quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A REVOLUÇÃO DO POUQUINHO

*Eduardo Zugaib Motivação é algo subjetivo para muita gente, principalmente quando está sujeita apenas à eventos externos e decisões alheias, fortes o suficiente para nos transformar da noite para o dia em outra pessoa: “Se eu mudasse de emprego, com certeza seria muito mais motivado” ou “se Fulano ou Fulana fizer tal coisa, eu serei mais feliz”. Quando delegamos as nossas possibilidades de crescimento pessoal ao futuro ou às pessoas com quem convivemos, deixamos a nossa capacidade de mobilização no modo “pausa”, correndo o risco de passar uma vida toda esperando a tal da motivação aparecer. A base da automotivação reside na busca de significado naquilo que fazemos. Se não há significado, as relações pessoa-pessoa ou pessoa-trabalho tornam-se frágeis. Senso de propósito não é algo que surge de forma explosiva, mas sim, que se constrói com as pequenas opções que fazemos todos os dias, aos “pouquinhos” sobre os quais temos um poder mais forte de decisão e de controle. O “insight”, que é a visão da mudança, não é a mudança em si, que precisa ser incorporada no dia-a-dia, tornando-se um hábito. É na força do hábito que a curva da mudança ganha força e a revolução acontece. Tomar banho diariamente, por exemplo, é uma mudança que consolidou-se no século passado. Este é o exemplo de um dos pouquinhos que a humanidade incorporou como hábito e que melhorou fatores como a higiene, a saúde, o bem-estar e a autoestima das pessoas. Imagine se hoje optássemos por eliminar o banho diário de nossas vidas. Pensou no estrago? Pense agora em algo que você sabe que precisa mudar, aquela decisão que você considera crucial e no pouquinho que você pode fazer por dia, para caminhar em direção a essa ela. A Visualização é a primeira parte da Revolução do Pouquinho. Na segunda parte, que trata do Compromisso da Continuidade, é onde reside o perigo. Por tratar-se de “pouquinhos” apenas, tendemos a ser autocomplacentes perdoando toda derrapada, como se ela não fosse fazer diferença. E assim fumamos só mais um cigarro, mesmo já tendo decidido parar de fumar. Comemos só mais um bombom da caixa, mesmo já tendo decidido reduzir o açúcar. Nos permitimos perder a cabeça numa situação conflituosa, mesmo já tendo percebido ou sido avisado sobre a necessidade de maneirar a nossa agressividade e por aí vai. Afinal, é só um pouquinho, certo? Sim, o mesmo pouquinho que ajuda, também põe em risco o todo. Nas decisões diárias, pequenas e persistentes, é que a revolução acontece. Os pontos fracos são trabalhados de forma tranquila e serena, tornando a mudança um aprendizado, não apenas um evento. Se uma pessoa que já carrega o rótulo de mal humorada no ambiente de trabalho chega um dia feliz da vida, cumprimentando e distribuindo a todos a simpatia e o afeto que negou-se a fazer até então, o que pensamos? Como a mudança não é um interruptor liga/desliga, atitudes assim geram desconfiança. Aquele mau hábito que temos e que precisamos eliminar, ou o bom hábito que desejamos conquistar e consolidar em nossas vidas, entre eles o hábito da motivação, tornam-se muito mais atingíveis quando optamos pelo pequeno compromisso diário de mudança, cumprindo-o com determinação, sem concessões. No ano que vem por aí, que tal parar de acreditar que a mudança virá a galope ou num bilhete de loteria, após os frágeis compromissos de ano-novo de sempre? Que tal assumir para si mesmo a Revolução do Pouquinho? Melhorando um pouquinho a cada dia, após alguns meses, teremos construído uma verdadeira revolução em nossas vidas. Em 2013, uma feliz revolução pra você! *EDUARDO ZUGAIB é escritor, profissional de comunicação e marketing, professor de pós-graduação, palestrante motivacional e comportamental. Ministra treinamentos nas áreas de Desenvolvimento Humano e Performance Organizacional. www.eduardozugaib.com.br

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal

Natal não é um só: um é o Natal do egoísmo e da tirania, outro é o Natal da abnegação e da humildade; um é o Natal do ódio e do ressentimento, outro é o Natal do perdão e da reconciliação; um é o Natal da inveja e da competição, outro é o Natal de dar e de receber amor; um é o Natal da mansão, outro é o Natal do casebre; um é o Natal do prazer e do amor, outro é o Natal do abuso e da infidelidade; um é o Natal no templo com orquestra e coral, outro é o Natal das prisões e dos hospitais; um é o Natal do shopping e do papai noel, outro é o Natal do presépio e do menino Jesus.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Definição de AVÔ

Redação de uma menina de 8 anos, publicada no Jornal do Cartaxo, em Floripa - SC. Um avô é um homem que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. Os avôs não têm nada para fazer, a não ser estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam nas flores bonitas nem nas lagartas. Nunca dizem: Some daqui!, Vai dormir!, Agora não!, Vai pro quarto pensar! Normalmente são gordos, mas mesmo assim conseguem abotoar os nossos sapatos. Sabem sempre o que a gente quer. Só eles sabem como ninguém a comida que a gente quer comer. Os avôs usam óculos e, às vezes, até conseguem tirar os dentes. Os avôs não precisam ir ao cabeleireiro, pois são carecas ou estão sempre com os cabelos arrumadinhos. Quando nos contam histórias nunca pulam partes e não se importam de contar a mesma história várias vezes. Os avôs são as únicas pessoas grandes que sempre têm tempo para nós. Não são tão fracos como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós. Todas as pessoas devem fazer o possível para ter um avô, ainda mais se não tiverem televisão. Ana Paula.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O que temos visto?

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes. Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plasticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas??? Chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível. E não é só sexo não! Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida? Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo! Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama... Sexo de academia. Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalisticas. Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós. Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!". Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza". Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário... Pra chegar a escrever essas bobagens? (Mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, familias preconceituosas. Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados... Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado. "Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor... Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais... Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem haver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida. E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois... Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ? Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?" Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado. O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out ou in. Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na Playboy e nos banheiros. Eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso. Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida". Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "Amo você", "fica comigo"... Então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz! Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo! (Arnaldo Jabor)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Tranquilidade no Natal

Um homem tranquilo e uma mulher serena olham para um bebê adormecido. Um bebê tão sem igual que – diz pelo menos uma canção em inglês – “nenhum choro ele fez”. Pastores adorando. Animais mansinhos numa luz dourada. É a cena tradicional de Natal que é reproduzido nesta época do ano. Eu posso imaginar muitas pessoas passando de longe de uma cena tão calma e encantada este ano. A vida é complexa e dura. Há ansiedades. Pessoas estão preocupadas sobre impostos e problemas de saúde, crises familiares e problemas pessoais. É uma realidade bem distante daquele primeiro e tenro Natal. Será que é mesmo? Creio que não! Olhe um pouco além da propaganda, e considere os fatos! César Augusto exigiu que todas as pessoas registrassem em um censo por causa do programa de tributação romano – que as pessoas temeram e ressentiram. Maria estava no último mês de uma gravidez – mais de cento e cinquenta quilômetros de casa e sem a mãe dela ou uma parteira. José certamente sentia uma mistura de medo sobre o estado precário de Maria e irritação por não ter nenhum alojamento melhor para ela do que um abrigo de animais. Antes mesmo daquela noite desastrada, José e Maria haviam sido objetos de cochichos e fofocas numa cultura repleta de vergonha devido à gravidez dela. Pastores estiveram lá, tudo bem, mas eles estavam mais confusos que qualquer outro por causa daquilo que eles estavam vendo e tentando entender. Não há nenhum motivo para pensar que o abrigo ou a caverna onde tudo isso transcorria era qualquer coisa, a não ser fedorento e barulhento como sempre – só interrompido naquela noite pelos gemidos de uma mãe em trabalho de parto e os gritos de um recém-nascido. Se você estiver tentado a se distanciar do Natal este ano por causa de estresse, finanças, vergonha, problemas familiares, ou o caos da vida comum, não faça isso! Já que a experiência humana é tão desafiadora, que você não esta sozinho neste nada-tranquilo mundo de 2012. * Adaptado dos escritos de Rubel Shelley.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Tenacidade

