividade cerebral; *o funcionamento psicológico fundamenta-se nas relações sociais entre o indivíduo e o mundo exterior,as quais desenvolvem-se num processo histórico;
*a relação homem/mundo é uma relação mediada por sistemas simbólicos."

Tradicionalmente a construção da inteligência humana tem sido pensada apenas como se fosse um mero produto biológico decorrente da combinação de gens humanos ou um produto social. O modelo de Vygotsky incorpora estes dois aspectos, privilegiando tanto um corpo genéticamente construído quanto à sua vinculação com o social no desenvolvimento das potencialidades do sujeito. Consequentemente, a concepção torna-se dialética, onde a interação entre as variáveis biológicas e sociais é constantemente referida a um processo contínuo de mudança.

Não há apenas o cérebro genéticamente dado, mas um cérebro que, após o nascimento, se estrutura e transforma a partir de conteúdos oriundos do ambiente social do sujeito.

4. AS ONDAS SOCIAIS E O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA INTELIGÊNCIA HUMANA: AS INTERAÇÕES ENTRE O SOCIAL E O INDIVIDUAL
Os historiadores contemporâneos estudando a sociedade atual delineam três períodos na história da humanidade. No campo da Informática e Educação, uma das leituras mais divulgadas, neste sentido, tem sido aquela proposta pelo futurólogo Alvin Tofler. Seus trabalhos se iniciaram na década de 60.
O seu livro de maior impacto foi A Terceira Onda, lançado em 1983, onde é feito um relato das três “ondas” sucessivas de civilização humana. A metáfora da onda é usada para designar um fluir da sociedade que não vai em uma direção só, mas que apresenta fluxos e refluxos contínuos, tal como a água do mar, em seus aspectos superficiais e profundos de dinamização.

A primeira onda surgiu no início dos tempos e vigorou até finais do século XVII. A sociedade neste período se caracterizava por ser essencialmente agrícola. As pessoas viviam em bandos isolados, produzindo alimentos para o seu próprio consumo. Os antropólogos nomearam este tipo de civilização de sociedade primitiva.

A segunda onda surgiu após o século XVII e se caracterizou por apresentar um enorme desenvolvimento industrial. Houve a própria transformação das relações agrárias, através da produção de quantidades cada vez maiores de alimentos. Com isso, tornou-se possível a saída das pessoas do campo na direção das cidades. O que acabou por levar as indústrias a incorporarem cada vez mais mão de obra.

A sociedade da segunda onda introduziu uma nova forma de pensar e se relacionar, distinta daquela apresentada pelo modelo da primeira onda. Enquanto na primeira onda as pessoas eram tanto produtores quanto consumidores, na segunda onda tornou-se patente a emergência de um novo modelo social onde a produção e o consumo foram drásticamente dissociados. Ou seja, na segunda onda, as pessoas não produziam mais os seus produtos. Elas consumiam os produtos previamente preparados pelos produtores.

Um outro aspecto a ser assinalado, ao longo da segunda onda, é que a própria civilização tornou-se um produto de consumo. A própria cultura passou a ser industrializada. Houve a produção, distribuição e massificação das informações. A estrutura de pensamento passou a se direcionar para o consumo de maiores quantidades de informações, produtos,etc.

Atualmente, nos países de primeiro mundo, nós já chegamos à chamada terceira onda de civilização, onde os produtos passam a ser personalizados e direcionados para um consumo interativo entre os sujeitos.

5. O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA INTELIGÊNCIA HUMANA: OS DIVERSOS EM CONFRONTO
Normalmente quando as pessoas analisam as sociedades, elas o fazem através de uma leitura redutora do social, como se este fosse apenas o delineamento de uma tendência. O modelo tradicionalmente predominante é aquele onde o social é apreendido como se fosse uma totalidade. Na realidade, o modelo de Toffler revela que a sociedade é uma realidade multifacetada, em constante processo de transformação, a partir de um entrejogo de várias tendências e perspectivas estruturantes.

“ Para começar, muitas das mudanças da atualidade não são independentes umas das outras. Nem são fortuitas. (...) Enquanto as considerarmos mudanças isoladas e nos escapar esta significação maior, não poderemos idear uma resposta coerente e eficaz para elas. Como indivíduos, nossas decisões pessoais ficam sem objetivo ou autoneutralizadas. Como governos, caminhamos aos trancos de crises para programas de emergência, entrando pelo futuro adentro sem plano, sem esperança e sem visão.”

