terça-feira, 29 de maio de 2012

Substituição: sai concessões e entra respeito

Flávio Gikovate - Janeiro/2001
Não acredito que estejamos dando a importância devida para o que está acontecendo no íntimo da nossa vida conjugal e nas relações amorosas de um modo geral. Estamos vivendo uma revolução da maior importância, e que pode ser definida assim: se antes a vida em comum era fundada na boa capacidade das pessoas de fazer concessões, deabrir mão dos seus desejos e interesses em favor do outro e visando a harmonia a qualquer custo, hoje em dia nossa capacidade para conceder diminuiu muito e a disposição que temos é para que respeitem nossos desejos, interesses e nosso modo de encaminhar as coisas da vida. Pode parecer pouca coisa, mas na realidade trata-se de uma alteração fundamental, porque se funda em uma mudança na maneira como estamos pensando e vivenciando o fenômeno amoroso. A verdade é que o individualismo está crescendo junto com o avanço tecnológico que nos trouxe a possibilidade de nos ocuparmos com a televisão, o computador, o som individual que podemos ouvir em qualquer lugar... Podemos nos entreter cada vez melhor sem companhia, de modo que tendemos a nos tornar mais seletivos quanto ao convívio. Isto é um avanço, uma coisa boa. O individualismo não é egoísmo, como muitos pensam. O egoísta não é um individualista porque ele precisa dos outros para servi-lo! É a favor da vida em grupo porque tentará tirar vantagens no convívio com as pessoas. A idéia que reinou durante os tempos do romantismo – que está com os seus dias contados – era a de que nós somos metades, criaturas que só se completavam com o encontro da outra parte, que era o seu complemento. Esta outra metade poderia ser o que nos faltava: a tampa da panela ou a metade da laranja que nos arredondava. Metades diferentes tendiam a se atrair mais intensamente, de modo que a grande maioria dos casamentos se estabelecia – e ainda hoje as coisas estão assim, só que em rápido processo de mudança – entre pessoas bastante diferentes. É claro que a vida em comum padecia de grandes desacertos e desencontros, de modo que só poderia sobreviver graças à grande capacidade de fazer concessão das pessoas envolvidas. É bom dizer também que, nesses casais, quase sempre um fazia concessões e o outro era exigente e imprimia seu ritmo à vida em comum. Ou seja, sempre se louvou a capacidade de conceder das pessoas, mas quem concedia mesmo era apenas um dos membros do casal. O outro, o mais egoísta, sempre cuidou do seu interesse acima dos outros membros da família. O generoso concedia e o egoísta levava vantagem. O que concedia se sentia superior, melhor, mais elevado, e o egoísta se achava o mais esperto porque obtinha benefícios mais facilmente. A verdade é que, de uma forma ou de outra, ambos se tornavam extremamente interdependentes. Não há egoísta sem que exista o generoso e não há generosidade que se possa exercer se não existir o egoísmo que receba os favores. A dependência recíproca acontecia porque as pessoas não conseguiam se imaginar sozinhas. A idéia reinante era a de que “é impossível ser feliz sozinho”. Metades não se sustentam a não ser ao lado de outras metades. Graças ao avanço tecnológico que nos tem feito mais competentes para ficar sozinhos, aos poucos temos descoberto que não somos metades e sim inteiros! Somos inteiros que nos sentimos incompletos, com um vazio na “boca do estômago”, mas somos mais conscientes de que somos unidade e não uma fração. A relação amorosa que está nascendo é, portanto, diferente daquela do romantismo do século 19 e início do século 20. Mudam as regras do relacionamento e isto não quer dizer que o amor esteja em baixa. Ao contrário, está mudando e se adaptando aos novos tempos. Inteiros que se aproximam formam pares mais instáveis, pares que podem se separar. Estamos diante de mais um importante fator de desencontro entre os sexos. Outra vez nos deparamos com o complicado problema que consiste em não sabermos lidar com nossas diferenças. Elas, quando mal-entendidas, são fator de ofensa, humilhação e rejeição. Mulheres podem ter se sentido violentadas porque seus homens as quiseram possuir mesmo à revelia delas, enquanto que homens se sentiram rejeitados porque não encontraram mulheres disponíveis justamente “naquele dia”. É importante e urgente que consigamos acumular mais informações a respeito de como varia a disponibilidade sexual da mulher durante o ciclo menstrual. Não creio que as mulheres se sintam interessadas pelas trocas de carícias eróticas durante todos os dias do mês, de modo que não creio que vivam num cio permanente. Aliás, acho inconveniente e inoportuno o uso do termo “cio” para nos referirmos ao que acontece na nossa espécie. O fato de provocarem os homens de modo permanente não pode ser confundido com o que acontece na intimidade delas. É claro que, sendo racionais, podemos muito mais do que manda nossa biologia. Assim, uma mulher poderá ter relações sexuais sempre, mesmo naqueles períodos que não coincidem com sua disponibilidade maior. Isto acontecerá quando o desejo de agradar o parceiro for maior do que a resistência biológica que porventura encontre. Além do mais, é provável que existam grandes diferenças individuais tanto na intensidade do desejo sexual como na interferência do ciclo hormonal sobre o desejo.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Quando você cair