Quando você cair, caia de costas; porque se você pode olhar para cima, você consegue se levantar. Les Brown Quando foi a última vez em que você viu uma criança dar seus primeiros passos? Ela ensaiou uma tentativa de passo e caiu; levantou-se e caiu novamente. Algumas vezes na queda bateu com a cabeça, cortou os lábios, e na tentativa de segurar em algo trouxe tudo para baixo. No entanto ela continuou tentando, até que seus passos se tornaram firmes e ela pôde caminhar com segurança por toda a sala. Uma criança nos seus primeiros passos tropeça, mas nem sempre cai, necessariamente. Contudo, quando isso acontece ela simplesmente segue em frente. Essa criança parece não se importar com sua perfórmance desengonçada; tampouco se as pessoas estão rindo dela ou não. Na verdade ela nem sequer se impressiona com o número de vezes em que irá cair. Pelo contrário: ela persiste em caminhar, até que seus passos estejam totalmente firmes. Quando foi que você perdeu a tenacidade de continuar seguindo em frente, mesmo com todas as quedas e tropeções? Nélio DaSilva

sábado, 1 de dezembro de 2012

Vale a reflexâo

Esta carta foi enviada ao Banco Itaú, porém, devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras. Tenho que prestar reverência ao brasileiro(a) que, apesar de ser altamente explorado(a), ainda consegue manter o bom humor. Senhores Diretores do Banco Itaú, Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia. Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante. Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade. Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal? Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço.. Além disso, me impõe taxas. Uma "taxa de acesso ao pãozinho", outra "taxa por guardar pão quentinho" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro. Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho. Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri. Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma "taxa de abertura de crédito'"- equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pãozinho", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar. Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco. Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma "taxa de abertura de conta". Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria. Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "papagaios". Para liberar o "papagaio", alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um "por fora", que era devidamente embolsado. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos. Agora ao invés de um "por fora" temos muitos "por dentro". - Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00. - Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 "para a manutenção da conta" semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua". - A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo. - Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quentinho". - Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer. Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco. Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma! Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central. Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.. Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, vocês concordam o quanto são abusivas.!?! ENTÃO ENVIEM A QUANTOS CONTATOS PUDEREM. VAMOS VER SE MEXE COM A CABEÇA DE QUEM FEZ ESSAS LEIS PARA PENSAREM O QUANTO ESTÃO ERRADOS!!! Já fiz minha parte enviando para você.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Para Maria da Graça

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥!!! por PAULO MENDES CAMPOS DO LIVRO O AMOR ACABA
Quando ela chegou à idade avançada de 15 anos eu lhe dei de presente o livro Alice no País das Maravilhas. Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti. Escuta: se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucuras. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade. A realidade, Maria, é louca. Nem o papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade, Dinah, já comeste um morcego"? Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira. A sozinhez (esquece esta palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!" O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. "A porta do poço!". Só as criaturas humanas, nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados, conseguem abrir uma porta bem fechada e vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta. Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e tens a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece geralmente às pessoas que comem bolo. Maria, há uma sabedoria social ou de bolos; nem toda sabedoria tem de ser séria ou profunda. A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: "Oh, I beg your pardon!" Pois viver é falar de acordo em casa de enforcado. Por isso te digo para a tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostaria de gatos se fosse eu?" Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os corredores chegam exausto a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?" É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não conseguirá saber quem venceu. Para o bolso: se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupes com a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre onde quiseres, ganhaste. Disse o ratinho: "Minha história é longa e triste!" Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: "Minha vida daria um romance." Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam romances, pois um romance é só o jeito de contar uma vida, foge, polida mas energicamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: "Minha vida daria um romance!" Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria. Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: "Devo estar diminuindo de novo". Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crecer novamente. E escuta está parábola perfeita: Alice tinha diminuíndo tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida toda uma quantidade imensa de camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem-disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nosso domínio disfarçado de camundongo. Mas como tomar o pequeno por grande e o grande por queno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom humor. Toda pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa médica para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixa preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de sofrimento ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões. Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um um lago, pensava: "Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas". Conclusão: a própria dor tem a sua medida. É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Compreensão

Cada pessoa com a qual você interage, traz consigo sonhos, esperanças, alegrias, dores, problemas, habilidades, interesses e opiniões. Apesar de você não concordar – ou sequer gostar daquela pessoa, – o fato é que respeito e a compreensão sempre tem o seu lugar. Dick Goodman Sempre se lembre quando interagir com alguém que esse alguém é uma pessoa. O recipiente do seu e-mail, a voz ao telefone, o indivíduo esperando atrás daquela linha, ou atrás do balcão é uma pessoa. As pessoas no seu mundo acrescentam riquezas e valores à sua vida. Separe um tempo e cuidado para tratá-las não como números, não como transações, não como objetos dimensionais, mas como alguém vivo e carregado de sentimentos. Valorize as suas interações com muito carinho e dê à elas a sua total atenção. Alimente, nutra os seus relacionamentos e edifique-os constantemente com amor. Observe, tome nota, aprecie e interaja com consideração, não apenas as pessoas que você conhece, mas também as que você não conhece. Com sinceridade, valorize as pessoas ao seu redor e você estará acrescentando inestimáveis valores à sua própria vida. NDS

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Pequenas decisões de uma só pessoa acabam por modificar a vida de outros!

Não nos é possível escapar das conseqüências de nossas ações e reações… Pois em princípio o que damos queremos também receber… E quando isso não acontece surge a decepção, a frustração e a sensação de desamor… Sim, vive o ser humano a angústia de que ao dar felicidade deve receber felicidade… Mas que se der tristeza, não deve receber tristeza e sim alegria e felicidade… E como em geral tudo em nossa vida, não é tão certo nem previsível, nem sempre a cada as qualidades e virtudes, de um, são devidamente valorizadas pelo outro… Sim, a vida não premia alguém por ser ou não ser o melhor, o mais inteligente, o mais dedicado, o mais correto, honesto ou justo… A vida abre portas e janelas cabendo, a cada um, a escolha de por onde vai entrar… Ou sair… E se alguns não alcançam o sonhado e desejado não se deve a destino ou a má sorte. Se deve a opções mal feitas ou erradas… A desvios que foram tomados e que os afastaram da estrada principal! Pois nem sempre a melhor trilha é aquela mais curta ou aquela que está revestida por um maravilhoso asfalto! E uma estrada de barro ou de areia pode, muitas vezes, ser o melhor caminho… Sim, ser ou não feliz não depende da sorte! Depende apenas de nós, de nossas ações, reações, opções e decisões… De como valorizamos ou não pequenas coisas… De como atuamos em relação a nós mesmos e aos outros… De como entendemos o que eles desejam e querem e de como nós agimos em relação ao que nós, também, desejamos e queremos… E mais nada!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

mulé é um bicho burro mesmo

Livro - Mulé é um Bicho Burro Mermo! - Varios Autores As autoras mostram, com linguagem simples e escrachada, mas cheia de humor inteligente, sua aventuras e desventuras amorosas: as dores de cotovelo, os foras e as situações inusitadas que comprovam a capacidade infinita, incoerente e inimaginável que as mulheres têm de emburrecer quando estão amando. Título Mulé é um Bicho Burro Mermo! ISBN 9788577881239 Páginas 152 Edição 1 Tipo de capa BROCHURA Editora Matrix Editora Ano 2009 Assunto Auto-Ajuda Idioma Português Código de Barras 9788577881239