Neste sentido, cumpre assinalar que, da mesma forma que o social é reduzido à uma única vertente, o processo educacional também. Com isso, a realidade educacional perde seu entrejogo do diverso, diluindo-se em captações imaginárias semelhantes. Ou seja, apreende-se as semelhanças entre as várias instituições escolares a partir de seus contextos sociais e exclui-se tudo aquilo que aparece de diferente nelas. A proposta de Alvin Toffler resgata este encaminhamento multifacetado e interativo entre o social e o educacional. Ela captura tanto o aspecto macrossocial quanto microssocial. O social e o sujeito. As instituições e o grupo. Em suma, ela incorpora tanto o processo social mais abrangente, o microssocial e a própria interação entre eles, em uma construção com múltiplas formas e vários caminhos possíveis. Como conseqüência imediata, o próprio processo de construção da inteligência da criança é apreendido de maneira mais complexa. Não sendo reduzido à uma vertente social e educacional única, mas capturado em um entrejogo de possibilidades, que fogem muitas vezes da própria percepção mais direta do aluno, do professor e de especialistas.

Um dos aspectos principais das colocações de Alvin Toffler diz respeito a convivência, ao mesmo tempo, dos determinantes das três ondas civilizatórias. Eles sobrevivem no mundo todo e em cada país. Quando os partidários de uma das tendências se encontra com os demais, há a emergência de situações de brigas e confronto de idéias.

" Personalizo às vezes a própria civilização, argumentando que a civilização da Primeira Onda ou da Segunda Onda “fez” isto ou aquilo. Naturalmente, eu sei, e os leitores sabem, que as civilizações não fazem nada; as pessoas é que o fazem. Mas, atribuindo isto ou aquilo, de vez em quando, a uma civilização , poupa-se tempo e fôlego. (...) A Terceira Onda descreve a civilização de uma “tecnosfera”, uma “sociosfera”, uma “infosfera” e “poderesfera”; depois dispõe-se a mostrar como cada uma destas está sofrendo mudança revolucionária no mundo atual; tenta mostrar as relações destas partes de uma com a outra, bem como com a “biosfera” e a “psicosfera” - esta estrutura de relações psicológicas e pessoais através da qual mudanças ocorridas no mundo exterior afetam as nossas vidas mais íntimas”.

Os sociólogos, antropólogos e psicólogos têm percebido gradativamente a importância de uma concepção que privilegia a chamada superestrutura. É através dela onde se jogam os rumos da construção do pensamento dos sujeitos. Toffler chama este processo, emergido a partir da segunda onda, de indust-realidade.

“ A Segunda Onda criou não só uma nova realidade para milhões, mas também um novo modo de pensar a realidade.

Chocando-se em mil pontos com os valores, os conceitos, os mitos e os costumes da sociedade agrícola, a Segunda Onda trouxe consigo uma redefinição de Deus ... de justiça ... de amor... de poder ... de beleza. Despertou novas idéias, atitudes e analogias. Subverteu e suplantou pressuposições antigas a respeito do tempo, do espaço , da matéria e da causalidade. Emergiu uma visão de um mundo poderoso, coerente, que não só explicava, mas também justificava a realidade da Segunda Onda. Esta visão da sociedade industrial do mundo não tem um nome. Poderia ser designada “indust-realidade”.

Um dos aspectos da “indus-realidade” é que ela traz em seu bojo uma forma bastante abrangente de compreensão do mundo.

“Cada um de nós cria em seu cérebro um modelo mental da realidade - um armazém de imagens. Algumas destas são visuais, outras auditivas, mesmo palpáveis. Algumas são apenas “ perceptos” - vestígios de informaçõe sobre o nosso meio, como um vislumbre do céu azul visto pelo rabo de um olho. Outras são “ligações” que definem relações, como as duas palavras “mãe” e “filho”. Algumas são simples, outras complexas e conceptuais, como a idéias de que a “inflação é causada pelo aumento dos salários”. Juntas, tais imagens formam a nossa imagem de mundo, localizando-nos no tempo, no espaço e na rede de relações pessoais em volta de nós.”

Durante a primeira onda os “perceptos” foram estabelecidos basicamente através das relações pessoais familiares ou grupais. Eram os parentes próximos, os mais velhos, as autoridades políticas e religiosas, etc ; que propiciavam ao sujeito as informações básicas e necessárias. Grande parte da humanidade, nesta época, jamais saiu do seu local de nascimento. Vivia-se com as informações que eram transmitidas através das gerações passadas.

Com a segunda onda tudo isso começa a mudar. A ampliação do mercado, devido à quantidade enorme de produtos produzidos pelas indústrias e pelo campo, levou à exploração de novos mercados. Os limites das aldeias, cidades e países foram ultrapassados. Os contatos comerciais se tornaram determinantes na busca de novos locais onde achar um mercado comprador ainda virgem.

“A segunda Onda multiplicou o número de canais de que o indivíduo tirava a imagem da realidade. A criança não mais recebia apenas imagens da natureza ou das pessoas, mas também as recebia dos jornais, das revistas de massa, do rádio e, mais tarde, da televisão.

