segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A arte do conviver e do conhecer

A ARTE DO CONVIVER E DO APRENDER A ARTE DO CONVIVER E DO APRENDER
*Eduardo Shinyashiki O ser humano tende a trocar informações na convivência com o seu semelhante. Educamos e somos educados, ensinamos e aprendemos, influenciamos e somos influenciados. Essas ações se dão por meio das falas, dos gestos, das atitudes e da comunicação, seja ela verbal ou não verbal, intencional ou até involuntária. Assim, a arte do conviver e do aprender é uma metodologia ensinada ao longo de nossa vida através de pequenas atitudes que nos são apresentadas como exemplos e modelos nas relações que estabelecemos com a família, a escola, o trabalho, o lazer, e outros. É nesse momento que se torna necessária uma consistência no diálogo a fim de garantir uma troca eficaz de experiências onde se respeite as diversidades com a consciência de que as mesmas podem caminhar juntas, promovendo o intercâmbio de idéias e a cooperação entre emissor e receptor da informação. Na arte do conviver e do aprender, é importante ressaltar o papel das emoções como fator determinante nos relacionamentos interpessoais e na construção do conhecimento e do desenvolvimento humano, tendo como base o começo e fim de qualquer processo de transformação e evolução. A influência desses sentimentos se faz presente em todos os processos de transformar a informação em entendimento, de modo que, quando algo nos deixa satisfeito, felizes, compreendemos melhor a comunicação criada entre um indivíduo e outro. Como educadores, nos perguntamos quais as possibilidades de transmitir esta arte e desenvolver as dimensões fundamentais do indivíduo e do cidadão, no contexto familiar, escolar e social. Claro que o tema é vasto e complexo, todavia, podemos ter presente alguns elementos importantes de reflexão quando pensamos em fortalecer o caminho do conhecimento, da convivência e da aprendizagem: • É importante pensar em um contexto educativo que possa misturar os aprendizados onde aspectos cognitivos e relacionais se integrem para facilitar a compreensão do significado da vida na sala de aula, no cotidiano e no convívio social, reconhecendo que o estudo de todas as disciplinas pode contribuir a adquirir e solidificar as competências pessoais, comportamentais e éticas, não só cognitivas; • Ressaltar a centralidade da pessoa, no sentido de promover o desenvolvimento da valorização do ser humano, através de um percurso de respeito da pessoa, da sua individualidade, da sua cultura, etnia, relações familiares e sociais, preservando e respeitando a identidade dos indivíduos, fortalece a solidariedade e a cooperação; • Estimular o respeito das diversidades e ter consciência de que as mesmas podem caminhar juntas, criando modelos mais valiosos e eficazes do que o indivíduo sozinho poderia atingir. Desta forma, se promove o intercâmbio de ideias, a realização do trabalho em equipes, a valorização dos relacionamentos interpessoais e dos valores humanos; • Favorecer no aluno a busca da própria identidade, orientá-lo para fortalecer as próprias habilidades e talentos, significa que estaremos ajudando este estudante a compreender as diferenças e o conceito de diversidade, no sentido amplo de considerar a maneira de cada um ver a realidade, de dar significado as experiências e aos aspectos da vida; • Permitir ao aluno considerar as próprias ideias, opiniões e visão de mundo não como um fator absoluto, mas como uma das possíveis maneiras de entendê-lo, em um processo de compartilhar os significados, permitindo o desenvolvimento do raciocínio crítico, da habilidade de tomar decisões e promovendo o interesse para a colaboração e auxílio ao próximo, pois a arte de conviver e aprender, como caminho do conhecimento, se refere à evolução como ser humano, à maneira de ser e de agir de cada pessoa, do relacionamento consigo mesmo, com os outros e com a realidade; • Fortalecer o significado da comunicação e do diálogo, para que assim o aluno compreenda a importância de entender e fazer-se entender. A troca de informações nada mais é que uma aula onde experiências e pontos de vista são expostos a fim de compreender a diversidade existente no ambiente em que vivemos. Para colocar em prática tais elementos, devemos lembrar que a palavra “aluno” origina-se do latim alere, que significa nutrir, alimentar, amamentar. Neste contexto, é possível afirmar que o termo aluno é o mesmo que “crescer”, pois quando alimentamos ou nutrimos algo é com a intenção de fazê-lo se desenvolver. É importante ressaltar este significado para termos consciência que o caminho do conhecimento acontece através dos aprendizados apresentados não só como informações, mas como alimento do crescimento como indivíduo, como ferramenta para o fortalecimento da auto-estima e da auto-realização do aluno. Outro termo que devemos ter em mente é a palavra “comunicação”, que tem sua raiz etimológica no latim eclesiástico communicatio, que significa “participação à mesa eucarística” e no termo latim “communicare”, da “communis”, “ben comum”. Portanto, o real significado da comunicação indica algo a ser compartilhado, por isso é precisamos estar conscientes daquilo que queremos “tornar comum”. Entende-se, então, que comunicação são todas as formas expressivas, verbais e não verbais, que nos permitem entrar em contato com nós mesmos e com os outros a nossa volta, fortalecendo relacionamentos e criando respostas. Deste modo, educador, estimular e alimentar a curiosidade dos alunos, considerar as perguntas e valorizar os questionamentos, abre espaço à confiança e ao respeito recíproco. A arte do conviver e do aprender depende do comprometimento pessoal com a valorização da vida e do viver, orientada por princípios, valores, e posturas que reconheçam a nossa responsabilidade na criação da realidade, na compreensão e entendimento de nós e do mundo, através das nossas crenças, paradigmas, opiniões e ações. Ao assumir este compromisso, novas maneiras de encarar o mundo virão como consequência, refletindo em um pensamento mais flexível, criativo e inovador, que nos leva à realização pessoal e à possibilidade de sermos fiéis ao nosso potencial, qualidades e objetivos.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Estratégias para lidar com o tempo