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Corra atrás dos seus sonhos

Nunca diga que algo é impossível… As coisas são no máximo improváveis Mas nunca impossíveis! Não desperdice nenhuma chance de sua vida; Afinal, a sorte não bate todo dia á nossa porta. Tenha discernimento para saber o que é certo e o que é errado. Seja humilde E fiel sempre…. Seja com um amigo, alguém especial ou com um objetivo não importa! Devemos “correr” atrás de nossos sonhos; Porque sem eles não chegamos a lugar nenhum. A vida é bela e as esperanças nunca devem acabar; Assim como não deve acabar o amor que existe dentro de nós. Saiba sobreviver às tristezas. Saiba se erguer após cada queda; E saiba amar sem medo… Ame de corpo e alma… Mesmo que depois esse amor acabe. Aproveite cada momento; Cada segundo do seu viver! Não tenha ódio por ninguém, Toda vez que você passar por algum momento difícil, Erga sua cabeça, Olhe para o céu e diga: Tenho fé na vida e tudo vai dar certo!

domingo, 4 de novembro de 2012

Acabe com os lobos antes que eles acabem com você

Da série GESTÃO CORPORATIVA DOS LOBOS, de Sergio Muller Você, por acaso, é um destes sujeitos que, de tanta pressão, sai do trabalho carregando um elefante nas costas? Sente-se arrasado e com dores diversas no corpo no fim do dia? Imagina-se estrangulando o dono da empresa? Caso afirmativo, bem vindo ao clube dos frágeis executivos e considere-se feliz por não estar ainda em terapia. Digo isto porque um dos primeiros sintomas de não estar preparado para o mundo corporativo é justamente recorrer a um analista. O outro sintoma, costumeiro problema, é sentir dor de cabeça e rezar para que o conjuge, à noite, não exija demais de você nas obrigações conjugais. Mas, antes disso, a coisa toda começa quando você faz do ombro da família o seu palco de encenações. Assim, a pobre família terá que aguentar um teatro de lamúrias e a sua revolta contra os caras de cima. Uma coisa será certa, eles te apoiarão mesmo não entendendo bulhufas do que você diz, mas no fundo, lá no fundo, os mais velhos vão desconfiar que você é o pequeno cordeiro no meio dos lobos. Realmente é um grande problema explicar as dores psicológicas do pressionado, mas provavelmente seja algo assim como se sente a carne de segunda sendo cozida à pressão na panela. Muito fogo por baixo, bastante fumaça por dentro e uma tremenda pressão por cima e sem onde sair de imediato. Meu caro amigo, não que eu seja pós-graduado em pressão, mas tive a ímpar oportunidade de estar nestes dois campos de guerra e de lá sair vivo. Assim, ser pressionado, sem dó ou piedade durante alguns anos, me fizeram ver todas as fórmulas possíveis de pressionar. Assim que tive a hora de desempenhar o tão maquiavélico prazer de exercer a pressão, fiz o que se faz coercitivamente nas grandes empresas. E posso afirmar convictamente que, nesta segunda etapa, nem sempre a ética assina o livro dos bons costumes, pois quando se busca resultados de forma frenética num mercado acirrado, não há lugar para os sujeitos bonzinhos. Quando o executivo está na parte do meio do organograma será evidente que ele será a parte mais atritada em todo o processo. Existe, é claro, a pressão que vem de baixo, mas esta é, na maioria, contornável com tapinhas nas costas num simples jantar do departamento. Mas, de qualquer maneira, sempre serão pressões que devem ser controladas e não devem aumentar em hipótese alguma, pois mesmo que as flechas lançadas de baixo por sua tribo não tenham lá grande força, é preciso cuidado para não se ferir. A concentração plena e total do sujeito deve estar focada naquilo que vem de cima e de todas as direções que lá estão, e é bom lembrar que as lanças que vem do alto estarão sempre envenenadas e com a seta virada pra baixo. Observemos o seguinte raciocínio. Cientificamente toda a pressão tem vazão em algum ponto final. Imaginemos que o caminho da pressão nos bastidores seja feito pelas linhas que ligam os retângulos dos cargos no organograma da empresa. Metaforicamente, a vazão se dará na cabeça do ocupante de um destes cargos, neste caso você. Então, se você é a vitima da hora, vou lhe resumir gratuitamente o arsenal de defesa, em dez estratégias, para que a pressão não acabe com a sua vida na empresa. 1. Continue, se quiser, enchendo a paciência da sua família com o seu sofrimento, mas jamais dê o passo, que se poderia chamar de passo em falso, de se lamentar nos corredores da empresa aos parceiros da tribo. Saiba que seus parceiros serão hipócritas nestes momentos e estarão mais é querendo chorar no seu velório. Além do mais, cuidado com os comentários, pois chefes durões vêem e escutam até pelas maçanetas das portas. 2. Considere o fato de que todas as fases do seu cozimento à pressão serão formidáveis períodos de amadurecimento profissional. Lembre-se que os profissionais melhor preparados são aqueles que atuaram em empresas onde existe pressão. Casinhas felizes jamais formaram executivos brilhantes. 3. Fixe em sua mente que na fábula empresarial, o "boss" é o lobo e você é a gazela. Então cumpra o seu papel na história e atue dignamente nos labirintos da empresa. Lembre-se que, tal qual na vida real, muitas vezes, o lobo perde o interesse pela caça e se concentra noutros objetivos. Será a sua vez de ter fôlego e repensar os motivos pelos quais você está na mira do animal. 4. Quando a pressão estiver no limite, redefina os seus planos e aproveite para demitir alguém do seu grupo como se este estivesse atrasando o processo. Isto servirá como uma válvula de escape e reduzirá, por um tempo, a pressão. Saiba que poderosos chefes adoram - como nas civilizações antigas – receber sacrifícios. 5. Grandes executivos são, por vaidade, temperamentais e narcisistas. Nas reuniões, saiba interpretar o temperamento do presidente naquele dia. Desvie-se da linha de tiro e procure, subliminarmente, colocar outro cara no alvo. Descubra seus hobbies, particularidades e frequente discretamente, de preferência no último banco, seu culto religioso. Neste ultimo, não se mostre e deixe que ele o veja meditando. 6. Nunca crie uma blindagem na sua equipe com o intuito de defendê-la da pressão recebida. Não banque o herói contra o sistema e não interrompa o fluxo da pressão, pois se ela for represada o prejuízo ao conjunto será bem maior que o normal. 7. Não espere que o seu superior divida o fracasso com você, mesmo que as idéias principais do projeto tenham dele partido. Pro outro lado, não tenha pena de dividir o fracasso com sua equipe e não seja generoso com o insucesso. 8. Se você for voto vencido em algum plano nas altas reuniões da direção, assuma o que foi decidido e não diga depois aos demais que "infelizmente foi voto vencido", pois isto será uma clara mensagem de que você discorda da decisão. 9. Procure ter jogo de cintura no tratamento com a turma de cima, sabendo analisar a tendência de certos assuntos e se prevenindo para desviar-se de colisões. Procure elogiar, mesmo que no íntimo não ache, de forma discreta, como se não houvesse intenções, algumas atitudes polêmicas dos superiores aos assessores dos próprios. Sua falsa opinião chegará ao destino na velocidade da luz e lhe renderá dividendos. 10. Procure cultivar a mais singela admiração, sem exageros ou intimidades, pela secretária do chefe e tenha sempre por ela o mais delicado dos tratamentos. Lembre-se que na prática, mesmo que ela não esteja no organograma, o chefão tem mais confiança. As opiniões veiculadas nos artigos de colunistas e membros não refletem necessariamente a opinião do Administradores.com.br. Autor Sergio Muller dos Santos Consultor de Negócios para o Varejo. Planejamento Estratégico de Compras, Vendas e Marketing. Experiência de 30 anos no gerenciamento, supervisão e direção de lojas de departamentos. Ex -Diretor Comercial de grande grupo varejista do sul do país. Especialista na reorganização de empresas varejistas de pequeno e médio porte, com ênfase em suas expansões através da gestão de estoques Diretor da MODDA CLUB, CONSULTORIA & SERVIÇOS, empresa especializada na gestão do varejo. Autor do blog SERGIO MULLER VAREJO (sem www: 1948.blog.terra.com.br) voltado exclusivamente para o apoio e consultas de varejistas, com mais de 100 mil acessos de CDLs e lojistas de todo o Brasil