Eu aprendi muito mais com os meus erros do que com meus acertos. Thomas Edison Quando você cair, levante-se o mais rapidamente que puder. Isso pode ser algo simplório e obvio de se fazer. Porém, mais frequente do que possa parecer não é isso que realmente acontece. Ao sair da sua trajetória, trabalhe para voltar à trilha mais rápido que puder. Nunca é tarde demais e esta sempre é a sua melhor opção. Ter uma atitude de vítima não lhe traz nenhum futuro e não ajuda absolutamente ninguém. Portanto, faça o que você tem de fazer e prossiga novamente em frente e a melhor coisa que você pode fazer é superar a dor e se levantar e prosseguir em sua jornada. Lembre-se que a queda é apenas um detalhe – ainda que muito doloroso – no processo da concretização dos seus alvos. Quando você cair, levante-se o mais rapidamente possível e com uma renovada determinação, tão freqüente quanta possa, siga em frente. Qual o resultado dessa atitude? Você chegará exatamente ao lugar em que você deseja chegar.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

PERCEBI

Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido. Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo. Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!" O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação. Sem ter programado, a gente pára pra pensar. Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se. Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto. Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida. Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar. Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo. Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos. Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada. Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado. Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer. Lya Luft

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mulher

Mulher… Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis Que divide sua alma em duas Para carregar tamanha sensibilidade e força Que ganha o mundo com sua coragem Que traz paixão no olhar Mulher, Que luta pelos seus ideais, Que dá a vida pela sua família Mulher Que ama incondicionalmente Que se arruma, se perfuma Que vence o cansaço Mulher, Que chora e que ri Mulher que sonha… Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas, Cheias de mistérios e encanto! Mulheres que deveriam ser lembradas, amadas, admiradas todos os dias… Para você, Mulher e mãe tão especial…

