sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

As polaridades da existência...

As estações mudam. Às vezes é inverno, às vezes é verão. Se você permanecer sempre no mesmo clima, você se sentirá estagnado. Você precisa aprender a gostar daquilo que está acontecendo. Chamo a isso de maturidade. Você precisa gostar daquilo que já está presente. A imaturidade é ficar vivendo nos "poderias" e nos "deverias" e nunca vivendo naquilo que "é" - aquilo que "é" é o caso, e o "deveria" é apenas um sonho. Tudo o que for o caso, é bom. Ame isso, goste disso e relaxe nisso. Quando algumas vezes vier a intensidade, ame-a. Quando ela for embora, despeça-se dela. As coisas mudam... A vida é um fluxo. Nada permanece o mesmo; às vezes há grandes espaços e às vezes não há para onde se mover. Mas as duas coisas são boas, ambas são dádivas da existência. Você deveria ser grato, reconhecido por tudo o que acontece. Desfrute o que for. É isso que está acontecendo agora. Amanhã poderá mudar, então desfrute aquilo. Depois de amanhã algo mais poderá acontecer. Desfrute-o. Não compare o passado com as fúteis fantasias futuras. Viva o momento. Às vezes é quente, às vezes é muito frio, mas ambos são necessários; de outro modo, a vida desapareceria. Ela existe nas polaridades. Read more: http://passarinhosnotelhado.blogspot.com/2012/07/as-polaridades-da-existencia.html#ixzz2o2haf7GT

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Coisas que a vida ensina depois dos 40

Amor não se implora, não se pede não se espera... Amor se vive ou não. Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você. Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade. Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz. As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros. Perdoar e esquecer nos torna mais jovens. Água é um santo remédio. Deus inventou o choro para o homem não explodir. Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso. Não existe comida ruim, existe comida mal temperada. A criatividade caminha junto com a falta de grana. Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar. Amigos de verdade nunca te abandonam. O carinho é a melhor arma contra o ódio. As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida. Há poesia em toda a criação divina. Deus é o maior poeta de todos os tempos. A música é a sobremesa da vida. Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente. Filhos são presentes raros. De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações. Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor O amor... Ah, o amor... O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças... Não há vida decente sem amor! E é certo, quem ama, é muito amado. E vive a vida mais alegremente... Artur da Távola

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Por que as pessoas gritam?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos: - Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas? - Gritamos porque perdemos a calma... - Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? - Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça. E o mestre volta a perguntar: – Então não é possível falar-lhe em voz baixa? Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: – Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Por fim, o pensador conclui, dizendo: “Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.” (autor desconhecido) Compartilhei esta famosa mensagem para que possamos todos refletir sobre seus ensinamentos. Paz e Alegria, Carlos Hilsdorf * Gosta de MOTIVAÇÃO? Então precisa seguir: Carlos Hilsdorf

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Origem do beijo na boca >

“Outrora, as mães alimentavam os filhos mastigando a comida e introduzindo-a por um boca-a-boca, o que implicava naturalmente uma quantidade apreciável de pressões mútuas da língua e dos lábios. Esta forma de alimentar a criança, parecida com a das aves, foi praticada por nossa espécie por mais de um milhão de anos e o beijo erótico é um gesto-relíquia que dali veio. Nesse caso será uma relíquia não do nosso passado pessoal, mas da pré-história da nossa espécie. Se os amantes, que exploram a boca um do outro com a língua, encontram o bem-estar antigo da alimentação boca-a-boca, isso pode reforçar a confiança mútua e os seus elos de ligação.” (Desmond Morris, biólogo inglês)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA TRISTEZA PARA VIVÊNCIA DA FELICIDADE