Pela maior parte, a igreja, o estado, o lar e a escola continuaram a falar em uníssono, reforçando-se uns aos outros. (...) Certas imagens visuais, por exemplo, foram tão amplamente distribuídas em massa e foram implantadas em tantos milhões de memórias particulares que, com efeito, se transformaram em ícones. A imagem de Lenin, o queixo projetado para a frente em triunfo sob uma esvoaçante bandeira vermelha, assim se tornou tão icônica para milhões de pessoas como a imagem de Jesus Cristo na cruz. A imagem de Charlie Chaplin, com chapéu- coco e bengala, ou Hitler esbravejando em Nuremberg, a imagem de corpos empilhados em Buchenwald, de Churchill fazendo o sinal do V ou Roosevelt usando uma capa preta, de Marilyn Monroe com a saia levantada pelo vento, de centenas de estrelas de propaganda e milhares de diferentes produtos comerciais universalmente reconhecíveis - a barra do sabão Ivory nos Estados Unidos, o chocolate Morinaga no Japão, a garrafa de Perrier na França - todas figuras se tornaram peças padronizadas de um arquivo universal de imagens.

Estas fantasias produzidas centralmente, injetadas na “mente da massa” pelos meios de comunicação de massa, ajudaram a produzir a padronização do comportamento exigida pelo sistema de produção industrial.”

Ao longo da segunda onda emergiu um novo modelo social onde a moral, os costumes, as idéias foram pré-fabricadas. Este processo instituiu uma padronização das formas de pensar, através da chamada indústria cultural. Cada produto era simplificado ao máximo para poder ser consumido por todos. Isto acabou por criar uma cultura de aparência, onde as informações eram minimamente capturadas.

Na terceira onda tudo isto mudou. Com a criação da rede de computadores, e principalmente da Internet, não basta apenas o sujeito aprender a lidar com as informações mais gerais. É preciso aprofundá-las, decodificando-as em toda a sua complexidade. Isto porque agora o sujeito está sozinho frente ao processo de transmissão e produção/reprodução das informações. Cada vez mais elas tendem a crescer e apresentar um fluxo contínuo avassalador. O sujeito precisa saber lidar com as informações, selecionando-as , agrupando-as , reordenando-as.

“ O que na superfície parece ser uma série de eventos desconexos resulta ser uma onda de mudanças intimamente correlatas, rodando através do horizonte dos meios comunicação, dos jornais e rádio num extremo, às revistas e televisão no outro. Os meios de comunicação de massas estão sob ataque. Novos veículos de comunicação desmassificados estão proliferando, desafiando - e algumas vezes mesmo substituindo - os meios de comunicação em massa que foram dominantes em todas as sociedades da Segunda Onda.

A Terceira Onda começa assim uma verdadeira nova era: a idade dos veículos de comunicação desmassificados. Uma nova infosfera está emergindo juntamente com a nova tecnosfera. E esta terá um impacto de longo alcance nessa esfera, a mais importante de todas , a que está dentro dos nosso cérebros. Pois, tomandas em conjunto, estas mudanças revolucionarão a nossa imagem do mundo e a nossa habilidade para lhe encontrar sentido.”

O sujeito na terceira onda adquiriu um novo status no campo do conhecimento. De um mero recebedor de informações como na segunda onda, ele precisa tornar-se um produconsumidor, isto é, o que Alvin Toffler designa como um produtor/consumidor de informações. Não basta apenas ele consumir as informações, ele tem de criá-las também. Sob este aspecto pode-se dizer que a cultura na Terceira Onda acabou por se personalizar. Ela não é mais um produto de massa.

“ A desmassificação dos meios de comunicação de massa desmassifica igualmente as nossas mentes. Durante a era da Segunda Onda o martelar contínuo das imagens padronizadas expelidas pela propaganda criou o que os críticos chamaram uma “mentalidade de massa”. Hoje, em vez de massas de pessoas recebendo todas as mesmas mensagens, grupos desmassificados menores recebem e enviam grandes quantidades de suas próprias imagens de uns para os outros. Enquanto a sociedade inteira se desloca para a diversidade da Terceira Onda, os novos meios de comunicação refletem e aceleram o processo. (...) O consenso de despedaça. Num nível pessoal, são todos cercados e assaltados por fragmentos de fantasia, contraditória e desconexa, que abala as nossas velhas idéias e chega até nós sob a forma de blips quebrados ou desencarnados. Nós vivemos, de fato, numa “ cultura do blip”.

Com isto, há uma diferença básica entre a vivência dos sujeitos da Segunda Onda e da Terceira Onda: a criação de uma autonomia maior. O que leva os indivíduos presos aos valores da Segunda Onda a se sentirem ameaçados pelos valores e propostas da Terceira Onda.

