segunda-feira, 30 de julho de 2012

Seja feliz!

A ALEGRIA é vital para a felicidade... gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o seu chefe disse, quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele.. Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de ALEGRIA. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Brincar é legal. Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque,falar besteira,rir e rir muito. Ser adulto não é perder os prazeres da vida. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir… Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Que tal um cafezinho gostoso agora, para aquecer?

domingo, 29 de julho de 2012

Rir de si mesmo!

por Tania Paupitz - tania.paupitz@gmail.com Como é gostosa a sensação de rirmos espontaneamente de nós mesmos, principalmente quando por uma coisa boba, talvez, alguma preocupação infundada que no final não deu em nada, ou quem sabe, uma atitude impulsiva que nos colocou, frente a frente, com uma situação de embaraço, com relação as nossas reais dificuldades. Às vezes, é importante sair de si mesmo , olhando-se de fora para dentro, dando um descanso de nós mesmos. Esse olhar distante, de cima e de longe, rindo ou chorando de nós mesmos, é uma maneira de aprendermos muito sobre aquilo que somos e ainda temos a aprender com a própria vida. Hoje em dia consigo rir de mim mesma, de uma maneira bastante espontânea e feliz, principalmente, quando me deparo com situações inusitadas, aonde, por exemplo: algumas vezes imaginava que poderia acontecer alguma coisa negativa em relação a determinado fato ou pessoa, e de repente , surge o inesperado, acontecendo exatamente ao contrario. Consigo rir das besteiras que digo, das coisas engraçadas que costumam acontecer no dia-a-dia, consigo rir até mesmo quando me encontro triste, pois sei que tudo vai passar mais rapidamente quando me encontro mais propensa, a não levar as coisas tão a sério. Rir de si mesmo é algo muito comum na vida da maioria das pessoas, que tem senso de humor. O riso tem uma extraordinária capacidade de liberar e curar e também, não deixa de ser um ato de entrar em contato consigo mesmo, surgindo , uma percepção mais aguçada perante as situações da própria vida. Pergunto: de que adianta ficar nervoso, brigar com meio mundo, ficar roxo de vergonha perante determinada situação, ou seja, lá o que for?. Nada pode ser mais interessante do que percebermos que por de trás de alguma mancada, que possamos ter cometido, alguma coisa engraçada, teremos para lembrar ou associar, aquele fato. Não esqueça de que o “ significado” de todas as coisas , que nos sucedem, são determinados por nossas escolhas, ou seja, eu focalizo de que maneira aquilo pode ou não repercutir em mim, de forma positiva ou negativa. Só não se aproveite da situação para rir dos outros... Isso é muito desagradável e acaba viciando, alem do fato de que, podemos correr o risco de acabar magoando as pessoas que amamos, de uma forma não desejada. Tirar sarro dos outros, dando uma de convencido, não é muito interessante para quem tem interesse em conhecer um pouco mais de si mesmo. E no fundo, rir de alguém não é algo que a maioria das pessoas goste, mesmo que por detrás de uma aparente fachada, a pessoa que riu diga: era apenas “uma brincadeira”. Além do mais, dar uma de convencido enaltecendo seus pontos fortes, não vai fazer você parecer mais forte ou poderoso, do que aquilo que realmente, seja de verdade. Muitas vezes, você pode não perceber, mas esta fazendo um papel ridículo, a não ser que, saiba ser inteligente o suficiente, e acabe aproveitando a situação para também rir de si mesmo, e não somente do outro. Você já tentou rir de si mesmo? Já se olhou no espelho e notou o quanto ridículo estava perante aquela situação ou diante daquela pessoa que lhe decepcionou? Com certeza, você pode ter rido em varias situações: de alguém, de vergonha, de alegria, de tristeza, de decepção e, até mesmo de raiva, enfim, os motivos podem ser os mais diversos, porem, você em alguma situação já riu de si e, muitas vezes acabou chegando à conclusão que foi a melhor coisa que fez, pois pelo menos, colocou para fora aquela energia estagnada, que no fundo estava precisando sair, de alguma maneira. Também é importante lembrar que rir de si mesmo , além de elevar nossa auto estima, faz com que compreendamos melhor as pessoas, e também passamos a não dar tanta importância às coisas insignificantes. Tornamo-nos dessa forma, uma pessoa mais agradável e de fácil convivência. Quem não gosta da companhia de alguém que esta sempre alegre e sorrindo, mesmo que seja de si mesmo? Essa pessoa, com certeza, não leva a vida tão a sério, e sabe aproveitar os melhores momentos do nosso aqui e agora, que no fundo, é o mais importante. Se soubéssemos o valor de um sorriso, seja ele qual for: amigável, simpático, ardoroso, enigmático, com certeza, daríamos mais valor as pessoas que sorriem com freqüência. Mas o que vale mesmo, é que ele seja sincero e brote do coração, da alma. Não vale aquele sorriso forçado, falso, ardiloso, ou o irônico, porque esse a gente acaba percebendo ou sentindo a verdadeira energia, que emana dele. E na maioria das vezes, se quer distancia desse tipo de “sorrisinho” disfarçado ou irônico. Sorrir atrai e mexe com o sentimento afetivo das pessoas e, para alguém é sempre uma atitude positiva e prazerosa, principalmente quando sabemos que vamos fazer alguém feliz, ou, quando em determinada situação apenas com um sorriso, acabamos quebrando o gelo, nas mais variadas situações constrangedoras. O sorriso é nossa marca registrada, pois, por onde passamos, ele acaba permanecendo na lembrança de alguém, como um perfume que deixa o seu rastro pelo ar.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Vende-se tudo!