A tristeza, e as condições de vida associadas a ela, sempre foi um foco de interesse para pesquisadores das humanidades, especialmente para psicólogos. Os efeitos negativos das condições de vida marcadas por fatores como adoecimento físico e mental, pobreza, desemprego e divórcio dominaram a pesquisa psicológica durante décadas. Somente nos anos de 1980, com o surgimento da Psicologia Positiva, é que a ênfase na dor e no sofrimento nos estudos psicológicos passou a ser questionada. Por um lado, a crítica à Psicologia feita por essa nova corrente fomentou progressos perceptíveis. O aumento no número de estudos e no desenvolvimento de técnicas terapêuticas voltadas para o entendimento e a promoção de emoções positivas é considerável, e continua a se expandir. Por outro, nutriu-se a falsa ideia, especialmente entre leigos e detratores da Psicologia Positiva, de que essa nova abordagem psicológica advogava ser o objetivo da vida humana ideal a busca incessante da felicidade. Originalmente, ao contrário do que muitos pensam, a Psicologia Positiva não se constituiu como uma apologia da simples busca da felicidade. Sua proposta teórica e metodológica não tratava da eliminação da tristeza ou de qualquer outro sentimento negativo, muito menos de definir tais sentimentos como malignos. O que se propunha era a compreensão das emoções positivas e dos efeitos destas no desenvolvimento e na experiência humana. Com isso, a Psicologia Positiva pretendeu gerar uma teoria e um conjunto de técnicas que viabilizassem estratégias para a promoção das experiências e dos sentimentos ótimos. Acreditava-se que assim seria possível impedir que as vivências e os sentimentos negativos se transformassem em condições cognitivas e emocionais impeditivas do pleno desenvolvimento humano, que é o que ocorre nos quadros de depressão profunda, por exemplo. Progressivamente, a Psicologia Positiva vem sendo bem sucedida no seu propósito inicial, uma vez que o avanço da abordagem tem suscitado o desenvolvimento de mecanismos para o reconhecimento da importância da resiliência e para a sua promoção, assim como de todas as emoções positivas que a viabilizam. Os avanços promovidos pela Psicologia Positiva no reconhecimento da importância das emoções positivas e na validade de promovê-las, contudo, suscitou certa euforia mercadológica em torno do tema felicidade. Profissionais de todo tipo e oportunistas em geral, ávidos por novidades científicas que possam ser anunciadas como panaceia para todos os males, apropriaram-se do discurso da Psicologia Positiva. A ênfase nas emoções positivas como alegria, satisfação e prazer, passou a ser vendida como fórmula de vida para a obtenção da felicidade. Mais do que isso, a felicidade passou a ser tratada como objetivo último da existência humana, cujo alcance dependeria da supressão das emoções negativas. Num primeiro momento isso foi ruim, pois criou uma associação entre a psicologia Positiva e a autoajuda. Posteriormente foi até bom, pois levou os psicólogos defensores dessa nova abordagem a pesquisarem o papel das emoções negativas na vivência da felicidade, delimitando assim as fronteiras entre a vontade sincera de compreender o significado das experiências vividas, boas ou não, para uma vida feliz e o entusiasmo superficial dos que buscam apenas a promessa vendável da satisfação instantânea. Joe Forgas, um psicólogo e professor australiano, é um desses pesquisadores “positivos” que contribui para o entendimento da importância das emoções negativas em nossa vida. Os resultados obtidos por Forgas sugerem que a tristeza pode ser benéfica aos níveis individual e interpessoal, pelo menos, de quatro maneiras: 1 – A tristeza atrai mais atenção: ao combinar o efeito de alterações climáticas (dias nublados e ensolarados) e musicais (canções melancólicas e alegres) sobre o humor de participantes em tarefa que exigia atenção, Forgas demonstrou que nos dias sombrios as pessoas foram mais propensas a relatar um estado de humor mais triste, e que isso coincidiu com a capacidade de reter na memória com maior precisão as observações feitas. Do ponto de vista prático, talvez a evolução tenha nos habilitado a sermos mais atenciosos quando tristes para nos proteger de nos envolvermos em situações de risco que comprometam nossas chances de sobrevivência. 2 – A tristeza contribui para argumentações mais convincentes: ao confrontar estudantes de graduação da área científica com argumentos persuasivos a favor ou contra certas políticas, Forgas observou que os que se declararam mais tristes tenderam a produzir uma argumentação mais convincente baseada em um raciocínio mais concreto e sistemático. É possível que a tristeza, ao nos retirar parte do otimismo, no leve a raciocinar de forma mais pragmática, fazendo com que nossos pensamentos pautem-se mais nos fatos do que na interpretação que fazemos dos mesmos. 3 – A tristeza minimiza a confiança em estereótipos: ao registrar o comportamento de várias pessoas jogando um videogame violento, Forgas observou que os jogadores eram mais propensos a atirar nos alvos de uma etnia diferente da sua. O viés perceptivo, que tende a ver o diferente como inimigo, contudo, foi reduzido entre as pessoas cuja avaliação dos estados afetivos apontava para maiores índices de humores negativos. Como a tristeza tende a nos tornar mais atentos e críticos, isso pode contribuir para que não nos deixemos contaminar pelos valores atribuídos a pessoas e coisas em função de estereótipos simples como cor da pele, tipo de roupa, peso, etc. 4 – A tristeza facilita novas interações sociais: ao sermos expostos a uma nova situação social que exige a interação com pessoas que ainda não conhecemos, num novo emprego ou numa nova sala de aula, é comum nos sentirmos fora do grupo. Esse sentimento tende a acentuar emoções negativas como insegurança, associada ao medo de não sermos bem recebidos ou aceitos, o que, em geral, envolve um período caracterizado por humores mais tristes. O que os estudos de Forgas demonstram é que a tristeza que surge nessas condições nos faz prestar mais atenção às coisas ao nosso redor, a ser mais convincente em nossos argumentos e mais alertas, nos levando a considerar mais cautelosamente as informações que circulam dentro do grupo como opiniões, posicionamentos, valores, etc. Os achados de Forgas parecem nos exigir uma reflexão sobre o valor da tristeza para a vida e, mais do que isso, de como ela pode ser parte essencial de uma existência plena e feliz. O fato é que a tristeza é parte crucial da nossa biologia, e como tal ela deve servir a algum propósito evolutivo uma vez que sua manutenção deve representar alguma vantagem para nossa espécie. Até o momento, tem sido difícil para os estudiosos do comportamento humano definirem claramente o porque da tristeza ser importante, mas estudos como o de Forgas abrem espaço para algumas possibilidades. Gosto de pensar em três delas: uma é a de que a tristeza seria uma estratégia de autoproteção, outra é de que ela nos ajuda a aprender com nossos erros e, finalmente, de que ela é uma forma de comunicação. A tristeza exige que paremos, que desaceleremos o ritmo interno e a tendência à dispersão com os estímulos externos para focarmos em algo que é realmente importante para nós, seja o amor do outro ou a liquidação de uma dívida. Assim, quando sofremos pelo término de um relacionamento, por exemplo, podemos aprender a reconhecer os erros que nós e o outro cometemos e a evitá-los numa relação futura. Esse aprendizado, por sua vez, pode funcionar de forma auto protetiva, minimizando as chances de um novo desapontamento afetivo, ou pelo menos de novo rompimento por ignorar os erros que cometemos anteriormente. Dessa forma, quando estamos tristes somos forçados a parar e a rever nossa maneira de atuar no mundo. Sem a tristeza é provável que nos deixássemos atropelar pelos eventos da vida, fossem eles bons ou ruins, sucumbindo ao estresse gerado pelos segundos. Talvez, por isso, possamos pensar na tristeza como uma estratégia de comunicação, por meio da qual sinalizamos para os outros e para nós mesmos que não estamos bem, que precisamos de ajuda. Quando estamos tristes nos damos conta de que a vida que estamos vivendo pode não ser a que desejamos ou a melhor que poderíamos viver. Essa é a primeira condição para tentarmos mudar. Se fosse possível uma existência sem tristeza, há enorme chance de que seria uma vida estagnada, sem transformação, logo, sem melhorias. Os achados da Psicologia Positiva sobre o papel da tristeza nos leva a acreditar que suprimir a tristeza, com remédios, por exemplo, seria quase como embotar nossa capacidade de automotivação. Usar um antidepressivo quando o problema é outro, tipo um relacionamento ruim ou um trabalho insatisfatório, pode não ser a solução para uma vida mais feliz, mas o aprisionamento a uma existência na qual a pessoa abre mão da possibilidade de realizar suas potencialidades. Se você, então, está triste nesse momento, não pense que isso é um impedimento para a sua felicidade. Ao invés de correr para a farmácia, tente pensar no que está fazendo você infeliz, sua tristeza pode guia-lo para uma vida bem mais satisfatória, levando-o a compreender o que precisa ser mudado em você e a sua volta. A grande lição da Psicologia Positiva sobre a felicidade, portanto, não é a ideia de que uma vida feliz é feita da ausência de tristeza, mas, ao contrário, é que a tristeza, assim como a alegria, é uma parte essencial da vida humana. Ambas nos ensinam como o que vivemos nos afeta, é só aprendermos a prestar atenção a elas. Afinal, emoção é informação. Artigo de autoria da Psicóloga Angelita Scardua http://angelitascardua.wordpress.com/

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Seu filho precisa mesmo ser tão feliz?