“ As pessoas da Segunda Onda, ansiosas pela moral pronta para uso e as certezas ideológicas do passado, estão incomodadas e desorientadas pela blitz de informação. Sentem nostalgia dos programas de rádio da década de 30 ou dos filmes da década de 40. Sentem-se excluídos do ambiente dos novos meios de comunicação, não apenas porque muito do que ouvem é ameaçador ou perturbador, mas porque as próprias embalagens em que chega a informação são estranhas.”

Face à um novo mundo que cobra posições pessoais, o sujeito se sente muitas vezes, a partir de suas vivências anteriores, incapaz de dar uma resposta. São principalmente aqueles que aprenderam a pensar através de processos simplificados préviamente estabelecidos. Ao fazê-lo no circuito atual sentem-se impotentes, sem os parâmetros necessários de avaliação. Por outro lado, frente à geração passada, a geração atual criada dentro do contexto da Terceira Onda se vê com grandes vantagens..

“Em vez de recebermos longas e relacionadas “enfiadas” de idéias, organizadas e sintetizadas para nós, estamos cada vez mais a breves e modelares blips de informação - anúncios, pedidos, teorias, fiapos de notícias, fragmentos truncados que se recusam a encaixar-se perfeitamente nos nossos arquivos mentais preexistentes. As novas fantasias resistem à classificação, em parte porque freqüentemente caem fora das velhas categorias conceituais, mas também porque vêm em embalagens demasiado estranhas de forma, transitórias e desconexas. Assaltadas pelo que elas percebem como o tumulto da cultura blip, as pessoas da Segunda Onda sentem uma raiva reprimida contra os meios de comunicação.

As pessoas da Terceira Onda, ao contrário, estão mais à vontade no meio deste bombardeio de blips - a intersecção de recortes de notícias (devido) a um comercial de 30 segundos, um fragmento de canção e letra, um cabeçalho, um cartoon, uma montagem, um item de panfleto, um print-out de computador. Leitores insaciáveis de livros de bolso de ler e jogar fora e de revistas de interesse especial engolem enormes quantidades de informação em pequenos bocados. Mas também estão de olho naqueles novos conceitos ou metáforas que reúnem ou organizam blips em totalidades maiores. Em vez de tentarem atulhar com os novos dados modulares as categorias ou estruturas padronizadas da Segunda Onda, aprendem a fazer as suas, a formar as suas próprias “enfiadas” do material “blipado” disparado sobre eles pelos novos meios de propaganda. “

Em decorrência, são introduzidas formas diferentes de pensar a partir dos dois tipos de civilização : a Segunda e a Terceira Onda. Na Segunda Onda o aluno vai estar pedindo modelos prontos, enquanto que aqueles que vivenciaram os valores da Terceira Onda estarão pedindo mais liberdade para pensar individualmente.

“ Em vez de apenas recebermos o nosso modelo mental de realidade, nós agora somos impelidos a inventá-lo e continuamente a reinventá-lo. Isto coloca um enorme fardo sobre nós. Mas também conduz à maior individualidade, à desmassificação da personalidade, assim como da cultura. Alguns de nós rebetam sob a nova pressão ou se recolhem à apatia ou à raiva. Outros emergem como indivíduos bem formados, crescendo continuamente, competentes, capazes de operar, por assim dizer, num nível mais alto. ( Num ou noutro caso, quer a tensão se revele grande demais ou não, o resultado está muito longe dos robôs uniformes, padronizados, facilmente arregimentados, previstos por tantos sociólogos e escritores da ficção científica da era da Segunda Onda).

Acima de tudo isto, a desmassificação da civilização, que reflete e intensifica os meios de comunicação, traz com ela um enorme salto na quantidade de informação que todos trocaremos uns com os outros. E é este aumento que explica por que estamos nos tornando uma “sociedade de informação”. “

6. CONCLUSÃO: O NOVO PAPEL DA EDUCAÇÃO
O que isso tem a ver com as necessidades básicas do professor em seu processo de formação e posterior prática pedagógica? Acreditamos que a Terceira Onda introduza uma posição inédita na cultura humana: por um lado, o professor é um elemento altamente estratégico e, por outro, pode ser facilmente dispensável. No primeiro caso, ele pode auxiliar os alunos a aprender a selecionar melhor as suas alternativas e recursos de acesso à informação. Em segundo lugar, o professor precisará estar constantemente atualizado para não se tornar um elemento descartável.

Uma outra variável que não pode ser esquecida : tal como o professor o aluno precisará de reciclagens constantes. A diferença é que ele necessitará de um professor com um alto nível técnico de formação e informação.

Isto introduz uma alteração significativa no quadro de professores. A atualização de conhecimentos torna-se um processo estratégico. Alguns serão facilmente dispensáveis; aqueles não se atualizam. Para os demais, haverá sempre um novo campo de trabalho a ser tecido e estruturado, a partir da própria demanda dos alunos.