(Martha Medeiros) No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou: - Que coisa triste ter que vender tudo que se tem. - Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida. Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes.. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa. Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.. Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida... Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa. Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza. .... só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir. DESAPEGO ! Martha Medeiros

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Errar não é humano?

A cada mudança percebo que não mudo só a mim, mas tudo a minha volta.... Sabe aquela vontade ridiculamente louca de fazer tudo certo, e de que nada mais de errado? Então esqueça! Isso só vai fazer você se odiar a cada erro, você odiar as pessoas que mesmo de uma forma involuntária te ajudaram a errar, e como um “efeito dominó” faz com que a cada erro você se machuque mais. Não se cobre de mais, não espere mais do que você pode conseguir, não espere mais de ninguém. Espere sempre o que você sabe que vai conseguir, e quem sabe assim você consiga viver sem se machucar tanto. Ah o erro traz mudanças, faz você perceber o quão bobo você foi, e te faz querer voltar ao “normal” e viver de uma forma melhor, a cada erro, descobrimos que podemos fazer aquilo de outra forma, que podemos viver de outra forma, e que podemos acertar. Nos faz perceber o quão humano somos, e que podemos voltar a realidade, voltar a ser feliz, e mesmo que nada mais pareça dar certo, faça o seu melhor, deseje, e espere que verá a coisa certa ser feita, de um jeito quase que automático. Ah é, O perdão, uma forma de admitir o erro, de mostrar aquela pessoa que você mudou, e que aprendeu que o que você fez estava errado, portanto peça perdão sempre que achar necessário, sempre que perceber que fez algo errado, e assim você irá perceber o quão maduro você está. “Faça da vida uma constante mudança, e a cada necessidade você descobrirá o caminho certo a seguir.” “Se arrepender é um direito para quem tem muito que viver, o que passou ficou para traz” (Nxzero)