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Respeito

Entre todos os desejos que você possa ter, entre todos os pedidos que queira fazer, comece pelo principal: ter um encontro com você, se conhecer, se amar e se respeitar, saber dos limites, daqueles que podem ser vencidos e daqueles que deve se impor. Não queira abraçar o que os braços não alcançam, não queira trabalhar além do próprio dia, nem levar para a sua casa, que deve ser santuário, os problemas do dia que não resolveu. Se o amor não aconteceu, se a promoção não veio, se não conseguiu passar no vestibular, se não arrumou o emprego dos sonhos, ainda assim, deve restar o principal, tem que restar a certeza de que é possível recomeçar. Para os que sonham de olhos abertos, com um pé nas nuvens e outro no chão, a realização dos objetivos e só uma questão de tempo, por isso, respeite-se e exija respeito, somente você deve saber dar o valor devido, a maior obra de Deus, a sua grande criação, que você pode encontrar agora pela manhã, diante do espelho mais simples. Descubra-se!

domingo, 28 de outubro de 2012

Todo Homem deveria ler...

"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada. Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps. Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí? Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!" "E não se esqueça...Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!"

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

DE REPENTE 60 (ou 2x30)

Belo texto, para ser lido por todas as idades. O nome da escritora é Regina de Castro Pompeu e ela diz.......... De forma despretensiosa, inscrevi um texto no concurso Premios Longevidade Bradesco Histórias de Vida. Estou chegando de São Paulo, onde fui participar da premiação. Mandaram um motorista me buscar e me trazer e fiquei num super-hotel nos Jardins, acompanhada de meu príncipe consorte rsrsrssr. Entre quase 200 concorrentes, conquistei o 3o lugar, com direito a troféu e diploma. Mas, sinto como se tivesse recebido o Oscar, pois os primeiros colocados foram jovens que trabalharam por alguns anos para escrever histórias que mereciam ser contadas. Meu texto foi o único produzido pela própria protagonista. O tema central era o realcionamento inter-geracional. Quase caí da cadeira quando Nicete Bruno, jurada especial me perguntou: "Você é a Regina? Queria muito conhecê-la. Adorei seu texto!!" Tive, ainda, o privilégio de ser fotografada ao lado da convidada especial, Shirley MacLaine. É muita emoção, que gostaria de compartilhar com vocês. DE REPENTE 60 (ou 2x30) Ao completar sessenta anos, lembrei do filme “De repente 30”, em que a adolescente, em seu aniversário, ansiosa por chegar logo à idade adulta, formula um desejo e se vê repentinamente com trinta anos, sem saber o que aconteceu nesse intervalo. Meu sentimento é semelhante ao dela: perplexidade. Pergunto a mim mesma: onde foram parar todos esses anos? Ainda sou aquela menina assustada que entrou pela primeira vez na escola, aquela filha desesperada pela perda precoce da mãe; ainda sou aquela professorinha ingênua que enfrentou sua primeira turma, aquela virgem sonhadora que entrou na igreja, vestida de branco, para um casamento que durou tão pouco!Ainda sou aquela mãe aflita com a primeira febre do filho que hoje tem mais de trinta anos. Acho que é por isso que engordei, para caber tanta gente, é preciso espaço! Passei batido pela tal crise dos trinta, pois estava ocupada demais lutando pela sobrevivência. Os quarenta foram festejados com um baile, enquanto eu ansiava pela aposentadoria na carreira do magistério, que aconteceu quatro anos depois. Os cinquenta me encontraram construindo uma nova vida, numa nova cidade, num novo posto de trabalho. Agora, aos sessenta, me pergunto onde está a velhinha que eu esperava ser nesta idade e onde se escondeu a jovem que me olhava do espelho todas as manhãs. Tive o privilégio de viver uma época de profundas e rápidas transformações em todas as áreas: de Elvis Presley e Sinatra a Michael Jackson, de Beatles e Rolling Stones a Madonna, de Chico e Caetano a Cazuza e Ana Carolina; dos anos de chumbo da ditadura militar às passeatas pelas diretas e empeachment do presidente a um novo país misto de decepções e esperanças; da invenção da pílula e liberação sexual ao bebê de proveta e o pesadelo da AIDS. Testemunhei a conquista dos cinco títulos mundiais do futebol brasileiro (e alguns vexames históricos). Nasci no ano em que a televisão chegou ao Brasil, mas minha família só conseguiu comprar um aparelho usado dez anos depois e, por meio de suas transmissões, vi a chegada do homem à lua, a queda do muro de Berlim e algumas guerras modernas. Passei por três reformas ortográficas e tive de aprender a nova linguagem do computador e da internet. Aprendi tanto que foi por meio desta que conheci, aos cinquenta e dois anos, meu companheiro, com quem tenho, desde então, compartilhado as aventuras do viver. Não me sinto diferente do que era há alguns anos, continuo tendo sonhos, projetos, faço minhas caminhadas matinais com meu cachorro Kaká, pratico ioga, me alimento e durmo bem (apesar das constantes visitas noturnas ao banheiro), gosto de cinema, música, leio muito, viajo para os lugares que um dia sonhei conhecer. Por dois anos não exerci qualquer atividade profissional, mas voltei a orientar trabalhos acadêmicos e a ministrar algumas disciplinas em turmas de pós-graduação, o que me fez rejuvenescer em contato com os alunos, que têm se beneficiado de minha experiência e com quem tenho aprendido muito mais que ensinado. Só agora comecei a precisar de óculos para perto (para longe eu uso há muitos anos) e não tinjo os cabelos, pois os brancos são tão poucos que nem se percebe (privilégio que herdei de meu pai, que só começou a ficar grisalho após os setenta anos). Há marcas do tempo, claro, e não somente rugas e os quilos a mais, mas também cicatrizes, testemunhas de algumas aprendizagens: a do apêndice me traz recordações do aniversário de nove anos passado no hospital; a da cesárea marca minha iniciação como mãe e a mais recente, do câncer de mama (felizmente curado), me lembra diariamente que a vida nos traz surpresas nem sempre agradáveis e que não tenho tempo a perder. A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo diminuiu, lembro de coisas que aconteceram há mais de cinquenta anos e esqueço as panelas no fogo. Aliás, a memória (ou sua falta) merece um capítulo à parte: constantemente procuro determinada palavra ou quero lembrar o nome de alguém e começa a brincadeira de esconde-esconde. Tento fórmulas nemônicas, recito o alfabeto mentalmente e nada! De repente, quando a conversa já mudou de rumo ou o interlocutor já se foi, eis que surge o nome ou palavra, como que zombando de mim... Mas, do que é que eu estava falando mesmo? Ah, sim, dos meus sessenta. Claro que existem vantagens: pagar meia-entrada (idosos, crianças e estudantes têm essa prerrogativa, talvez porque não são considerados pessoas inteiras), atendimento prioritário em filas exclusivas, sentar sem culpa nos bancos reservados do metrô e a TPM passou a significar “Tranquilidade Pós-Menopausa”. Certamente o saldo é positivo, com muitas dúvidas e apenas uma certeza: tenho mais passado que futuro e vivo o presente intensamente, em minha nova condição de mulher muito sex...agenária!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Silêncio