No meu tempo de criança, os pais eram pessoas esforçadas pelo sustento da família. Com ostentação ou sem, as pessoas eram mais preocupadas com o trabalho do que com ser feliz. Talvez por isso, já que filhos querem sempre fazer tudo diferente dos pais, agora todo mundo quer fazer o filho feliz, acima de tudo. Isso explica os valores escandalosos que se paga hoje em dia por uma festa de aniversário, a quantidade de brinquedos que as crianças têm e o número enorme de brasileiros indo para a Disney, às vezes para passar o final de semana. Claro que existe a culpa de muitos pais que trabalham demais e tentam compensar os filhos de alguma forma. Mas reflexo da culpa ou não, as crianças de agora nasceram para ser felizes. Será que está certo isso? Vamos lembrar da nossa infância. Eu pelo menos, era muito feliz. Brincando com minha amiga que morava na casa ao lado, passávamos horas penteando o cabelo uma da outra, ou fazendo comidinha com as plantas do jardim. A maior aventura de que me recordo era brincar de pega-pega com o meu cachorro. Muito básico para você? Acontece que meu cachorro se transformava em uma onça que na verdade era uma Medusa, então em um simples olhar, ele poderia nos transformar em pedras. Por isso estávamos sempre equipadas com frascos vazios de shampoo cheios de água que explodiam como granadas quando caiam no chão. Pois é, criança vem com imaginação de berço. Por isso não precisa ir até Orlando ver os espetáculos de fogos de artifício para ficar maravilhada. Aliás, cá entre nós, já estive na Disney 3 vezes (2 em Orlando e 1 em Paris) e nunca vi tanta criança triste em um parque. Chorando, cansadas, angustiadas, com as mães e os familiares estressados. Claro, já viu o tamanho do lugar? E a quantidade de informação? E de sorrisos maquiados, brilhos, alegria explosiva? Gente, somos humanos. Isso não é um filme. É vida real. Não somos super heróis, nem princesas. Seu filho vai comer aquela salsicha processada junto com aquele pão velho de uma lanchonete linda com várias coisas girando, e pode ser que passe mal. E ai? Não! Não pode passar mal na Disney. Tem que curtir. Tem que ser feliz. Eu trabalhei para a Disney traduzindo todos os materiais para português durante 4 anos. Sou encantada com a empresa e com o negócio em si, gosto de ir porque moro a 300 kilômetros de distância, temos o passe anual então é um programa barato em um lugar super organizado e bonito na maioria das vezes. Só estou usando de exemplo porque sei que é uma viagem muito cara para se fazer do Brasil mas isso não está impedindo cada vez mais brasileiros de fazerem. Minha pergunta usando este exemplo é: será que precisamos fazer tanto pelos nossos filhos? (Viagem de 8 horas de avião, filas intermináveis, kilômetros e mais kilômetros de parque de diversão) Eu suponho que não. E que está errado os pais sentirem que são responsáveis por fazer dos filhos, pessoas felizes. De onde tiramos essa ideia maluca? O que eles precisam na verdade é de adultos para educá-los. E como adultos é claro que estamos ocupados. Com a família, com o trabalho, com as funções da casa. Se nessa lista se somar “a felicidade do(s) meu(s) filho(s)” alguém vai ficar muito sobrecarregado e frustado. Talvez seu filho, talvez você, talvez todo mundo. É chato tentar e não conseguir. Já pensou como sente os pais que pagaram a viagem em 6 vezes, passaram 8 horas na lata de sardinha, mais 1 hora em um brinquedo se o filho sair do brinquedo chorando? Uma vez eu li o livro Encantador de Cães e fiquei fascinada com o raciocínio simples que o genial Cesar Millan escreve ali. Ele diz que cães só vão obedecer quem eles respeitam. E para ganhar respeito, é preciso ser a autoridade, é preciso colocar ordem antes do amor. Agora tente trocar a palavra “cães” por “filhos”, dá no mesmo. Autoridade é o contrário de democracia. Os pais não podem estar sempre abertos “o que querem comer, o que vamos fazer hoje, onde vamos passar as férias”. Entende como é complicado para a criança ouvir isso? Sentir que não existe uma ordem. Ela no auge dos seus 4 anos (ou por volta disso) é que precisa saber, querer e lidar com seus desejos. Meu Deus, está tudo errado ai. No meu tempo de criança, minha mãe interrompia a brincadeira trazendo uma bandeja com uma limonada fresca e biscoitos Maria. Sempre que lembro dessa cena (que aconteceu várias vezes) ela aparece iluminada como uma fada. O que eu sentia era: Nossa, ela é mágica! Como ela sabe que estamos com fome e com sede? Teria sido bem diferente se ela tivesse aparecido e perguntado: querem lanchar? vão querer sorvete ou pode ser biscoito mesmo? Estava pensando em fazer uma limonada, vocês vão beber? Ou é melhor eu trazer um suco de uva? Infelizmente não estou escrevendo isso porque já aprendi a lição depois de ler o livro. Estou tentando aprender. E só estou escrevendo sobre isso porque descobri que tenho errado bastante. Desde que nos mudamos para Miami, fico com pena e compaixão por qualquer expressão de sofrimento que meus filhos tenham. Porque sei que é difícil para eles. E até esqueço que é difícil também para mim. Minha vida mudou completamente. Mas nem lembro disso. Só penso neles. A consequência? Minha filha de 4 anos cada dia faz uma coisa para me irritar. E então percebi que ela está fazendo isso porque eu estou irritando ela. E porque? Porque estou aberta todos os dias para ouvir, para entender o lado dela. Não parece errado à princípio, certo? Mas está errado. Criança precisa de adulto, alguém que tenha um norte, e ela acompanha o caminho, se frustando, entendendo seus limites e entendendo, porque não, que a vida não é um parque de diversões cheio de pessoas fantasiadas sorrindo para você o dia todo. A vida é para evoluir. Vamos tentar evoluir como pais antes que eles cresçam. Já pensou como deve ser frustante a adolescência de uma criança que sempre teve uma, duas, ou mais pessoas prontas a atender seus pedidos? Como deve ser difícil perder para um adulto que passou a infância sempre ganhando? Nem que a custa de 12 sofridas prestações para os pais? Educar dá mais trabalho do que servir o sorvete antes do jantar, já que seu filho está querendo tanto. Educar envolve mais compromisso do que pagar as 6 parcelas da viagem mágica. Educar é coisa de gente grande. Deve ser por isso que crianças não podem ter filhos. Porque filhos precisam de adultos. Parece que esse é o grande problema da minha geração, não queremos ser adultos. Outro dia vi um post sobre a crise dos 25 anos. Levei o maior susto! A maioria das pessoas que conheço estão nessa crise aos 35 (ou mais). Está na hora de dar esse passo. Parar de focar só na diversão e na felicidade e evoluir, amadurecer. Todo grande passo na vida acontece quando a gente faz aquilo que é desconfortável. Já aprendemos muito sobre diversão e entretenimento, que tal agora aprender a viver? Por Cris Leão

Você tem um 'SAPO' (s) na sua vida? qual a intenção positiva dele? kkkk

O SAPO E A ROSA ... Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida ao saber que era a mais linda do jardim. Mas começou a perceber que as pessoas somente a observavam de longe. Acabou se dando conta de que, ao seu lado, sempre havia um sapo grande, e esta era a razão pela qual ninguém aproximava-se dela. Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que se afastasse dela imediatamente. O sapo, muito humildemente, disse: - Está bem, se é assim que você quer... Algum tempo depois o sapo passou por onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la murcha, sem folhas nem pétalas. Penalizado, disse a ela: - Que coisa horrível, o que aconteceu com você? A rosa respondeu: - É que, desde que você foi embora, as formigas me comeram dia a dia, e agora nunca voltarei a ser o que era. O sapo respondeu: - Quando eu estava por aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de ti. Por isso é que era a mais bonita do jardim...

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Viver

Texto de Regina Brett, 90 anos de idade A vida não é justa, mas ainda é boa. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno . Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato. Pague o total de seus cartões de crédito, nunca o mínimo. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho. É bom ficar bravo com Deus, Ele pode suportar isso. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário. Quanto a chocolate, é inútil resistir. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles. Respire fundo. Isso acalma a mente. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta. Use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial. O órgão sexual mais importante é o cérebro. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras ‘Em cinco anos, isto importará?’ Sempre escolha a vida. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso. Acredite em milagres. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora. Envelhecer ganha da alternativa — morrer jovem. Suas crianças têm apenas uma infância. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os dos outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa. Acredite, o melhor ainda está por vir. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça. Produza! A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

As três peneiras

AS TRÊS PENEIRAS DE SÓCRATES Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse: - Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu! - Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras. - Três peneiras? Que queres dizer? - Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade? - Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade. - A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não? Envergonhado, o homem respondeu: - Devo confessar que não. - A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que ouviste falar a respeito do meu amigo? - Útil? Na verdade, não. - Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti. E Sócrates, sorrindo, concluiu: “- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre estudantes, familiares, colegas de trabalho. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!”. Costuma-se dizer: da próxima vez que ouvires algo, antes de cederes ao impulso de passá-lo adiante, submete-o ao crivo das três peneiras porque: “Pessoas medíocres falam sobre pessoas; Pessoas comuns falam sobre coisas; Pessoas sábias falam sobre idéias”. (Fonte: Escola de Filosofia Nova Acrópole).

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Humilhação não educa....Trás danos psicológicos!