Em decorrência, pode-se dizer que a própria escola muda. Enquanto na Segunda Onda as informações básicas vinham através dela, na Terceira Onda os computadores parecem deter este lugar estratégico. A base de informações maiores não virá dos professores, mas dos próprios computadores que poderão ser acionados nos lares, nas bibliotecas ou na própria escola. O professor se tornará então um orientador de formas de estudo mais adaptadas às necessidades dos alunos. Assim, por exemplo, em vez de uma aula de história tradicional, um cd-room elaborado com os mais recentes recursos de multimídia propiciará ao aluno um contato mais aprofundado com a matéria. Ele poderá receber, além de um relato sobre os fatos mais importantes do evento histórico, outras informações complementares. Saber como se constituia a terra naquela época, como era o clima, o céu, a saúde dos sujeitos, etc. Ou seja, estamos saindo de uma história monocromática para uma hipercromática e de recursos de multimídia.

Cabe aos professores, se quiserem participar deste processo de transformação social, uma constante reciclagem. Para que eles não se tornem - como já ouvimos de muitos professores - o "lixo" descartável desta nova era. Um professor atualizado é aquele que tem olhos no futuro e a ação no presente, para não perder as possibilidades que o momento atual continuamente lhe apresenta. Porém, isto não é alguma coisa que o sistema educacional possa obrigar os professores a fazerem. A Informática é ainda uma opção, uma decisão do professor frente aos seus novos rumos de trabalho.

Profª. Drª. Leny Magalhães Mrech
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
Fonte: www.educacaoonline.pro.br

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Chanti

Fiquem atentos!! Se você avistar uma gata nova,olhos azuis,carinha preta,
Siames com Persa,lindaaaaaa, no seu bairro ou na casa do seu vizinho...
Atende pelo nome de Chanty, está perdida. Estamos a procura e preocupados pois ela necessita de cuidados especiais,por ter
problemas renais!! Entre em contato conosco.
Obrigada!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

É simlesmente verdade

" o que você faz na vida, ecoará na eternidade. "

Essa vale a pena mesmo ler...

Só R$25,00

Um homem chegou em casa tarde do trabalho, cansado e irritado encontrou o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta .

- "Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?"

- "O que é?" - respondeu o homem.
- "Pai, quanto você ganha em uma hora?"

- "Isso não é da sua conta. Porque você esta perguntando uma coisa dessas?", o homem disse agressivo.

- "Eu só quero saber . Por favor me diga, quanto você ganha em uma hora?"

- "Se você quer saber, eu ganho R$ 50 por hora."
- "Ah..." o menino respondeu, com sua cabeça para baixo.

- "Pai, pode me emprestar R$ 25,00?"
O pai estava furioso, "Essa é a única razão pela qual você me perguntou isso? Pensa que é assim que você pode conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou algum outro disparate? Vá direto para o seu quarto e vá para a cama. Pense sobre o quanto você está sendo egoísta", "Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades."

O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.

O homem sentou e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do menino.

- Como ele ousa fazer essas perguntas só para ganhar algum dinheiro?

Após cerca de uma hora, o homem tinha se acalmado e começou a pensar.
Talvez houvesse algo que ele realmente precisava comprar com esses R$ 25,00 e ele realmente não pedia dinheiro com muita freqüência. O homem foi para a porta do quarto do menino e abriu a porta.

- "Você está dormindo, meu filho?", Ele perguntou.
- "Não pai, estou acordado", respondeu o garoto.
- "Eu estive pensando, talvez eu tenha sido muito duro com você a pouco?", afirmou o homem. "Tive um longo dia e acabei descarregando em você. Aqui estão os R$ 25 que você me pediu."

O menino se levantou sorrindo. "Oh, obrigado pai!" gritou. Então, chegando em seu travesseiro ele puxou alguns trocados amassados.

O homem viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a se enfurecer novamente.

O menino lentamente contou o seu dinheiro , em seguida olhou para seu pai.

- "Por que você quer mais dinheiro se você já tinha?" - Gruniu o pai.
- "Porque eu não tinha o suficiente, mas agora eu tenho", respondeu o menino.

- "Papai, eu tenho R$ 50 agora. Posso comprar uma hora do seu tempo? Por favor, chegue em casa mais cedo amanhã. Eu gostaria de jantar com você."



O pai foi destroçado...


Ele colocou seus braços em torno de seu filho, e pediu o seu perdão.

É apenas uma pequena lembrança a todos nós que trabalhamos arduamente na vida.


Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos o tempo sem ter passado algum desse tempo com aqueles que realmente importam para nós, os que estão perto de nossos corações.


Não se esqueça de compartilhar esses R$ 50 no valor do seu tempo com alguém que você ama.

Se morrermos amanhã, a empresa para a qual estamos trabalhando, poderá facilmente substituir-nos em uma questão de horas.

Mas a família e amigos que deixamos para trás irão sentir essa perda para o resto de suas vidas.