terça-feira, 15 de maio de 2012

A criatividade infantil

“Toda criança é artista. O problema é como permanecer artista depois de crescer”. Picasso.
Ao nascer, a criança se dispõe, pela própria natureza do seu cérebro, a aprender continuadamente por toda a vida. O que impede essa “aprendizagem contínua e profícua” é a ação bloqueadora dos adultos – principalmente dos pais – que, a pretexto de educar, acabam desvirtuando a criança do seu destino natural. Nossa sociedade aparentemente valoriza a atitude criativa, pois, considerando-se as palavras de Jorge A.M. Assunçã(autorde Criatividade Educacional), esta representa uma resposta adequada a uma nova situação e uma resposta mais construtivae adequada a uma situação antiga, devendo o criador ser capaz de modificar seu comportamento em resposta a novasinformações, desenvolvendo perspectivas a fim de progredir por si mesmo num estímulo único de aprendizagem. As crianças criativas precisam, antes de mais nada, ter o valor dos seus talentos reconhecidos, dando-lhes condições para lidar com as provações e fracassos que surgirão naturalmente ao longo da vida. Se tiverem encorajamento e permissão para explorar, experimentar e testar suas idéias através de projetos de sua própria iniciativa, assumindo responsabilidades, encontrarão provações e fracassos, podendo enfrentá-los sem dificuldade. A criatividade está ligada aos elementos pouco ou nada fixos que constituem a vida real. Quando não há preocupação com o desenvolvimento da criatividade pode haver conseqüências graves para a interação social, à sensibilidade, ao calor humano, a improvisação e a subjetividade. Podendo trazer como conseqüência, a eliminação das características subjetivas e inconscientes que toda criação deve ter, obrigando a criança a formalizar completamente seus pensamentos e sentimentos. A criança comunica o que vê, o que pensa e o que sente, por meio da fala, dos gestos, dos sentimentos e dos desenhos. Ela gosta muito de rabiscar, desenhar pintar e construir objetos.Pequenos materiais simples que qualquer família possa ter em casa, se tornam excelentes objetos para uma criatividade extraordinária que a criança possui. Tais esses como: Gravetos, pedacinhos de tijolo, pedra oucarvão -servem para rabiscar e desenhar; Caixas, garrafas plásticas vazias e latas -para criar brinquedos; Barro -para modelar bichinhos e bonecos, entre vários outros. Todas as famílias devem estimular a criança a criar e valorizar o que ela faz! Por Ludimila Rodrigues.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O FOCO

O caminho mais curto para se fazer muitas coisas é o de fazer uma coisa de cada vez. George Santayana Para a direção que você encaminhar o seu foco, os seus pensamentos e as suas emoções também caminharão. Da mesma forma, circunstâncias e eventos também seguirão essa mesma direção. Para que você se mantenha focalizado é necessário fé, confiança em si mesmo e nas habilidades que você tem.. Se a sua fé é nula, e se a sua autoconfiança é fraca, você dificilmente manterá o seu foco. Lembre-se que você só pode focalizar em uma coisa de cada vez. Foco é como um raio laser. Ele atravessa a escuridão e ilumina os seus pensamentos, emoções e atividades. Se hoje você está atirando em todas as direções, então é hora de usar o bom senso e fazer do foco a sua máxima prioridade. Nélio DaSilva

domingo, 6 de maio de 2012

Carência Afetiva: Fruto de uma Infância Sofrida?