A dimensão de tempo mudou. E o quanto você entender isso é o que vai definir o seu sucesso ou o seu fracasso. Por exemplo, a próxima terça-feira termina a que horas? A maioria das pessoas acha que a terça-feira termina às 18 horas. E tem gente que acha que a terça-feira termina à meia-noite. Mas a terça-feira termina mesmo é às 9 horas da manhã, quando começa o expediente da maioria das empresas. Vamos ver um exemplo: O gerente de uma grande empresa liga para um fornecedor de embalagens e pede um orçamento para a confecção de uma quantidade enorme de caixas. Mas ele quer esse orçamento para terça-feira, sem falta. O fornecedor sem empenha em levantar os custos e fazer todos os cálculos necessários e na segunda-feira à noite o orçamento está pronto. Mas, por alguma razão qualquer, ele só envia o orçamento para o cliente, por e-mail, às 14 horas da terça-feira. Em seguida, pega o telefone e liga para o comprador daquela empresa: – Alô, Luís? Aqui é o Carlos da fábrica de embalagens. – Olá Carlos. Tudo bem? – Sim, tudo bem. Acabei de enviar, por e-mail, o orçamento que você me pediu. Por favor, verifique se chegou. – Mas, Carlos, você está atrasado. Já fechamos com um concorrente seu. – Mas, Luís, você falou que precisava do orçamento para terça-feira!… – Sim, mas nossa reunião de compras foi hoje às 9 da manhã. E como seu orçamento ainda não tinha chegado, fechamos com outra empresa. Ou seja, uma proposta para terça-feira tem que chegar na terça às 9 horas, no máximo. De preferência, até antes disso. Essa nova dimensão de tempo é que está matando muitas empresas e muitos profissionais. As pessoas precisam se adaptar a esse novo modo de ver as coisas. Mas, atenção, quando eu falo em velocidade, em se adiantar no tempo, não estou falando de pressa, de correria. Estou falando de organização. Se você não tiver organização você não tem velocidade. Construa o seu sucesso se organizando e adotando estratégias para usar esse novo conceito de tempo a seu favor. Mas lembre-se: Velocidade e pressa são coisas completamente diferentes. Para quem fica improvisando, a velocidade não acontece e o sucesso escorre por entre seus dedos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Recomeçar

