sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Os pais são os formadores


A família como formadora da personalidade

Texto adaptado do Livro Família de Psicologia de Pe. João C. Cabral

O Concílio Ecumênico Vaticano II, em seu documento Gaudium et Spes, diz: "A família é a mais rica escola de humanismo".

Realmente, é na família unida pelo amor, que vive na convivência harmoniosa do dia-a-dia, que se forma a personalidade da criança, do adolescente e do jovem. É na família que se preparam o homem e a mulher, para com equilíbrio e harmonia integrarem a sociedade e exercerem a sua vocação em benefício dos outros.

A família tem tudo para bem formar: amor, respeito mútuo, laços de sangue, carinho e os afetos de um pai e de uma mãe, a intimidade, a ajuda e o apoio moral. A família é realmente uma escola de humanismo.

Dentro da família, os pais estão a serviço dos filhos e os filhos aprendem a servir os seus irmãos. Servindo, doando a vida, aprendemos que é servindo que somos servidos.

Dentro da família existe a pequena sociedade: crianças, jovens, adultos, idosos. Todos se amam como irmãos e irmãs, pais e mães.

Todos integram a grande sociedade e passam a ser agentes do progresso, do bem-estar e a continuação da vida sobre o planeta.

Os filhos, olhando para os pais, aprendem a amar. Os filhos olham para os pais e aprendem a dialogar.

A educação e a formação da criança são muito importantes. A criança precisa conhecer os valores da vida. Não pode ser enganada por falsos valores. Precisa conhecer o que é certo e o que é errado, saber como viver a vida.

Com o trabalho da mulher fora de casa, muitos filhos são educados somente pelas instituições educativas da sociedade. Mas os pais não podem nunca esquecer que eles são os primeiros formadores dos filhos. Nenhuma escola substitui o papel dos pais na educação de seus filhos.

A palavra pode comover, mas o exemplo arrasta.

Na educação dos filhos, é muito importante o exemplo. Os pais têm de dar bons exemplos para os filhos.

É bom lembrar que a criança aprende muito mais pelos olhos do que pelos ouvidos. De nada adianta os pais falarem, falarem... se não derem o bom exemplo.

Respeitar a criança é aceitá-la como ela é, menino ou menina. Aceitá-la mesmo que não a tivesse desejado ou que as previsões não tenham dado certo. Aceitá-la com seus defeitos físicos e seus limites.

Não devemos mostrar decepção se a criança não corresponder "àquilo que esperávamos dela".

Respeitar a criança é deixá-la ser aquilo que ela pode ser, fazer crescer suas possibilidades reais. Trabalhar no que ela tem de melhor em si, encorajar, exortar a criança, mas sempre sem violência, sem atribuir-lhe nenhuma culpa.

Respeitar o filho é respeitar sua própria natureza, nunca antecipar sua evolução normal, nem queimar etapas do seu desenvolvimento. É deixar a criança viver sua infância, sua puberdade, sua adolescência e mocidade: Deixar a criança viver todas as etapas de sua existência.

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