Pense em alguém que seja poderoso… Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo? Lobos não gritam. Eles têm a aura de força e poder. Observam em silêncio. Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio. Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas. Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos. Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis. Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota. Olhe. Sorria. Silencie. Vá em frente. Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar. Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso. Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques. Não é verdade ! Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir. Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal. Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça. Você pode escolher o silêncio. Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenocrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar: “ME ARREPENDO DE COISAS QUE DISSE, MAS JAMAIS DO MEU SILÊNCIO”. Responda com o silêncio, quando for necessário. Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais. Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos. Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas. E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

UMA METÁFORA DA CONDIÇÃO HUMANA

Um camponês criou um filhote de águia junto com suas galinhas. Tratando-a da mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma galinha. Dando a mesma comida jogada no chão, a mesma água num bebedouro rente ao solo, e fazendo-a ciscar para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha. E a águia passou a se portar como se galinha fosse. Certo dia, passou por sua casa um naturalista, que vendo a águia ciscando no chão, foi falar com o camponês: - Isto não é uma galinha, é uma águia! O camponês retrucou: – Agora ela não é mais uma águia, agora ela é uma galinha! O naturalista disse: – Não, uma águia é sempre uma águia, vamos ver uma coisa… Levou-a para cima da casa do camponês e elevou-a nos braços e disse: - Voa, você é uma águia, assuma sua natureza ! - Mas a águia não voou, e o camponês disse: - Eu não falei que ela agora era uma galinha ! O naturalista disse: – Amanhã, veremos… No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma montanha. O naturalista levantou a águia e disse: – Águia, veja este horizonte, veja o sol lá em cima, e os campos verdes lá em baixo, veja, todas estas nuvens podem ser suas. Desperte para sua natureza, e voe como águia que és… A águia começou a ver tudo aquilo, e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no início, sem entender o porquê tinha ficado tanto tempo alienada. Então, ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou de vagar, suas asas e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul.” Criam as pessoas como se galinhas fossem, porém, elas são águias. Todos podemos voar, se quisermos. Voe cada vez mais alto, não se contente com os grãos que lhe jogam para ciscar. Nós somos águias, não temos que agir como galinhas, como as vezes querem que sejamos. Pois com uma mentalidade de galinha fica mais fácil controlar as pessoas, elas abaixam a cabeça para tudo, com medo. Conduza sua vida de cabeça erguida, respeitando os outros, sim, mas com medo, nunca!

domingo, 7 de outubro de 2012

Na boca da urna

Hoje é um dia de grande importância. Sempre gostei de eleições e de política. Não gosto muito de políticos, mas de política eu gosto - até porque tudo em nossas vidas envolve política. Se você namora e quer sair com os amigos tem que negociar com a namorada, ser político. De repente em outro dia levá-la ao show de pagode que ela tanto adora e você detesta. Você sai com seu filho e ele gosta de algo que está na vitrine, faz pirraça e você politicamente diz “na volta eu compro”. Não vai comprar e será o político perfeito para seu filho: aquele que promete e não cumpre. Seu filho aprenderá desde cedo que não se deve confiar em políticos. Mas desde cedo aprendi porque se você não gostar não adianta nada: ela continuará, políticos serão eleitos e você será governado pelo gosto daqueles que gostam. Aí volto àquela velha tese do Bertolt Brecht ... “O Analfabeto Político O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”. É bem por aí. Ninguém está livre de votar errado, mas se omitir é pior do que errar. Adianta nada votar nulo ou em branco porque não mudará o curso da história: alguém será eleito você querendo ou não. E lembrar também que muitos foram torturados e morreram para que nós possamos votar. Não sou político, sou um ser político. Que às vezes aumenta o tom mesmo quando discute política e é chato naquilo que defende, porque se tem um assunto que vale a pena debater ou falar de modo sério é esse porque daí depende o meu futuro de todos nós. Não venda seu voto, ele é um direito seu e uma arma poderosa. Praia tem todo fim de semana, chopinho com amigos sempre que vocês marcarem, não deixe de votar porque quem está mal intencionado não deixará de comparecer à urna. E bom voto porque o futuro do país e de nossa cidade está em nossas mãos.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Capacidade de automotivação

Para se alcançar seus sonhos é preciso uma incrível capacidade de automotivação e nada melhor do que um textinho no melhor estilo auto-ajuda para elevar essa capacidade. Então aproveito pra compartilhar com vocês um que recém recebi por e-mail: ‘O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem’. Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo, pois ao contrário, acabará perdendo seu grande amor. O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica. Mas toda mágica é ilusão. A ilusão não tira ninguém de onde está. Ilusão é combustível de perdedores. ‘Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa’.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Dicas para ajudar seu filho na hora da lição de casa

Jogo da lição de casa... http://educarparacrescer.abril.com.br/licao-de-casa/jogo-licao/ Vale
VALE CONFERIR!

domingo, 9 de setembro de 2012

A parábola do LÁPIS

O Fabricante de lápis falou com cada um de seus lápis dizendo, - Existem cinco coisas que você precisa saber antes de eu lhe enviar para o mundo. Sempre se lembre delas e você se tornará o melhor lápis que você pode ser. - Primeira: Você poderá fazer muitas grandes coisas, mas só se você permitir-se estar seguro na mão de Alguém. - Segunda: Você experimentará um doloroso processo de ser afiado de vez em quando mas isto é exigido se você quiser se tornar um lápis melhor. - Terceira: Você tem a habilidade de corrigir qualquer mal entendido que você puder ocasionar. - Quarta: A parte mais importante de você sempre estará do lado de dentro. - Quinta: Não importa a condição, você deve continuar a escrever. Você deve sempre deixar uma marca clara e legível não importa o quão difícil à situação. Todos os lápis entenderam, prometendo lembrar-se sempre, e entraram na caixa compreendendo completamente o propósito do seu Fabricante.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