Se tiver um tempo, envie para alguém que você gosta!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

SER IDOSO ou SER VELHO?



Idoso é quem tem o privilégio de viver a longa vida; velho é quem perdeu a jovialidade.
A idade causa a degenerescência das células; a velhice causa a
degenerescência do espírito.
Você é idoso quando sonha; você é velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende; você é velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando se exercita; você é velho quando somente descansa.
Você é idoso quando tem planos; você é velho quando só tem saudades.
Você é idoso quando curte o que lhe resta de vida; você é velho quando sofre o que o aproxima da morte.
Você é idoso quando indaga se vale a pena; você é velho quando, sem querer pensar, responde que não.
Você é idoso quando ainda sente amor; você é velho quando não sente nada mais do que ciúme e possessividade.
Para o idoso a vida se renova a cada dia que começa; para o velho a vida se acaba a cada noite que termina.
Para o idoso o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida; para o velho todos os dias parecem o último da longa jornada.
Para o idoso o calendário está repleto de amanhãs; para o velho o calendário só tem ontens.
Enquanto o idoso tem os olhos postos no horizonte de onde o sol desponta;
o velho tem a sua miopia voltada somente para as sombras do passado.
Enquanto as rugas do idoso são bonitas porque foram sulcadas pelo sorriso;
as rugas dos velhos são feias porque foram vincadas pela amargura.
Enquanto o rosto do idoso se ilumina de esperança;
o rosto do velho se apaga de desânimo.
Idoso e velho podem ter a mesma idade cronológica, mas têm idades diferentes no coração! (...)

(De “Aprenda a curtir seus anos dourados”, de Jorge R. Nascimento)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Jornada da saúde


SUA VIDA EM UM CAMINHO SAUDÁVEL.

O SESC realizou um circuito estadual de palestras que tem como objetivoa promoção da saúde.

Neste dia 05 de julho participei e agora divido com vocês....

* Estilo de vida saudável, bem estar e conceitos de saúde serão os temas da Jornada de Saúde do SESC de Florianópolis. O objetivo será promover reflexões voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população.

05/07/2011 - terça-feira das 13:30 às 17:30
A programação de Florianópolis foi:

12h30 – Credenciamento
Onde levamos um litro de leite, para doação.

13h30 - Apresentação cultural e abertura
Com Renata ao violão, com músicas da MPB.

14h - Superação, Lazer e Qualidade de Vida
Debatedores:
João Geraldo Campos - Mestre em Gestão Estratégica (UNISUL); Manager de Eventos Culturais (Scuola di Ravello - Itália); Bacharel em Educação Física e Esportes.
Josiane Lima - Atleta do Remo Paraolímpico, medalha de ouro e recorde no Campeonato Mundial de Remo Indoor em Boston (EUA).
Lazer: diversão, distração e superação.
O lazer é uma forma de anestesiar nossa rotina.
O estresse é o desequilíbrio entre o sujeito e a situação, aí é que entra o lazer.
Quando não tomamos consciência do corpo e da mente adoecemos.
Leia e perceba seu corpo. Ele dá pistas e você precisa ficar atento. Só você é capaz de perceber.
É preciso degustar, caminhar, não usar o telefone com tanta freqüência, passear na praça, deixar o relógio em casa, cantar, se entusiasmar, cuidar de plantas, dar significados aos acontecimentos diários.
Curta também os seus momentos ruins. Se você tem que encarar uma fila, encare com motivação.
"Toda manhã na África uma Gazela se levanta; Ela sabe que deverá correr mais rápida que o Leão, ou será devorada. Toda manhã, na África, um Leão se levanta, ele sabe que deverá correr mais rápido que a gazela ou morrerá de fome. Nesta manhã, não importa se você é o Leão ou a Gazela, é melhor começar a correr já."
A motivação parte de cada um.
Cuide de si.
Seja feliz e contagie.
Não dê tanta importância aos estímulos ruins.
Crie estratégias para curtir seu tempo livre.
ANIMAÇÃO deriva da palavra alma.
RECREAÇÃO deriva da palavra revigorar.
LAZER deriva da palavra se permitir.
ENTUSIASMO deriva de ter DEUS em mim.
FELICIDADE deriva da palavra tudo de bom.