Às vezes, nos indagamos: por que recomeçar? E o que é recomeçar? Quantos de nossos dias são vividos com a esperança de que o amanhã será melhor? A vida, na sua rotina dia-noite-dia, é um eterno reinício, um eterno recomeçar. A cada instante há um recomeço na vida, um recomeço da confiança, de fé, em dias de alegria e realização. Na repetição de dias e noites, pode-se encontrar a significância do recomeço. Se erramos hoje, por que não buscar o acerto no amanhã? Se ofendemos ontem, por que não pedir desculpas hoje? Quase sempre, na corrida vida de todos nós, o tempo para reflexão tem sido adiado. Buscamos realizar tarefas e mais tarefas, sem uma estação ocasional para meditar sobre o reinício, sobre um reinício. O reinício diário, um recomeço diário. O começo do recomeço na manhã. O recomeço da vida no clarear do dia, o recomeço da vida no Sol que se põe. A simplicidade do existir… nela está a razão para recomeçar. Esquecer o que se passou há anos, há meses, há dias, há horas, há instantes. Por que e para que lembrar, relembrar o que perturbou a paz, o que infamou a alegria? Os que de nós não enxergam, na rotina da vida, um recomeço, não vêem as auroras que brilham e brilharão. Para eles, a vida não é mais que uma contagem de calendário – dias, meses, anos. Para eles, o pôr-do-sol não revela o principiar da noite que, bela, lenta e calma, oferece o charme das estrelas, a cumplicidade da lua com o encanto do céu, seduz o sono, reconstrói a esperança, suaviza a dor. A vida não é um acaso. O reinício não é uma circunstância. Felicidade não é um estado de espírito. Crer não é casual. Viver é recomeçar… todos os dias, pelo alvorecer da nossa compreensão, pela confiança do nosso entardecer, pela infância da brandura que todo ser humano deve ter no coração. Recomeçar é acreditar que a vida se renova… nos nossos pensamentos e, sobretudo, nas nossas atitudes, no fazer e refazer de nossa conduta. É preciso agir, pois, não se pode, de si para si, pensar que a oportunidade de recomeçar é inexaurível, pois, a cada dia, vidas se iniciam e se findam. Um dia… um certo dia, talvez já não se possa, nesta vida, recomeçar. Não deixemos que o tempo passe e, com ele, a ocasião de recomeçar… um dia que podemos encher de felicidade. Recomeçar… de um ponto… de um lugar. Recomeçar com um gesto, com uma palavra, com um abraço… O sucesso nessa empreitada depende de nós.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

SER FELIZ

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o! Fernando Pessoa

Recomeço

Tudo tem começo e meio. O fim só existe para quem não percebe o recomeço Luiz Gasparetto

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A mochila ideal para seu filho

Todos os anos, nessa época, um assunto volta às rodinhas de mães com filhos em idade escolar: o peso da mochila e os males que isso causa para a saúde. Pra falar sobre o assunto, Ana Maria Braga conversou com um experiente ortopedista do Rio de Janeiro, o doutor José Sergio Franco. Segundo o medico, os pais devem ficar atentos ao modo como seus filhos usam a mochila. Comprar o equipamento adequado é o primeiro passo, mas é preciso também orientar as crianças sobre a forma certa de usá-lo. Reveja matéria do S.O.S Mais Você sobre problemas de coluna As escolas também podem adotar algumas medidas para evitar problemas, como disponibilizar armários para os estudantes guardarem o material mais pesado. Parte de livros e apostilas poderia ser substituída por CDs interativos. Os conteúdos das aulas podem ser colocados em rede ou no site da escola, acessível aos alunos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, falta uma regulamentação no país sobre o assunto. O que chama a atenção é que os estudantes universitários, cujo corpo já está bem mais formado, carregam menos livros que os do primeiro grau. Além disso, as editoras não se preocupam com o peso final dos livros que produzem. Dicas para a mochila ideal: - tem que ser leve: vazia, ela não deve pesar mais de meio quilo. - deve ter duas tiras, pois as de tira única para o ombro não distribuem o peso uniformemente. - deve ter alças acolchoadas, reguláveis e com uma largura mínima de quatro centímetros na altura dos ombros. Tiras estreitas causam compressão nos ombros, podendo causar dor e restringir a circulação. - preferir mochila de estrutura rígida e acolchoada nas costas - o forro acolchoado ajuda a evitar ferimentos com objetos pontiagudos. - verificar se há um cinto regulável na altura da barriga, para evitar que a mochila balance e ajudar a repartir o peso entre os ombros e a zona lombar. - conferir se a alça de mão é acolchoada, com no mínimo oito centímetros de comprimento. - verificar a quantidade de bolsos nas mochilas: quanto mais espaçado o material, melhor a distribuição de peso. - mochila com rodinhas é uma opção para crianças que carregam muito peso. Porém, estudos comprovam que este modelo pode ser mais prejudicial à postura do que as carregadas nas costas. Em geral mais pesadas, elas são puxadas com apenas um braço, o que causa uma assimetria na postura e fica ainda pior se a criança tiver de subir e descer escadas. Só tem sentido usar as mochilas de rodinhas se as escolas adotarem rampas ou elevadores, para evitar que a criança tenha que levantar a mochila nas escadas. Dicas para os pais: - organize o material escolar de seu filho. Coloque as coisas mais pesadas no fundo e junto às costas da criança, ou seja, na parte de trás da mochila. - disponha os livros e outros materiais de uma maneira que não fiquem soltos lá dentro, provocando movimentos de desequilíbrio. - olhe o que o seu filho leva para a escola e certifique-se de que é o material necessário para as atividades rotineiras. Nada de supérfluo. - nas mochilas com rodas é preciso cuidado com a alça do carrinho, que deve estar a uma altura apropriada. As costas da criança devem estar retas ao puxá-la. Dicas para os filhos: - utilizar sempre as duas tiras das mochilas nos ombros - a posição incorreta pode provocar uma alteração postural chamada escoliose (desvio lateral inadequado da coluna). - tencionar as tiras para que a mochila fique bem junto ao corpo e aproximadamente a cinco centímetros acima da linha da cintura. - utilizar todos os compartimentos de modo que os objetos mais pesados fiquem no centro da mochila e mais próximo das costas. - dobrar os joelhos ao se abaixar. Não se incline dobrando as costas, sobretudo se a mochila estiver muito pesada.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A merenda das crianças