\\\\\\\vencer//////

Queira muita paz no teu coração muita força motivadora e a adrenalina em grande quantidade pois terá uma responsabilidade enorme daqui pra frente. Aprecie com mais atenção, e olhe com um olhar mais longe na tua estrada e tudo se resolvera a caminho do horizonte. Amigos já os tem, agora é seguir caminhar…um mundo novo te espera e terás a felicidade por onde andares. Tua luz brilha mais uma vez e estará em destaque diante das tuas atividades. Quem faz o bem, colhe o bem, quem ama será amado, quem distribui alegria conforto e esperança já é um vencedor…

terça-feira, 4 de setembro de 2012

SABER E FAZER

A sabedoria popular afirma que "na prática a teoria é diferente". É uma frase um tanto mal elaborada, mas expressa bem o entendimento de que só a teoria não resolve. Na hora de aplicar o conhecimento surgem dificuldades que só serão superadas com o exercício, com a prática. Realmente entre o saber e o fazer há grande diferença. Achamos que sabemos, mas quando vamos fazer nos damos conta de que, na verdade, não sabíamos. A Pedagogia, que é a arte da educação e do ensino, nos esclarece que só aprendemos, verdadeiramente, fazer, fazendo. Ou seja, só podemos dizer que sabemos algo depois que o praticamos, e não, por informações ou teoria. Em outras palavras, só aprendemos a nadar, nadando; aprendemos a tocar um instrumento musical, tocando esse instrumento; aprendemos uma profissão, trabalhando nela. O conhecimento teórico, a informação, é de grande utilidade, mas não basta. Só ele nada resolve. É como a seta que nos indica a direção, a placa de sinalização na estrada que nos informa o roteiro a seguir, para chegarmos ao destino desejado. Ela é importante, mas se ficarmos só com a informação e não realizarmos o trajeto, nada terá valido. Há algum tempo ouvíamos a exposição de uma grande educadora. Uma pessoa da assistência perguntou: O que fazer com o aluno que não tem interesse em aprender, que só procura criar dificuldades para o professor na sala de aula, enfim aquele jovem mal comportado que só cria problemas, demonstrando total falta de interesse pelo aprendizado? A educadora, depois de falar em técnicas, em recursos pedagógicos a serem utilizados, concluiu: "O êxito do educador, em último caso, dependerá da sua capacidade de amar, da sua vontade sincera em ajudar o educando".

sábado, 1 de setembro de 2012

Os sete sapatos sujos

Os sete sapatos sujos – Mia Couto January 21st, 2011 O escritor moçambicano, Mia Couto, também licenciado em Medicina e Biologia, fez uma oração de sapiência, na abertura do ano letivo do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique. Excertos desta oração foram publicados no Courrier Internacional, nº. 0, de 2 de Abril. “Não podemos entrar na modernidade com o actual fardo de preconceitos. À porta da modernidade precisamos de nos descalçar. Eu contei Sete Sapatos Sujos que necessitamos de deixar na soleira da porta dos tempos novos. Haverá muitos. Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico: - Primeiro Sapato – A ideia de que os culpados são sempre os outros. - Segundo Sapato – A ideia de que o sucesso não nasce do trabalho. - Terceiro Sapato – O preconceito de que quem critica é um inimigo. - Quarto Sapato – A ideia de que mudar as palavras muda a realidade. - Quinto Sapato – A vergonha de ser pobre e o culto das aparências. - Sexto Sapato – A passividade perante a injustiça. - Sétimo Sapato – A ideia de que, para sermos modernos, temos de imitar os outros.” MIA COUTO

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

SOMOS MESMO PEQUENOS!

Grãos de Areia Letícia Thompson
Somos todos tão iguais e nos vemos tão diferentes! E quando nossos sentimentos se cruzam com o que lemos ficamos surpresos… Não somos os únicos a sentir dor; não somos os únicos a sentir medo, insegurança… não somos os únicos a temer o desconhecido, a sentir decepção, a chorar de tristeza, a ficar na dúvida, a não saber que decisão tomar e recear ter feito a escolha errada… Sofremos mais porque nos vemos sós. Porque temos dificuldade em imaginar que outras pessoas passem por caminhos parecidos com os nossos. Porque nos fechamos no nosso quarto e em nós… nos sentimos tão miúdos que dificilmente imaginamos que fora da nossa janela outros seres sentem-se pequenininhos também, cada qual sozinho na sua dor e solidão. A auto-piedade que nos devasta, assola milhares de eus espalhados por aí. Vistos do alto, somos apenas pequenos pontos, grãos de areia no mar da vida, tremendamente parecidos. E a chuva, quando rega a terra, não escolhe cabeça; o sol ilumina tudo por igual e a lua pode encantar qualquer um. Somos todos sim iguais na alma, na pequenez e na grandeza; Eu choro também, me comovo, morro um pouquinho a cada dia e renasço na minha fé. Desanimo de vez em quando e ergo a cabeça logo depois; espero impaciente o nascer do dia e faço planos pro dia seguinte. Me faço mil perguntas para as quais não encontro respostas. Somos assim, tão iguais eu e você e tantos outros!… A prova disso é que você se identifica com o que digo. Se a emoção que aperta meu peito, aperta o peito de quem me lê, é porque somos feitos do mesmo barro. E se posso ver e crer na vitória e ultrapassar meus limites é porque todo mundo, cada um pode. Podemos conjugar todos os verbos em todos os tempos! É verdade que o sol não nasce e não se põe pra nós no mesmo momento, mas isso não muda em nada a verdade de que somos assim maravilhosos e importantes grãozinhos de areia NESTE MUNDÃO.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

COMPORTAMENTO IRRITANTE

Existe uma quantidade enorme de alternativas antes de se encher de irritações. Larry Darwin O comportamento dos outros é problemas deles e não seu. Porém, quando você permite que eles te atinjam e te manipulem isso se torna seu problema porque isto passa a roubar o seu tempo e sua atenção. A energia que você investe ao permitir-se irritar-se pode muito bem ser usada em outros produtivos projetos. Não é nada agradável viver debaixo da irritação, então por que permitir ser manipulado por ela? Recuse dar a uma pessoa irritante o poder sobre o seu tempo, seus pensamentos e sua energia. Tome a decisão de ignorar tais atitudes. Você tem coisas muito mais importantes e de consequências eternas para fazer. Nélio DaSilva

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Todo mundo sabe que mil reais hoje compram menos do que seria possível um ano atrás. Isso acontece por causa da inflação. Para fazer o dinheiro não perder seu valor é preciso investi-lo. Conhecimento é como dinheiro. Seu valor também diminui com o passar do tempo. E quando se trata de tecnologia, a “inflação” é ainda maior, fazendo com que qualquer conhecimento tecnológico que se possua hoje perca drasticamente o seu valor em alguns anos. Se você não quer se tornar intelectualmente pobre, precisa colocar seu cérebro para trabalhar. Em outras palavras, precisa investir em conhecimento.