terça-feira, 17 de julho de 2012

Atalho

Você já viu um carro atolado na ilha central de uma rodovia? Geralmente se trata de alguém que tentou retornar, mas estava com pressa demais para ir até a próxima saída. Decidiu então cortar caminho pelo meio da estrada e ficou atolado na lama ou em uma vala. Como resultado, em vez de gastar mais 5 minutos até o próximo retorno, terá de gastar horas para encontrar um guincho e desatolar o carro. Pense nisso na próxima vez que se sentir tentado a tomar um atalho em seu trabalho, em seus relacionamentos, em sua saúde ou em qualquer outra situação. A maneira mais fácil e rápida freqüentemente tem um alto custo. O valor que você extrai da vida é equivalente ao esforço que você dedica. No final, procurar atalhos geralmente demanda mais tempo e energia do que fazer o trabalho em primeiro lugar. Não se consegue algo em troca de nada. Porque o que você conseguir de graça, não importa o valor de mercado, não significará nada para você.

sábado, 7 de julho de 2012

Relacionamentos Arnaldo Jabor

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa: - Ah, terminei o namoro... - Nossa, estavam juntos há tanto tempo... - Cinco anos.... que pena... acabou... - é... não deu certo... Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos essa coisa completa. Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível. Tudo junto, não vamos encontrar. Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele. Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona... Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob pressão? O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo. E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar... Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ???? Arnaldo Jabor

quarta-feira, 4 de julho de 2012

TUDO QUE VICIA COMEÇA COM "C" Luiz Fernando Veríssimo

Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios. Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e,de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C! De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê. Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê. Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café mas não deixam de tomar seu chimarrão que também – adivinha – começa com a letra c. Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum. Impressionante, hein? E o computador e o chocolate? Estes dispensam comentários. Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana. Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada "créeeeeeu". Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade… cinco. Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o "ato sexual", e este é denominado coito. Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Anticonvencional

Entendida a liberdade como agradável estado de espírito derivado de uma coerência a maior possível entre idéias e atitudes, deveríamos tentar entender agora por que tal postura diante da vida é tão rara. E a primeira coisa que gostaria de assinalar é a seguinte: num período como o que estamos sentidos da vidas legas e parentes, teremos de agir de modo que não ofenda suas maneiras de ser e de pensar – sim, porque cada um toma a si como um modelo de perfeição a ser proposto especialmente para os filhos, apesar de que a própria pessoa pode se sentir brutalmente infeliz e insatisfeita. As represálias sociais são de tipo análogo: o indivíduo que não se comporta conforme o usual é rejeitado e desprezado; não poderá continuar a se sentir parte integrante daquela coletividade, além de ser punido em suas pretensões de ordem material. De outra forma, pode se dizer que a liberdade se confunde com a capacidade de uma pessoa de prescindir do amor das outras. O medo da liberdade, presente em todos nós, não é infundado, pois em sociedades como a nossa cada um funciona como repressor dos outros, de tal forma que a liberdade confunde-se com desafetos e solidão. Uma pessoa será, portanto, tanto mais livre quanto menos interessada e preocupada estiver com a opinião e, portanto, o afeto – das outras. Terá que estar suficientemente forte para suportar as represálias de todo tipo, mas principalmente a sensação de desamparo na medida que uma pessoa se perde de suas convicções – o que significa afastar-se da agradável sensação de liberdade – por temor das represálias, tenta recuperar algum tipo de prazer exibicionista através da busca de destaque social dentro das regras do jogo existente. E, ao perseguir tal objetivo – do qual já não está plenamente convencida –, tenderá a se afastar cada vez mais de suas idéias e pensamentos iniciais, de tal maneira que a sensação íntima é cada vez mais desagradável e insatisfatória; e isto será verdadeiro mesmo para aquelas criaturas que sucederem plenamente nesta busca de destaque social. Serão admiradas e invejadas pela grande maioria dos seus contemporâneos, porém se sentirão profundamente infelizes e frustradas; e mais profundamente solitárias, apesar de terem feito tais concessões para evitar essa dolorosa sensação. Do livro: Os sentidos da vida Flávio Gikovate