Ouve-se com freqüência a frase: ‘Tive uma infância sofrida, por isso fiquei com uma carência afetiva muito grande’. Esse tipo de depoimento provoca imediatamente simpatia e compaixão. Surge uma vontade de proteger a pessoa que teve um passado doloroso. É evidente que muitos falam frases parecidas justamente para provocar esse tipo de reação, por esperar uma espécie de pagamento por danos sofridos na infância. Para sabermos se esse tipo de expectativa é justo e saudável, precisamos compreender as relações existentes entre nossas vivências infantis e o que somos depois de adultos. Há uma tendência nas pessoas em geral – e também em muitos psicólogos – de estabelecer uma correlação entre episódios do passado e traços da personalidade de um adulto. ‘Fulano ficou assim porque passou por tais situações na infância’ e outras frases do tipo são comuns. Estudos longitudinais – acompanhamento das mesmas pessoas por várias décadas – conduzidos nos Estados Unidos têm mostrado resultados muito importantes. Por exemplo: por duas décadas foram acompanhados filhos de mães esquizofrênicas, para saber quantos deles cresceriam com distúrbios psíquicos graves. É difícil imaginar situação infantil pior, pois tais mães são totalmente incapazes de manifestações afetivas. Mas o resultado foi surpreendente: cerca de 15% das crianças cresceram mais equilibradas e maduras do que a média das pessoas – foram, por isso mesmo, chamadas de super kids. Muitas evoluíram dentro da média e apenas algumas manifestaram doenças mentais mais graves. Tais estudos demonstram que há precipitação no estabelecimento das correlações entre fatos da infância e condições emocionais adultas. A coisa não é automática. Não vale raciocinar assim: ‘Passou por isso, ficou traumatizada e depois manifestou aquilo’. Para muitas pessoas as adversidades e dificuldades maiores são justamente o que as fazem crescer fortes e determinadas. Outras crescem derrotadas porque não foram capazes de ultrapassar os obstáculos. Umas são derrubadas por obstáculos enormes, enquanto outras caem por qualquer tipo de problema banal. Tudo depende da força interior de cada indivíduo e dos estímulos que ele recebe de parentes e outras pessoas próximas. Vivências infantis equivalentes influem de modo muito variado sobre como virão a ser os adultos que passaram por elas. De todo modo, considerar-se muito prejudicado ou traumatizado pelo que se teve de enfrentar será sempre um sinal de fragilidade, não de força. Há anos tenho problemas com a expressão carência afetiva. Ela sugere que algumas pessoas têm maior necessidade de aconchego do que outras. Que as mais carentes têm direitos especiais, adquiridos em função de uma história de vida particularmente infeliz. Não é isso que percebo. Aqueles que se colocam como carentes tiveram vivências pessoais similares às da maioria das pessoas. Além do mais, não é necessário ser particularmente carente para gostar, e muito, de ser tratado com amor, carinho e atenção. Para mim, o que acaba parecendo é que as pessoas mais egoístas – indiscutivelmente as mais fracas, apesar de serem agressivas e parecerem ter ‘gênio forte’ – usam esse tipo de argumento para obter maior atenção e carinho do que estão dispostas a dar. O prejuízo do passado terá de ser recuperado nos relacionamentos afetivos atuais, de forma que receber mais do que dar estaria justificado por essa suposta carência. É um argumento bastante maroto, mas capaz de sensibilizar os bons corações que, com facilidade, se enchem de compaixão e de culpa. A expressão ‘estou carente’ corresponde também a um pedido indireto de atenção e afeto, coisa com a qual também não concordo. Não creio que se deva pedir amor. Ou uma pessoa está encantada comigo, e estará disposta a ser amorosa e dedicada de forma espontânea, ou eu devo fazer uma séria autocrítica. Em vez de pedir amor e atenção, talvez eu devesse me ocupar em dar-lhe tudo o que pudesse lhe agradar. A retribuição virá espontaneamente. Se não vier, isso significa que a relação afetiva se partiu e não há nada mais que eu possa fazer.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Como despertar a criatividade?

Despertar a criatividade é muito mais simples do que você imagina, basta que faça atividades diferente da sua rotina, isso ativa o lado direito do seu cérebro. Além de despertar a criatividade, vai despertar também o poder de lidar com suas emoções. Qualquer atividade serve, estando ela fora da sua rotina será o suficiente para quebrar o raciocínio ao qual está habituado. Isso ocorre porque as atividades rotineiras mobilizam o lado esquerdo do seu cérebro, relacionado à razão, já os novos desafios mobilizam o lado direito, relacionado à criatividade e aos sentimentos. Se você está preso a uma rotina terá mais dificuldades para lidar com imprevistos e emoções fortes. O seu cérebro funciona sempre usando os dois hemisférios (esquerdo e direito), portanto o ideal é que você contrabalance-os, realizando atividades de rotina e adicionando uma novidade. Com esse equilíbrio você vai facilitar o seu processo de decisão, com o pensamento mais ágil você atinge a capacidade de improvisação, tem maior confiança para resolver conflitos. Seja curioso! Na onda de evitar o uso de sacolinhas de plástico, eu fiz a minha própria versão de sacola. Os supermercados vendem as suas, mas eu não gosto de sair por aí carregando a marca de qualquer um, além de achar que com a propaganda que eles vão ganhar e baixo custo das sacolas, eles deveriam dá-las aos seus clientes, pois representa economia e um marketing positivo para eles. Mas enfim, foi divertido fazer a minha própria versão. A intenção era dar um aspecto rústico e divertido, com tecido, tesoura, linha (para crochê), feltros coloridos e agulha, fiz 4 delas, uma para mim e outras 3 para presentear os amigos.