TUDO QUE SE PLANTA COLHE

Alerta colocado na porta de um espaço terapêutico. O resfriado escorre quando o corpo não chora. A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. O estômago arde quando as raivas não conseguem sair. O diabetes invade quando a solidão dói. O corpo engorda quando a insatisfação aperta. A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. O peito aperta quando o orgulho escraviza O coração enfarta quando chega a ingratidão. A pressão sobe quando o medo aprisiona. As neuroses paralisam quando a”criança interna” tiraniza. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. Preste atenção! O plantio é livre, a colheita, obrigatória .. Preste atenção no que você esta plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!! Que você se cuide, porque sua saúde e sua vida dependem de suas escolhas!!! Escolha ser feliz!!!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Valorize seus sentimentos

O coração tem razões que a própria razão desconhece. Pascal
Todo sentimento tem uma razão, e todo sentimento traz consigo uma razão. Apesar de não ser sábio permitir que seus sentimentos controlem suas ações, por outro lado também não é sábio ignorá-los Talvez seus sentimentos do passado o tenham levado para baixo. Ainda assim isso não é razão para ignorar a maneira como você se sentiu. Da mesma forma que determinados padrões de pensamentos podem ser mudados após certo tempo, seus sentimentos também podem ser transformados. A realidade é que quando você decide neles trabalhar eles podem crescer de maneira positiva, tornando-se mais gratificantes, mais enriquecedores. Valorize seus sentimentos, ao vivê-los numa demonstração prática de que sentimentos, quando combinados com a atitude correta o levarão a experimentar uma nova maneira de viver. Nélio DaSilvat

Saber fazer escolhas!

Sua vida é fruto das suas próprias escolhas, das decisões que você toma! Você escolhe seus pensamentos, seu preparo físico, suas experiências e, se duvidar, até a sua situação financeira. Escolhe os que o cercam, escolhe às vezes magoa, mas são suas escolhas. As circunstâncias não determinam, mas revelam quem você é. Olhe ao seu redor e verá o resultado das suas escolhas. Todas elas têm ou tiveram alguma razão. E, no centro delas, está você ! Cada momento que você toma decisões, saiba, elas passam a ter um impacto direto na sua vida. E, para cada decisão, existe uma razão ou uma emoção que pode ter sido pensada e ponderada, ou pode ter sido fruto de um impulso, tomado ao acaso. Ainda assim existe uma razão para isso. É por isso que a razão da vida é tudo. É por isso escolher de forma positiva é tão importante. È por isso que ouvir o coração faz toda a diferença. Porque a suas razões e as suas emoções vão, implacavelmente, moldando a sua vida.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Animação

A pessoa animada ou entusiasmada é aquela que acredita em sua capacidade de transformar as coisas, de fazer com que elas dêem certo. Animada... Entusiasmada é a pessoa que acredita em si. Acredita nos outros. Acredita na força que as pessoas possuem de transformar o mundo e a própria realidade. E só há uma maneira de ser entusiasmado,animado. É agir entusiasticamente! Animadamente! Se esperarmos ter as condições ideais primeiro para depois nos entusiasmarmos, jamais nos animarmos com coisa alguma. Não é o sucesso que traz o entusiasmo ou a animação, é o entusiasmo e a animação que traz o sucesso. Há pessoas que ficam esperando as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar, para depois se entusiasmarem ou se animarem. A verdade é que jamais se animarão com coisa alguma. O entusiasmo é que traz a nova visão da vida. Se você é daqueles que acham impossível entusiasmar-se com as condições atuais, acredite: jamais sairá dessa situação. É preciso acreditar em você. Acreditar na sua capacidade de vencer, de construir o sucesso, de transformar a realidade. Deixe de lado todo o negativismo. Deixe de lado o ceticismo. Abandone a descrença e seja entusiasmado com sua vida e, principalmente, entusiasmado com você. Anime-se!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Saber ser o primeiro!

Permanecer no topo é, com freqüência, mais difícil do que chegar lá em primeiro lugar. Ser líder implica enormes responsabilidades, desafios e vulnerabilidade. Trata-se de uma posição que deve ser encarada com confiança e uma certa dose de humildade. Só porque você é um vencedor hoje, não significa que o será pelo resto da vida. Só porque você conquistou grandes coisas, não fica imune ao fracasso. Desfrute a vitória, deixe-se abraçar pela glória, e então ache um desafio ainda maior. Leve sua visão para um novo patamar e veja coisas que jamais foram vistas. Não tem sentido vencer se isso o torna complacente em relação às novas realizações que você deve empreender. Veja cada conquista como um passo no caminho que leva a coisas maiores. Respire fundo e volte à corrida enquanto seu ímpeto está ainda forte. Quando você se torna líder, o desafio está apenas começando. Esteja à altura do desafio e suas possibilidades serão extraordinárias.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Criança mimada!

Criança mimada pode ser bem "educadinha" e obediente. É um erro imaginar que somente as mais sapecas e dominadoras são mimadas. A postura da criança dependerá da personalidade e da educação que recebe. Basta você conversar com mães de recém-nascidos que elas te descreverão a personalidade inata dos filhos. Criança mais extrovertida e agitada tem tendência de querer mais, propor mais, se expor mais e contestar mais a autoridade. As crianças mais introvertidas ou mais pacatas tem tendência inversa. Educação, está muito mais ligada aos valores que passamos para nossos filhos, e menos aos limites que estabelecemos. Valores são os caminhos, limites são as margens, o aviso de que fora do caminho é mais difícil o caminhar. magine a situação: uma mãe tem 6 filhos e mora em uma casa com quintal para cuidar, tem que lavar roupa na mão, cozinhar, fazer sabão, fazer manteiga, etc. A outra tem um filho, mora em um apartamento pequeno, com todos os eletrodomésticos, compra ao invés de fazer (suco pronto, mantega pronta, queijo pronto, sabão em pó, etc). A mãe com 6 filhos compra poucas roupas e brinquedos para os filhos, que são criados na "lei da selva" da rua. A mãe com um filho compra muitas roupas e brinquedos e o filho é criado ao lado de poucas crianças e muitos adultos. São duas vidas muito diferentes. Na família grande, a convivência com muitas crianças obriga a criança a ter auto-controle, pois o grupo de crianças (que agia autônomo, sem internvenção de adultos) editava suas leis e quem atrapalhava era expulso dele. Os poucos brinquedos deviam ser bem cuidados e preservados, até mesmo construídos. Havia poucos brinquedos, portanto eles eram valiosos. Não adiantava a criança correr atrás de seu desejo, pois a comida era feita para todos, a roupa era mais ou menos igual para todos e, como havia muitos filhos, se fosse feita a vontade da criança a vida virava um caos. Estas crianças aprendiam a ter auto-controle e NÃO dependiam da realização de desejos para serem felizes.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Vivendo e aprendendo

Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dançe, cante, corra, viva. Não tenha medo de Viver e ser feliz! Existem momentos na vida, que podem parecer bobos, que possam parecer comuns para você no enquanto, mas um dia você pode olhar pra traz e diz: esse foi o dia mais feliz de minha vida. "até agora". Por isso, aprecie cada momento na vida, como se fosse único, e especial, com uma pessoa especial. Não busque a felicidade muito longe, ela pode estar mais perto do que você imagina! Tente apenas ser feliz, faça o que der vontade, não se importe com o que os outros dizem sobre você, porem, tente não dizer nada sobre os outros. Não faça com o próximo o que não quer para si mesmo. Victor Hugo

