quinta-feira, 3 de setembro de 2009

sexta-feira, 20 de março de 2009

PROFESSOR CASTOR

O professor Castor, na opinião de seus alunos, era um bicho. Não por seu nome, menos ainda por sua braveza e certamente não era assim considerado por ser professor de Ciências, especializado em Zoologia. “Bicho” para seus alunos era apelido nobre e que expressava seu interesse e conhecimento, a paixão com que se entregava ao estudo e compreensão do mundo animal, enfatizando sempre que estes quase nada precisavam aprender com os homens e suas organizações, mas, por certo, teriam sempre muito que ensinar.
Mostrava aos alunos e mesmo aos colegas que o ouviam que o momento mais propício para buscas especiais e investidas mais solenes era sempre no exato instante da “onça beber água”, momento mais definido e crucial que a difusa hora “em que a porca torce o rabo”. Mostrava nas ações do cotidiano de seus alunos, que era inútil sonhar com o momento do “jacaré nadar de costas” ou de tolamente esperar a “cobra fumar”, pois quem por essas ocasiões buscava acabava sempre, por certo, tendo que “pagar o pato”.
Não se limitava apenas a passar a matéria, pois indo sempre além, os ensinava a estudar, pesquisar, refletir e, não raramente meditar, lembrando sempre que os que assim não agiam acabavam descobrindo as imensas dificuldades similares as “da hora em que a vaca vai para o brejo”. Embora a maior parte de seus alunos respeitavam e gostavam muito do Castor, sabia que a unanimidade era improvável e que por certo haviam os que jamais tinham “algo a ver com o peixe” ignorando advertências e conselhos que não cansava de distribuir.
Ciência, dizia Castor, não era dogma e por isso acreditar na mesma significava questioná-la e questionar-se sempre, pensando no que os livros e os professores diziam sem fazer desse crédito confiança irrestrita, verdade inabalável. “Mesmo quanto toda ciência parecia querer firmar suas leis, lembrava Castor, não coma gato por lebre e assim ouse sempre com o beneplácito da dúvida, mais perguntar para melhor conhecer”.
Castor não representava unanimidade entre os colegas, nem era ilimitadamente aceito por todo corpo docente. Alguns até falavam “cobras e lagartos” a seu respeito, dizendo que essa sua mania de transpor o tema para orientar alunos ainda iria levá-lo a “dar com os burros n’água” e que “cão que ladra, nem sempre morde”. Mas, Castor, mesmo sabendo da oposição que às suas costas não poucos lhe faziam, seguia seu ritmo com a serenidade de coruja que sabe que a sabedoria não é herdada, mas que com a “perseverança de um touro” pode ser por todos conquistadas.
Professor diferente, personalidade singular sabia fazer dos temas que tratava textos e contextos para que sem se descuidar do saber, seus alunos soubessem perceber esse conhecimento na rua que atravessavam, nos programas que assistiam nas amizades que faziam. A fábula do “coelho e a tartaruga” ou mesmo a da “raposa e do corvo” se transformavam em capítulo da zoologia e daí se transpunha para a moral, para a filosofia, para a saberia do viver. Quando “estava com a macaca”, e sempre com a macaca esse Castor estava, substituía pontos de exclamação por desafiadores pontos de interrogação, ensinando seus alunos a refletir, mostrando que saber que realmente vale é saber que na vida se aplica.
Sorria de seus desafetos e não se importava dos apelidos que recebia. Seguia sua rota com a coragem do “leão”, a esperteza do “lobo” e os sonhos da “águia”, pois íntimo compreendia que “afinal de contas passarinho não come pedra”.
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Ler pro prazer! Parlendas....




As Parlendas fazem parte das brincadeiras infantis e ao mesmo tempo que diverte exercita a dicção , pois a pronuncia repetida de algumas palavras ou rimas de forma rápda e correta, garantem a permanencia na brincadeira. Se trocar letras ou a palavra sair diferente a criança sai .


A dificuldade de dicção diverte e causa uma provocação ( lúdica) para saber quem se sai melhor na brincadeira.


Vale a pena brincar..


Distrai e diverte!






Normalmentes as parlendas são versinhos com temática infantil, recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte da tradição cultural do nosso povo. As parllendas sofrem alterações conforme a região.








É só escolher e brincar...




-Amanhã é domingo, pé de cachimbo.


O cachimbo é de ouro, bate no touro.