9 maneiras de castigar seus filhos sem encostar um dedo neles http://www.xonei.com/9-maneiras-de-castigar-seus-filhos-sem-encostar-um-dedo-neles/ 1. Matar o notebook Depois de sua filha reclamar sobre suas tarefas diárias no Facebook, Tommy Jordan gravou um vídeo respondendo as afirmações da adolescente, e o mais espetacular foi o assassinato do notebook ao final. 2. Leiloar ingressos da banda favorita dos seus filhos Uma mãe na Austrália colocou quatro bilhetes para o show da banda teen One Direction à venda. Segundo a descrição do anúncio, a mãe deixa bem claro que os ingressos eram para sua filha e como ela se comportou mal resolveu puni-la no eBay. 3. Planilha da mesada A imagem rodou o Facebook nos últimos dias e mostra uma maneira criativa de atingir o “bolso” dos seus filhos. 4. Se seu filho já estiver aprendendo o dom da mentira 5. Vestir a mesma roupa dos seus filhos Scott Mackintosh decidiu surpreender sua filha adolescente, depois de ter seu pedido negado para que ela colocasse um short mais apropriado para um jantar. O pai vestiu um short curto e ainda colocou uma camisa escrita melhor pai de todos os tempos e foi jantar assim mesmo com sua filha. 6. Punindo um filho maconheiro de 13 anos “Fumei maconha e fui pego! Não pareço legal? Não! “Aprenda comigo, não use drogas” 7. O castigo da cafonice Quando soube que sua filha estava tirando sarro das roupas de outros alunos na escola, Ally foi ao brechó e comprou 50 dólares em roupas antigas e cafonas e forçou sua filha a ir à escola dois dias com elas. A menina jurou que aprendeu a lição e nunca mais falou da roupa de ninguém. castigo da era digital Uma de mãe Ohio trocou a foto do Facebook da filha colocando um X sobre a boca da menina na imagem e com a seguinte frase: “Eu não sei como manter a minha boca fechada, e não estou mais permitida a usar o Facebook ou meu telefone. Por favor, pergunte o porquê, minha mãe diz que eu tenho que responder a todos que me pedirem.” E foi assim que Ava Abbott teve que responder a milhares de e-mails o motivo do seu castigo. 9. Vender o carro do filho “Mãe muito louca, vende carro do filho de 16 anos, Ford Ranger 1993. O filho esqueceu de usar o cérebro e foi pego dirigindo bêbado. Ligue para a pior mãe em Wyoming (cidade dos EUA)”

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Desapego

Uma certa sensação de desamparo e de que falta algo em nós corresponde a um desconforto que nos acompanha desde o dia do nosso nascimento. O elo amoroso atenua nosso vazio; quando ele se rompe, o desamparo retorna: a separação não é a causa do desamparo; ele apenas reaparece! Quem aprende a lidar com o desamparo vive sozinho muito bem: ele se atenua quando estamos entretidos com o trabalho, com atividades de lazer... O convívio social com amigos (e eventuais paqueras) atenua o desamparo dos mais extrovertidos. Os introvertidos preferem os livros, filmes... O fato é que a condição dos solteiros só tem melhorado: além das facilidades tecnológicas, não há mais preconceito ou discriminação social. Os casamentos estão em crise; a vida dos solteiros só tem melhorado; conclusão: o número dos que optam por viver sozinhos tem crescido muito. O casamento só voltará a ser prioridade quando as escolhas forem baseadas em afinidades: sem conflitos, cobranças e com gostos parecidos...Uma certa sensação de desamparo e de que falta algo em nós corresponde a um desconforto que nos acompanha desde o dia do nosso nascimento. O elo amoroso atenua nosso vazio; quando ele se rompe, o desamparo retorna: a separação não é a causa do desamparo; ele apenas reaparece! Quem aprende a lidar com o desamparo vive sozinho muito bem: ele se atenua quando estamos entretidos com o trabalho, com atividades de lazer... O convívio social com amigos (e eventuais paqueras) atenua o desamparo dos mais extrovertidos. Os introvertidos preferem os livros, filmes... O fato é que a condição dos solteiros só tem melhorado: além das facilidades tecnológicas, não há mais preconceito ou discriminação social. Os casamentos estão em crise; a vida dos solteiros só tem melhorado; conclusão: o número dos que optam por viver sozinhos tem crescido muito. O casamento só voltará a ser prioridade quando as escolhas forem baseadas em afinidades: sem conflitos, cobranças e com gostos parecidos... (Flavio Gikovate)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Humildade

A vida é uma longa lição de humildade. James Matthew Barrie Em uma genuína humildade, existe uma enorme vitalidade e influência. Liberte-se das demandas do seu ego e você não encontrará limitações em tudo o que você deseja alcançar. Liberte-se do seu desejo de controlar as pessoas porque assim você irá aprimorar e expandir ainda mais a sua habilidade de controlar, focar e dirigir as suas ações. Vá para muito além da necessidade de culpar outras pessoas e você irá ganhar um mais alto nível de responsabilidade. Supere o impulso de julgar os outros e você será capaz de focar mais claramente em matérias de real e duradouro valor. Renuncie ao pensamento de achar que você é melhor que os outros e um novo mundo de oportunidades se abrirá para você. Pare de buscar vantagens injustas e você estará livre para desenvolver uma eficiência que você jamais alcançou. Viva cada momento com humildade, amor, respeito, gratidão pela bela vida que está ao seu redor porque, ao fazer isso, você encontrará um tesouro sem fim. Nélio DaSilva

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Educação e amorosidade

Há duas concepções básicas acerca do fenômeno educativo. E dois tipos de atitudes são gerados a partir destas distintas posições cognitivas. De cada postura cognitiva do que vem a ser o processo de educação, surgem dois modos de convivência distintos, duas práticas educativas: a pautada na amorosidade, que compreende a aceitação do outro e respeito à sua autodeterminação, e a pautada na negação do outro, por achar que tem que se imprimir nele um dever-ser. Uma das concepções sobre a educação consiste na admissão de que educar significa eduzir, desenvolver o que já está dentro, deixar fluir o que existe em potência. Neste sentido, educar é orientar, criar condições para que o ser da criança aflore livremente, e não uma prática de moldagem do outro. A nova epistemologia das ciências afirma não existe instrução, mas uma continua reestruturação interna no indivíduo forjada a partir dos estímulos recebidos. Vigora, também, a concepção de que o processo educativo consiste em um processo de instrução, de infusão de algo de fora para dentro, de que se deve incutir algo para dentro do indivíduo. A partir daí surge a postura de que se pode determinar como a criança deve ser, a partir de algo que lhe é alheio. Neste processo, as práticas educativas compreendem um cinzelamento exterior. Cada posição cognitiva acerca do ato de educar está baseada em uma emoção diferente. Quando a emoção que fundamenta o ato educativo é o amor, pode-se afirmar que o que está em curso é uma educação espiritualizada. Espiritualidade implica, necessariamente, em amorosidade. O amor consiste na aceitação do outro na convivência, sem imposição, sem determinar para o outro como ele deve ser. Trata-se de um modo de atuar no qual a liberdade é uma premissa, pois não estando pautado na exigência, deixa-se o outro expressar sua espontaneidade. Educar no amor é considerar a educação como a criação de um espaço de convivência no qual o outro é legítimo e aceito. Numa história de interações em que há aceitação, há menos conflito pois não haverá o desejo de impor o próprio mundo ao outro. A educação, em sua concepção de modelador externo, não é amorosa: impõe uma forma de ser ao outro, estranho a ele mesmo e em consonância com o mundo privado de quem exige. Se se educa no âmbito da exigência, nega-se o ser da criança, não há aceitação e respeito por ela, e desperta nela o medo de expressar-se em sua inteireza. A criança passa a ter receio de expressar quem ela realmente é. Por não compreender adequadamente o processo educativo, a prática escolar e familiar está pautada na imposição de condutas, e não na configuração de um mundo vivido com o outro no qual ele sinta-se à vontade para criar. Em suma, há duas possibilidades educativas, que partem de emoções e posturas cognitivas diferentes: há o espaço de convivência amoroso, fundado na aceitação do outro em sua legitimidade e há o espaço de convivência não amoroso, fundado na negação do ser do outro. (Autor: Claudiam Pierre) * Artigo originalmente publicado nos Anais do I Encontro Estadual de Educação Popular Paulo Freire na Contemporaneidade. Universidade Federal do Ceará/FACED, 2007.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Saber viver é uma arte!

“Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário: -Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia retornarei e caso não esteja melhor será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: -Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!!! No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: -Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! - Vamos lá, eu te ajudo a levantar…Upa! Um, dois , três. No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse: - Infelizmente, vamos ter que sacrificá-loo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos. Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: - Cara é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai… Fantástico! Corre, corre mais! Você venceu, campeão!!! Então de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: -Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa… “Vamos matar o porco para comemorar !!!” Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. “Saber viver e ser reconhecido é uma arte”.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Somos Gorgonzola

Adorei isso!!! Estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, só ouço isto. No táxi, no trânsito, no banco, só me chamam de senhora. E as amigas falam “estamos envelhecendo”, como quem diz “estamos apodrecendo”. Não estou achando envelhecer esse horror todo. Até agora. Mas a pressão é grande. Então, outro dia, divertidamente, fiz uma analogia. O queijo Gorgonzola é um queijo que a maioria das pessoas que eu conheço gosta. Gosta na salada, no pão, com vinho tinto, vinho branco, é um queijo delicioso, de sabor e aroma peculiares, uma invenção italiana, tem status de iguaria com seu sabor sofisticadíssimo, incomparável, vende aos quilos nos supermercados do Leblon, é caro e é podre. É um queijo contaminado por fungos, só fica bom depois que mofa. É um queijo podre de chique. Para ficar gostoso tem que estar no ponto certo da deterioração da matéria. O que me possibilita afirmar que não é pelo fato de estar envelhecendo ou apodrecendo ou mofando que devo ser desvalorizada. Saibam: vou envelhecer até o ponto certo, como o Gorgonzola. Se Deus quiser, morrerei no ponto G da deterioração da matéria. Estou me tornando uma iguaria. Com vinho tinto sou deliciosa. Aos 50 sou uma mulher para paladares sofisticados. Não sou mais um queijo Minas Frescal, não sou mais uma Ricota, não sou um queijo amarelo qualquer para um lanche sem compromisso. Não sou para qualquer um, nem para qualquer um dou bola, agora tenho status, sou um queijo Gorgonzola. Maitê Proença

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

http://leonardoboff.wordpress.com/2013/09/13/a-regeneracao-da-figura-do-pai-e-a-violencia-na-sociedade/

leonardoboff.com

É notória a crise da figura do pai na sociedade contemporânea. Por função parental, ele é o principal criador do limite para os filhos e filhas. Seu eclipse provocou um crescimento de violência entre os jovens nas escolas e na sociedade, que é exatamente a não consideração dos limites.

 

O enfraquecimento da figura do pai, desestabilizou a família. Os divórcios aumentaram de tal forma que surgiu uma verdadeira sociedade de famílias de divorciados. Não ocorreu apenas o eclipse do pai mas também a morte social do pai.

 

A ausência do pai é, por todos os títulos, inaceitável. Ela desestrutura os filhos/filhas, tira o rumo da vida, debilita a vontade de assumir um projeto e ganhar autonomamente a própria vida.

 

Faz-se urgente um re-engendramento, sobre outras bases,  da figura do pai. Para isso antes de mais nada é de fundamental importância, fazer a distinção entre  os modelosde pai e o princípio antropológico do pai. Esta distinção, descurada em tantos debates, até científicos, nos ajuda a evitar mal-entendidos e a resgatar o valor inalienável e permanente da figura do pai.

 

A tradição psicanalítica deixou claro que o pai  é responsável pela primeira e necessária ruptura da intimidade mãe-filho/filha e a introdução do filho/filha num outro continente, o transpessoal, dos irmãos/irmãs, dos avós, dos parentes e de outros da sociedade.

 

Na ordem  transpessoal e social, vige a ordem, a disciplina, o direito, o dever, a autoridade e os limites que devem valer entre um grupo e outro. Aqui as pessoas trabalham, se conflituam e realizam projetos de vida Em razão disso, os filhos/filhas devem mostrar segurança, ter coragem e disposição de fazer sacrifícios, seja para superar dificuldades, seja para alcançar algum objetivo.

 

Ora, o pai é o arquétipo e a personificação simbólica destas atitudes. É a ponte para o mundo transpessoal e social. A criança ou o jovem ao entrar nesse novo mundo, devem poder orientar-se por alguém. Se lhes faltar essa referência, se sentem inseguros, perdidos e sem capacidade de iniciativa.

 

É neste momento que se instaura um processo de fundamental importância para a jovem psiqué  com consequências para toda vida: o reconhecimento da autoridade e a aceitação do limite que se adquire através da figura do pai.

 

A criança vem da experiência da mãe, do aconchego, da satisfação dos seus desejos, do calor da intimidade onde tudo é seguro, numa espécie de paraíso original. Agora, tem que aprender algo de novo: que este novo mundo não prolonga simplesmente a mãe; nele, há conflitos e limites. É o pai que introduz a criança no reconhecimento desta dimensão. Com sua vida e exemplo, o pai surge como portador de autoridade, capaz de impor limites e de estabelecer deveres.

 

É singularidade do pai ensinar ao filho/filha o significado destes limites e o valor da autoridade, sem os quais eles não ingressam na sociedade sem  traumas. Nesta fase, o filho/filha se destacam da mãe, até não querendo mais lhe obedecer e se aproximam do pai: pede para ser amado por ele  e esperam dele orientações para a vida. É tarefa do pai explicar ajudar a superar a tensão com a mãe  e recuperar a harmonia com ela.

 

Operar esta verdadeira pedagogia é desconfortável. Mas se o pai concreto não a assumir está prejudicando pesadamente seu filho/filha, talvez de forma permanente.

 

O que ocorre quando o pai está ausente na família ou há uma família apenas materna? Os filhos parecem mutilados, pois se mostram inseguros e se sentem incapazes de definir um projeto de vida. Têm enorme dificuldade de aceitar o princípio de autoridade e a existência de limites.

 

Uma coisa é este princípio antropológico do pai, uma estrutura permanente, fundamental no processo de individuação de cada pessoa. Esta função personalizadora não está condenada a desaparecer. Ela continua e continuará a ser internalizada pelos filhos e filhas, pela vida afora, como uma matriz na formação sadia da personalidade. Eles a reclamam.

 

Outra coisa são os modelos histórico-sociais que dão corpo ao princípio antropológico do pai. Eles são sempre cambiantes, diversos nos tempos históricos e nas diferentes culturas. Eles passam. 

 

Uma coisa, por exemplo,  é a forma do pai patriarcal do mundo rural com fortes traços machistas. Outra coisa ainda é o pai da cultura urbana e burguesa que se comporta mais como amigo que como pai e aí se dispensa de impor limites.

 

Todo este processo não é linear. É tenso e objetivamente difícil mas imprescindível. O pai e a mãe devem se coordenar, cada um na sua missão singular, para agirem corretamente. Devem saber que pode haver avanços e retrocessos; estes pertencem à condição humana concreta e são normais.

