Este é um Blog para família. Tem cultura, cuidado com filhos,amor próprio,auto-ajuda,espiritualidade,momentosde alegria e muito mais... Por ser um Blog simples vc vai gostar!
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
As polaridades da existência...
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Coisas que a vida ensina depois dos 40
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Por que as pessoas gritam?
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Origem do beijo na boca >
terça-feira, 26 de novembro de 2013
A IMPORTÂNCIA DA TRISTEZA PARA VIVÊNCIA DA FELICIDADE
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Seu filho precisa mesmo ser tão feliz?
Você tem um 'SAPO' (s) na sua vida? qual a intenção positiva dele? kkkk
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Viver
terça-feira, 12 de novembro de 2013
As três peneiras
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Humilhação não educa....Trás danos psicológicos!
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Desapego
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Humildade
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Educação e amorosidade
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Saber viver é uma arte!
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Somos Gorgonzola
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
http://leonardoboff.wordpress.com/2013/09/13/a-regeneracao-da-figura-do-pai-e-a-violencia-na-sociedade/
É notória a crise da figura do pai na sociedade contemporânea. Por função parental, ele é o principal criador do limite para os filhos e filhas. Seu eclipse provocou um crescimento de violência entre os jovens nas escolas e na sociedade, que é exatamente a não consideração dos limites.
O enfraquecimento da figura do pai, desestabilizou a família. Os divórcios aumentaram de tal forma que surgiu uma verdadeira sociedade de famílias de divorciados. Não ocorreu apenas o eclipse do pai mas também a morte social do pai.
A ausência do pai é, por todos os títulos, inaceitável. Ela desestrutura os filhos/filhas, tira o rumo da vida, debilita a vontade de assumir um projeto e ganhar autonomamente a própria vida.
Faz-se urgente um re-engendramento, sobre outras bases, da figura do pai. Para isso antes de mais nada é de fundamental importância, fazer a distinção entre os modelosde pai e o princípio antropológico do pai. Esta distinção, descurada em tantos debates, até científicos, nos ajuda a evitar mal-entendidos e a resgatar o valor inalienável e permanente da figura do pai.
A tradição psicanalítica deixou claro que o pai é responsável pela primeira e necessária ruptura da intimidade mãe-filho/filha e a introdução do filho/filha num outro continente, o transpessoal, dos irmãos/irmãs, dos avós, dos parentes e de outros da sociedade.
Na ordem transpessoal e social, vige a ordem, a disciplina, o direito, o dever, a autoridade e os limites que devem valer entre um grupo e outro. Aqui as pessoas trabalham, se conflituam e realizam projetos de vida Em razão disso, os filhos/filhas devem mostrar segurança, ter coragem e disposição de fazer sacrifícios, seja para superar dificuldades, seja para alcançar algum objetivo.
Ora, o pai é o arquétipo e a personificação simbólica destas atitudes. É a ponte para o mundo transpessoal e social. A criança ou o jovem ao entrar nesse novo mundo, devem poder orientar-se por alguém. Se lhes faltar essa referência, se sentem inseguros, perdidos e sem capacidade de iniciativa.
É neste momento que se instaura um processo de fundamental importância para a jovem psiqué com consequências para toda vida: o reconhecimento da autoridade e a aceitação do limite que se adquire através da figura do pai.
A criança vem da experiência da mãe, do aconchego, da satisfação dos seus desejos, do calor da intimidade onde tudo é seguro, numa espécie de paraíso original. Agora, tem que aprender algo de novo: que este novo mundo não prolonga simplesmente a mãe; nele, há conflitos e limites. É o pai que introduz a criança no reconhecimento desta dimensão. Com sua vida e exemplo, o pai surge como portador de autoridade, capaz de impor limites e de estabelecer deveres.
É singularidade do pai ensinar ao filho/filha o significado destes limites e o valor da autoridade, sem os quais eles não ingressam na sociedade sem traumas. Nesta fase, o filho/filha se destacam da mãe, até não querendo mais lhe obedecer e se aproximam do pai: pede para ser amado por ele e esperam dele orientações para a vida. É tarefa do pai explicar ajudar a superar a tensão com a mãe e recuperar a harmonia com ela.
Operar esta verdadeira pedagogia é desconfortável. Mas se o pai concreto não a assumir está prejudicando pesadamente seu filho/filha, talvez de forma permanente.
O que ocorre quando o pai está ausente na família ou há uma família apenas materna? Os filhos parecem mutilados, pois se mostram inseguros e se sentem incapazes de definir um projeto de vida. Têm enorme dificuldade de aceitar o princípio de autoridade e a existência de limites.
Uma coisa é este princípio antropológico do pai, uma estrutura permanente, fundamental no processo de individuação de cada pessoa. Esta função personalizadora não está condenada a desaparecer. Ela continua e continuará a ser internalizada pelos filhos e filhas, pela vida afora, como uma matriz na formação sadia da personalidade. Eles a reclamam.
Outra coisa são os modelos histórico-sociais que dão corpo ao princípio antropológico do pai. Eles são sempre cambiantes, diversos nos tempos históricos e nas diferentes culturas. Eles passam.
Uma coisa, por exemplo, é a forma do pai patriarcal do mundo rural com fortes traços machistas. Outra coisa ainda é o pai da cultura urbana e burguesa que se comporta mais como amigo que como pai e aí se dispensa de impor limites.
Todo este processo não é linear. É tenso e objetivamente difícil mas imprescindível. O pai e a mãe devem se coordenar, cada um na sua missão singular, para agirem corretamente. Devem saber que pode haver avanços e retrocessos; estes pertencem à condição humana concreta e são normais.
Importa também reconhecer que, por todas as partes, surgem figuras concretas de pais que com sucesso enfrentam as crises, vivem com dignidade, trabalham, cumprem seus deveres, mostram responsabilidade e determinação e desta forma cumprem a função arquetípica e simbólica para com os filhos/filhas. É uma função indispensável para que eles amadureçam e ingressem na vida sem traumas até que se façam eles mesmos pais e mães de si mesmos. É a maturidade.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Da vantagem de ser Bobo ou Esperto
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Meu filho está com dificuldades, o que posso fazer pra ajudar?
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Às vezes, fazer a PERGUNTA CERTA é a resposta.
domingo, 28 de julho de 2013
Construa com prazer...
quinta-feira, 25 de julho de 2013
10 coisas que deixam feliz....
domingo, 14 de julho de 2013
Dórian por Murilo Lense
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Lí Gostei ....Quem não se lembra das suas férias...
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Namoro maduro
terça-feira, 21 de maio de 2013
A Boa Mãe
"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo..."
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase e ela sempre me soou estranha... até agora. Agora que minha filha adolescente, aos quase 18 anos, começa a dar vôos-solo.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria debaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.
Uma batalha interna hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta pra controlar a supermãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isso. Ser "desnecessária" é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical... A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não para de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeça o ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis. Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser "desnecessários", nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
Texto de Marcia Neder