O touro é valente, bate na gente.


A gente é fraco, cai no buraco.


O buraco é fundo, acabou-se o mundo.






-O Papagaio come milho.


Periquito leva a fama.




Cantam uns e choram outros


Triste sina de quem ama.




-Um, dois, feijão com arroz,


Três, quatro, feijão no prato,


Cinco, seis, falar inglês,


Sete, oito, comer biscoito,


Nove, dez, comer pastéis.




-Eu sou pequena,


Da perna grossa,


Vestido curto,


Papai não gosta




-Por detrás daquele morro,


Passa boi, passa boiada,


Também passa moreninha,


De cabelo cacheado






-Tropeiro fala de burro,


Vaqueiro fala de boi,


Jovem fala de namorada,


Velho fala que foi.






-Era uma bruxa


À meia-noite


Em um castelo mal-assombradocom


uma faca na mão


Passando manteiga no pão






-A sempre-viva quando nasce,


toma conta do jardim


Eu também quero arranjar


Quem tome conta de mim




-Batatinha quando nasce,


Se esparrama pelo chão,


Mamãezinha quando dorme,


Põe a mão no coração.




-PalminhaPalma, palminha,


Palminha de Guiné


Pra quando papai vié,


Mamãe dá a papinha,


Vovó bate cipó,


Na bundinha do nenê.






- Homem com homem


Mulher com mulher


Faca sem ponta


Galinha sem pé






- Enganei um bobo


Na casca do ovo!


]


- Zé Capilé! Tira bicho do pé


Pra tomar com café!




-Uni, duni,tê Uni, duni, tê,


Salamê, mingüê,


Um sorvete colorê,


O escolhido foi você! -






Os dedosDedo mindinho,


Seu vizinho, Pai de todos,


Fura bolo, Mata piolho..




- Chuva e sol, casamentode espanhol.


Sol e chuva, casamento de viúva.




- Meio dia Meio dia,


Panela no fogo,


Barriga vazia.


Macaco torrado,


Que vem da Bahia,


Fazendo careta,


Pra dona Sofia.






- PAPAGAIO LOURO


Papagaio luoro


Do bico dourado


Leva essa cartinha


Pro meu namorado


Se tiver dormindo


Bate na porta


Se tiver acordado


Deixe o recado.






-O cemitério


No portão do cemitério,


Tério, tério, tério,


Duas almas se encontraram,


Traram, traram, traram.


Uma disse para a outra,


Outra, outra, outra,


Você é uma vagabunda,


Bunda, bunda, bunda,


Mas que falta de respeito,


Peito, peito, peito


Mas que peito cabeludo,


Ludo, ludo, ludo






Cadê o toucinho que estava aqui?


O Gato comeu


Cadê o gato?


No mato


Cade o mato?


O fogo queimou


Cadê o fogo?


A água apagou


Cadê a água?


O Boi bebeu


Cadê o boi?


Amassando o trigo


Cadê o trigo?


A galinha espalhou


Cadê a galinha?


Botando ovo


Cadê o ovo?


O padre bebeu


Cadê o padre?


Rezando missaCadê a missa?


Tá na capela


Cadê a Capela?


Ta aqui.........








-Bão BalalãoBão, babalão,


Senhor Capitão,


Espada na cinta,


Ginete na mão.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O que fazer pra não cair na rotina?!?


As pessoas esquecem da diferença entre fazer sempre as mesmas coisas, que nem vale a pensa pensar em fazer uma coisa diferente. De outro lado, temos a rotina agradavel!

Se há coisas que adoramos fazer, porque não faze-las várias vezes?

A rotina acaba ser marcas da nossa vida “restaurante favorito”; “o passeio”; “ ida aquele sitio, "comprar aquele presente”; “ida ao cinema”…eu pessoalmente tenho alegria em vcumprir certas rotinas, mesmo assim, não significa não imaginar, não fazer coisas novas, há espaço para tudo e para a descoberta …

Somos todos “feitos” para a rotina.

Viva a rotina! Aproveite sua rotina para lembrar o quanto você é feliz.

Tudo começá amanhã




As férias chegaram ao fim. As aulas começam amanhã. Para quem já é aluno do colégio, será o momento de rever amigos e professores, de entrar em contato com novas disciplinas e de dar continuidade à sua formação. Para quem está chegando, será um momento de grandes descobertas.