 

Importa também reconhecer que, por todas as partes, surgem figuras concretas de pais que com sucesso enfrentam as crises, vivem com dignidade, trabalham, cumprem seus deveres, mostram responsabilidade e determinação e desta forma cumprem a função arquetípica e simbólica para com os filhos/filhas. É uma função indispensável para que eles amadureçam e ingressem na vida sem traumas até que se façam eles mesmos pais e mães de si mesmos. É a maturidade.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Da vantagem de ser Bobo ou Esperto

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando." Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia. O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski. Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu. Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?" Bobo não reclama. Em compensação, como exclama! Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz. O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem. Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas! Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo. Clarice Lispector

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Meu filho está com dificuldades, o que posso fazer pra ajudar?

Esta é a pergunta mais comum entre pais de crianças que apresentam dificuldades na escola. A primeira coisa a se pensar é que não existe um manual de instruções para a criança. O que é importante saber é que o jeito da criança agir com determinadas coisas é aprendido em suas interações; e, portanto, é possível criar um ambiente que estimule seus estudos e desenvolvimento pessoal. Aqui vão algumas dicas de Zoega et. all. (2004) sobre como fazê-lo: 1º Está claro, para seu filho, quais são seus direitos e deveres? É importante que exista clareza sobre o que são os direitos e deveres de seu filho. Seus direitos são conquistados à medida que cumpre seus deveres, e devem ser respeitados pelos pais. 2º O seu filho possui uma rotina de estudos organizada? É importante que os horários da criança sejam bem organizados e que sua rotina de estudos seja respeitada. Cada tipo de atividade deve ter um horário, e a criança rende mais se estudar antes de se cansar com outras atividades. 3º Existe clareza sobre quais são os limites da criança? É importante que ela aprenda que regras são para serem seguidas, e que o não seguimento, tem como consequência a perda de alguns direitos (como assistir TV, por exemplo). À medida que a criança cresce é importante que ela possa participar do estabelecimento destas regras, o que contribui para desenvolvimento de sua responsabilidade. 4º Você acompanha seu filho em suas atividades? É importante que os pais acompanhem os filhos em suas tarefas, mas sem criar um clima de pressão ou cobrança, mas de incentivo e valorização pelo que ele faz. Se for ajudar, é importante que não fala por ele, mas apenas ajude. 5º Você dá autonomia a seu filho sem deixar de cuidar dele? O incentivo à independência é importante para que a criança torne-se uma pessoa responsável mais tarde. Essa independência deve ser fornecida aos poucos, dosando proteção e autonomia. 6º Você o ajuda a ter um contexto adequado aos estudos? Com mesa e cadeira confortável, poucos movimentos ou barulhos que possam tirar sua atenção, sem fome, sede calor ou frio. 7º Você estabelece interações positivas com seu filho? Embora castigar faça com que, naquele momento, a criança deixe de comportar-se inadequadamente, isto não a ensina a conduta correta. E longe do risco do castigo, se o contexto favorecer, ela voltará a comportar-se inadequadamente. É mais proveitoso que os pais valorizem como puderem o que ela faz de adequado, por mais que esteja apenas cumprindo seu dever. Esse comportamento valorizado tenderá a ocorrer mais vezes. 8º Você demonstra afeto pelo seu filho? Muitos pais não o fazem por não terem tempo, ou tentam suprir com presentes ou coisas do tipo. Se os pais são sempre afetuosos com os filhos é bem mais fácil fazê-los seguir regras com boa vontade. Eles farão o que o pai quer por gostar dele, e não por temê-lo. 9º E você, cumpre com seus deveres? A criança aprende muito mais vendo do que ouvindo. Se o pai cobra dela que ela cumpra regras, compromissos e deveres, mas ele próprio não cumpre dificilmente a criança o fará. 10º Você conversa com seu filho? Apenas interroga, ou simplesmente não conversa? É importante que os pais mostrem-se dispostos a ouvir e ENTENDER o filho. Isto ajuda a encontrar a solução para a maioria dos problemas. Um interrogatório, no entanto, onde apenas o pai pergunta e o filho responde, piora a situação. Dar sermões também diminui as chances de que a criança fale. Coloque-se no lugar da criança. 11º Ajude-a a pensar no que aprende. Ou pelo menos ajudar a criança a encontrar aplicabilidade naquilo que aprende. Conversar com ela sobre o que ela estuda pode ser interessante. 12º Incentive o brincar. Uma criança que brinca tem melhor qualidade de vida, menos estresse e, consequentemente, melhor rendimento. 13º Você se interessa pela vida de seu filho? É importante que seja demonstrado interesse pela vida do filho como um todo, e não apenas pelos resultados que ele apresenta na escola. Isso faz com que a criança sinta-se mais valorizada e, por consequência, se esforce mais. Já parou pra pensar sobre como é que o seu filho aprende? Muita gente com certeza diria que não. A aprendizagem é um processo que, pode-se dizer, inicia-se de fora pra dentro. A criança nasce com um conjunto de características físicas e comportamentais que são comuns a todos os outros seres humanos, e é a partir destas características que ela inicia a sua interação com o mundo. A criança, a princípio, possui apenas movimentos aleatórios. À medida que ela vai experienciando o meio que a cerca, estes movimentos vão gerando certas consequências que, ao se associarem ao contexto no qual ocorrem, passam a controlar as suas ações. Por exemplo: um bebê recém nascido move aleatoriamente o braço. Um belo dia descobre que movendo em certa direção, terá como consequência bater no móbile e fazer um som. Ela aprende então que, na presença do móbile, aquele movimento tem como consequência o “som”, aprendendo, deste modo, a extrair o som do móbile. Se não houvesse a consequência (som), ela não aprenderia a bater no móbile. A mesma coisa acontece com a maioria dos outros comportamentos da criança. O estudar, por exemplo, o que tem como consequência? O reconhecimento dos pais? Mais horas para se divertir a tarde? O direito de jogar videogame? Sim, para que a criança aprenda a estudar, este comportamento precisa ter consequências agradáveis para ela. Esta consequência tem, necessariamente, que ser algo do interesse da criança; ou seja, algo que ela goste. Um detalhe importante é que estas consequências devem ser imediatas; isto é, quanto menor o intervalo de tempo entre o momento em que a criança comportou-se adequadamente e o momento em que a consequência foi apresentada, maiores as chances daquele comportamento ser aprendido. Parece artificial? Sim, mas até que a criança de fato tenha aprendido a estudar, dificilmente este comportamento irá gerar consequências naturais que exerçam controle sobre ele. Com o tempo, o próprio estudar tornar-se-á prazeroso para ela, mas até então, é necessário que os pais contribuam deste modo. Encarar o “estudar” como nada mais do que uma obrigação da criança é um erro. Embora os pais pensem assim, é bobagem querer impor isto ao filho. Pelo contrário, se os pais associarem o “estudar” com broncas, imposição, brigas ou coisas do gênero, estarão apenas contribuindo para que a criança goste cada vez menos de estudar. Se a aprendizagem da criança ocorre assim, de acordo com as consequências que seu comportamento gera no ambiente, culpabilizá-la por não aprender é, então, apenas se fugir da própria responsabilidade. Como dito antes, é certo que nenhuma criança nasce com manual de instruções, mas é possível aprender a lidar com ela e programar condições para que ela desenvolva o gosto e o hábito de estudar. Texto de Esequias Caetano de Almeida Neto – Psicólogo Blog: http://www.comportese.com/

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Às vezes, fazer a PERGUNTA CERTA é a resposta.