Da mesma forma que o almoço e a janta, a merenda é uma necessidade diária que não se pode pular nem ignorar. Quando seu filho sai do colégio, depois de um largo período de atividades escolares, a primeira coisa que deve fazer é merendar. Ao fazer essa parada, seu filho se sentirá mais relaxado, e ao alimentar-se bem estará recuperando as energias que tanto necessita para continuar dando saltos por aí.
A melhor e a pior merenda para as crianças Segundo a maioria dos nutricionistas, a merenda deve cobrir, aproximadamente, 15% co conteúdo nutricional cotidiano, enquanto o café da manhã, 20%, o almoço 40% e janta os 25% restantes. Uma boa merenda! Basicamente, uma boa merenda deve incluir: - cereais, ou seja, pão, bolachas, etc., isso dará à criança a energia necessária para o bom funcionamento de seus músculos e seu cérebro; - productos lácteos, como um copo de leite (com ou sem chocolate em pó), um iogurte natural ou de frutas, um pedaço de queijo, etc., porque são ricos em cálcio e em proteínas favoráveis ao seu crescimento; - um pedaço de fruta ou suco natural de frutas, pelo alto conteúdo de fibras e de vitamina C; - e água, para saciar a sede. É importante, para que seu filho se mantenha interessado na merenda, que esta refeição também tenha algumas variações bem como renovações. Pode-se crian um sanduíche com diferentes recheios, introduzir algumas frutas secas, e inclusive permitir que seu filho coma, em alguma ocasião, um agradinho recém saído da pastelaria, desde que isso não se converta num hábito. Uma merenda ruim! Por causa da pressa, ou por outro motivo qualquer, muitos pais não se preocupam com a qualidade dos alimentos que oferecem aos seus filhos na merenda. A merenda, se está bem equilibrada, não tem porque provocar obesidade no seu filho. O que pode alterar o estado de saúde das crianças são os erros que cometem alguns pais na hora de escolher o que o filho vai comer. A merenda deve ser preparada com o mesmo carinho que o resto das refeições. O que NÃO se deve fazer: - Oferecer à criança somente um pacote de bolachas. - Permitir a criança encha seu estômago com batatas fritas, amendoins, doces, etc. - Pensar que com apenas um bolo a criança estará alimentada. - Substituir os sucos de frutas pelas bebidas gasosas (refrigerantes, etc.). - Permitir que a criança merende vendo a televisão ou em frente ao computador. Isso a distrairá e criará um mau hábito.