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Auto confiança e Superação

Seus irmãos, como eram mais velhos, logo voaram e deixaram o ninho, ficando ele sozinho no ninho com a mãe e o pai. Isso tornou o filhote introspectivo, ele se acostumou a ficar sozinho e gostava dessa condição, se sentindo excluído dos demais colegas águias.Para se divertir, o filhote saia para caçar, na maioria das vezes sozinho, e em uma dessas caçadas aconteceu um imprevisto, quebrou a perna do seu óculos, isso prejudicava a sua visão e comprometia a sua caça. Ele tentou consertar de todas as formas, mas não obteve sucesso. O nosso pequeno águia precisou procurar ajuda para resolver esse problema. Voou até o bosque mais próximo e pediu ajuda na lojinha do Sr. Cobra, este consertou o óculos deixando o pequeno águia muito feliz. Na hora do pagamento, o Sr. Cobra, um tanto quanto soberbo disse: Você nunca vai conseguir me pagar, nem se você caçar todos os animais deste bosque! Achou que o nosso pequeno águia não teria condições de pagar o trabalho, deixando o filhote muito triste. O pequeno águia voou de volta para o ninho e levou as palavras do Sr. Cobra como uma lição. Aquelas palavras ficaram fortes para o pequeno águia ao longo de sua vida, utilizando-as sempre em busca de seus objetivos. O pequeno águia se tornou uma grande águia, realizou grandes vôos, chegando até na América, coisa que nenhuma águia daquela região tinha feito. Se tornou uma águia muito respeitada em sua família e na montanha em que morava. Enquanto o Sr. Cobra continuou naquela vidinha de sempre, rastejando, acomodado, sem realizações... É melhor ser cobra ou águia? ( Desconheço autor)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Seja feliz!

A ALEGRIA é vital para a felicidade... gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o seu chefe disse, quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele.. Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de ALEGRIA. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Brincar é legal. Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque,falar besteira,rir e rir muito. Ser adulto não é perder os prazeres da vida. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir… Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Que tal um cafezinho gostoso agora, para aquecer?

domingo, 29 de julho de 2012

Rir de si mesmo!

por Tania Paupitz - tania.paupitz@gmail.com Como é gostosa a sensação de rirmos espontaneamente de nós mesmos, principalmente quando por uma coisa boba, talvez, alguma preocupação infundada que no final não deu em nada, ou quem sabe, uma atitude impulsiva que nos colocou, frente a frente, com uma situação de embaraço, com relação as nossas reais dificuldades. Às vezes, é importante sair de si mesmo , olhando-se de fora para dentro, dando um descanso de nós mesmos. Esse olhar distante, de cima e de longe, rindo ou chorando de nós mesmos, é uma maneira de aprendermos muito sobre aquilo que somos e ainda temos a aprender com a própria vida. Hoje em dia consigo rir de mim mesma, de uma maneira bastante espontânea e feliz, principalmente, quando me deparo com situações inusitadas, aonde, por exemplo: algumas vezes imaginava que poderia acontecer alguma coisa negativa em relação a determinado fato ou pessoa, e de repente , surge o inesperado, acontecendo exatamente ao contrario. Consigo rir das besteiras que digo, das coisas engraçadas que costumam acontecer no dia-a-dia, consigo rir até mesmo quando me encontro triste, pois sei que tudo vai passar mais rapidamente quando me encontro mais propensa, a não levar as coisas tão a sério. Rir de si mesmo é algo muito comum na vida da maioria das pessoas, que tem senso de humor. O riso tem uma extraordinária capacidade de liberar e curar e também, não deixa de ser um ato de entrar em contato consigo mesmo, surgindo , uma percepção mais aguçada perante as situações da própria vida. Pergunto: de que adianta ficar nervoso, brigar com meio mundo, ficar roxo de vergonha perante determinada situação, ou seja, lá o que for?. Nada pode ser mais interessante do que percebermos que por de trás de alguma mancada, que possamos ter cometido, alguma coisa engraçada, teremos para lembrar ou associar, aquele fato. Não esqueça de que o “ significado” de todas as coisas , que nos sucedem, são determinados por nossas escolhas, ou seja, eu focalizo de que maneira aquilo pode ou não repercutir em mim, de forma positiva ou negativa. Só não se aproveite da situação para rir dos outros... Isso é muito desagradável e acaba viciando, alem do fato de que, podemos correr o risco de acabar magoando as pessoas que amamos, de uma forma não desejada. Tirar sarro dos outros, dando uma de convencido, não é muito interessante para quem tem interesse em conhecer um pouco mais de si mesmo. E no fundo, rir de alguém não é algo que a maioria das pessoas goste, mesmo que por detrás de uma aparente fachada, a pessoa que riu diga: era apenas “uma brincadeira”. Além do mais, dar uma de convencido enaltecendo seus pontos fortes, não vai fazer você parecer mais forte ou poderoso, do que aquilo que realmente, seja de verdade. Muitas vezes, você pode não perceber, mas esta fazendo um papel ridículo, a não ser que, saiba ser inteligente o suficiente, e acabe aproveitando a situação para também rir de si mesmo, e não somente do outro. Você já tentou rir de si mesmo? Já se olhou no espelho e notou o quanto ridículo estava perante aquela situação ou diante daquela pessoa que lhe decepcionou? Com certeza, você pode ter rido em varias situações: de alguém, de vergonha, de alegria, de tristeza, de decepção e, até mesmo de raiva, enfim, os motivos podem ser os mais diversos, porem, você em alguma situação já riu de si e, muitas vezes acabou chegando à conclusão que foi a melhor coisa que fez, pois pelo menos, colocou para fora aquela energia estagnada, que no fundo estava precisando sair, de alguma maneira. Também é importante lembrar que rir de si mesmo , além de elevar nossa auto estima, faz com que compreendamos melhor as pessoas, e também passamos a não dar tanta importância às coisas insignificantes. Tornamo-nos dessa forma, uma pessoa mais agradável e de fácil convivência. Quem não gosta da companhia de alguém que esta sempre alegre e sorrindo, mesmo que seja de si mesmo? Essa pessoa, com certeza, não leva a vida tão a sério, e sabe aproveitar os melhores momentos do nosso aqui e agora, que no fundo, é o mais importante. Se soubéssemos o valor de um sorriso, seja ele qual for: amigável, simpático, ardoroso, enigmático, com certeza, daríamos mais valor as pessoas que sorriem com freqüência. Mas o que vale mesmo, é que ele seja sincero e brote do coração, da alma. Não vale aquele sorriso forçado, falso, ardiloso, ou o irônico, porque esse a gente acaba percebendo ou sentindo a verdadeira energia, que emana dele. E na maioria das vezes, se quer distancia desse tipo de “sorrisinho” disfarçado ou irônico. Sorrir atrai e mexe com o sentimento afetivo das pessoas e, para alguém é sempre uma atitude positiva e prazerosa, principalmente quando sabemos que vamos fazer alguém feliz, ou, quando em determinada situação apenas com um sorriso, acabamos quebrando o gelo, nas mais variadas situações constrangedoras. O sorriso é nossa marca registrada, pois, por onde passamos, ele acaba permanecendo na lembrança de alguém, como um perfume que deixa o seu rastro pelo ar.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Vende-se tudo!

(Martha Medeiros) No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou: - Que coisa triste ter que vender tudo que se tem. - Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida. Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes.. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa. Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma. No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.. Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida... Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa. Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza. .... só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir. DESAPEGO ! Martha Medeiros