Quantos anos você teria se você não soubesse sua idade? O que é pior, cair ou nunca tentar? Se a vida é tão curta, por que a gente gasta tempo fazendo coisas que não gostamos e gostamos de coisas que a gente não gosta de verdade? Quanto tudo estiver dito e feito, você vai ter mais coisas DITAS ao invés de FEITAS? Se você pudesse mudar algo no mundo, o que seria? Você está fazendo o que você acredita ser certo ou você está se adaptando ao que está fazendo? Se a expectativa de vida humana média fosse 40 anos, como você viveria sua vida? A que nível você realmente controlou o rumo que sua vida tomou? Você está mais preocupado em fazer as as coisas DIREITO ou em fazer as coisas CERTAS? Se a felicidade fosse a moeda do país, o que te faria ser rico? Você está almoçando com três pessoas que você respeita e admira bastante. Eles começam a criticar uma pessoa próxima a vocês, mas sem saber que essa pessoa é sua amiga. As críticas são injustificáveis e desagradáveis. O que você faria? SE você pudesse oferecer a um recém nascido apenas um conselho, qual seria? Você já quebrou as regras para salvar alguém? Você já viu insanidade em algo que, mais tarde, virou criatividade? Consegue explicar por que algumas coisas que te fazem feliz não fazem TODOS felizes? Qual é aquela coisa que você não fez mas morre de vontade de fazer? O que está te impedindo? Você está se prendendo a algo que você quer se desfazer? Qual é aquela coisa que você faz diferente da grande maioria das pessoas? Se você tivesse que se mudar para outro estado ou país, qual seria e por quê? Você aperta o botão do elevador mais de uma vez? Você clica mais de uma vez nos links? Acha que isso funciona? Você prefere ser uma pessoa normal satisfeita ou um gênio preocupado? Por que você é você? [adoro essa rs] Você tem sido o tipo de amigo que você gostaria de ter como amigo? O que é pior, quando um bom amigo se muda para longe, ou perder contato com um bom amigo que mora próximo de você? Qual é a coisa que você é mais grato? Você prefere perder a memória ou morrer? É possível saber a verdade sem contestá-la antes? Seu maior medo alguma vez se realizou? Você se lembra daquela vez, quando você era bem pequenininho, que você ficou realmente chateado…? Aquilo importa, agora? Qual é sua memória mais feliz da sua infância? O que a torna tão especial? Em que momento de um passado recente você se sentiu mais vivo e apaixonado pela vida? Se não agora, quando? Se você não concluiu sua meta ainda, o que você tem a perder? Você já esteve com alguém, não disse nada, e saiu andando, sentindo como se você tivesse acabado de ter a melhor conversa de todas? Por que religiões que suportam o amor causam tantas guerras? É possível saber, sem sombra alguma de dúvida, o que é bom e o que é mau? Se você acabasse de ganhar 1 milhão de dólares, você se demitiria? Você preferiria ter menos trabalho para fazer ou mais trabalho que você realmente gostasse de fazer? Você já teve um dia onde sentiu que já viveu o mesmo dia centenas de vezes? Quando foi a última vez que você caminhou em direção à escuridão com apenas um feixe de luz vindo de uma idéia que você acreditava com extrema convicção? Se você soubesse que todas as pessoas morreriam amanhã, quem você visitaria hoje? Você reduziria sua expectativa de vida em 10 anos para ser alguém extremamente atraente ou famoso? Qual a diferença entre existir e viver? Quando é hora de parar de calcular riscos e recompensas e simplesmente seguir adiante pelo que você sabe que é certo? Se nós aprendermos com nossos erros, por que temos tanto medo em errar? O que você faria diferente se soubesse que ninguém te julgaria? Quando foi a última vez que você percebeu o som da sua respiração? O que você ama? Alguma das suas ações recentes expressaram abertamente seu amor? Daqui a 5 anos, você vai lembrar do que você fez ontem? Ou antes de ontem? OU antes de de antes de ontem? Decisões são tomadas a todo momento, inclusive agora. A pergunta é: você esta´fazendo elas por si mesmo ou estão deixando outras pessoas fazerem por você?

domingo, 28 de julho de 2013

Construa com prazer...

Se fosse rápido e fácil as coisas já estariam prontas. Pelo fato de ser difícil e demandar muito tempo, implica que você está fazendo alguma coisa de significação e relevância. Peter Folks O valor de qualquer realização é construido com o tempo e esforço que você coloca dentro dele. Siga em frente, continue construindo e você terá algo de grande valor. Com frequência, você verá que não será fácil manter-se positivamente focado e – em cima disso – os problemas, obstáculos e imprevistos sempre irão aparecer. Claro, seria muito mais fácil não fazer nada. Porém, ao fazer nada, você também apenas só criou nada. Em vez disso, siga em frente e faça o trabalho difícil que tem de ser feito. Com cada esforço, você estará acrescentando mais valores e substância à sua realização. Sinta o prazer e a satisfação à medida que você continua o difícil e compensador trabalho de construir aquela realização. Saiba também que – mesmo que você ainda não o perceba – um precioso valor já está vindo à sua vida.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

10 coisas que deixam feliz....

Como diria a música da propaganda: o que faz você feliz? Viajar? Rever os amigos? Diz uma pesquisa britânica que são as coisas simples da vida. Simples, mas sempre ligadas ao dinheiro. E pra saber quais são essas “coisas”, os pesquisadores entrevistaram 2 mil adultos do Reino Unido. Cada um deles recebeu uma lista de bons acontecimentos e precisou colocar, em ordem de importância, quais eram as mais felizes, aquelas que realmente eram capazes de deixá-los de bom humor. Dá uma olhada nas 10 situações mais votadas: 1. Descobrir 50 reais esquecido no bolso de um casaco – com 59% dos votos 2. Ganhar uma competição que você nem lembrava mais que tinha entrado (tipo um bolão) – 46% 3. Receber um reembolso ou desconto que você nem sabia existir – 41% 4. Economizar dinheiro nas contas de casa – 31% 5. Encontrar um bilhete de loteria premiado de 30 reais – 28% 6. Ir até a loja comprar um produto e descobrir que o preço caiu – 26% 7. Emagrecer 200 gramas – 18% (sério, gente? São só 200 gramas…) 8. Encontrar dinheiro num caixa automático – 13% 9. Não acordar com ressaca depois de encher a cara na noite anterior – 5% 10. Encontrar um assento no trem no caminho para o trabalho – 3% (se for às 8h ou às 18h, em SP, é pra ficar de bom humor mesmo) Só que as pessoas ficam tão felizes com o dinheiro inesperado que nem ligam se não for delas. Na segunda parte do estudo, os pesquisadores fizeram uma parceria com uma lavanderia. Pediram aos funcionários que entregassem 50 reais aos clientes que supostamente haviam encontrado no bolso do paletó. Era mentira, claro, mas ninguém devolveu a nota. De qualquer forma, o segredo da felicidade é ter surpresas positivas. Mas essa lista é dos ingleses – e, provavelmente, os pesquisadores não deram a eles outras opções. Então conta pra gente: o que mais te deixa feliz, que muda seu humor de uma hora para outra? (Via Daily Mail) Crédito da foto: flickr.com/joelwillis

domingo, 14 de julho de 2013

Dórian por Murilo Lense

Dórian
por Murilo Lense

Não foi quando papai morreu que eu descobri que ninguém escapa da morte. Foi algumas semanas depois, quando morreu Dórian, meu peixinho imortal.

Ganhei Dórian de meu pai quando tinha quatro anos. “É um peixinho imortal, filha”, disse. O nome foi ele mesmo quem deu. Falou que era nome de um personagem de livro famoso, belo e imortal como o peixinho. De lá para cá, não posso dizer que tive momentos extraordinários com Dórian. Apesar de bonito, inteiro vermelho e com longas barbatanas, não deixava de ser um peixe, que nadava e comia e só. No entanto, posso dizer que ele sempre esteve lá.