15h - Em Busca de Saúde: A Capacidade Humana de Promover o Próprio Bem Estar
Palestrante:
Anita Bacellar - Psicóloga, Especialista em Psicologia Clínica, Mestre em Educação e organizadora do livro Psicologia Humanista na prática: Reflexões sobre a Abordagem Centrada na Pessoa.
O que é saúde?
Integridade do corpo e da alma.
Um estado de bem estar....
FÍSICO: corpo livre de doenças.
PSICOLÓGICO: capacidade de buscar o bem estar.
SOCIAL: capacidade de relação interpessoal. Fatores socioculturais.
Para promover o próprio bem estar preciso:
* Colaborar com o meu processo natural.
* Reconhecer atitudes positivas.
* Responsabilidade (escolha) construir uma caminhada significativa.
* Exercício de autonomia (precisa ter sentido singular e expressar em suas ações) Cada um do seu jeito vai ser responsável por seus atos.
* Ênfase no potencial humano (reconhecimento próprio) Desenvolvimento de recursos que promovam o exercício do poder pessoal. Busque informação, para ultrapassar obstáculos. Quando buscamos informações, talvez na seja a melhor saída, mas foi o seu melhor. Para tudo tem saída, sim. Precisamos nos desgarrar do jeito que achamos que tem que ser. Não vamos dar conta de cuidar do nosso bem estar, se eu quero dar conta de tudo. Gerencie sua vida, encontrando saídas para o dilema qe estou vivendo. Para Kant, ser livre é ser autônomo. E, autonomia positiva requer conhecimento, que adquirimos com cultura, educação, intelectualidade, sabedoria...que não adquirimos sozinhos, mas na troca, no convívio com o outro. Então, fazer escolhas erradas pode ser sim, conseqüência de uma liberdade baseada na ignorância. E isso leva o indivíduo a não ser capaz de assumir as conseqüências da sua ação. Prevenir  significa tomar decisão baseada no conhecimento e com consciência da sua liberdade. Isto só é possível através da prática do diálogo, pois é ele que permite deixar os valores e experiências virem a tona e embasar a troca de experiências e assim poder decidir com mais convicção.  Enfim, ser livre no contexto da drogadição nada mais é do que ser conscientemente responsável pelas suas escolhas, inclusive a de possivelmente ter feito a escolha errada.

* Retorno convincente dar sentido para cada fase da sua vida. Não deixe que o seu valor esteja no filho,no trabalho,na família,na igreja,na casa, enfim você em primeiro lugar. Sinta, não espere ser reconhecido, ou querido ou amado.

16h30 - A Influência do Estilo de Vida na Saúde e na Doença
Palestrante:
Tales de Carvalho - Doutor em Medicina, especialzações em Cardiologia, Medicina do Exercício e do Esporte, Fisiologia do Exercício e Adminitração Hospitalar. Professor Universitário e Pesquisador da UDESC-CEFID. Fundador, Diretor Técnico e Médico da Clínica de Prevenção e Reabilitação CARDIOSPORT.

O estresse não é para ser controlado, é para ser vivenciado. Module de acordo com suas capacidades.
Modifiquem seus hábitos de alimentação pelo seu colesterol, pela sua diabete,pelas gorduras nos vasos sanguíneos.
A disfunção sexual está diretamente ligado há circulação ruim.
Procure sempre normalizar sua pressão.
Não é importante saber da doença. Precisamos saber de fazer exercícios, nos alimentarmos bem, não fumar, não beber, ser feliz com a vida que esta levando.
Nothing is more powerful than a story from the heart. Nada é mais poderoso do que uma história do coração. Stories of survival make the facts and figures on women's heart disease come to life and echo the importance of WomenHeart messages of prevention and early detection, accurate diagnosis, and proper treatment. Histórias de sobrevivência tornam os fatos e números sobre a doença cardíaca das mulheres ganham vida e ecoar a importância das mensagens WomenHeart de prevenção e detecção precoce, diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Carol - "I started having indigestion late one afternoon while meeting with clients. As I sat listening to the auctioneer present my clients with various alternatives to selling their home, the pain intensified. I told my client, who happened to be a doctor, about my symptom, and he explained that it may be a gall bladder issue since I had no other symptoms of a heart attack. He advised me to go straight to the ER – just in case. Carol -.. "Eu comecei a ter indigestão final da tarde uma reunião com clientes, enquanto Enquanto eu ouvia ao leiloeiro apresentar meus clientes com várias alternativas para vender sua casa, a dor se intensificou. Eu disse ao meu cliente, que passou a ser um médico, cerca de meu sintoma, e ele explicou que isso pode ser um problema da vesícula biliar desde que eu não tinha outros sintomas de um ataque cardíaco Ele me aconselhou a ir direto para o ER -. só no caso.
I drove myself to the ER where my EKG was good, but my blood work indicated heart muscle damage. Eu dirigi-me ao pronto-socorro onde meu EKG era bom, mas meu trabalho de sangue indicaram danos ao músculo cardíaco. I know now that I lost valuable time in driving myself to the hospital - I might have been spared some muscle damage had I been treated by medics who could administer appropriate care en route and ensured that I received immediate medical attention once I arrived at the hospital. Sei agora que eu perdi um tempo valioso na condução me para o hospital - eu poderia ter sido poupado algum dano muscular que eu tinha sido tratado por médicos que podem administrar os cuidados adequados no caminho e garantiu que recebi atenção médica imediata, uma vez cheguei ao hospital . Any woman in need of emergency medical care should call 9-1-1! Qualquer mulher que precisam de atendimento médico de emergência deve ligar para o para o Samu! Not only can EMTs provide timely and necessary care, but they also ensure that you will be taken to a hospital that can handle your needs as a cardiac patient. Não só pode EMTs prestar cuidados oportuna e necessária, mas também garantir que você será levado para um hospital que pode lidar com suas necessidades como um paciente cardíaco.
After my catheterization, the cardiologist told me husband my arteries were as clear as could be. Depois da minha cateterismo, o cardiologista me disse que meu marido artérias foram tão claro quanto poderia ser. I was not overweight, exercised up to six times per week, and my cholesterol levels were as low as any he had seen. Eu não estava com excesso de peso, exercido até seis vezes por semana, e meus níveis de colesterol eram tão baixas quanto qualquer outro que ele tinha visto. He said it was the most bizarre case he had had." Ele disse que era o caso mais bizarro que ele tinha. "