Eu entrei para a primeira série, fiz amigas, odiei garotos, cresci, entrei para a quinta série, comecei a gostar de garotos, fiz inimigas, dei meu primeiro beijo, fui ao meu primeiro show, tive meu primeiro namorado, voltei a odiar alguns garotos, fui para a Disney, me formei depois da oitava série, e Dórian ainda estava lá. Quando eu contava às pessoas, elas não acreditavam. Um peixe ornamental daquela espécie vive em média três anos e pode chegar a, no máximo, oito, se bem cuidado. O meu já tinha mais de dez, e eu nem cuidava assim tão bem dele. “Ele deve ser mesmo imortal” eu pensava.

Dois anos depois, papai fez uma cirurgia complicada no coração e não sobreviveu. Por vários dias eu chorei e, depois disso, para que não cessasse meu pranto, foi Dórian que, em um dia frio, apareceu boiando no aquário. Só então minha mãe me contou toda a verdade.

Não havia existido apenas um Dórian, mas vários. Meu pai trocava o peixinho por outro muito parecido cada vez que parecia abatido, ou se simplesmente já tivesse vários meses de vida. Uma vez, ela contou, o peixe morreu de repente e papai saiu na madrugada atrás de outro, para que eu o encontrasse vívido e exuberante pela manhã. Era assim que ele cumpria o que havia dito, era assim que fazia de Dórian imortal.

Nos anos seguintes, não estava lá meu pai, mas estavam alguns homens tentando se passar por ele. Não foram poucos os namorados que minha mãe, bonita como era, trouxe para casa. Marcos, Fabrício, Daniel, eu nem me lembro.

O tempo vagou. Tomei meu primeiro porre, perdi a virgindade, comecei a fumar, passei no vestibular, beijei uma menina na faculdade, comecei a trabalhar, saí de casa, parei de fumar, me formei. E quem estava lá eram os namorados da minha mãe, constantemente substituídos, sempre gentis, querendo me agradar.

Hoje penso que seria melhor se ela tivesse continuado a trocar apenas o peixinho.


sexta-feira, 12 de julho de 2013

Lí Gostei ....Quem não se lembra das suas férias...

Quem não se lembra das suas férias no quintal de sua casa, no campo, na praia, na casa dos avós, dos tios, dos amiguinhos, quando criança? Brincadeiras das mais variadas, usando a imaginação sempre, bem próprio da criança, claro. Quando me lembro das minhas férias vem o cheirinho da culinária gostosa, do bolinho de chuva preparado por minha mãe, das correrias dentro de casa, das cabanas improvisadas no meio da sala.Lembro também que minha irmã e eu passávamos horas brincando embaixo de uma árvore enorme que ficava em frente a nossa casa.Era uma árvore muito especial para a gente, chamada “Seringueira”, enorme e linda, do tamanho dos nossos sonhos. Agora, adulta, educadora, mãe de um casal de filhos, me vejo com os meus fofos aluninhos, viajando num grande “quintal” de histórias, músicas e brincadeiras. Juntos, somos capazes de desvendar mistérios, desacelerar o passo e, por alguns instantes, parar o tempo. Olhar para o alto e imaginar nuvens de algodão, correr por um “quintal” que é nosso, soltar a voz e cantarolar mais uma canção. Partilhar um piquenique, plantar, colher sonhos, amigos e histórias, que com certeza ficarão guardados por muito tempo na nossa memória. Sempre reforço aos pais, aproveitarem o tempo que têm, mesmo que seja pequenininho, para entrarem nesse lindo”quintal” do imaginário e vivenciarem momentos tão mágicos, durante essas curtas férias, mas que podem se tornar longas e inesquecíveis para os seus preciosos tesouros. Que com eles possam ser príncipes, princesas, fadas, lobo mal e chapéuzinho. Que possam virar crianças, se tranformando em filhinhos, numa rica e divertida inversão de papéis. Brincando, rolando no chão, cantando e dormindo agarradinho. Tem coisa melhor? Entrar no mundo da imaginação com seu filho é permitir que ele se veja em você e você se veja nele. Rosana Raulino

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Namoro maduro

Namorar depois dos 30, 40, 50...
Depois dos 30, 40, 50, o amor já percorreu estradas, dobrou esquinas e optou em cruzamentos.
Já errou, já acertou, já deslizou, Já se arrependeu e, inevitavelmente, o tempo se foi.
Viveu-se o amor, perdeu-se o amor, alguns pelas mãos de Deus, outros pelo enfraquecimento do viver a dois.
Hoje o nosso olhar em direção ao amor continua mais lindo, pois na longa caminhada dos sentimentos, aprendemos a somar, a dividir e a multiplicar, sem chances de diminuir no conhecimento do sentimento do amor. 
O amor maduro chega de mansinho e se aloja em nossa vida, sem tempo para acabar. O caminhar a dois é mais sereno, a cumplicidade existe, o carinho é mais espontâneo, não nos inibimos diante do querer.
A sintonia é completa e as lembranças são depositadas no álbum da saudade, que guardamos, de um tempo que não volta mais. 
Namorar na nossa idade é carregar a ternura no olhar. A construção do caminhar a dois é a soma do querer, é o encontro de duas almas aplaudidas por dois corações que dividem a emoção de amar.
O brilho é mais intenso, a vontade de acertar é mais forte. As pequeninas atitudes, os gestos e os detalhes são os alimentos que sustentam este amor.
Viver a dois é a alegria da companhia, do chamego dengoso, dos beijos ainda calientes, dos insinuantes olhares quando o desejo se manifesta e a promessa no olhar de que em todo amanhecer, será o mais belo bom dia entre dois seres que encontraram o amor. Amar nunca é demais.
Feliz daquele que tem um enorme coração, capaz de amar e acima de tudo saber ser amado. 

terça-feira, 21 de maio de 2013

A Boa Mãe

"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo..."

Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase e ela sempre me soou estranha... até agora. Agora que minha filha adolescente, aos quase 18 anos, começa a dar vôos-solo.

Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria debaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.

Uma batalha interna hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta pra controlar a supermãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isso. Ser "desnecessária" é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical... A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.

Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não para de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeça o ciclo.

O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis. Esse é o maior desafio e a principal missão.

Ao aprendermos a ser "desnecessários", nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

Texto de Marcia Neder

terça-feira, 7 de maio de 2013

Chateações

Tome a decisão de rir dos pequenos problemas e passe a ver cada um deles como uma oportunidade de crescimento; cada pequena chateação que você rapida e bem sucedidamente lidar, irá fortalecer a sua confiança. Tom Baker Quando você permite que pequenos problemas lhe coloque prá baixo, então você passa a dar a eles um poder que irá fatalmente lhe derrotar. Quando você constantemente reclama sobre coisas que realmente não tem tanta importância, você passa a comprometer a sua habilidade de lidar corretamente com as coisas que realmente tem importância. Quando os seus dias são interrompidos por uma chateação inesperada, você tem uma escolha a fazer. Você pode permitir que isso envenene completamente as suas attitudes, ou, irá permitir que isso faça de você uma pessoa mais positiva e determinada. Um dia cheio de pequenas chateações é também um dia rico de oportunidades para um real e duradouro crescimento. Dê as boas vindas a essas oportunidades com um sorriso, porque essas pequenas chateações nada mais são do que preciosas ferramentas que podem lhe levar para uma sólida maturidade. Nélio DaSilva