* * * * * *
Janice - "Early one morning I began having pain in my chest and sweating. It felt like all my body functions were out of control. I did not think that what was happening was a heart attack, but to be on the safe side my husband and I left for the hospital. I was connected to an EKG immediately. I was shocked when the hospital staff told me I was having a heart attack. I was rushed into surgery and had one stent placed. In recovery, I had another heart attack. I went back into surgery and had two more stents placed. Later, the doctors told me there was evidence that I had also had an unrecognized stoke and heart attack. Janice - "Numa manhã bem cedo comecei a ter dor no peito e sudorese Parecia que todas as funções do meu corpo estavam fora de controle Eu não acho que o que estava acontecendo era um ataque cardíaco, mas para estar no lado seguro o meu marido.. e eu deixei para o hospital. Fiquei chocado quando o pessoal do hospital me disse que eu estava tendo um ataque cardíaco. E foi levada às pressas para a cirurgia e teve um stent colocado. Na recuperação, eu tinha um outro ataque cardíaco . voltei para a cirurgia e teve dois stents mais colocado. Mais tarde, os médicos me disseram que não havia provas de que eu também tinha tido um ataque não reconhecido stoke e coração.
Today, I feel great! Hoje, me sinto ótimo! I still have good and bad days, but I wake up every morning looking forward to the day and its opportunities. Eu ainda tenho dias bons e ruins, mas eu acordar todas as manhãs, ansiosa para o dia e suas oportunidades. I've learned from my heart disease, and now I take better care of myself than before my heart attacks." Eu aprendi com a minha doença do coração, e agora eu cuidar melhor de mim do que antes dos ataques do meu coração. "
* * * * * *
Rhonda - "I was four days post-partum when I experienced a nagging pain in my left arm, shoulder, neck and breast. I took a hot shower to relax my muscles as I attributed the pain to childbirth. The next day that pain came back with vengeance and I experienced the full gamut of symptoms - crushing sub-sternal chest pain, left arm numbness, tingling, pain in my left arm. I broke out sweating, vomiting. Classic male symptoms of a heart attack. The only problem, I wasn't a middle-aged white male. Rhonda - "Fiquei quatro dias pós-parto, quando senti uma dor lancinante no meu braço esquerdo, pescoço, ombro e peito tomei um banho quente para relaxar os músculos como eu atribuía a dor do parto No dia seguinte, que a dor veio.. de volta com vingança e vivi toda a gama de sintomas -... esmagamento sub-esternal dor no peito, dormência no braço esquerdo, formigamento, dor no meu braço esquerdo estourou sudorese, vômitos, sintomas clássicos do sexo masculino de um ataque cardíaco O único problema, Eu não era um homem branco de meia-idade.
I called 911 and was rushed to the hospital by ambulance only to be told that I couldn't possibly be having a heart attack. Liguei para o 911 e foi levado às pressas para o hospital de ambulância apenas para ser dito que eu não poderia estar tendo um ataque cardíaco. I was observed and released. Eu era observado e liberado. I persisted that it was my heart and continued to seek treatment for a week before anyone listened. Insisti que era o meu coração e continuou a procurar tratamento por uma semana antes que alguém escutou.
After a seven day heart attack, I was back in the ER again when the same cardiologist said, "Young lady, I'm glad you were persistent. You are having a heart attack and now we have to transfer you downtown to save your life." Após um ataque cardíaco sete dias, eu estava de volta ao ER novamente quando o cardiologista mesmo disse: "Jovem, eu estou feliz que você foi persistente. Você está tendo um ataque cardíaco e agora temos de transferir o centro da cidade para salvar sua vida . "

Melhore sua qualidade de vida e a saúde menta,física e social terão melhor qualidade.

17h30 - Coquetel musical de encerramento com participação do Grupo Olho D'Água